Capucho: “Aprovaram um disparate. E agora têm de o corrigir”
O ex-militante do PSD defende que é necessário a reapreciação da lei do financiamento dos partidos. Capucho acredita ainda que Marcelo agirá se os partidos não voltarem atrás na decisão.
O antigo ministro dos Assuntos Parlamentares falou na lei do financiamento partidário, defendendo que foi “um disparate” aprovado pelos partidos e que, caso estes não voltem atrás na decisão, será Marcelo a fazê-lo.
António Capucho, ministro de Cavaco Silva, em entrevista à rádio Renascença, criticou a aprovação da lei do financiamento partidário, defendendo que os partidos terão de a reapreciar: “Só se tiverem enlouquecido é que não vão voltar ao início porque veja-se a reação dos meios de comunicação social, das redes sociais, da população em geral e de toda a gentes e dos comentadores políticos que estão absolutamente indignados“.
O ex-militante do PSD — expulso do partido em 2014 — acredita que já surgem sinais de um eventual “recuo” por parte dos partidos. “Apressadamente e precipitadamente aprovaram um disparate, na minha opinião. E agora têm de o corrigir. E a prova que o têm de corrigir é que todos eles estão a reagir, a assumir que aquilo não serve. Têm que o retificar“, disse.
Caso os partidos não recuem, Capucho acredita que Marcelo Rebelo de Sousa irá atuar por eles: “Se não o fizerem, não tenho dúvida que o Presidente da República vai atuar. Ele, aliás, fez um aviso claro à navegação, explicando que este ainda não era o momento dele intervir mas deixou subentendido que iria intervir para impedir este disparate”.
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