Bolsa de Lisboa contraria quedas europeias à espera da Fitch
BCP, Jerónimo Martins, EDP: três pesos pesados do índice fecharam com ganhos de mais de 1%. Lisboa contrariou a tendência da generalidade das bolsas com os investidores à espera da Fitch.
Em dia de Fitch, a bolsa portuguesa recuperou. Quase todas as cotadas terminam a semana em alta enquanto os analistas esperam a luz verde da agência de notação financeira para a dívida nacional sair do nível de “lixo”.
O PSI-20 fechou a cotar nos 5.385,63 pontos, uma subida de 0,55%. O principal índice nacional estava a perder há duas sessões, 0,27% na quarta-feira e 0,51% na de quinta-feira. Os juros da dívida a dez anos até subiram, mas o risco de Portugal passou a ser inferior ao de Itália, isto no dia em que a Fitch poderá subir a notação, retirando-a de “lixo”.
O BCP, Jerónimo Martins, EDP, três dos pesos pesados do índice, puxaram pelos bons resultados. O banco fechou com uma valorização de 1,15% para os 26,30 cêntimos por título. A energética liderada por António Mexia subiu 1,07% para os 2,93 euros e a Jerónimo Martins disparou o valor das ações 1,23% para os 16,05 euros. A Mota-Engil também se destacou ao acelerar 1,14% para os 3,72 euros.
A nota negativa vai para a Galp Energia e para os CTT, com as maiores quebras da sessão. A empresa de correios terminou o dia com uma quebra de 1,50% para os 3,28 euros por ação. A cotada desvaloriza numa altura em que o Governo acaba de criar um “programa de trabalho” para reavaliar concessão do serviço postal da empresa. A Anacom, o regulador do setor, já veio apoiar esta iniciativa do Executivo reconhecendo a importância.
Já a Galp Energia destacou-se das restantes energéticas pela negativa. Caiu 1,02% para os 15,50 euros por título. Contrasta também com as cotações do barril de petróleo, que sobem 0,05% em Londres, referência para a Europa, e 0,53% nos EUA. Mantém-se perto da fasquia dos 65 dólares — hoje, o barril de Brent está nos 63,34 dólares.
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