Festa de Macron já acabou em Wall Street

  • Rita Atalaia
  • 8 Maio 2017

A subida das ações após a vitória de Emmanuel Macron nas presidenciais francesas durou pouco tempo. Assim como na Europa, as bolsas norte-americanas registaram poucas alterações.

A bolsa norte-americana fechou como abriu: com poucas alterações. A euforia em torno da vitória de Emmanuel Macron nas presidenciais francesas acabou por durar pouco. Os investidores viram agora a sua atenção para os próximos passos a nível da política monetária na Europa.

O índice S&P 500 fechou a perder 0,01% para 2.399,01 pontos. Já o índice industrial Dow Jones subiu 0,01% e o tecnológico Nasdaq avançou 0,03%. Esta tendência refletiu o cenário europeu. As principais praças do Velho Continente fecharam com quedas ligeiras, com o índice de referência europeu Stoxx 600 a recuar 0,13%.

Assim que o mercado confirmou a vitória de Macron nas presidenciais francesas, a volatilidade diminuiu nos mercados. E este alívio já tinha começado na primeira ronda das eleições, quando o candidato ficou à frente de Marine Le Pen. “Os investidores certamente beneficiaram da subida registada ao longo das últimas duas semanas”, diz o estratega de mercado Yann Quelenn, do Swissquote Bank, à Bloomberg. Daí ter perdido agora rapidamente a força.

Desta vez, “parece que não houve uma valorização de alívio. Acreditamos que esta subida já aconteceu depois da primeira ronda“, explica. Os investidores focam-se agora nos próximas medidas de política monetária na Europa. “Os investidores vão voltar a analisar os dados económicos e de inflação da Zona Euro e as implicações que terão para a política monetária”, prevê Iain Stealey, gestor na JPMorgan.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Utentes: Expansão do Metro fica “longe das necessidades”

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) critica o plano de desenvolvimento da rede do metropolitano de Lisboa, anunciado pelo Governo até 2022.

O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) criticou esta segunda-feira o plano de desenvolvimento da rede do metropolitano de Lisboa, anunciado pelo Governo até 2022, por considerar que a expansão fica “longe das necessidades” dos utentes.

O MUSP lamentou não ter recebido qualquer convite para a apresentação que o Governo, o Metropolitano e a Câmara de Lisboa fizeram hoje na estação de São Sebastião, em Lisboa, e na qual foi anunciada a construção de mais duas estações até 2022 – Estrela e Santos -, estando também prevista uma ligação entre o Rato (Linha Amarela) e o Cais do Sodré (Linha Verde).

O plano hoje anunciado prevê também a extensão da Linha Vermelha a partir de São Sebastião às Amoreiras e a Campo de Ourique, embora neste caso sem uma data prevista de conclusão, por falta de financiamento.

"É com pesar que percebemos que, uma vez mais, os anúncios são pouco mais que meras ações de ‘marketing’, tendo sido anunciado que até 2022, ou seja, nos próximos cinco anos, apenas serão construídas as estações da Estrela e de Santos.”

Movimento de Utentes do Serviço Público

“É com pesar que percebemos que, uma vez mais, os anúncios são pouco mais que meras ações de ‘marketing’, tendo sido anunciado que até 2022, ou seja, nos próximos cinco anos, apenas serão construídas as estações da Estrela e de Santos”, criticou o MUSP num comunicado, acrescentando que, apesar de ser “uma medida importante, fica objetivamente longe das necessidades de mobilidade existentes”.

O movimento sublinhou que, apesar da falta de convite, quis estar com a Comissão de Utentes de Transportes de Lisboa na cerimónia que as autoridades realizaram “com pompa e circunstância” em São Sebastião para anunciar a ampliação de rede e constatou que esta vai ficar “muito aquém daquilo que tinha vindo a púbico” na imprensa.

“Infelizmente, apenas a construção destas estações traz certezas e valor acrescentado para os utilizadores, uma vez que as outras propostas apresentadas, como seja a aquisição de novas composições, ficou para data incerta e na sequência de promessas idênticas de anteriores governos e administrações que nunca se vieram a concretizar”, referiu o MUSP.

As críticas também foram dirigidas ao vídeo que apontava para “melhorias no serviço prestado”, situação que o MUSP diz ser “facilmente desmentida” com uma utilização do metropolitano de Lisboa, “ainda que espaçada”. “Os atrasos e supressões são diários, as composições estão normalmente lotadas, mesmo fora de ‘hora de ponta’, fruto dessas supressões. A falta de recursos humanos nas estações leva a enormes filas junto às máquinas de venda de bilhetes, com períodos de espera que muitas vezes ultrapassam a meia hora”, contrapôs o MUSP.

A mesma fonte criticou também a falta de manutenção das composições, visível nas “mais de duas dezenas que se encontram paralisadas por falta de peças”, ou o encerramento da estação de Arroios “durante ano e meio para sofrer obras de ampliação” por “não se encontrarem soluções técnicas que permitam realizar as obras mantendo a estação em serviço”.

O movimento lamentou ainda que seja feita uma aposta “apenas no interior da cidade” de Lisboa e não se tenha uma visão integrada da área metropolitana da capital portuguesa.

“Não é apostando apenas no interior da cidade que se reduzem os veículos automóveis que entram em Lisboa. É com o alargamento da rede a concelhos limítrofes, com uma boa articulação com os outros operadores, nomeadamente ferroviários, que se pode obter esse desígnio”, defendeu o MUSP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Protesto: Sindicalistas da administração pública reclamam aumentos

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

Meia centena de sindicalistas da administração pública juntaram-se em frente ao Ministério das Finanças para exigir ao Governo aumentos salariais e descongelamento de carreiras.

Cerca de meia centena de sindicalistas da administração pública juntaram-se esta segunda-feira em frente ao Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir ao Governo aumentos salariais, descongelamento de carreiras e integração de todos os precários do Estado.

Esta manifestação foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais para exigir aumentos gerais dos salários, o descongelamento das carreiras, a integração de todos os precários do Estado com funções permanentes nos quadros e o alargamento das 35 horas semanais de trabalho a todos os funcionários públicos.

Aos jornalistas, Ana Avoila, da Frente Comum, disse que “é inaceitável que se possa continuar a ter uma política de austeridade na Função Pública”, tendo em conta que “nos últimos anos foram dos mais sacrificados”, sublinhando que é preciso “fazer o Governo discutir” várias matérias laborais com os sindicatos.

Relativamente à precariedade, na semana passada, Governo e sindicatos assinaram um acordo de negociação coletiva com o calendário negocial, um documento que não contou com a assinatura da Frente Comum. Ana Avoila explicou hoje que não concorda com a forma como o executivo de António Costa está a gerir a questão e defendeu uma abordagem diferente.

O que o Governo tem de fazer é entregar os projetos aos sindicatos, convocar reuniões de acordo com os calendários. Não é chegar um dia antes e mandar uma data de pastas para nós assinarmos.

Ana Avoila

Dirigente da Frente Comum

“Aquilo que o Governo tem de fazer é entregar os projetos aos sindicatos, convocar reuniões de acordo com os calendários. Não é chegar um dia antes e mandar uma data de pastas para nós assinarmos. Não há matéria nenhuma que se possa dizer que é matéria de acordo porque não está nada discutido. Os acordos não são assim”, reiterou.

Sublinhando que a Frente Comum “não serve para fazer ‘show off’ nem para o Governo ganhar votos”, Ana Avoila disse que não se pode considerar que “o Governo se esteja a comprometer com coisa nenhuma”, além de “um calendário”.

Também presente nesta vigília, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu que é a altura de o Governo tomar opções que permitam colmatar problemas, como os salários e as carreiras.

“Se a dívida for reduzida e, simultaneamente, se forem renegociadas as parcerias público-privadas e os ‘swaps’ e se [o Estado] gastar menos em transferir para o exterior trabalhos que poderiam ser feitos por trabalhadores da administração pública, vão sobrar alguns milhares de milhões de euros que já resolvem o problema dos salários, das carreiras e também outras questões relacionadas com a precariedade”, vincou.

Arménio Carlos acrescentou que os trabalhadores e os sindicatos estão dispostos a negociar, porém alertou que é necessário que o Governo esteja disposto a ouvir as reivindicações propostas. Os trabalhadores estão aqui para dizer que “estão disponíveis para negociar e encontrar soluções, agora depende também do Governo e, sobretudo, do ministro das Finanças, se está disponível ou se, pelo contrário, está a fazer ouvidos de mercador”, concluiu.

Teresa Santos, trabalhadora dos Hospitais Universitários de Coimbra, que veio hoje até Lisboa, contou à Lusa que naquele distrito há vários trabalhadores precários e que, “neste momento, os hospitais estão completamente desfasados de pessoal”.

Esta funcionária disse que, dos cerca de 100 assistentes operacionais que trabalham no hospital Rovisco Pais, em Coimbra, “80 estão a recibos verdes há mais de 10 anos”, dando conta também de situações de contratos a termo e de contratos de substituição feitos a funcionários que estão “a substituir pessoas que até já voltaram a trabalhar”. Teresa Santos disse ainda que antigamente os trabalhadores “conheciam o doente e sabiam os nomes”, mas hoje “o doente é tratado pelo número da cama”: “Não conseguimos fixar o nome das pessoas, não estamos lá [porque] corremos os serviços todos”.

Outro funcionário público que viajou hoje desde Santa Maria da Feira até Lisboa para integrar a manifestação foi Paulo Oliveira, que explicou à Lusa que os trabalhadores estão desmotivados e que isso se reflete na qualidade dos serviços prestados.

“Temos funcionários com 20 anos de casa e que recebem o salário mínimo nacional. É uma vergonha, é desmotivador e leva a um decréscimo da qualidade dos serviços prestados porque ninguém se sente realizado nestas condições”, contou, acrescentando que, “se em tempos era um privilégio trabalhar na administração pública, hoje é o oposto – ao ponto de os funcionários públicos estarem a fugir para o setor privado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Guterres quer encontrar-se com Macron “num futuro muito próximo”

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

António Guterres, secretário-geral da ONU quer encontrar-se com o vencedor das eleições francesas, Emmanuel Macron "num futuro muito próximo".

O secretário-geral da ONU, António Guterres, felicitou esta segunda-feira o vencedor das eleições presidenciais francesas, Emmanuel Macron, e disse querer reunir-se “num futuro muito próximo” com o próximo Presidente de França.

“Felicitamos o povo de França por uma eleição presidencial bem-sucedida e o Presidente eleito, Emmanuel Macron, pela sua vitória”, disse o porta-voz de Guterres aos jornalistas num ‘briefing’ nas Nações Unidas.

Stephane Dujarric disse que Guterres vai escrever uma carta a Macron convidando-o para um encontro “num futuro muito próximo” e lembrou que França “é um parceiro muito valioso” da ONU. “Esperamos um envolvimento rápido”, disse o porta-voz.

No encontro, disse Dujarric, os dois responsáveis deverão discutir temas como as mudanças climáticas, a luta contra o terrorismo e operações de manutenção de paz.

A eleição de Macron é uma boa notícia para Guterres e para a ONU, numa altura em que o Presidente dos EUA, Donald Trump, deve anunciar se mantém a promessa de campanha de retirar os EUA do Acordo do Clima de Paris, um acordo assinado por 175 país na ONU no ano passado. Já Macron, que prometeu durante a campanha manter França neste compromisso, convidou hoje os cientistas dos EUA que investigam alterações climáticas a desenvolver pesquisa no seu país.

Macron, um candidato centrista, venceu no domingo a segunda volta das presidenciais francesas, com 66%, derrotando a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen (34%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marine Le Pen volta a ser viral. Por causa da dança

  • João Santana Lopes
  • 8 Maio 2017

A noite eleitoral pode ter sido de derrota para Marine Le Pen, a eurodeputada da Frente Nacional, mas nem por isso foi menos alegre.

Marine Le Pen não ganhou as eleições presidenciais em França este ano mas a noite de domingo não deixou de ser animada para a eurodeputada da Frente Nacional.

Depois da declaração de concessão de derrota, por volta das 20 horas locais, a candidata da Frente Nacional aproveitou as músicas que animaram a campanha durante os vários comícios e entrou na “pista” improvisada (o mesmo espaço onde estavam os apoiantes a ouvi-la) para… voltar a ser a protagonista. Village People e Joan Jett & the Blackhearts foram a principal banda sonora.

Os jornalistas presentes na sala (e fora dela) não deixaram passar o momento. A revista Paris Match revela que a animação no “quartel-general” da campanha se estendeu também aos apoiantes.

Na sala de imprensa, situada fora do principal “palco”, a projeção da “festa” foi também uma realidade.

No meio da animação, há até um utilizador no Twitter que indica que Marine Le Pen poderia ser uma forte candidata ao programa de televisão “Dança com as Estrelas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

COTEC: Empresários vão a Matosinhos para “inventar o futuro”

A COTEC vai promover mais um Encontro Nacional de Inovação. Será no CEiiA, em Matosinhos, a 16 de maio. Jorge Portugal, diretor-geral da associação, revela o que esperar desta edição.

Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC, revelou ao ECO alguns dos pormenores da próxima edição do Encontro Nacional de Inovação.Paula Nunes / ECO

É sobre o lema “Inventar o Futuro” que a Associação Empresarial para a Inovação, COTEC, volta a organizar mais um Encontro Nacional de Inovação. O evento realiza-se este ano a 16 de maio no CEiiA em Matosinhos, seis meses depois da edição anterior que girou à volta da economia circular. Desta vez, o tema é outro — assim como o objetivo.

“O grande tema este ano é continuar a crescer pela inovação através das redes colaborativas. Acreditamos que, se todas as empresas podem ser inovadoras, nenhuma empresa pode inovar sozinha”, explicou o diretor da COTEC, Jorge Portugal, em conversa com o ECO. “Vamos trazer empresas que demonstram, na prática, como é que, ao terem uma perspetiva de futuro no mercado, se alinham depois com a sua rede de inovação aberta”, disse.

O pressuposto fundamental é o de que esses exemplos existem e são transversais a “muitos setores”. “Não há setores tradicionais nem setores de intensidade tecnológica superior. Isso é uma definição que já está obsoleta. O que temos é setores que são competitivos e têm mais intensidade e inovação, e outros que têm menos intensidade de inovação”, acrescentou Jorge Portugal.

No lado mais técnico, a COTEC quer mostrar aos empresários neste encontro que “uma máquina ligada à internet pode funcionar de uma forma melhor e pode ser mais eficiente e mais produtiva”. “Vamos ter no encontro algumas demonstrações práticas que mostram que quando ligo uma máquina a uma rede aberta, consigo, ao trabalhar com ela, maior eficiência e maior produtividade”, sublinhou.

Naquela que será a 14º edição do encontro, a COTEC prepara-se para apresentar um estudo científico, elaborado em parceria com a Deloitte: “Vamos apresentar um estudo inédito em que se demonstra que as empresas inovadoras conseguem um desempenho empresarial superior às empresas que não têm esses níveis de inovação”, avançou o diretor da COTEC ao ECO.

“Essas empresas crescem mais depressa; exportam mais; têm autonomia financeira e endividamento menor; são, em média, maiores e conseguem ter maior eficiência sobre a utilização dos seus ativos; e são maiores empregadores e pagam melhores salários. Por tudo isto, a inovação compensa”, defende.

"Vamos apresentar um estudo inédito em que se demonstra que as empresas inovadoras conseguem um desempenho empresarial superior às empresas que não têm esses níveis de inovação.”

Jorge Portugal

Diretor-geral da COTEC Portugal

“Não há setores tradicionais nem setores de intensidade tecnológica superior. Isso é uma definição que já está obsoleta”, defendeu Jorge Portugal.Paula Nunes / ECO

Este ano, a COTEC terá ainda um convidado especial. “Vamos ter um keynote speaker, Roland Kupers, que é um homem que está hoje na Universidade de Oxford, mas que esteve muitos anos na Shell e na AT&T a criar cenários que permitam posicionar as empresas na perspetiva de construir esse futuro”, disse Jorge Portugal.

De referir, por fim, que a escolha do CEiiA para acolher o encontro não foi inocente. O engenheiro admite-o: “Achámos que estava na altura de fazer uma edição do encontro no norte e o ambiente do CEiiA é propício, se estamos a falar de circularidade, de inovação, da nova indústria. O facto de realizarmos o encontro numa nave industrial é particularmente simbólico”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nuno Amado: “Não temos previsto” um aumento das comissões

  • Rita Atalaia
  • 8 Maio 2017

O presidente do BCP garantiu que o banco não prevê aumentar as comissões. Uma garantia que é deixada apesar de esta rubrica ter registado uma quebra de quase 2% no primeiro trimestre do ano.

Nuno Amado garantiu que o BCP não pondera aumentar as comissões bancárias. O presidente do banco português afirmou que este aumento, noticiado nos jornais, não é “correto” e “não se reflete” nas receitas dos bancos. Declarações feitas no dia em que o BCP revelou lucros de mais de 50 milhões de euros nos primeiros três meses do ano.

“A evolução das comissões líquidas no primeiro trimestre de 2017 foi influenciada pela diminuição das comissões bancárias em 3,0%, refletindo sobretudo o registo pontual de um valor mais elevado em outras comissões bancárias no primeiro trimestre de 2016 na atividade em Portugal”, lê-se no comunicado dos resultados referentes ao primeiro trimestre do ano. Apesar desta quebra, Nuno Amado esclarece que o BCP não tem “nenhuma intenção de fazer uma revisão de preçário”.

Olhando para o relatório, divulgado esta segunda-feira, as comissões líquidas recuaram 1,9% para 160,8 milhões de euros. Mas não é suficiente para levar o banco a avançar com um aumento. “Escreve-se nos jornais que as comissões estão a aumentar”, refere o presidente do BCP, mas “não parece que seja correto” e que “isso se reflita nas receitas dos bancos”.

Nos últimos meses, vários bancos reviram em alta as suas comissões. O exemplo mais recente é o do BPI. O banco agora liderado por Pablo Forero publicou no seu site um documento com as alterações do respetivo preçário para vigorarem a partir do início de agosto, onde está prevista a subida de diversas comissões, sobretudo relacionadas com cartões de crédito e débito, bem como com cheques.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apple: a primeira a valer um bilião?

  • ECO
  • 8 Maio 2017

O analista Brian White projetou uma capitalização de um bilião de dólares e abriu o apetite dos investidores. Warren Buffet quase triplicou o investimento na gigante tecnológica.

A Apple continua a bater recordes na bolsa. Esta segunda-feira as ações subiram 2% para os 152.08 dólares, o 17.º recorde este ano, repetindo o feito em duas sessões consecutivas. O analista Brian White aposta numa subida das ações que pode fazer da Apple a primeira tecnológica a valer um bilião de dólares. Warren Buffet é um dos investidores confiantes nesta evolução: tornou-se o quarto maior acionista ao aumentar o investimento para 19,2 mil milhões de dólares, 2,6% das ações da empresa.

Desde o início de 2017, o valor das ações da Apple escalou 30%. As ações atingiram hoje os 152,08 dólares, um máximo intradiário de sempre. Brian White, analista da Dexel Hamilton, classifica, em declarações à Bloomberg, as ações da Apple como algumas das “menos valorizadas no mundo” em relação ao seu verdadeiro valor. Receios relacionados com erros passados de outras empresas terão afetado o preço das ações. Na opinião do analista, a Apple poderá vir a atingir os 202 dólares por ação, o que resultaria numa capitalização de 1 bilião, uma estreia na bolsa.

As previsões de White apoiam-se sobretudo no lançamento do iPhone 8, a acontecer este outono. Um produto “muito, muito, muito valioso” e com “uma base de consumidores muito leal”, concorda Warren Buffet, também em declarações à Bloomberg. Por outro lado, existe especulação em relação a novas categorias de produtos. Gene Munster, analista na Loup Ventures, diz que a aposta nas ações da Apple “é uma aposta na transição” do Iphone para “uma plataforma de realidade aumentada”, como os possíveis iGlasses.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os três responsáveis pela crise? Poder político, banca e troika, diz Rui Rio

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

Rui Rio recusou-se a comentar a polémica entre o atual presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o Partido Socialista.

O ex-presidente da câmara do Porto Rui Rio, atribuiu esta segunda-feira a responsabilidade da crise económica em Portugal ao poder político, à banca e à ‘troika’ e lamentou que o país não tenha sabido aproveitar a “adesão histórica” ao euro.

O grande responsável, na minha opinião, dos erros que foram cometidos ao longo dos anos e que nos trouxeram até aqui é seguramente o poder político. O poder político é aquele que tem um conjunto maior de más decisões tomadas, ou por omissões tomadas, que nos conduziram até aqui”, declarou Rui Rio, à margem de uma conferência que deu no Porto sobre o tema “Portugal as razões de uma crise económica”.

Para o economista, ex-presidente da Câmara do Porto e antigo vice-presidente do PSD, o segundo culpado pela crise em Portugal foi “claramente a banca”, que foi “muito mal gerida durante muitos anos em Portugal” e cuja “dimensão dos erros foi brutal”.

A entrada da ‘troika’ (designação atribuída à equipa composta pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), foi outra das razões apontadas por Rui Rio para explicar a crise económica vivida em Portugal, não por ser diretamente culpada pela crise, mas por ter tido uma “performance” e ter imposto “medidas” que “não resultaram” da forma como a própria ‘troika’ explicou que ia resultar.

"[A troika] entrou com uma altivez que nos ia ensinar tudo e que nos ia ensinar como as coisas se fazem e ia fazer as coisas direitas e não foi bem assim e os indicadores do pós-troika não merecem que nós possamos bater palmas à ‘troika’.”

Rui Rio

Economista, ex-presidente da Câmara do Porto

“Entrou com uma altivez que nos ia ensinar tudo e que nos ia ensinar como as coisas se fazem e ia fazer as coisas direitas e não foi bem assim e os indicadores do pós-troika não merecem que nós possamos bater palmas à ‘troika’. Portanto, ela tem, nesta parte final, algum nível de responsabilidade, porque não soube encontrar as soluções mais capazes e eficazes para a economia portuguesa”, defendeu.

Um outro erro “grave” de Portugal, e talvez o primeiro que cometeu, para a crise económica, é que o país na segunda parte da década 90 não soube “aproveitar as oportunidades históricas da adesão ao euro”, algo que só acontece de 300 em 300 anos e que foi uma “adesão histórica”, referiu ainda Rui Rio, insistindo que a adesão ao euro foi quase equivalente à altura dos Descobrimentos.

No início da palestra, Rui Rio sublinhou também que “a grande crise que Portugal tem, mas a Europa também, não é económica, é uma crise política”.

“O regime não se adaptou à nova sociedade e está desgastado. A maior parte dos erros relaciona-se com as decisões políticas erradas ao longo dos últimos 41 anos”, sustentou.

Questionado pelos jornalistas sobre a polémica entre o atual presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o Partido Socialista, Rui Rio escusou-se a comentar, argumentando que, desde que saiu da Câmara do Porto, no dia 22 de outubro de 2013, nunca mais falou em público sobre aquela autarquia.

“Vou manter isso, o que é eticamente mais aceitável (…). Não vou opinar sobre questões ligadas à Câmara do Porto. Vou manter a tradição (…), aquilo que me impus a mim mesmo de, durante pelo menos o mandato que se sucede aos meus mandatos, emitir opinião pública”, declarou à margem da conferência que deu esta tarde no Porto, na Fundação Cupertino Miranda, no âmbito do 2.º aniversário da Pro.Var, uma associação de restauração.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juntas da Estrela e de Campolide insatisfeitas com expansão do Metro

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

"Mais importante do que ter acesso a uma estação de Metro é as pessoas poderem ver as suas ruas livres de carros", diz o presidente da Junta da Estrela.

As juntas de freguesia da Estrela e de Campolide, em Lisboa, mostraram-se insatisfeitas com o plano de expansão do Metropolitano apresentado esta segunda-feira, considerando que “não resolve problema nenhum” em termos de trânsito e criticando o local das estações, respetivamente.

“Obviamente que [as estações de Estrela e Santos] são muito interessantes para a comunidade, mais do que não seja porque se aproxima uma ligação da rede de Metropolitano, mas na realidade não resolvem problema nenhum, porque mais importante do que ter acesso a uma estação de Metro é as pessoas poderem ver as suas ruas livres de carros”, disse à agência Lusa o presidente da Junta da Estrela, Luís Newton (PSD).

O Metropolitano de Lisboa vai ter mais duas estações até ao final de 2021 — Estrela e Santos –, estando previstas também estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique, embora nestes dois casos sem uma data prevista de conclusão.

Para Luís Newton, isto significa que “toda a zona ocidental da cidade de Lisboa, incluindo a freguesia da Estrela, continua a não estar servida e com acessibilidades adequadas aos sistemas de transporte”. O responsável considera que “as pessoas que vão apanhar o Metro na Estrela, muito provavelmente, já o faziam no Rato”.

O eleito do PSD sublinha ainda que, “para a quantidade de milhões que estão a ser investidos, não há uma tradução direta na melhoria da qualidade de vida da comunidade”. E conclui: “A cidade de Lisboa tinha aqui uma oportunidade muito grande de ter um investimento que assegurasse que um terço da cidade de Lisboa ficasse ligado à restante cidade e isso não se veio verificar”.

Também ouvido pela Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Campolide, André Couto (PS), começou por criticar as alterações na informação divulgada pelo Governo sobre esta expansão, que anteriormente apontava estações em Campolide e Amoreiras até 2022.

Agora, o plano prevê a construção de estações nas Amoreiras e em Campo de Ourique, deixando Campolide de fora, e não há ainda uma data para a construção destas estações.

“Não é evolução que nos agrade, mas certamente terá a sua razão de ser. Da nossa parte, não ficámos satisfeitos”, admitiu André Couto. Para o responsável, “é fundamental que exista uma estação que sirva Campolide porque é uma zona da cidade que tem entradas para todas as grandes vias de acesso a Lisboa — IC19, A5, Eixo Norte-Sul, A2”.

Ainda assim, o autarca defendeu que a estação devia estar localizada “mais dentro de Campolide e não tão próxima das Amoreiras”, razão pela qual vai pedir audiências ao Governo e à Câmara Municipal de Lisboa.

Já o autarca de Campo de Ourique, Pedro Cegonho (PS), afirmou à Lusa que “é fundamental que se continue a trabalhar no sentido de garantir que exista financiamento no próximo quadro de fundos comunitários europeus para que as duas novas estações — nas Amoreiras e na Rua Ferreira Borges, junto ao quartel de Campo de Ourique — possam ser planeadas”.

“É muito importante que o Metro possa cá chegar, no sentido de incentivar não só a quem trabalha na zona das Amoreiras e de Campo de Ourique a não trazer o carro para a cidade, mas também no sentido de quem cá viver poder ter o Metro como alternativa ao uso do transporte individual”, adiantou.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

No país dos “copos e mulheres” há agora vinho descartável

  • ECO
  • 8 Maio 2017

A empresa Wine Break está a apostar na venda de garrafas de vinho fáceis de transportar e abrir. A expansão quer-se debaixo do sol de todo o país.

Salomé Baptista nasceu no seio das adegas dos vinhos Baptista. Há cerca de um mês, diversificou o negócio ao criar a Wine Break, uma empresa que pretende preservar a qualidade dos vinhos mas renovar-lhes o consumo. Como? Ao simplificar o consumo de vinho e trazê-lo para ambientes exteriores. A aposta numa embalagem diferente é a característica que o permite. A adesão no primeiro mês tem sido “positiva”, segundo a fundadora.

Agora, os apreciadores poderão transportar garrafas de vinho de 187ml, o equivalente a um copo, que são “inquebráveis”, “leves” e de abertura fácil, que consiste em rodar a cápsula. O produto destina-se a vários segmentos, sendo o consumo ao ar livre o ponto comum. As qualidades do vinho Baptista enchem as garrafas que se alinham em várias combinações. Os packs vêm com pega, no caso do Six-Pack, e duas garrafas e dois copos descartáveis, no caso do Kit Ready to Drink.

Em conversa com o ECO, Salomé Baptista classifica a adesão como “muito positiva” tendo em conta a evolução das compras online. Contudo, a Wine Break já vende em alguns mini-mercados e garrafeiras, e pretende expandir para hotéis, restaurantes, cafetarias e cadeias de grande distribuição com os quais se encontra em negociações. No caso do turismo de habitação e hostels, o produto servirá sobretudo como oferta aos hóspedes. Os hotéis terão interesse para servir nos mini-bares e piscinas, enquanto o segmento doméstico poderá ver vantagens em abrir garrafas mais pequenas para não desperdiçar.

A fundadora fala de “ajuda mútua” entre a marca de vinhos original, a Baptista, e a Wine Break. O vinho Baptista tem maior expressão na zona do Tejo e Algarve, tendo sido reconhecido com alguns prémios em 2016 entre os vinhos do Tejo. Já a Wine Break pretende espalhar-se por todo o país. Neste sentido, parcerias com outros produtores de vinho estão também nos planos da Wine Break.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Investimento público cresce 25%

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

Pedro Marques, ministro do Planeamento e Infraestruturas diz que investimento público cresceu mais de 25% relativamente ao primeiro trimestre de 2016.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse esta segunda-feira que o investimento público no primeiro trimestre deste ano cresceu “mais de 25%” relativamente a igual período de 2016.

“Estamos com o dobro dos contratos de obras públicas”, declarou Pedro Marques aos jornalistas, em Coimbra.

"Estamos com o dobro dos contratos de obras públicas”

Pedro Marques

Ministro do Planeamento e das Infraestruturas

Citando os últimos dados da análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) à execução orçamental até março, o ministro realçou que o investimento público, em Portugal, entre janeiro e março, registou um crescimento superior a 25% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

Em 2016 – e “agora no início de 2017” – “foi possível colocar mais de três mil milhões de euros” de fundos comunitários “ao dispor do investimento público”, afirmou.

Reforçando esta visão, Pedro Marques salientou que foram já aprovados “mais de 1.700 milhões de euros de projetos”, o que “determina um arranque do ciclo do investimento de público.”

Após a sua intervenção no encerramento da sessão plenária do evento anual do Portugal 2020, subordinado ao tema “A caminho do Portugal 2020 – Resultados e oportunidades de financiamento”, no Convento de São Francisco, em Coimbra, disse que a comparticipação do PT 2020 no investimento privado evidencia “uma taxa de crescimento que é quase 100%”, relativamente ao primeiro trimestre de 2016.

“Estamos a ir ainda muito mais rápido do que já fomos no ano passado”, afirmou aos jornalistas, para concluir que “o mesmo está a acontecer no que respeita ao investimento público”.

Valorizando os “mais de 700 milhões de euros de pagamentos” já efetuados às empresas, o ministro salientou que Portugal contabiliza “mais de cinco mil milhões de euros de apoio de investimento concreto aprovado” no setor privado, com financiamento europeu.

“Viemos sempre a crescer ao longo do período”, acrescentou, retomando algumas das ideias da sua intervenção perante centenas de beneficiários do Portugal 2020, entre representantes de entidades públicas e privadas.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas sublinhou ainda que se verifica “uma duplicação dos contratos de obras públicas, sobretudo relativos ao Portugal 2020 e sobretudo no que respeita à execução dos investimentos nas escolas”.

O investimento privado “já estava no terreno”. Mas, na sua opinião, também “continuará a acelerar a execução do investimento público” até ao fim do ano.

“O Portugal 2020, uma vez mais, vai com certeza absoluta ser um elemento fundamental na recuperação do crescimento económico em Portugal”, assegurou.

O evento “A caminho do Portugal 2020 – Resultados e oportunidades de financiamento” foi organizado pela Agência para o Desenvolvimento e Coesão (ADC) e as autoridades de gestão dos programas operacionais.

Na abertura da sessão plenária, intervieram ainda o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, o presidente da Câmara de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Manuel Machado, o presidente da ADC, António Costa Dieb, e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa, entre outros.

Artigo clarificado às 21h25 com a informação de que o que evidencia uma taxa de crescimento de quase 100% é a comparticipação do PT 2020 no investimento privado, e não o investimento privado como inicialmente tinha sido indicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.