Ataque russo nas eleições dos EUA? Sim, diz Trump

A atuação russa na eleições que opôs Clinton a Trump ainda não acabou. Depois da divulgação de um relatório que culpa a Rússia, um membro da equipa da nova administração admitiu o envolvimento russo.

Donald Trump deu um passo atrás na sua aproximação à Rússia. Após a divulgação de um relatório das agência de informação e serviços secretos onde Putin é acusado de interferir nas eleições dos EUA, Trump resistiu a dar razão às autoridades, mas o seu chefe de gabinete reconheceu esse ataque. Em entrevista à FOX News, Reince Priebus, afirmou que o presidente eleito “aceita as conclusões”.

A 11 dias da tomada de posse, o próximo presidente dos Estados Unidos da América continua a deixar o “dossiê Rússia” em aberto, apesar de o próximo chefe de gabinete da Casa Branca ter vindo dizer que a próxima administração reconhece os ataques informáticos russos. Contudo, é pouco provável que as sanções de Barack Obama continuem: Donald Trump acha que só “pessoas estúpidas” questionariam relações mais próximas com o Governo russo, razão pela qual não castigará Vladimir Putin.

“Ele [Donald Trump] não está a negar que as instituições da Rússia estão por detrás deste ataque informático particular”, afirmou Reince Priebus este domingo na televisão norte-americana. No entanto, Priebus culpou mais os democratas por terem deixado isso acontecer, argumentando que o FBI avisou o Comité Nacional do Partido Democrático em relação aos emails hackeados.

“Eles [Democratas] não se souberam defender. Eles não tinham a prática. Eles permitiram que governos estrangeiros tivessem acesso ao seu sistema”, acusou o próximo chefe de gabinete de Donald Trump. Apesar desta acusação, o novo discurso é uma mudança de Trump que, até agora, argumentava que os seus opositores estavam a tentar culpar os russos para o enfraquecer, desvalorizando o resultado dos relatórios.

Com esta nuance, continuam incertas as relações exatas que a nova administração terá com o Kremlin. Por um lado, Priebus afirmou que Trump “pode muito bem” fazer algo contra a Rússia, mas ao mesmo tempo o próximo presidente tem vindo a dizer publicamente que quer reforçar as relações com Moscovo. Além disso, a sua equipa, nomeadamente o secretário de Estado (equivalente ao ministro dos Negócios Estrangeiros), Rex Tillerson, tem ligações fortes à Rússia.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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Juros aliviam na Europa. Portugal abaixo dos 4%

Yields da dívida soberana dão sinais de alívio após vários dias de agravamento no seguimento das perspectivas de uma inversão da política monetária do Banco Central Europeu.

Os juros da dívida soberana aliviam um pouco por toda a Europa, após vários dias de subidas e o avanço registado no início da sessão desta segunda-feira. No caso da dívida nacional que chegou a tocar máximos de quase três anos no início desta segunda-feira (4,109%) no prazo a 10 anos, a yield já negoceiam abaixo da fasquia dos 4%.

O alívio que se regista na sessão de hoje acontece após vários dias de subida dos juros, um movimento que resultou das melhorias na economia dos EUA e das perspetivas de uma aceleração do calendário de subida de juros pela Reserva Federal dos EUA, que colocou pressão para a inversão da política monetária do Banco Central Europeu.

Yield a 10 anos nos últimos dias

Fonta: Bloomberg (Valores em percentagem)
Fonta: Bloomberg (Valores em percentagem)

Os juros da dívida nacional são os que mais aliviam. A yield a 10 anos recua seis pontos base para os 3,99%. Entre os restantes países periféricos, para o mesmo prazo, os juros espanhóis e italianos descem em torno de quatro pontos base até aos 1,503% e 1,921%, respetivamente.

Já as bunds alemãs no mesmo prazo aliviam menos de um pontos base, para os 0,293%.

Os juros soberanos nacionais prometem estar no centro das atenções nos próximos dias, já que na sexta-feira, a agência de notação financeira Moody’s irá fazer uma nova avaliação à dívida portuguesa.

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Revista de imprensa internacional

  • Leonor Rodrigues
  • 9 Janeiro 2017

Nos EUA, Trump já no nega o envolvimento da Rússia no ataque informático a Clinton e a Fed avalia positivamente a economia do país. Em Espanha, Rajoy quer chegar a acordo com o PSOE para o OE2017.

O futuro presidente dos EUA não nega o envolvimento da Rússia no ataque informático ao correio eletrónico de Hillary Clinton, a Reserva Federal norte-americana avalia de forma positiva o sistema económico atual do país. Em Espanha, o primeiro-ministro quer discutir o Orçamento do Estado do próximo ano com o PSOE antes de o levar ao parlamento. A Volkswagen responde a Trump e afirma que a fábrica da marca alemã vai continuar no México e um multimilionário egípcio quer investir 250 milhões de dólares na Oi. Leia as notícias que estão a marcar a atualidade mundial.

The Guardian

Donald Trump não nega que Rússia esteve envolvida no ataque informático a Clinton

O futuro presidente dos EUA, Donald Trump, já não nega o envolvimento da Rússia no ataque informático a Hillary Clinton durante a campanha presidencial, afirmou o seu assessor, Reince Priebus, à Fox News. Na altura, o presidente russo Vladimir Putin negou o seu envolvimento na divulgação dos emails que Clinton enviou da sua conta pessoal enquanto secretária de estado. O assessor do republicano disse ainda que o presidente eleito deve aceitar uma eventual investigação sobre o assunto. Leia a notícia completa no The Guardian (conteúdo em inglês / acesso gratuito)

Financial Times

Membro da Fed diz que dados do emprego descartam estímulo fiscal

Os números do emprego são animadores e a inflação está perto da meta da Reserva Federal norte-americana, de acordo com John Williams, membro da Fed. Por essa razão, Williams afirma que pode não ser necessário um aumento da carga fiscal no país e avalia positivamente o sistema económico dos EUA. Leia a notícia completa no Financial Times (conteúdo em inglês / acesso pago)

El País

Rajoy vai evitar aprovar novas leis sem acordo com o PSOE

O primeiro-ministro espanhol afirma que não vai aprovar novas leis no parlamento, sem que antes tenha chegado a acordo com o PSOE para aprovação. O princípio deve incluir-se na aprovação do Orçamento do Estado para 2017, que não deverá ser discutido na assembleia sem que antes haja um acordo com os socialistas. Leia a notícia completa no El País (conteúdo em castelhano / acesso gratuito)

Le Monde

Volkswagen permanece no México mas aumenta a produção nos EUA

Depois de Donald Trump criticar várias fabricantes automóveis por produzirem automóveis no México para exportarem para os EUA, o CEO da Volkswagen, Herbert Diess, responde e afirma que a marca alemã vai manter as suas fábricas no México por ser um mercado importante. No entanto, Diess, que está empenhado em produzir veículos elétricos, garantiu que a fábrica de Chattanooga, nos EUA, onde a marca emprega mais de três mil pessoas, vai ser ampliada nos próximos anos. Leia a notícia completa no Le Monde (conteúdo em francês / acesso gratuito)

Folha de São Paulo

Egípcio quer Oi no ‘caminho certo’ com experiência de países emergentes

O multimilionário egípcio Naguib Sawiris viaja até ao Brasil nas próximas semanas para tentar convencer o governo brasileiro de que ele tem a melhor solução para salvar a Oi. A empresa de telecomunicações tem atualmente uma dívida de 65,4 mil milhões de reais (19,2 mil milhões de euros). Sawiris, com uma fortuna avaliada pela Forbes em 3,7 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros), quer investir cerca de 250 milhões de dólares (237 milhões de euros) na Oi. Leia a notícia completa na Folha de São Paulo (acesso gratuito).

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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Lloyds: Tesouro britânico deixa de ser o maior acionista

A posição do Governo britânico baixou gradualmente nos últimos quatro anos, deixando em 2017 de ser o maior acionista do banco resgatado pelo Estado. Lloyds já devolveu 18 mil milhões de libras.

O Estado britânico deixou de ser o maior acionista do Lloyds, banco que resgatou durante a crise financeira. O Tesouro do Reino Unido tem vindo gradualmente a vender a sua quota inicial de 43%: a 13 de dezembro já só tinha 6,93% dos títulos e, na passada sexta-feira, 6 de janeiro, a posição diminuiu para os 5,95%, comunicou esta segunda-feira o banco britânico.

O fundo Blackrock passa agora a ser o maior acionista do Lloyds Banking Group, deixando o Estado britânico — cerca de sete anos depois do resgate público — de ser o maior acionista do banco liderado pelo português António Horta Osório. Das 20,5 mil milhões de libras injetadas no Lloyds, cerca de 18 mil milhões de libras já foram devolvidas ao Estado.

Este momento também reflete o trabalho árduo realizado por toda a gente no Lloyds durante os últimos cinco anos para transformar o grupo num banco simples, de baixo risco e focado no consumidor que está comprometido a fazer com que o país prospere.

Horta Osório

CEO do Lloyds Bank

Neste momento, a posição que o Tesouro ainda tem no Lloyds vale cerca de três mil milhões de libras no mercado e estão quase no fim, pelo que já se pode afirmar com segurança que vão sair com lucro. Se assim acontecer, o Reino Unido ficará ressarcido do valor total que pagou para resgatar o banco. Com as vendas sucessivas em 2016, houve uma pressão vendedora do Tesouro nas ações do banco que, no entanto, já valorizaram cerca de 5% desde o início do ano.

Horta Osório destaca este momento como um marco do percurso feito: “O anúncio feito hoje de que o Governo do Reino Unido já não é o nosso maior acionista é um momento chave na nossa caminhada para que o Lloyds Banking Group volte a ser detido totalmente por privados, devolvendo o dinheiro dos contribuintes com lucro”, afirmou o presidente executivo do banco.

“Este momento também reflete o trabalho árduo realizado por toda a gente no Lloyds durante os últimos cinco anos para transformar o grupo num banco simples, de baixo risco e focado no consumidor que está comprometido a fazer com que o país prospere”, reconheceu o bancário português.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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Bolsa de Lisboa avança após dois dias de quedas

O índice PSI-20 regista um avanço ligeiro, apoiado na valorização das ações da EDP e da Nos. Lisboa acompanha o sentimento positivo das pares europeias.

A bolsa nacional arrancou a semana em alta, com o PSI-20 a conhecer ganhos ligeiros após dois dias consecutivos de perdas. O índice bolsista nacional está a ser apoiado pelo avanço das ações da EDP e da NOS.

O índice PSI-20 abriu a valorizar 0,01%, para os 4.703,59, num dia em que as principais praças bolsistas do Velho Continente apresentam uma tendência de ganhos. Em Lisboa, a EDP é a única energética a conhecer ganhos — 0,21%, para os 2,81 euros — avanço suficiente para ditar ganhos no índice bolsista nacional que está a ser apoiado ainda pela subida de 0,63%, para os 5,43 euros, das ações da telecom Nos. Em terreno positivo, destaque também para a Mota-Engil, cujos títulos progridem 0,84%, até aos 1,68 euros.

Em queda, destaque para o deslize de 0,81% da Sonae, para os 85 cêntimos por ação, e para a quebra de 0,22% e de 0,17% das energéticas EDP renováveis e Galp, respetivamente, para os 5,91 e 14,38 euros, que ajudam a travar o avanço do PSI-20. A petrolífera nacional acompanha as cotações do petróleo que recuam nos mercados internacionais.

Na banca, o arranque de sessão é marcado por curtas oscilações. Enquanto os títulos do BCP avançam 0,04, para os 1,0556 euros, os do BPI perdem 0,18%, para os 1,128 euros.

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Dívidas dos hospitais aumentaram 27 milhões por mês

  • ECO
  • 9 Janeiro 2017

Orçamentos apertados fazem com que os gestores dos hospitais públicos adiem o pagamento das dívidas. Só às empresas de dispositivos médicos, o SNS deve quase 400 milhões.

As dívidas ao Estado português no setor da Saúde aumentaram no ano passado. Entre janeiro e novembro de 2016, os pagamentos em atraso dos hospitais públicos aumentaram mais de 27 milhões de euros por mês, de acordo com a Direção-Geral do Orçamento.

A culpa é dos orçamentos limitados que ‘obrigam’ os gestores a adiarem o pagamento das dívidas hospitalares. Em outubro, a dívida geral do Serviço Nacional de Saúde aos fornecedores era superior aos 1,7 mil milhões de euros, segundo os dados da Administração Central do Sistema de Saúde. Um valor 15% superior do que o registado em 2015. Só em termos de pagamentos em atraso estavam contabilizados 763 milhões de euros, de acordo com o Público, ou seja, mais 312 milhões de euros face ao período homólogo do ano anterior.

Em novembro de 2016, os hospitais públicos deviam mais de 926 milhões de euros às farmacêuticas, empresas de medicamentos e de diagnóstico in vitro, o valor mais alto do ano passado, e às empresas de dispositivos médicos a dívida era de 381 milhões.

Para o vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa, Pedro Pita Barros, o importante é “perceber que existe um problema permanente de criação de dívida pelos hospitais”, dado que as dívidas elevadas do Estado não são de agora. Em 2012, o governo de Pedro Passos Coelho transferiu mais de dois mil milhões de euros para regularizar uma parte da dívida que ascendia os 3,2 mil milhões de euros, “o que resulta de um problema de gestão profundo e que em sido transversal a muitos governos”, acrescenta Pita Barros.

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Executivo da Volkswagen detido nos EUA por caso de manipulação de emissões

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2017

Oliver Schmidt foi responsável pela conformidade das regulações da empresa entre 2014 e março de 2015.

Um alto executivo da Volkswagen foi detido pelas autoridades norte-americanas no âmbito do escândalo de manipulação de emissões poluentes, avança hoje o jornal The New York Times.

O diário, que cita duas fontes, identificou o detido como Oliver Schmidt, responsável pela conformidade das regulações da empresa entre 2014 e março de 2015.

Schmidt é o primeiro detido pelo caso que afetou cerca de 600 mil automóveis nos Estados Unidos.

A Volkswagen admitiu que os seus motores a diesel de dois e três litros tinham sido manipulados para ocultar as verdadeiras emissões de óxido de azoto, um produto considerado cancerígeno pelas autoridades de saúde.

A empresa alemã chegou a um acordo para indemnizar nos Estados Unidos dois proprietários dos quase 500 mil veículos com motores a diesel de dois litros vendidos no país, bem como as autoridades norte-americanas.

Segundo o acordo, a Volkswagen será obrigada a desembolsar cerca de 15.000 milhões de dólares.

A empresa também está perto de chegar a um acordo para compensar cerca de 85 mil proprietários de veículos com motores a diesel de três litros que existem nos Estados Unidos.

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Costa promete medidas para facilitar negócios entre indianos e portugueses

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2017

Primeiro-ministro quer aprofundar negócios entre Portugal e Índia e promete medidas que operacionalizem o processo de investimento.

O primeiro-ministro manifestou esta segunda-feira total disponibilidade para apoiar o aprofundamento de negócios entre as comunidades empresariais portuguesa e indiana, evidenciando medidas para incentivar e operacionalizar o investimento, designadamente por via da simplificação e desburocratização administrativa.

Palavras proferidas por António Costa na abertura de uma conferência económica, com empresários indianos e portugueses, intitulado “Índia e Portugal parceiros para o crescimento”.

Na sua intervenção, o primeiro-ministro voltou a referir o caráter ainda incipiente das relações entre os dois países, salientando a seguir as potencialidades da experiência empresarial portuguesa em setores como o abastecimento de água, tratamento de resíduos, indústrias de Defesa, construção de infraestruturas, ´start-ups’, agricultura, indústria alimentar e energias renováveis.

Dirigindo-se aos investidores indianos, o líder do executivo português declarou: “Do Governo português, podem estar certos que vamos dar todo o apoio, quer às empresas portuguesas de exportação para a Índia, quer às empresas indianas interessadas em possuir presença em Portugal”.

Após o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, num discurso anterior, ter apresentado Portugal como um dos países onde o investimento é mais fácil e que tem em curso um “choque” ao nível de criação tecnológica, António Costa retomou essa ideia de Portugal ser um país de economia aberta.

“Portugal tem uma longa tradição de abertura ao investimento direto estrangeiro. O Governo português está empenhado em criar um melhor ambiente global para o investimento, colocando esta política no centro da sua estratégia. Portugal apresenta também uma localização estratégica única entre os principais mercados mundiais”, declarou António Costa.

Perante uma plateia com dezenas de empresários indianos, o primeiro-ministro afirmou que o seu executivo está a adotar medidas como o ´Simplex +’ de desburocratização administrativa de forma “a acelerar a operacionalização de um sistema global de incentivos ao investimento”.

“Os laços económicos e os negócios são sempre favorecidos pelos contactos pessoais diretos. Com esta visita e com este seminário, queremos estreitar os laços entre Portugal e a Índia. Espero que os negócios entre as duas comunidades empresariais possam tirar partido de uma relação cultural já histórica e do facto de Portugal e a Índia apresentarem caraterísticas de complementaridade no plano económico”, acrescentou.

Antes de António Costa e pouco após a intervenção do presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, também defendeu a ideia de que as relações históricas entre Portugal e a Índia devem ter uma tradição ao nível económico.

“Temos uma longa tradição de construção de pontes, num mundo que apresenta agora uma preocupante tendência para construir muro”, declarou o titular da pasta da Economia, numa crítica aos sistemas protecionistas.

“Portugal pode ser uma plataforma para o investimento no vasto mercado dos países de língua portuguesa”, referiu ainda Manuel Caldeira Cabral.

O dia de hoje de António Costa em Bangalore, o segundo que dedica à capital empresarial e tecnológica da Índia, começou com um pequeno-almoço que juntou cerca de duas dezenas de presidentes executivos de multinacionais indianas de setores como as indústrias farmacêutica, de investigação espacial, de serviços hospitalares ou de energias renováveis.

Nesse pequeno-almoço, segundo fonte do executivo nacional, empresários indianos já com investimentos em Portugal, caso de representantes do setor das componentes para automóveis com presença em Águeda, manifestaram-se globalmente “satisfeitos” com os resultados da sua experiência, dizendo mesmo ser “a melhor” em toda a Europa.

Na manhã de hoje, os jornais nacionais da Índia deram também um destaque invulgar à intervenção proferida pelo primeiro-ministro português no domingo, durante a sessão de abertura da convenção da diáspora indiana, onde António Costa expressou a sua vontade de aprofundamento da cooperação bilateral entre Portugal e a Índia.

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Nicolás Maduro anuncia aumento de 50% no salário mínimo dos venezuelanos

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2017

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou no domingo um aumento de 50% no valor do salário mínimo dos trabalhadores, que será efetivo a partir deste mês.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou no domingo um aumento de 50% no valor do salário mínimo dos trabalhadores, que será efetivo a partir deste mês.

Para arrancar o ano decidi realizar um aumento salarial e de pensões. Este será, se tivermos em conta o aumento de janeiro do ano passado, o quinto aumento num ano”, disse.

O anúncio teve lugar durante o programa radiofónico e televisivo “Em Contacto com Maduro”, transmitido pela rádio e televisão estatal venezuelana.

Segundo Nicolás Maduro, o salário mínimo dos venezuelanos passa ser de 40.638 bolívares, que correspondem a aproximadamente 57,23 euros, à taxa de câmbio oficial Simadi, a mais alta do país.

Além do salário mínimo, os venezuelanos receberão mensalmente a quantia de 63.720 (89,74 euros) bolívares por subsídio de alimentação, totalizando 104.358 bolívares em ingressos mensais (146,98 euros).

O novo aumento tem lugar naquele que é o segundo ano oficial de crise económica, agravada pela descida dos preços internacionais do petróleo, fonte de 96% dos ingressos da Venezuela.

Apesar do Banco Central da Venezuela não ter divulgado os dados oficiais da inflação, várias fontes dão conta de que em 2016 o índice de preços ao consumidor terá subido mais de 500%.

Por outro lado o Fundo Monetário Internacional atualizou recentemente as suas previsões para a Venezuela, dando conta que a inflação poderá rondar os 1.700%, inferior aos 2.000% que alguns economistas projetam.

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5 coisas que tem de saber antes de abrirem os mercados

  • Rita Atalaia
  • 9 Janeiro 2017

Com os juros da dívida europeia a subirem, os investidores continuarão a centrar atenções nas obrigações. Mas há também novos indicadores económicos, além dos discursos da Fed e de Angela Merkel.

A subida dos juros da dívida soberana europeia deverá continuar a centrar as atenções dos investidores no arranque desta semana. Depois de mais um dado positivo do emprego nos EUA, que agitou ainda mais o mercado obrigacionista europeu, é a vez de ser conhecida a taxa de desemprego na Zona Euro, bem como as exportações e importações em Portugal. Tudo isto num dia em que os investidores estarão também atentos ao primeiro discurso de Angela Merkel em 2017, ano que vai ser marcado pelas eleições legislativas na Alemanha.

Juros não param de subir

O último dia da semana passada ficou marcado pela continuação da tendência de agravamento dos juros da dívida soberana europeia. As taxas até registaram uma subida mais expressiva lá fora, mas a yield nacional a 10 anos renovou máximos de quase um ano acima da fasquia dos 4%. Será que a tendência vai manter-se? O agravamento dos juros reflete as melhorias na economia dos EUA, o que pode significar uma aceleração do calendário de subida de juros pela Reserva Federal dos EUA, colocando maior pressão na inversão da política monetária do Banco Central Europeu.

Então e o futuro dos EUA?

A política monetária continua a dominar a atenção dos investidores. Sobretudo a divergência crescente entre os juros nos EUA e na Europa. Desta forma, o mercado vai analisar os discursos de dois responsáveis da Reserva Federal dos EUA. O presidente do banco da Fed de Boston, Eric Rosengren, e o presidente do banco da Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, vão apresentar as previsões económicas do país. As declarações podem dar mais pistas sobre os próximos passos de política monetária, depois de Janet Yellen ter prometido continuar a subir os juros este ano.

Desemprego na Zona Euro

Se no final da semana as atenções viraram-se para os número do emprego nos EUA — que surpreenderam pela positiva –, no arranqu desta, os investidores ficam hoje a conhecer a leitura mais recente sobre o desemprego da Zona Euro, um indicador importante sobre o rumo da economia da região. No entanto, não devem ficar muito animados. Os analistas consultados pela Bloomberg estimam que o número tenha ficado nos 9,8%, o mesmo valor registado anteriormente. Na Alemanha, também serão conhecidos os dados sobre a produção industrial do motor da Europa.

Como vai a economia portuguesa?

O Instituto Nacional de Estatísticas divulga hoje os dados sobre o comércio internacional de Portugal. Portanto, as exportações e as importações do país. A balança comercial é um indicador importante para se perceber como vai o desempenho económico. Na última leitura, referente a outubro, os dados não foram muito animadores. Houve uma travagem em relação ao mesmo período do ano anterior, com as exportações a sofrerem uma maior queda do que as importações: -3,5% e -1,7%, respetivamente.

Merkel discursa sobre o futuro da Europa

É o primeiro discurso do ano de Angela Merkel. A chanceler do motor da economia europeia vai falar sobre o futuro da Europa, num ano que vai ser marcado pelas eleições legislativas na Alemanha. No outono, a liderança de Merkel vai ser testada. Isto numa altura em que os movimentos populistas estão a ganhar protagonismo na região. O Velho Continente também aguarda pelas eleições em França, onde Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, deve ganhar a primeira ronda nas presidenciais, em abril.

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Já só três países do euro têm gasóleo mais caro que Portugal

Os combustíveis sempre foram caros. E estão cada vez mais, reflexo da crescente carga fiscal. Os impostos levam mais de metade do valor no diesel, sendo que ainda vai ser pior daqui em diante.

Está cada vez mais caro abastecer o depósito do automóvel. Os preços não estão nos máximos atingidos há alguns anos, quando o petróleo chegou perto dos 150 dólares, mas continuam a aumentar (salvo raras exceções) à boleia da recuperação da cotação do barril nos mercados internacionais e da crescente carga fiscal que recai sobre os produtos petrolíferos. Um mix que é particularmente negativo para os portugueses. Entre os países da Zona Euro, já só em três a fatura no posto de abastecimento é mais elevada do que em Portugal.

Quanto custa um litro de combustível? Vai variando semana após semana, sendo que nas últimas a tendência foi de subida perante o aumento das cotações do petróleo num contexto de corte da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). No arranque deste novo ano, antes da descida desta semana, a gasolina está a custar, em média, 1,46 euros/litro, já o gasóleo, o combustível mais utilizado pelos portugueses, está a ser vendido em torno de 1,25 euros. É muito? É. Só Itália, Holanda e Finlândia têm preços mais altos no diesel.

Os dados da Comissão Europeia mostram que o valor médio da gasolina nos 19 países do euro está em 1,373 euros, sendo de 1,24 euros no caso do diesel. Em ambos os casos, os portugueses pagam mais, ficando atrás dos 1,488 euros da gasolina na Finlândia, 1,497 na Grécia, 1,536 em Itália e dos 1,546 na Holanda. No caso do gasóleo, o ranking é um pouco diferente: Itália lidera (1,392 euros), seguida da Finlândia (1,385 euros), ficando Portugal quase empatado com a recordista Holanda (1,258 euros).

 

Holanda arrasa no preços da gasolina

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Fonte: Comissão Europeia

Portugal fica à frente de quase todos os países no preço dos combustíveis, com diferenças de preço face a Espanha de 11% no gasóleo e de 18% na gasolina. E isto só considerando os preços per si. Quando estes preços são analisados à luz dos rendimentos, o resultado é ainda mais negativo para as famílias portuguesas. Tendo em conta os rendimentos mais reduzidos, a fatura dos combustíveis é a mais expressiva entre os países da Zona Euro. Pior só mesmo na Europa de Leste.

Portugal empatado no pódio do gasóleo

 

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Fonte: Comissão Europeia

Fiscalidade elevada. E a subir

Mas porquê que os combustíveis são tão caros no mercado nacional? Há um problema de base que é o do localização geográfica do país. Estar na periferia implica custos mais elevados, sendo que a existência de muitos postos de abastecimento também não ajuda — é mais difícil diluir os custos, o que mantém os preços mais elevado. Mas o Governo acredita que também se deve a um crescimento das margens do setor petrolífero.

“A margem bruta tem vindo a aumentar de forma particularmente significativa, desviando-se significativamente do que vinha sendo a sua média histórica”, afirma Jorge Seguro Sanches, secretário de Estado, na carta enviada à presidente da AdC, Margarida Matos Rosa. A ANAREC diz que os revendedores “não beneficiam nem lucram nada” com os preços mais elevados, num país em que a fiscalidade tem subido de forma expressiva.

Se o final do último ano ficou marcado por uma subida dos preços dos combustíveis por causa da recuperação do petróleo, no arranque deste ano as mexidas ficaram a dever-se à revisão do Imposto Sobre produtos Petrolíferos (ISP). Depois do forte aumento no ano passado, altura em que o ISP disparou em seis cêntimos em ambos os produtos — tendo esses valores sido revistos em baixa de dois cêntimos no diesel e um na gasolina –, o Orçamento do Estado trouxe uma subida no diesel e uma queda na gasolina.

Impostos levam quase dois terços da gasolina

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Fonte: Comissão Europeia

O Governo introduziu uma moratória na incorporação de biocombustíveis no gasóleo e gasolina, evitando a subida dos seus preços base. Mas, ao mesmo tempo, deu início ao que chama de processo de harmonização fiscal entre os dois produtos — agora que o gasóleo profissional foi alargado a todo o país. Assim, avançou com uma redução de dois cêntimos na gasolina e um aumento de dois cêntimos no gasóleo. Se na gasolina o peso da fiscalidade desceu de 65,5% para 63,2%, subiu para 55,82% no gasóleo (de 55,8%).

Fiscalidade no diesel ainda aquém da Zona Euro

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Fonte: Comissão Europeia

É pesada a fatura dos impostos nos combustíveis. Na comparação com os países da Zona Euro, Portugal passou para a sétima posição (em 19) no ranking da fiscalidade. No caso da gasolina, melhorou com o corte de dois cêntimos no ISP (estava em terceiro no peso dos impostos), já no diesel a situação ficou pior: passou de nono para sétimo. E isto num país em que este combustível é, de longe, o mais relevante.

Mais receita à conta do diesel

O Governo diz que “os impostos especiais de consumo em Portugal são atualmente cerca de cinco cêntimos mais elevados na gasolina e cinco cêntimos mais baixos no gasóleo quando comparado com aqueles países europeus”. Mas o diesel é a grande fonte de receita do Estado através do ISP num país com uma elevada taxa de utilização deste combustível: 79,5% de todo o combustível consumido em Portugal no último ano (até novembro) foi gasóleo, de acordo com os dados da Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis.

Ainda que a fiscalidade no diesel seja de 55,8%, abaixo dos 63,2% da gasolina, é com este combustível que o Estado vai buscar mais receita. Se considerando o valor médio do ISP em 2016, o gasóleo representou 68,8% do total da receita, este ano, com o agravamento da fiscalidade sobre este combustível, o peso vai superar os 70%, de acordo com os cálculos do ECO. Ou seja, vai representar cerca de 2.400 milhões de euros.

O Governo prevê arrecadar mais 70 milhões de euros com o ISP, antecipando que a fatura total ascenda a 3.418,9 milhões de euros. Esta é a contribuição só do ISP para a receita do Estado, sendo que é preciso não esquecer que o “bolo” acaba por engordar com o IVA (aplicado sobre o preço base adicionado ao ISP). A título meramente indicativo, sem considerar o valor base do combustível, o IVA sobre o ISP pode render mais de 786 milhões. Ao todo, são 4.200 milhões. Dá para pagar metade da fatura com os juros da dívida de Portugal (cerca de 8.000 milhões de euros).

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Trânsito condicionado em várias artérias de Lisboa na segunda e na terça-feira

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2017

O trânsito estará condicionado em várias artérias de Lisboa na segunda e na terça-feira devido às cerimónias fúnebres do antigo Presidente da República Mário Soares, que morreu no sábado aos 92 anos.

O cortejo fúnebre passará na segunda-feira pela residência de Mário Soares, no Campo Grande, em Lisboa, pelas 11:00, seguindo pelas ruas centrais da capital até à Câmara Municipal de Lisboa, onde fará uma breve paragem, em direção ao Mosteiro dos Jerónimos. O corpo ficará em câmara ardente na Sala dos Azulejos do Claustro dos Mosteiro dos Jerónimos, desde cerca das 13:00 até à meia-noite de segunda-feira e na terça-feira até ao final da manhã, entre as 08:00 e as 11:00, estando o local aberto a todos os cidadãos.

De acordo com a PSP, na segunda-feira dia os condicionamentos de trânsito começam pelas 10:30 e estendem-se até às 13:00, abrangendo os seguintes locais: Rua Dr. João Soares, Alameda da Universidade, Campo Grande, Avenida da República, Praça Duque de Saldanha, Avenida Fontes Pereira de Melo, Praça Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade, Praça dos Restauradores, Praça D. Pedro IV, Rua Áurea, Rua do Comércio, Praça do Município, Rua do Arsenal, Praça do Comércio, Avenida Ribeira das Naus, Cais do Sodré, Avenida 24 de Julho, Avenida da Índia e Praça do Império.

Na terça-feira, dia do funeral, o cortejo parte do Mosteiro dos Jerónimos para o Cemitério dos Prazeres, com breves paragens previstas em frente ao Palácio de Belém, à Assembleia da República, Fundação Mário Soares e à sede do Partido Socialista, no Largo do Rato.

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Nesse dia, os condicionamentos de trânsito começam às 13:00 e estendem-se até às 16:00, abrangendo os seguintes locais: Praça do Império, Rua de Belém, Praça Afonso de Albuquerque, Avenida da Índia, Avenida 24 de Julho, Avenida D. Carlos I, Rua de São Bento, Largo do Rato, Avenida Álvares Cabral, Rua de São Jorge, Rua da Estrela, Rua Domingos Sequeira, Rua Saraiva de Carvalho e Praça São João Bosco.

Além dos condicionamentos de trânsito, na terça-feira, o estacionamento será proibido na Rua do Comércio (junto à Praça do Município), na zona envolvente ao Mosteiro dos Jerónimos e na Praça São João Bosco.

Nestes dois dias, a PSP aconselha que a população “privilegie a utilização de transportes públicos, se estacionar na via pública, verifique se o seu veículo permite a circulação de veículos pesados de emergência, verifique se deixou o veículo trancado e não deixe valores à vista no seu interior, seja cooperante com os agentes de autoridade e um órgão facilitador da ação policial, não comprometa a sua segurança e a dos outros cidadãos e não ostente bens pessoais de valor, especialmente telemóvel, carteira e relógio.

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