Subida de rating puxa pela bolsa e Lisboa acompanha Europa
A decisão da Fitch de subir o rating da dívida portuguesa em dois níveis está a beneficiar as cotadas. Na Europa, os investidores estão animados com a presumível aprovação da reforma fiscal de Trump.
A subida do rating da dívida soberana portuguesa, por parte da Fitch, está a animar a bolsa nacional, que arrancou esta semana em alta e somou a terceira sessão consecutiva no verde. Lisboa acompanha assim o otimismo que se vive nas restantes praças europeias, numa altura em que os investidores esperam novidades vindas dos Estados Unidos, com a presumível aprovação fina da reforma fiscal da administração Trump.
O PSI-20 fechou a valorizar 0,8%, para os 5.428,89 pontos, o valor mais alto desde o início de outubro. O principal índice acionista nacional fechou com apenas três cotadas em queda, uma inalterada e as restantes em alta. O destaque vai para o BCP, que avançou 0,87%, para os 26,53 cêntimos por ação, a beneficiar da decisão da Fitch de subir o rating da dívida portuguesa em dois níveis.
Também o setor energético esteve a puxar pelo PSI-20, com a Galp a ganhar 0,81%, para os 15,63 euros por ação, um dia em que o petróleo regressou ao verde. O barril de Brent, que serve de referência para o mercado nacional, sobe perto de 0,5% e negoceia na casa dos 63 dólares. Ainda na energia, a EDP Renováveis avançou 2,29%, para os 6,86 euros, e a EDP fechou praticamente inalterada, a subir apenas 0,07%, para os 2,93 euros.
A maior subida é a dos CTT, que valorizou mais de 4%, para os 3,41 euros por ação. Isto numa altura em que a administração da empresa de correios se prepara para anunciar um plano de reestruturação, para fazer face à quebra de receitas e aumento dos custos.
No mercado da dívida, o dia também foi positivo para Portugal. Também à boleia da decisão da Fitch, os juros da dívida a dez anos renovaram mínimos de março de 2015 e estão agora nos 1,780%.
No resto da Europa, a tendência também foi de ganhos. Tal como nos Estados Unidos, os investidores esperam que a reforma fiscal de Donald Trump, que vai beneficiar as grandes empresas, seja definitivamente aprovada, esta semana, no Congresso norte-americano. O Stoxx 600 avançou 1,2% e a valorização mais expressiva, superior a 1,5%, coube ao DAX alemão.
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