Barclays volta a ser o banco com mais processos de mediação de crédito

Foram abertos 599 processos de mediação de crédito em 2015. O Barclays continua a ser o que motiva mais processos, sobretudo devido à reestruturação de dívidas com cartões de crédito.

Os processos abertos em 2015 deram origem a 599 mediações de crédito, o que representa uma ligeira descida em comparação com o ano anterior. Segundo o mais recente relatório do Mediador do Crédito, entidade que trabalha com o Banco de Portugal, o Barclays (que em Portugal foi comprado pelo Bankinter, em 2016) continua a ser a instituição financeira com mais mediações. Isto apesar de o número ter diminuído em comparação com as que foram iniciadas em 2014.

“Em 2015, foram abertos 599 processos, o que evidencia uma pequena redução (3%) relativamente aos 616 processos abertos em 2014”, lê-se no Relatório de Atividade do Mediador de Crédito referente a 2015. Destas, 50 foram feitas junto do Barclays, que continua a ser a instituição financeira com mais mediações. “No caso da sucursal do Barclays Bank, um número significativo de mediações diz respeito à reestruturação de dívidas associadas a cartões de crédito“, de acordo com o relatório.

Mas a tendência parece ser de descida. Apesar de o Barclays continuar a ser o banco com mais mediações, o número recuou em relação às 90 iniciadas no ano anterior. E o mesmo acontece nos outros bancos. O Santander Totta passou de 29 para 19 mediações, a Caixa Geral de Depósitos de 27 para 19 e a Cofidis de 23 para 16.

“Em termos gerais, os bancos de maior dimensão do sistema financeiro português, bem como algumas instituições de crédito especializadas no crédito ao consumo, continuaram a ser as entidades com as quais foram realizadas mais mediações”, justifica o relatório.

Taxa de sucesso aumenta

Na análise feita pelo Mediador do Crédito para o período compreendido entre 2009 e 2015, assinala-se que as mediações tiveram uma taxa de sucesso global de 62%, valor que fica acima do que foi observado até final de 2014 (de 60%).

Ou seja, salienta o relatório, “num número significativo de casos, foi possível alcançar o resultado visado pela mediação, isto é, o acordo entre o cliente bancário e a instituição de crédito”.

Considerando apenas os processos abertos em 2015, a taxa de sucesso nesse ano foi de 75%, valor que corresponde a 129 mediações concluídas num total de 201 abertas.

“A taxa de sucesso das mediações reflete a colaboração das instituições de crédito na viabilização de acordos, bem como alguns ajustamentos das condições aplicadas na reestruturação de créditos, em particular nos últimos anos”, refere ainda o relatório.

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Wall Street abre na linha de água

  • Ana Luísa Alves
  • 26 Janeiro 2017

Os três índices de referência norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira a subir, mas sem grandes valorizações a verificar. O índice tecnológico é o que mais sobe na sessão de hoje.

O entusiasmo continua em Wall Street. A mais recente decisão política de Trump, a construção do muro no México, vai mesmo avançar, mas isso continua sem assustar os investidores. Ontem o índice Dow Jones ultrapassou a barreira dos 20 mil pontos e esta quinta-feira os três índices de referência norte-americanos abriram sem grandes alterações, mas a subir.

O principal índice de referência norte-americano abriu a quarta sessão da semana no verde, acompanhado pelos avanços ligeiros registado pelo Nasdaq e Dow Jones. O S&P 500 avança 0,08% para os 2.300,32 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,22% para os 5.668,91 pontos, sendo o que mais avança esta quinta-feira. O Dow Jones, que esta quarta-feira chegou aos 20.000 pontos, segue com uma valorização de 0,08% para os 20.084,96 pontos.

“As iniciativas de Trump têm sido um elemento fundamental para o avanço dos índices e o fortalecimento do mercado”, referiu Peter Cardillo, economista do First Standard Financial em Nova Iorque.

O rally Trump e as iniciativas do mais recente presidente dos EUA têm trazido algum otimismo a Wall Street. As decisões financeiras que Trump já tomou desde que tomou posse, na passada sexta-feira, incluem a construção de dois oleodutos e a redução do regulamento fiscal sobre as fabricantes nacionais.

Os estrategas do Bank of America-Merril Lynch dizem que apostar na subida das ações, na valorização do dólar e na queda das taxas de juros é “o equilíbrio correto”.

Os futuros estavam, esta manhã, mais altos em Nova Iorque, depois de ontem o índice industrial, Dow Jones, ter ultrapassado a barreira dos 20 mil pontos.

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PSD tem objetivos “pouco ambiciosos” para as autárquicas

  • ECO
  • 26 Janeiro 2017

Se Pedro Passos Coelho não conseguir concretizar os objetivos deve tirar lições, diz José Eduardo Martins, coordenador do PSD em Lisboa. "Eu demitia-me", afirma.

Os objetivos estabelecidos por Pedro Passos Coelho para o PSD nas eleições autárquicas, conquistar mais câmaras e mais freguesias do que nas eleições anteriores, não são “espetacularmente ambiciosos”, afirma José Eduardo Martins, coordenador do programa autárquico dos social-democratas para Lisboa. No entanto, podem ser “difíceis” de atingir, e nesse caso, afirma o militante de base: “Eu, no lugar de Pedro Passos Coelho, se tivesse fixado esse objetivo e não o conseguisse demitia-me“.

Em entrevista à Antena 1, o advogado e militante do PSD afirmou achar “possível mas difícil” que o PSD aumente o número de câmaras, devido à atual conjuntura política. À partida, o objetivo não é ambicioso, porque “os resultados das últimas eleições autárquicas foram os piores de sempre do PSD”.

Mas se Pedro Passos Coelho não conseguir atingi-lo, terá de “refletir sobre se foi ou não foi útil à consecução desse objetivo”. E apesar de assumir que se demitia nessas circunstâncias, não antevê necessariamente o mesmo para o líder do PSD. “Pedro Passos Coelho não é como a maior parte dos outros políticos e a resistência e resiliência dele têm dado bons resultados”.

Quanto à campanha para as autárquicas lisboetas, José Eduardo Martins disse que o documento de campanha estará pronto no final do mês, mas não avançou o nome do futuro candidato. “Preocupa-me que o PSD ainda não tenha um candidato à Câmara”, reconheceu, embora tenha acrescentado que Fernando Medina ainda não é o candidato oficial do PS.

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Desemprego em Espanha em mínimos desde 2009

Mercado de trabalho em Espanha seguiu o caminho da retoma.

Espanha está com o desemprego em níveis historicamente baixos. É preciso recuar a 2009 para ter uma taxa de desemprego tão baixa, revelam os Dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol. Mas as boas notícias não são absolutas. Isto porque a quebra se justifica em grande parte pela forte queda da população ativa — 102.400 pessoas no últimos trimestre.

No ano passado, mercado de trabalho em Espanha seguiu o caminho da retoma: foram criados 413.900 postos de trabalho, o que coloca o nível de emprego em valores de 2011 — Espanha tem agora 18,5 milhões de pessoas ocupadas. Esta foi uma progressão de 2,29%, ou seja, um ritmo de criação de emprego mais lento face ao registado há um ano.

É possível ainda destacar que a melhoria deste indicador se deve totalmente ao setor privado onde se criaram 428.500 empregos, enquanto o emprego público se reduziu em 14.600. A Função Pública em Espanha já tem menos de três milhões de pessoas. Ainda assim, 2016 foi o terceiro ano consecutivo com criação líquida de emprego.

Em termos de desemprego, o ano acabou com 4,23 milhões de espanhóis desempregados, ainda que continuem ativamente à procura de emprego. A taxa fica assim em 18,63%, o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2009. Mas, numa análise trimestral, a redução do número de desempregados (menos 83.000 pessoas) entre outubro e dezembro, significa que o ritmo de queda foi de 1,9%, ou seja, houve uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores.

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A análise setorial permite percebe que foi a agricultura aquele que apresentou o melhor desempenho, com uma redução de 22.900 no número de desempregados e com a maior criação de emprego no trimestre (mais 72.900). Na construção houve uma redução no número de desempregados de 1.900 pessoas, já nos serviços houve um aumento de 63.100.

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Governo desce PEC em 100 euros e reduz 12,5% do remanescente da coleta

PEC terá uma redução de 100 euros e de 12,5% do remanescente da coleta paga por cada empresa, afirmou António Costa.

O Pagamento Especial por Conta (PEC) vai baixar 100 euros já este ano. Além disso, existirá uma redução de 12,5% da coleta remanescente paga por cada empresa. A medida, aprovada em Conselho de Ministros, vai abranger cerca de 122 mil empresas.

“O que vai ser real para as empresas é que, já em março, quando tiverem de proceder ao primeiro pagamento do ano do Pagamento Especial por Conta já verão os seus encargos diminuídos, fruto da aprovação na Assembleia da República da proposta de lei que o Conselho de Ministros aprovou hoje”, afirmou o primeiro-ministro. António Costa salientou que a viabilização no Parlamento está garantida por parte dos partidos que apoiam o Executivo, mas diz esperar que tenha “apoios mais alargados”, designadamente do CDS-PP.

No final da reunião do Conselho de Ministros, o governante explicou que a redução do PEC aplica-se em 2017 e em 2018 e tem duas componentes: uma “componente comum, de 100 euros de abatimento à coleta, mais 12,5% do remanescente da coleta paga por cada empresa”.

“Relativamente ao montante da redução, dependerá de empresa para empresa visto que há um montante que é idêntico para todas, menos 100 euros, e depois é 12,5% de redução sobre o montante da sua coleta”. E como a “coleta varia em função dos lucros”, será “maior ou menor consoante os lucros”, adiantou.

Em janeiro de 2019, haverá um novo regime simplificado mas o primeiro-ministro não quis adiantar detalhes, dizendo que este ainda será trabalhado.

O Orçamento do Estado para 2017 já reduziu o limite mínimo do PEC, de 1.000 para 850 euros, prevendo ainda um corte progressivo até 2019 e a substituição “por um regime adequado de apuramento da matéria coletável”.

A redução do PEC surge depois de, ontem, a descida das contribuições para as empresas com salários mínimos ter caído no Parlamento. António Costa garante que o impacto financeiro das duas medidas é “equivalente”, salientando, porém, que mais empresas serão abrangidas pela baixa do PEC.

Costa recordou ainda que a medida foi discutida com os parceiros sociais e diz que não sente “qualquer quebra da confiança”. O acordo de concertação social terá uma adenda para refletir esta novidade. Além disso, o ministro do Trabalho terá de negociar outros apoios com as entidades sem fins lucrativos, já que estas estão isentas de IRC e, por conseguinte, de PEC.

O primeiro-ministro também deixou um recado à oposição, lembrado que o PSD já defendeu a descida da TSU, que agora reprovou. “Não passava pela cabeça de ninguém que o quadro parlamentar que sempre existiu tivesse sido alterado desta forma”, disse. E acrescentou: estas tentativas de intriga política podem entreter o espaço mediático no período fugaz de uma a duas semanas mas são absolutamente irrelevantes para a vida do dia-a-dia das pessoas”.

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Um Twingo apimentado? Já há

O Twingo está mais interessante. A Renault Sport pôs "mãos à obra" para apimentar o pequeno utilitário da marca francesa e o resultado é um GT capaz de fazer dos zero aos 100 km/h em 9,6 segundos.

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Pequeno, prático e… agora mais potente. É assim o novo Twingo na versão GT. A Renault Sport pôs “mãos à obra” para transformar o utilitário da marca francesa num “pocket rocket” apimentado por um motor de baixa cilindrada mas que com elevada potência. Dos zero aos 100 km/h bastam 9,6 segundos.

“O conhecido e comprovado motor TCe de 898cc sofreu um incremento de potência de 20 cavalos. Ou seja, passou a reivindicar 110 cavalos e 170 Nm de binário”, refere a marca. Tanta potência que não cabia debaixo do capot… passou para trás dos bancos dos passageiros. E a tração também, permitindo uma transmissão direta da potência para as rodas.

“Com uma excelente relação peso/potência de 8,5 kg/cv, o Twingo GT precisa apenas de 9,6 segundos para ir dos 0 aos 100 km/h, uma nova referência entre os compactos citadinos desportivos deste segmento de potência”, nota a Renault, salientando que a velocidade máxima deste Twingo é superior aos 180 km/h.

Para desfrutar da potência, a Renault incluiu neste Twingo GT uma caixa manual de cinco velocidades de relações mais curtas. E para tornar este pequeno utilitário ainda mais divertido de conduzir, a suspensão foi rebaixada em 20 mm em relação às versões sem a assinatura Renault Sport. Permite, assim, uma reação mais direta, mas também um aspeto mais desportivo complementado pelas jantes de 17 polegadas com desenho específico.

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“A entrada de ar lateral, as inserções Renault Sport na traseira e na lateral, bem como o difusor traseiro e a dupla ponteira de escape não deixam dúvidas em relação ao temperamento desportivo“, refere a marca. Tudo isto, além da cor. Este Twingo vem num “laranja pimenta” com faixas que se estendem do tejadilho, ao capô e laterais.

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Também no interior há pormenores que destacam o GT de um Twingo normal. Destaque para “os bancos específicos com forte apoio lateral, para os pedais em alumínio, para o punho da alavanca da caixa de velocidades na liga zamac, para as soleiras das portas com assinatura ‘Renault Sport'”, salienta a marca, referindo que o novo Twingo GT já está disponível a partir de 15.480 euros.

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Q5 renovado com um “look” mais imponente

Em estratégia vencedora não se mexe. Ou melhor, mexe-se, mas pouco. Foi isso que a Audi fez com a atualização do Q5. Está um SUV mais imponente, com linhas mais fluidas, mas com os mesmos motores 2.0.

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“O Audi Q5 tem sido um sucesso desde o seu lançamento, em 2008. Foram vendidas quase 4.000 unidades da primeira geração pelo que era grande o desafio da marca na renovação do SUV. O resultado é um Q5 de “cara lavada”, com linhas mais próximas dos restantes modelos da Audi, que mantém o mesmo ADN do original.

O que salta à vista num primeiro relance é mesmo a parte dianteira. “A grelha Singleframe esculpida com uma estrutura sólida domina a sua parte dianteira aero dinamicamente plana”, nota a marca. E os novos grupos óticos ajudam a completar o “look” mais evoluído do novo Q5, dando-lhe um aspeto high tech com os faróis LED ou LED Matrix.

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Visto de frente, o Q5 está mais imponente. Parece até mais largo, mas é mera ilusão ótica. Tem a mesma largura do anterior, mas cresceu em tudo o resto. Tem, agora, um “comprimento de 4,66 metros, uma largura de 1,89 metros, uma altura de 1,66 metros”, nota a marca. É mais alto mas, mais uma vez, aparenta o contrário, resultado do novo desenho das linhas de cintura do Q5.

A altura ao solo está em cerca de 200 mm. Mas “com a nova suspensão pneumática adaptativa, o condutor pode variar a altura da carroçaria
ao solo em cinco etapas“, podendo elevar até 231 mm o Q5 caso pretende colocar em ação o sistema quattro numa aventura fora de estrada. Mas esta suspensão tem outra vantagem: pode diminuir a altura da carroçaria em 55 mm para facilitar a colocação de objetos na mala.

Está maior, mas emagreceu…

O Q5 cresceu com esta atualização, mas também fez dieta. “Aços com máxima resistência à torção e alumínio formam uma mistura de materiais inteligentes na carroçaria”, permitindo uma redução do peso do conjunto até 90 kg, dependendo do motor que for escolhido. Pesa menos, apesar de estar carregado de tecnologia.

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São vários os sistemas de ajuda à condução. Há desde o adaptive cruise control Stop&Go incluindo traffic jam assist para tráfego lento até 65 km/h, ao Hill descent assist de série, o Audi active lane assist e Audi side assist, o novo: assistente de parqueamento, cross traffic assist rear, exit warning, turn assist, até aos novos sistemas de segurança, o Audi pre sense city de série.

Mas também há tecnologia para “consumo” a bordo num “cockpit” que segue o novo desenho dos A4 e Q7. “No sistema de infotainment de topo, o sistema de navegação MMI plus com MMI touch e um ecrã de 8,3 polegadas, um touchpad é integrado no botão rotativo. Reconhece entradas manuscritas, bem como gestos comuns num smartphone como, por exemplo, o gesto de zoom”, refere a marca, salientando que o Q5 traz também wi-fi hotspot, o Audi smartphone interface e o Audi phone box com carregamento por indução como opcional.

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Motores? 2.0, para já

Há uma carroçaria renovada, sistemas de ajuda à condução mais avançados… E motores? Para já, a Audi lança o Q5 com dois blocos, um a gasolina e outro a gasóleo. O 2.0 TFSI com uma potência de 252 cv “combina uma ampla potência com eficiência ao consumir apenas 6,8 l/100 km, o que equivale a 154 g/km de CO2”, mas a preferência dos consumidores deverá recair no diesel.

O 2.0 TDI terá potências de 150 Cv e 190 cv, sendo que em setembro passará a estar disponível a motorização 3.0 V6 TDI, que sofreu uma aumento na potência para 286 cv. Este V6 será o mais caro: cerca de 61 mil euros, sendo que para comprar os diesel 2.0 bastarão 50.190 e 58.640 euros no caso da versão de 150 e 190 cv, respetivamente. Em ambos os casos, os preços são inferiores aos da anterior versão, sendo que a marca está pronta para começar a entregar os novos Q5 já no arranque de fevereiro.

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HP recolhe 101 mil baterias por risco de incêndio e queimaduras

  • Juliana Nogueira Santos
  • 26 Janeiro 2017

Depois da Apple e da Samsung, chegou a vez de a HP recolher baterias defeituosas. Estas foram vendidas de março de 2013 a outubro de 2016 e fazem parte de vários modelos da marca.

O incêndio está a espalhar-se pelas empresas de tecnologia. Agora é a vez da HP, que quer recolher cerca de 101 mil baterias de lítio usadas para equipar os seus computadores portáteis. A marca já tinha enviado ordens para as lojas e seus clientes para a recolha de cerca de 41 mil baterias, contudo o número de baterias aumentou e o programa foi expandido.

Num comunicado oficial da marca, esta alerta para o “risco de incêndio e queimadura”, pelo que é pedido aos utilizadores que verifiquem as suas baterias, mesmo que já o tenha feito anteriormente e que não tenha sido indicada como defeituosa. Se já recebeu uma de substituição ao abrigo deste programa, não precisará de fazer nada.

As baterias afetadas farão parte dos aparelhos HP Compaq, HP ProBook, HP ENVY, Compaq Presario e HP Pavillion que foram vendidos em todo o mundo entre março de 2013 e outubro de 2016. As que foram vendidas como acessório, sobresselente ou fornecidas anteriormente como baterias de substituição também podem ser de risco.

Para saber se o seu computador HP é um dos afetados, poderá fazer o download do verificador ou validar manualmente através do modelo do computador — não é certo que todos os modelos que estejam na lista estejam com defeito mas, por prevenção, a HP aconselha fazer a substituição.

Se se verificar que a sua bateria tem danos, remova imediatamente a bateria e preencha o formulário presente na página do programa. Pode continuar a utilizar o computador sem bateria, ligado diretamente à alimentação externa.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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2017: Podem ser contratados até 50 médicos aposentados para verificar incapacidades

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 26 Janeiro 2017

Despacho define o contingente de médicos aposentados que podem ser contratados em 2017 no âmbito de verificação de incapacidades. Peritos são contratados em regime de avença.

Este ano, poderão ser contratados até 50 médicos aposentados para exercer funções no âmbito do sistema de verificação de incapacidades. Através deste sistema, os peritos confirmam se existe ou não uma situação de incapacidade para o trabalho, aferindo assim se aquela pessoa tem direito a receber prestações da Segurança Social — é o caso do subsídio de doença mas também de prestações na área de invalidez e dependência.

O Orçamento do Estado para 2017 admite que os médicos aposentados (antecipadamente ou não) possam, “em regime de exclusividade, exercer funções no âmbito do sistema de verificação de incapacidades e do sistema de certificação e recuperação de incapacidades por doenças profissionais”, desde que o Ministério do Trabalho dê a sua autorização. No entanto, é necessário um despacho que defina as condições e o contingente de médicos aposentados que podem ser contratados.

O despacho hoje publicado vem fazer isso. “Em 2017 podem ser contratados para exercer funções” neste âmbito “até 50 médicos aposentados”, indica o despacho assinado pela secretária de Estado da Segurança Social.

Porém, estas funções não abrangem apenas aqueles que já passaram à reforma. A Segurança Social já convidou todos os médicos “com experiência e vontade de prestar serviço” no Instituto de Segurança Social “a sinalizar o seu interesse”.

O despacho, com efeitos a 1 de janeiro, também determina a remuneração dos atos médicos praticados mas, aqui, nada muda face a 2016. No entanto, no ano passado os contratos estavam sujeitos aos cortes remuneratórios que vigoravam. É fixado em oito ou 12,9 euros, consoante os casos, o valor dos pareceres, e em 24 euros o relatório concluído pelo médico relator. Caso haja deslocação ao domicílio por meios próprios, acresce 6,5 euros por dia.

Os peritos médicos e assessores técnicos de coordenação são contratados em regime de avença pelo período de um ano. Agora, e ao contrário do que estava previsto antes, os contratos podem ser renovados duas vezes por igual período. O contrato deve prever o seu valor máximo anual estimado, “que não poderá ser ultrapassado em cada ano civil”. E o total anual dos pagamentos “não poderá ultrapassar o valor da remuneração base anual do Primeiro-Ministro”.

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BCP: Direitos caem quase 20% e travam acções

Os direitos ao aumento de capital somam a terceira sessão de quedas, período em que desvalorizaram quase 30%, o que pressiona os títulos do banco liderado por Nuno Amado.

Os direitos ao aumento de capital do BCP estão sob forte pressão, o que está a penalizar o título do banco liderado por Nuno Amado. A cotação dos direitos tomba quase 30%, somando o terceiro dia de quedas. Já as ações do BCP perdem terreno pela quarta sessão consecutiva, com um deslize de mais de 4%.

As ações do banco desvalorizam neste momento 4,3%, para os 14,35 cêntimos. Já os direitos que garantem a subscrição das novas ações tombam 17,05%, para os 64,7 cêntimos, estendendo para quase 30% a quebra acumulada nos últimos três dias de negociação.

Evolução dos direitos

2017jan26_bcp-01Cada direito permite a subscrição de 15 novas ações ao preço de 9,4 cêntimos. O valor atual coloca o preço implícito de cada nova ação (emitida no âmbito do aumento de capital no valor de 1.300 milhões) nos 13,71 cêntimos. Ou seja, neste momento, comprar as novas ações fica 4,44% mais barato do que comprar as atuais estão no mercado. Consulte aqui a calculadora do ECO para otimizar a sua estratégia de investimento no aumento de capital.

O banco liderado por Nuno Amado vai emitir 14 mil milhões de novas ações no aumento de capital que visa reembolsar a ajuda do Estado de forma antecipada e ainda reforçar os rácios de capital do banco. A operação de reforço financeiro termina no início do próximo mês e contará com a participação da Fosun, o grupo chinês que detém cerca de 16,7% do capital do BCP, mas que pretende atingir uma posição de 30%. Também a Sonangol deverá ir ao aumento de capital.

Em declarações ao ECO, o histórico acionista Joe Berardo também manifestou a sua intenção em participar na operação. Disse que se trata de um bom negócio e uma decisão final deverá surgir até final da semana.

Os direitos negoceiam em bolsa até à próxima segunda-feira, 30 de janeiro, terminando a 2 de fevereiro o período de exercício.

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Bankinter: “Temos ganas de fazer bem as coisas em Portugal”

Maria Dolores Dancausa, presidente executiva do Bankinter, faz um "balanço extremamente positivo" dos primeiros meses em Portugal. Mas descarta mais compras no mercado nacional.

“Temos ganas de fazer as coisas bem”, declarou Maria Dolores Dancausa, presidente executiva do Bankinter sobre os primeiros meses da operação em Portugal. “Vemos Portugal com muita esperança”, frisou a responsável.

O banco espanhol finalizou a compra dos negócios do Barclays em Portugal a 1 de abril de 2016. O lucro antes de impostos da operação portuguesa situou-se nos 7,7 milhões de euros nos nove meses, um resultado que leva Dolores Dancausa a fazer um “balanço extremamente positivo” acerca dos primeiros meses de atividade no mercado português.

Interessados em mais compras em Portugal? “Estamos encantados com a operação que temos em Portugal. Estamos a fazer a integração. É isso que vamos fazer. Pretendemos crescer organicamente. (…) Queremos crescer em Portugal, criar dimensão. Queremos lançar produtos e serviços novos, apesar a reduzida dimensão mercado”, adiantou a CEO do Bankinter durante a apresentação dos resultados do banco, em Madrid.

Dolores Dancausa lembrou que o facto de a “banca estar a passar por um período de reestruturação” representa “uma boa oportunidade para o Bankinter neste momento em Portugal”.

Carlos Brandão, o presidente do Bankinter Portugal, acrescentou que o objetivo do banco passa por captar mais clientes empresariais, mantendo a competitividade no mercado de particulares.

O Bankinter registou um lucro recorde de 490 milhões de euros em 2016, mais 30,4% do que no ano anterior, um resultado que ficou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, que apontava para um lucro de 498,5 milhões.

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ERS cobra taxas excessivas, diz Tribunal de Contas

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2017

A Entidade Reguladora da Saúde tem demasiados dirigentes para o número de funcionários, e cobra taxas que podem ter de se revistas, alerta o Tribunal de Contas.

O Tribunal de Contas (TdC) encontrou deficiências nas contas da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e concluiu que as receitas provenientes das taxas pagas pelos prestadores de cuidados são “substancialmente superiores” aos custos operacionais do regulador. A ERS tinha também um grande número de dirigentes por cada trabalhador: o dobro da média das outras entidades reguladoras.

No seu relatório de auditoria às contas de 2015 da ERS, o Tribunal “emite um juízo desfavorável sobre a fiabilidade das demonstrações financeiras” e considera que “não refletem de forma verdadeira e apropriada a situação económica, financeira e patrimonial” da entidade.

O Tribunal encontrou insuficiências no sistema de controlo interno, nomeadamente quanto ao registo e controlo da receita e do património. Segundo o relatório da auditoria, divulgado esta quinta-feira, as receitas oriundas das taxas cobradas pela ERS aos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde têm sido “substancialmente superiores” aos custos operacionais. Aliás, estas taxas originaram a acumulação de excedentes de tesouraria no total de 16,9 milhões de euros que seriam suficientes para financiar a atividade da ERS durante quase quatro anos.

"O Tribunal recomenda ainda ao Ministério da Saúde e ao Ministério das Finanças que promovam (…) o estudo e a eventual revisão dos critérios de fixação da contribuição regulatória e das taxas de registo, por forma a que estas contribuições não venham onerar injustificadamente a estrutura de custos dos prestadores de cuidados de saúde e, consequentemente, os preços dos cuidados de saúde suportados pelos utentes.”

Tribunal de Contas

Relatório da Verificação Externa de Contas

Por isso, o TdC recomenda aos ministérios da Saúde e das Finanças que promovam uma “eventual revisão dos critérios da contribuição regulatória e das taxas de registo”.

A ERS cobra aos prestadores da saúde taxas de regulação e taxas de inscrição. Segundo a auditoria, as taxas de regulação originaram receitas de 6,6 milhões de euros e as taxas de inscrição 1,1 milhões. No seu contraditório ao TdC, a ERS explicou que o valor acumulado em excedente de tesouraria foi resultado da limitação da contratação de recursos humanos que foi imposta e refere que o número de trabalhadores se encontra manifestamente aquém das necessidades. Argumenta ainda que quando a estrutura da entidade atingir a dimensão considerada necessária, os excedentes de tesouraria que se verificaram irão reduzir-se ou desaparecer.

O TdC recomendou ainda ao Governo que promova um esforço de acompanhamento da gestão da ERS. O tribunal conclui que o número de dirigentes por trabalhador na ERS era excessivo (um dirigente para cada 2,87 trabalhadores), o que supera em mais do dobro a média de trabalhadores por dirigentes das outras entidades reguladoras. Este rácio entre dirigentes e trabalhadores foi resultado de uma reestruturação interna iniciada em 2013.

Foram encontradas ainda insuficiências no controlo da assiduidade, da pontualidade e do cumprimento do período de trabalho e na atribuição de apoios financeiros a trabalhadores.

O Tribunal registou também a utilização particular e indevida da viatura afeta ao presidente do conselho de administração.

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