Jerónimo Martins pesa em Lisboa. Bolsa recua pela quarta sessão
A bolsa de Lisboa contrariou o sentimento positivo na Europa. Jerónimo Martins pressionou o índice num dia de forte queda da Corticeira Amorim. A energia travou as perdas.
A bolsa de Lisboa contrariou o sentimento positivo da maioria das bolsas europeias, encerrando a sessão em terreno negativo, pressionada por quedas no setor retalhista, financeiro e da Corticeira Amorim. O setor energético travou as perdas no principal índice português, numa sessão em que o Stoxx 600 encerrou a valorizar 0,07%.
O PSI-20 fechou a cair 0,08% pela quarta sessão consecutiva. A Corticeira Amorim esteve em foco depois de uma queda de 3,04% para 10,52 euros. Os títulos registaram uma liquidez três vezes acima da média, mas não foi revelada informação relevante aos mercados que justifiquem esta desvalorização. Também a Altri e a Ibersol registaram quedas superiores a 1%.
Mas a pressionar o índice esteve, sobretudo, a Jerónimo Martins, que caiu 0,53% para 15,95 euros. Quanto ao BCP, outro dos pesos pesados da bolsa de Lisboa, desvalorizou 0,11% para 0,2697 euros cada ação.
O setor energético acabou por travar as perdas na bolsa, mesmo num dia de descida significativa dos preços do petróleo. Enquanto a EDP subiu 0,98% para 2,90 euros e a EDP Renováveis valorizou 0,33% para 6,722 euros, a Galp Energia avançou 0,03% para 16,66 euros. Em Londres, o preço do petróleo recuava 1,09% para 66,29 dólares.
Os CTT também valorizaram. Fecharam o dia com um ganho de 0,28% para 3,55 euros, numa sessão em que 2,28 milhões de títulos trocaram de mãos. Durante uma sessão marcada pela menor liquidez, tendo em conta a ausência de muitos investidores devido à quadra festiva, registou-se um negócio de mais de 850 mil títulos da entidade liderada por Francisco Lacerda.
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