Nunca os portugueses investiram tão pouco em depósitos

As novas aplicações em depósitos ascenderam a 17,5 mil milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. É o valor mais baixo do histórico de Banco de Portugal que remonta ao início de 2003.

Os depósitos estão a perder cada vez mais brilho entre as opções de investimento dos portugueses. Dados do Banco de Portugal, indicam que nos primeiros três meses do ano as novas aplicações em depósitos a prazo dos particulares recuaram para um mínimo histórico. A fraca atratividade da remuneração oferecida por estes produtos, a par da forte concorrência dos produtos do Estado que oferecem remunerações bastante superiores, justificam essa descida.

Segundo o Banco de Portugal, no primeiro trimestre deste ano, os particulares aplicaram um total de pouco mais de 17,5 mil milhões de euros, em novos depósitos a prazo. Este montante representa uma diminuição de 10,2% face ao total de que tinha sido aplicado no mesmo período do ano passado: 19,5 mil milhões de euros. É também o valor mais baixo em termos homólogos do histórico do Banco de Portugal que remonta ao início do ano 2003.

Evolução homóloga dos depósitos

Fonte: Banco de Portugal

A diminuição das novas aplicações registada entre janeiro e março deste ano, fez encolher o saldo dos depósitos a prazo para o patamar mais baixo desde julho de 2011, período crítico da crise financeira em Portugal. No final de março deste ano, os portugueses tinham um total de quase 94 mil milhões de euros em depósitos a prazo.

"A redução dos depósitos reflete a preferência das famílias por aplicações alternativas para a poupança, nomeadamente, instrumentos de dívida pública.”

banco de Portugal

Segundo explica o próprio banco central, a quebra das quantias depositadas nos bancos surge da forte concorrência dos produtos de poupança disponibilizados pelo Estado. “A redução dos depósitos reflete a preferência das famílias por aplicações alternativas para a poupança, nomeadamente, instrumentos de dívida pública”, diz o Banco de Portugal.

Tudo isto acontece num contexto em que a remuneração oferecida pelos bancos nos depósitos é cada vez mais baixa, encontrando-se atualmente no patamar mais baixo do histórico disponibilizado pela entidade liderada por Carlos Costa. Em março, a taxa de juro oferecida pela banca nacional nas novas aplicações a prazo situou-se, em média, nos 0,31%. Trata-se da remuneração mais baixa de sempre, tendo em conta o histórico que remonta ao início do ano 2000. A baixa remuneração oferecida deve-se ao nível historicamente baixo da taxa de juro de referência da Zona Euro, que pressiona os indexantes, e do desinteresse dos próprios bancos em captar recursos. A sua prioridade agora é em conceder crédito.

Ora quando olhamos para a oferta dos produtos de poupança do estado, as propostas da banca são claramente pouco atrativas. No caso dos Certificados do tesouro Poupança Mais (CTPM) disponibilizados pelo Estado, é oferecida uma taxa de juro bruta de 1,25% no primeiro ano. Nos quatro anos seguintes a remuneração sobe gradualmente para atingir um valor médio de 2,25%, ao fim dos cinco anos de aplicação. Este valor ainda pode ser superior, já que os CTPM foram desenhados de forma a permitirem um prémio adicional associado à evolução do PIB português.

Até os próprios certificados de aforro, que também têm perdido aplicações para os CTPM, oferecem taxas de juro mais atrativas. Quem subscreveu certificados de aforro em março, teve direito a uma remuneração bruta de 0,669%. Ou seja, também superior aos depósitos a prazo.

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Transportadoras receberam 2,9 milhões de reembolso do ISP

Ao todo, foram fornecidos quase 22 milhões de litros de gasóleo profissional nos primeiros dois meses do ano.

Nos dois primeiros meses do ano, as empresas transportadoras rodoviárias de mercadorias receberam 2,9 milhões de euros de reembolso relativo ao imposto sobre produtos petrolíferos (ISP), divulgou, esta terça-feira, Eduardo Cabrita, ministro adjunto.

“Cerca de 70% dos postos de combustíveis já aderiram a este sistema”, referiu o ministro, na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) que decorre esta manhã. Os reembolsos ascenderam a 1,3 milhões de euros em janeiro e 1,6 milhões de euros em fevereiro, detalhou Eduardo Cabrita.

Ao todo, disse ainda, foram fornecidos 9,8 milhões de litros de gasóleo profissional em janeiro e 12 milhões de litros em fevereiro.

Recorde-se que o Governo aprovou, no ano passado, a criação do gasóleo profissional, para compensar o setor dos transportes pela subida de seis cêntimos do ISP, que ocorreu em fevereiro de 2016. O objetivo era baixar a carga fiscal sobre este setor para o nível que é cobrado em Espanha.

As transportadoras passaram, assim, a pagar menos cerca de 13 cêntimos por litro em oito concelhos de zonas fronteiriças. Já desde 1 de janeiro deste ano, o regime do gasóleo profissional foi alargado a todo o país.

Sobre o impacto que esta medida está a ter no desvio das transportadoras de Espanha para Portugal, o Governo não avança ainda com dados concretos, mas nota uma evolução positiva. “A evolução ocorrida nos oito concelhos onde foi adotado o projeto-piloto verificou um crescimento de vendas de gasóleo de cerca de 9% nesses concelhos, que compara com um crescimento de 2% a nível nacional. Este mecanismo, discutido durante décadas, é um fortíssimo apoio às empresas e elimina o diferencial fiscal com Espanha relativamente ao transporte de mercadorias”, sublinhou Eduardo Cabrita.

Já Fernando Rocha Andrade, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, pediu “algum tempo” para que possam ser apurados os efeitos desta medida. “Creio que, no fim do ano, após um ano inteiro de medida, será possível fazermos análises com mais segurança”, adiantou.

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Depósitos recuam pela primeira vez em três anos

A culpa é dos Certificados do Tesouro Poupança Mais e outras aplicações alternativas de poupança, cujas remunerações são mais atrativas.

Os depósitos das famílias portuguesas nos bancos no país caíram pela primeira vez nos últimos três anos, com o Banco de Portugal a justificar esta queda com a preferência por outras aplicações de poupança, como os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), que apresentam rentabilidades mais interessantes que os depósitos bancários.

No final de março, os depósitos nos bancos em Portugal totalizavam os 138,8 mil milhões de euros, refletindo uma quebra de 0,4%, a primeira queda anual desde 2014, segundo os dados do banco central.

“A redução dos depósitos reflete a preferência das famílias por aplicações alternativas para a poupança, nomeadamente, instrumentos de dívida pública”, explica a instituição liderada por Carlos Costa. “Contudo, nos depósitos a menos de dois anos, que representam mais de três quartos do total de depósitos de particulares, a taxa de variação anual é de 10,2%”, diz ainda.

Numa altura em que os depósitos bancários continuam a apresentar remunerações cada vez mais deprimidas, os portugueses têm procurado alternativas mais atrativas, reforçando a sua aposta em produtos de poupança e investimento como os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) ou as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV).

Em março, foram captados 464 milhões de euros nos CTPM, o que correspondeu ao crescimento mensal mais elevado desde janeiro de 2015. Totalizavam já os 12,53 mil milhões de euros no final daquele mês, superando pela primeira vez as aplicações nos tradicionais Certificados de Aforro.

Quanto às OTRV, o IGCP fechou em abril a quarta emissão destas obrigações, tendo captado 1.000 milhões na operação que pagava um prémio de 1,9%. Com isto, aumentou para 4.450 milhões de euros o financiamento obtido junto do retalho apenas com OTRV, depois das anteriores três emissões com este instrumento de dívida.

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Fátima: Milhares compram flores e velas online

  • Lusa
  • 9 Maio 2017

O serviço de entrega de flores e velas, disponível pela empresa TV Fátima online, é o mais solicitado. Num ano, chegou aos mil pedidos, muitos provenientes do estrangeiro.

A empresa TV Fátima, responsável pelo serviço de entrega de flores e de colocação de velas, indica que “os pedidos são maioritariamente do estrangeiro, principalmente Brasil e outros países da América Latina”. De acordo com esta fonte, “há alguns países que surpreendem pela distância, mas, por outro lado, é precisamente essa distância que dá sentido que o serviço exista”, permitindo também a pessoas com limitações de saúde ou económicas estarem mais perto. Este serviço é disponibilizado na página na Internet vivefatima.com.

O departamento reconhece que este serviço, que inclui ainda o agendamento de missas na Igreja Paroquial de Fátima, “não é propriamente uma grande novidade, nem tem grande originalidade”, e passa por “fazer um pouco aquilo que já era feito noutros locais do mundo, sendo que o melhor exemplo será, por ventura, o Santuário de Lourdes”, em França. A colocação de velas varia entre os três e os cinco euros, dependendo do tamanho, os mesmos preços para as flores, caso se trate de um cravo ou uma rosa.

“Possibilita exatamente os mesmos serviços para aqueles que pela distância, por razões económicas ou de saúde não se conseguem deslocar ao Santuário de Fátima, podendo fazê-lo ‘online’”, declarou a TV Fátima. “A empresa já atua há cerca de 14 anos e do contacto que foi tendo com as pessoas que com ela se foram cruzando, sentimos esta necessidade por parte daqueles que nos veem, nos ouvem, que connosco também comunicam”, acrescenta.

A TV Fátima reconhece que outras empresas já o faziam em Fátima, onde peregrina o papa Francisco na sexta-feira e no sábado, “mas há uma diferença”: “Nós quisemos fazê-lo de forma transparente, a partir de um ‘site’ que é conhecido, que tem uma morada, que está a residir em Fátima, que tem colaboradores que também estão em Fátima, que são portugueses e que estão identificados”, informa. Por outro lado, destaca que os produtos “são adquiridos também em Fátima”, para ajudar a economia local.

O departamento de comunicação frisa que a empresa não cumpre promessas. “Isso que fique muito, mas muito claro, não cumprimos promessas, não somos cumpridores de promessas no sentido que lhe é dado. Fazemos a colocação de flores, velas e orações, serviço que já é feito há muito dentro da Igreja Católica por outras entidades”, esclarece à Lusa.

Na Internet, a TV Fátima é anunciada como “uma nova marca que pretende levar Fátima aos quatro cantos do mundo e em simultâneo contribuir para trazer mais pessoas a Fátima durante todo o ano”. “TV Fátima inclui um canal de televisão online e, futuramente, no cabo [estando na fase final de produção], a prestação de serviços como colocação de velas, flores e agendamento de missas, a realização de eventos e a divulgação de informação sobre os Caminhos de Fátima e sobre a cidade e a região”, adianta.

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Mercado externo faz disparar atividade industrial para 13%

  • Lusa
  • 9 Maio 2017

Uma das justificações para esta aceleração tem a ver com o maior número de dias úteis de março deste ano. As vendas para o mercado externo aumentaram mais do que para o mercado interno.

O índice de volume de negócios na indústria acelerou em março para um crescimento homólogo de 13,1%, enquanto o emprego, remunerações e horas trabalhadas progrediram 2,5%, 3,8% e 5,3%, respetivamente, divulgou esta terça-feira o INE. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em fevereiro o índice de volume de negócios na indústria tinha crescido 5,5% e os índices relativos ao emprego, remunerações e horas trabalhadas evoluíram 2,3%, 3,6% e 1,9%, pela mesma ordem.

A aceleração do volume de negócios é associada pelo INE à diferença no número de dias úteis no período de referência, já que março de 2017 teve mais três dias úteis do que o mês anterior e mais um do que o homólogo. No período, ambos os mercados – externo e interno – apresentaram acréscimos nas respetivas taxas de variação homóloga, face às observadas em fevereiro: o índice de vendas para o mercado externo cresceu 20,3% (8,8% no mês anterior), enquanto o índice relativo ao mercado nacional aumentou 7,6% (2,9% no mês precedente).

Os índices dos agrupamentos de bens de consumo e de bens intermédios apresentaram os crescimentos homólogos mais intensos – respetivamente 16,1% e 13,5% (1,3% e 4,5% em fevereiro) – tendo contribuído em conjunto com 9,3 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice total. Já o agrupamento de energia foi o único com abrandamento, tendo registado um aumento de 11,5% em março (19,6% no mês anterior) e um contributo de 2,6 pontos percentuais para a variação do agregado.

O índice do agrupamento de bens de investimento passou de uma diminuição de 5,1% em fevereiro para um aumento de 8,8% em março. Considerando o primeiro trimestre do ano, as vendas na indústria apresentaram uma variação homóloga de 11,1% (3,2% no trimestre anterior), sendo que a variação mensal do índice foi de 15,0% (7,3% em março de 2016).

As vendas na indústria com destino ao mercado nacional aumentaram, de janeiro a março, 6,9% (2,7% no 4.º trimestre de 2016) e, em termos mensais, evoluíram 15,5% face a fevereiro (em março de 2016 aumentaram 10,4%). No que se refere ao índice de vendas na indústria com destino ao mercado externo, cresceu 16,5% no 1.º trimestre (3,9% no 4.º trimestre de 2016) e 14,5% em termos mensais (3,5% em março de 2016).

No que se refere aos índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas, registaram variações mensais de 0,6%, 2,3% e 4,6%, respetivamente (0,5%, 2,1% e 1,3% em março de 2016).

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Metro quadrado: Escritórios às portas de Lisboa

  • ECO + JLL
  • 9 Maio 2017

Localizado em Alfragide, num dos mais completos e reconhecidos destinos comerciais da Grande Lisboa, o edifício Prime encontra-se apenas a 5 minutos do centro da capital.

O edifício tem uma área total de 8.000 m² distribuídos por 8 pisos destinados a escritórios e um piso para comércio. Atualmente encontram-se disponíveis para arrendamento 1.775 m² de escritórios com áreas a partir de 175 m², com comercialização a cargo da JLL.

A proximidade a Lisboa seja através dos excelentes acessos rodoviários, seja através da rede de transportes públicos, fazem deste edifício a escolha ideal para as empresas que pretendem estar localizadas às portas de Lisboa, num edifício moderno, bem localizado e com preços competitivos.

Mariana Rosa, Head of Office Agency da JLL

O edifício Prime usufrui de acessos diretos e privilegiados pela A5 e IC19 e ainda pela 2ª circular e a CREL, através do nó de ligação na Estrada de Alfragide. Esta estrada tem também ligação com a EN 117 que permite o acesso ao IC19 e à A5 para o centro de Lisboa, Cascais e para a A2.

Características

  • 8 Pisos de escritórios,
  • 283 lugares de estacionamento em 8 pisos subterrâneos,
  • 5 elevadores,
  • Sistema de ar condicionado independente por fração,
  • Sistema de deteção e combate a incêndios,
  • Grupo gerador de emergência.

Obtenha mais informações sobre o edifício.

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Aumento da despesa pública põe Angola a crescer 1,3%

  • Lusa
  • 9 Maio 2017

A economia angolana deverá recuperar da estagnação e crescer 1,3% este ano e 1,5% em 2018, segundo as previsões do FMI. O aumento da despesa pública em ano de eleições justifica o aumento.

“Em Angola, uma perspetiva orçamental mais expansionista nas vésperas das eleições deste ano, juntamente com uma melhoria nos termos do comércio, deverá aumentar o crescimento para 1,3%“, escrevem os analistas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

De acordo com o relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais para a África subsaariana, Angola é, aliás, juntamente com a Nigéria e a África do Sul, um dos responsáveis pelo crescimento de toda a região este ano, que deverá ver a sua economia subsaariana crescer 2,6%, mas o FMI sublinha que cada país apresenta uma razão específica e irrepetível no contributo para o crescimento da região.

Em Angola, é o aumento da despesa pública em ano eleitoral, ao passo que na Nigéria é o aumento da produção de petróleo e de produtos agrícolas, e na África do Sul, o FMI sublinha a recuperação dos efeitos da seca e a melhoria nos termos do comércio.

[Consolidação orçamental em Angola] permanece um tema urgente, para pagar o declínio nas reservas internacionais e para compensar a perda de receitas.

Fundo Monetário Internacional

Apesar de recuperar da estagnação do ano passado, a economia angolana mantém um crescimento muito abaixo da média desde o princípio da década, em que a expansão mais lenta foi de 2,4%, em 2009, em plena crise financeira e económica mundial. Angola foi bastante afetada pela descida do preço do petróleo desde meados de 2014, originando um desequilíbrio nas contas públicas devido à diminuição de receitas fiscais, a que se juntou o abrandamento económico mundial.

“Os países mais afetados por este novo ambiente de preços baixos ainda estão a debater-se com as pressões na balança de pagamento e a perda orçamental”, escreve o FMI, notando que “com os ajustamentos de política a serem adiados e ainda limitados nesses países, o contágio para os setores não petrolíferos continua a prejudicar a economia“. A consolidação orçamental, concluem, “permanece um tema urgente, para pagar o declínio nas reservas internacionais e para compensar a perda de receitas”, diz o FMI, que estima que a inflação deverá chegar aos 27% este ano e baixar para 17,8% em 2018.

Entre as preocupações expressas pelo FMI está a acumulação de pagamentos em atraso por parte do Estado, que os analistas estimam já valer “pelo menos 2% do PIB“, ainda assim bastante abaixo dos 3% que os peritos estimam existir em Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Sobre a dívida pública, um dos temas mais em destaque nos últimos meses devido ao aumento deste indicador por causa dos desequilíbrios orçamentais um pouco por todo o continente africano, o FMI diz que “as condições mais apertadas de financiamento e o maior recurso ao financiamento através de dívida pioraram o custo do serviço da dívida“.

Assim se explica que nos países exportadores de petróleo o peso da dívida sobre o PIB tenha aumentado sete vezes, passando de uma média de 8% em 2013 para 57% em 2016, sendo “especialmente agudo na Nigéria, com 66% e em Angola”, onde a dívida valia no ano passado 71,9% do PIB, devendo descer para pouco acima dos 60% já este ano.

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CDS quer Portas fora das audições sobre offshores

O nome do ex-presidente do CDS consta da lista preliminar das audições dos eurodeputados na missão a Portugal. Mas Ana Gomes diz ao ECO que Nuno Melo quer evitar que isso aconteça.

Os centristas querem evitar que o seu ex-líder seja ouvido no caso dos offshores. A lista de nomes a serem ouvidos pelos eurodeputados na missão a Portugal ainda está a ser ultimada, mas o CDS está a tentar excluir o nome de Paulo Portas. “Só há objeções a um nome que é a do Nuno Melo em relação a Paulo Portas“, revela a vice-presidente da Comissão PANA, Ana Gomes, ao ECO. A decisão final só acontecerá, em princípio, esta terça-feira.

A comissão não tem poder legal para obrigar estes nomes a deporem perante os eurodeputados, ao contrário por exemplo do que acontece numa comissão de inquérito no Parlamento português. Ainda assim, o eurodeputado do CDS, Nuno Melo, quer que Paulo Portas não esteja na lista final de nomes a serem ouvidos.

O ex-vice-primeiro-ministro consta da lista preliminar divulgada pelo Observador há um mês. A lista final só será aprovada, ao que tudo indica, na reunião de coordenadores da comissão de inquérito dos Panama Papers esta terça-feira. Até lá, os eurodeputados têm a oportunidade de enviar comentários relativos à missão a Portugal.

A eurodeputada socialista, Ana Gomes, considera que o ex-líder do CDS “é um nome significativo”. “Estamos a falar do vice-primeiro-ministro com o setor da economia e responsável pela nomeação do Dr. Paulo Núncio para secretário de Estado dos Assuntos Fiscais“, argumenta em declarações ao ECO. Além disso, Ana Gomes refere que não se mostrou contra os nomes de José Sócrates e Ricardo Salgado — propostos por Nuno Melo — ainda que tenha dúvidas se serão úteis dado que estão sob investigação judicial.

Em causa estão os dez mil milhões de euros em transferências para paraísos fiscais entre 2012 e 2014 que não foram fiscalizadas pela Autoridade Tributária. A missão dos eurodeputados a Portugal incide sobre essa falha de fiscalização e deverá acontecer no final de junho. Depois da visita, a comissão PANA (sobre branqueamento de capitais, elisão e evasão fiscais) fará um relatório. Em Lisboa, continua a decorrer a auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) cujo relatório ainda não foi divulgado.

Em março, o jornal i noticiou que os ex-líderes dos centristas, ambos críticos de Paulo Portas, Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro, mostraram-se contra o silêncio de Paulo Portas face à polémica dos offshores que incidiu sobretudo o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio. “Se um braço-direito meu fosse objeto do ataque de que está a ser alvo Paulo Núncio, eu já me teria chegado à frente para defender a sua honra e esclarecer o que fosse preciso esclarecer”, disse nessa altura Ribeiro e Castro. Manuel Monteiro seguiu a mesma linha de raciocínio: “Se um membro da minha equipa e da minha confiança estivesse nesta situação eu já teria falado”.

O ECO tentou contactar, por diversas vezes, o eurodeputado Nuno Melo, mas até ao momento sem sucesso.

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Efacec volta aos lucros com 4,3 milhões de euros

A Efacec registou em 2016 um lucro de 4,3 milhões de euros. O resultado compara com os 20,5 milhões de prejuízos registados em 2015. Ângelo Ramalho diz que "2016 foi o primeiro passo para o futuro".

A Efacec, empresa do universo de Isabel dos Santos, voltou aos lucros em 2016, depois de três anos de prejuízos. A empresa liderada por Ângelo Ramalho fechou o exercício de 2016 com um resultado líquido de 4,3 milhões de euros que compara com os 20,5 milhões de prejuízos registados em 2015. Em entrevista ao ECO, Ângelo Ramalho, presidente da Efacec, já tinha adiantado que a empresa tinha fechado o ano com resultados positivos, tendo, no entanto, recusado adiantar o valor por não ter ainda sido aprovado pelos acionistas.

Já o volume de negócios atingiu os 431,5 milhões, mais 15,5 milhões de euros do que no ano anterior ou mais 4% do que no período anterior. O EBITDA foi de 34,9 milhões de euros, um crescimento de 25% face ao exercício anterior.

"O ano de 2016 foi um primeiro passo para a Efacec do futuro.”

Ângelo Ramalho

Presidente da Efacec

Para Ângelo Ramalho, “o ano de 2016 foi um primeiro passo para a Efacec do futuro”. Sobre os lucros obtidos, o responsável adiantou: “É um salto muito significativo, sobretudo porque estes resultados foram obtidos num ano em que reorganizámos a empresa”.

O CEO da Efacec sublinhou a inversão do desempenho negativo, alcançado em 2016, assim como os contratos e parcerias celebrados ao longo do ano. Sinais que demonstram que a Efacec possui o talento e as competências tecnológicas e de gestão, assim como a confiança dos clientes e parceiros de negócios para “se assumir, cada vez mais, como um player de relevo nos setores energéticos, ambiental e de mobilidade”.

Portugal responsável por 103,1 milhões de euros

Apesar de a Efacec exportar 76% da sua atividade, Portugal continua a encabeçar o ranking das receitas por país. Segundo as contas da Efacec, apresentadas na manhã desta terça-feira, na sede da empresa na Arroteia, Portugal foi responsável por 103,1 milhões de euros, seguida pela América Latina com 55,6 milhões de euros, Reino Unido e Irlanda com 54,2 milhões de euros, Angola com 48,5 milhões de euros e, finalmente, a Europa Ocidental com 32,5 milhões de euros.

“Portugal continua a ser o nosso primeiro mercado, mas é possível que venha a deixar de o ser, mas somos uma empresa portuguesas fortemente exportadora”, frisou o CEO da Efacec.

"Portugal continua a ser o nosso primeiro mercado, mas é possível que venha a deixar de o ser, mas somos uma empresa portuguesas fortemente exportadora.”

Ângelo Ramalho

CEO da Efacec

Em termos de segmentos de atividade, os contributos mais significativos para o total de receitas do grupo vieram dos segmentos dos transformadores (com 146,3 milhões de euros), aparelhagens (61,8 milhões), energia (90,9 milhões) e ambiente e indústria, com 46,5 milhões de euros.

Sobre a carteira de encomendas, o presidente da Efacec destacou que tem “encomendas de 406,2 milhões de euros, mais 77,1 milhões de euros ou 23% a mais do que em 2015”.

Futuro: 700 milhões de euros de receitas em 2020

Sobre o futuro, Ângelo Ramalho destacou que o objetivo “é atingir, em 2020, os 700 milhões de euros”. Mas o presidente executivo salienta que “uma empresa de sucesso só o é com as pessoas” e a empresa quer “desenvolver o talento” que tem hoje para garantir que tem os melhores profissionais.

Por isso destaca que a empresa quer “ser atrativa para os quadros mais jovens em áreas como engenharia, gestão, marketing, e isso é tão mais facilitado quanto mais as pessoas tenham a Efacec como uma empresa de referência”.

Já sobre a ambição para os resultados líquidos, Ângelo Ramalho não se quis comprometer adiantando que “esta meta de receitas tem que ser feitas com níveis de rentabilidade alinhados com o bencharmarketing de mercado”.

Rótulo de empresa em restruturação não nos afeta

“A Efacec tem de se ajustar todos os dias à realidade e, portanto, não pode deixar de usar tudo o que está ao nosso alcance”, afirmou Ângelo Ramalho sobre o facto de a empresa ter pedido em janeiro o prolongamento de estatuto de empresa em restruturação e que lhe permite poder despedir ainda, caso assim o entenda, 249 pessoas. Para logo a seguir acrescentar: “rótulo de empresa em restruturação”

Vanessa Loureiro, administradora da Efacec adiantou que “é bom que se frise que não temos nenhum processo de despedimento em curso”.

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Já pode entregar o seu IRS automático pelo telemóvel

O envio do IRS automático passou a estar à distância do seu telemóvel a partir desta terça-feira. Na nova app pode também consultar o estado da sua declaração de IRS.

Imagem da aplicação criada para a entrega do IRS automático.Fotomontagem de Raquel Sá Martins.

A Autoridade Tributária e Aduaneira criou uma aplicação onde poderá acompanhar o desenvolvimento do processo do seu IRS. Em comunicado enviado às redações, o Ministério das Finanças explica que esta nova app permite a entrega da declaração automática de rendimentos para os contribuintes abrangidos por esse regime. Além disso, a aplicação IRS 2016 permite que todos os contribuintes consultem o estado da sua declaração de IRS de 2016.

“A disponibilização desta nova App é mais um passo no sentido da modernização das formas de interação com os contribuintes, através do desenvolvimento de aplicações móveis que tornem mais fácil, cómodo e intuitivo o cumprimento das obrigações fiscais”, afirmam as Finanças em comunicado. A aplicação está disponível nos sistemas operativos Android e iOS.

Veja aqui o que poderá encontrar dentro da aplicação, segundo as fotos disponibilizadas pela página da própria app na Google Store:

O prazo de entrega do IRS termina no final deste mês. Até ao momento foram reembolsados 495 milhões de euros. No último balanço da campanha IRS 2016, o Ministério das Finanças revelou que já foram liquidadas quase 600 mil declarações, um número que “é cerca de 15 vezes superior ao dia homólogo do ano passado”, quando tinham apenas sido reembolsados 38.568 contribuintes.

Essa rapidez é justificada pela entrega do IRS automático. “O IRS automático permitiu um aceleramento do processamento das declarações e, nos casos aplicáveis, da transferência do reembolso aos contribuintes”, referia o comunicado do ministério de Mário Centeno na semana passada. Apesar disso, há menos declarações entregues pelos contribuintes.

Até ao Orçamento do Estado para 2018, que terá de ser entregue em outubro deste ano, o Governo vai discutir as possíveis alterações à composição do IRS com o Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e Partido Ecologista ‘Os Verdes’. Em causa está a alteração aplicada por Vítor Gaspar, no âmbito do “enorme aumento de impostos”, altura em que o número de escalões reduziu. O Executivo poderá optar por um faseamento das medidas até repor os escalões.

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BCP dispara 5%. Analistas notam melhoria da qualidade dos ativos

Banco liderado por Nuno Amado registou lucros acima do esperado no primeiro trimestre, mas analistas destacam evolução positiva da carteira de ativos. Ações disparam mais de 5%.

Para os analistas, apesar de o lucro ter ficado acima do esperado, o que mais salta à vista nos resultados do BCP é a evolução positiva na qualidade dos ativos do banco liderado por Nuno Amado. Em bolsa, a comportamento é bastante positivo: as ações disparam mais de 5% para máximos de seis meses.

“Testemunhámos uma evolução positiva na carteira de NPE (non performing exposure) e NPA (non performing assets), enquanto os lucros superaram o consenso com provisões aquém do esperado”, sublinham os analistas do BPI Research, que têm o título do BCP sob revisão. Também André Rodrigues, do CaixaBI, sublinhou a “evolução positiva da qualidade de ativos do banco (…), da carteira de crédito produtiva (+0,8% YoY) e dos rácios de capital”.

“A confirmação da redução gradual do custo do risco de crédito será um indicador chave para o BCP nos próximos trimestres. Não tendo existido desvios recorrentes significativos face às nossas estimativas, mantemos uma visão positiva para o investment case“, diz André Rodrigues, que atribui uma recomendação de “compra” para o BCP com um preço alvo de 0,25 euros.

As ações do BCP disparam esta terça-feira 5,34% para 0,2366, naquela que é a cotação intradiária mais elevada desde dezembro do ano passado. O PSI-20, o principal índice português, ganha 0,81% para 5.274,79 pontos.

BCP destaca-se em Lisboa

O banco continua a sua recuperação em bolsa, depois do aumento de capital de mais de 1.300 milhões de euros realizado em fevereiro ter afundado o valor das ações.

Esta segunda-feira, a instituição liderada por Nuno Amado apresentou lucros de 50 milhões de euros no exercício do primeiro trimestre, um crescimento do resultado que surpreendeu os analistas. Justificação: menos provisões. A margem financeira ascendeu a 332,3 milhões de euros, aumentando 13,7% face ao período homólogo de 2016.

"A confirmação da redução gradual do custo do risco de crédito será um indicador chave para o BCP nos próximos trimestres. Não tendo existido desvios recorrentes significativos face às nossas estimativas, mantemos uma visão positiva para o investment case.”

André Rodrigues

Analista do CaixaBI

Mas é a limpeza do balanço do banco que os analistas mais destacam nas análises às contas do BCP. De acordo com as contas do BPI Research, que notam uma “evolução positiva nas métricas de qualidade dos ativos”, os NPE caíram 2% face ao trimestre anterior para 9,2 mil milhões de euros. No geral, os NPAs (que incluem os NPE e outros ativos) caíram dos 11,2 mil milhões de euros em dezembro para 10,9 mil milhões em março.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Revista de imprensa internacional

E se Trump estiver a preparar um truque para que não sejam tão visíveis os buracos orçamentais criados pelo corte de impostos? O alerta vem do magnata e investidor norte-americano Warren Buffet.

Depois das eleições francesas, esta terça-feira os sul-coreanos vão às urnas para pôr um ponto final no longo período sem Governo. Na Europa, o processo de saída do Reino Unido da União Europeia continua a marcar a agenda mediática: por um lado o polémico jantar de May e Juncker, por outro lado, a procura pelos passaportes britânicos antes da saída oficial.

Politico

Divulgação do jantar entre Juncker e May foi um “erro sério”

Quem o diz é o Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que garante que não foi responsável por passar a informação à imprensa. Em causa está um jantar com a primeira-ministra britânica que, alegadamente, foi tenso e pouco produtivo quanto a um acordo futuro. Depois do leak, May acusou Bruxelas de querer influenciar as eleições britânicas de 8 de junho, altura em que a própria vai pedir legitimidade aos eleitores.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso livre)

Financial Times

Número de europeus que pedem passaporte britânico aumenta

O número de cidadãos dos Estados-membros que pediu passaporte britânico aumentou 35% em 2016, em comparação homóloga. No total foram pedidos 13.070 passaportes. A maior dos pedidos veio de França (2.369, mais 28% do que no ano passado) e da Alemanha (2.140, mais 60% do que no ano passado). Em sentido contrário também se verifica um aumento: depois dos britânicos terem votado para sair da União Europeia, os pedidos de passaportes para Estados-membros aumentou consideravelmente, principalmente a procura de passaportes irlandeses.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

Business Insider

Warren Buffet alerta para truque orçamental de Trump

O multimilionário norte-americano alertou para um truque orçamental que a atual Administração irá implementar para que o Orçamento federal pareça mais equilibrado. Em causa está o conceito de dynamic scoring: para fazer cortes na carga fiscal e disfarçar os buracos orçamentais que essa medida cria, estima-se os benefícios futuros de corte de impostos com base em premissas sobre a forma como vão impactar o crescimento económico. “Estejam bastante desconfiados do dynamic scoring“, avisou Buffet.

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Reuters

Sul-coreanos vão a votos

A Coreia do Sul tem ganho cada vez mais protagonismo geopolítico, depois da Coreia do Norte se ter mostrado mais beligerante principalmente perante os Estados Unidos, com a ameaça de uma guerra nuclear. Depois da demissão da primeira-ministra sul-coreana envolvidas em escândalos de corrupção, os eleitores querem uma rutura com o sistema instalado pela elite política e económico. As sondagens apontam para uma vitória do liberal Moon Jae-in, terminando assim o período de vazio de liderança na Coreia do Sul.

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Bloomberg

UBS: Estímulos do BCE devem reduzir em setembro

O líder do banco suíço UBS espera que o Banco Central Europeu diminua os estímulos que tem injetado na economia europeia em setembro. É essa a expectativa de Axel Weber perante a evolução da política de expansionista (quantitative easing) de Mario Draghi. O Presidente do BCE tem sido pressionado para mostrar o fim do caminho dos estímulos, mas apesar da economia da zona euro estar a acelerar, a inflação subjacente ainda continua aquém da meta definida por Frankfurt.

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