Lucros do Bank Millennium sobem 2,4% no primeiro trimestre

  • ECO e Lusa
  • 25 Abril 2017

Rentabilidade dos capitais próprios foi de 8,1% entre janeiro e março. Rácios de capital foram reforçados. BCP está a valorizar mais de 5% em bolsa em Lisboa.

O Bank Millennium, com sede em Varsóvia e detido em 50,1% pelo BCP, registou, no primeiro trimestre de 2017, um lucro de 140,5 milhões de zlotys (32,6 milhões de euros) numa subida de 2,4% na comparação homóloga.

Em comunicado divulgado hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o BCP acrescentou que o resultado líquido do banco polaco nos primeiros três meses deste ano mostraram uma subida de 6,9% em relação ao trimestre anterior. As ações do BCP seguem em alta a valorizar mais de 5%, à boleia dos bons resultados do Bank Millennium.

A rentabilidade dos capitais próprios (ROE, em inglês) foi de 8,1% entre janeiro e março, enquanto o rácio de eficiência (cost to income) superou o objetivo traçado, ao fixar-se nos 46,7%.

No comunicado, o BCP notou uma “excelente melhoria do resultado ‘core’” que foi de 15,7% em termos anuais, já que a margem financeira e as comissões líquidas aumentaram 12,7% e 23,6%, respetivamente, em termos anuais.

Neste primeiro trimestre o banco polaco terminou com uma “posição de capital reforçada” e com uma “posição de liquidez e qualidade dos ativos confortáveis”.

O rácio de capital total consolidado foi de 18%, com o rácio ‘Common Equity Tier 1’ a fixar-se nos 17,9%, enquanto o rácio de crédito sobre os depósitos foi de 83%, o rácio de crédito com imparidades é de 4,5%.

O banco informou ainda sobre os 44 milhões de zlotys (10,2 milhões de euros) de contribuição anual para o fundo de resolução e 13 milhões de zlotys (3,2 milhões de euros) de contribuição trimestral para o fundo de garantia de depósitos – ambas não dedutíveis em termos fiscais.

O BCP referiu também o custo de mais 15 milhões de zlotys (3,4 milhões de euros) com “um mês adicional na contribuição bancária, quando comparada com o primeiro trimestre de 2016”.

“O impacto negativo combinado na demonstração de resultados destes itens é de 53 milhões de zlotys (12,3 milhões de euros) em termos anuais”, lê-se.

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Acionistas americanos contestam preço da OPA à EDP Renováveis

  • ECO
  • 25 Abril 2017

MFS Investments considera que o preço que a EDP quer oferecer aos acionistas minoritários da EDP Renováveis de 6,8 euros por ação não é justo e deve ser revisto em alta.

A gestora de ativos norte-americana, MFS Investments considera que o preço que a EDP quer oferecer aos acionistas minoritários da EDP Renováveis (6,8 euros) não é justo. Numa carta enviada, no final da semana passada à administração da EDP, considera que existem condições para melhorar a oferta, avança o Público (acesso condicionado).

Em causa está a operação lançada pela EDP para adquirir 22,5% da unidade de energias renováveis que ainda não controla e não convence nem os acionistas minoritários da EDP Renováveis nem os analistas. Mas o presidente da EDP, António Mexia, insiste que não irá rever.

De acordo com a missiva enviada à equipa de gestão, a que o Público teve acesso, a MFS Investments, que representa clientes com 35,5 milhões de ações da EDP Renováveis, ou seja, 4% do capital e direitos de voto da empresa, defende que como a EDP Renováveis entrou em bolsa a valer oito euros, o preço que agora é oferecido não reflete a capacidade de crescimento no longo prazo.

“Acreditamos que a cotação tem ainda de recuperar de alguma incerteza relativa à política de renováveis norte-americana”, afirma a carta assinada pelos gestores, Maura Shaughnessy e Claud Davis, citada pelo Público. Recorde-se que Maura Shaughnessy já tinha confrontado António Mexia, durante a conferece call onde explicou a operação, com o preço oferecido na OPA. Um preço que considerava baixo.

Na mesma carta, a gestora de ativos defende que o valor justo das ações da EDP Renováveis deve ser calculado com base no valor dos ativos e a geração de cash-flow.

Tal como o ECO já explicou a oferta que está em cima da mesa deixa implícita uma avaliação da EDP Renováveis em torno de um milhão de euros por megawatt (uma métrica industrial utilizada pelo mercado para calcular o valor de empresas). Mas este é um valor claramente abaixo da avaliação pressuposta no último negócio da empresa, realizado há um mês. Em fevereiro, a EDP Renováveis vendeu um conjunto de ativos a China Three Gorges por 242 milhões de euros, o que conferia à subsidiária da EDP um valor de mercado de 1,7 milhões de euros por megawatt, segundo as contas do CaixaBI. Ou seja, há uma diferença de avaliação de 70% entre as duas operações.

Além disso, a contrapartida fica abaixo do preço da Oferta Pública de Venda (OPV), em 2008, onde os investidores pagaram oito euros na operação que levou a EDP Renováveis para a bolsa. Quem comprou na OPV, ficará a perder dinheiro se vender agora, dado que os dividendos distribuídos ao longo dos últimos nove anos totalizam os 21,16 cêntimos (2016 incluído).

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Taxa de emprego na UE atinge em 2016 novo máximo de 71,1%

  • ECO e Lusa
  • 25 Abril 2017

O Eurostat sublinha que um quarto dos Estados-membros (sete) já atingiu o seu objetivo para 2020.

A taxa de emprego da população com idades entre os 20 e 64 anos na União Europeia atingiu em 2016 um novo máximo de 71,1%, tendo Portugal registado uma subida para os 70,6%, revelam dados hoje publicados pelo Eurostat.

De acordo com os indicadores do gabinete oficial de estatísticas da UE, a taxa de emprego na União subiu um ponto face a 2015 (70,1%) e superou o anterior máximo, que datava do período anterior à crise económica e financeira, 2008 (70,3%).

O Eurostat sublinha que um quarto dos Estados-membros (sete) já atingiu o seu objetivo para 2020.

A “Estratégia Europa 2020” fixa uma meta global para o conjunto da UE de se alcançar até daqui a três anos uma taxa de emprego na UE de pelo menos 75% (com objetivos nacionais distintos para cada Estado-membro em função da sua situação, e que variam entre os 62,9%, para a Croácia, e os 80%, para Suécia, Holanda e Dinamarca).

Portugal, que tem como meta uma taxa de emprego de pelo menos 75%, aproximou-se desse objetivo ao subir um ponto e meio, de 69,1% em 2015 para 70,6% em 2016.

Os países com taxas de emprego mais elevadas em 2016, já acima do objetivo de 75%, eram a Suécia (81,2%), Alemanha (78,7%), Reino Unido (77,6%), Dinamarca (77,4%), Holanda (77,1%), República Checa (76,7%), Estónia (76,6%) e Lituânia (75,2%), enquanto as taxas de emprego mais baixas foram registadas na Grécia (56,2%), Croácia (61,4%), Itália (61,6%) e Espanha (63,9%).

Os últimos dados apontam para uma melhoria deste indicador em Portugal, que teve a nona taxa de emprego mais elevada da zona euro em 2016. De acordo com o INE, em fevereiro de 2017, a estimativa provisória da população empregada foi de 4 610,5 mil pessoas, tendo aumentado 0,1% (5,3 mil) face ao mês anterior (janeiro de 2017) e aumentado 0,6% (25,5 mil) em relação a três meses antes (novembro de 2016).

Um indicador a par de uma taxa de desemprego (provisória) em fevereiro de 10,0%. “Neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 510,6 mil pessoas e a da população empregada foi de 4 610,5 mil pessoas”, revelou o INE.

Já de acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu para 471.474 em março, atingindo o valor mais baixo em oito anos. É preciso recuar a fevereiro de 2009 para encontrar um número inferior.

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Défice recua na zona euro e na UE no quarto trimestre de 2016

  • Lusa
  • 25 Abril 2017

Os maiores défices foram registados em França (3,2%), na Áustria (2,9%) e na Eslovénia (-2,4%) segundo o Eurostat.

O défice público na zona euro recuou, no quarto trimestre de 2016, para 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), face aos 1,6% do anterior e aos 2,2% do período homólogo de 2015, divulga o Eurostat, esta terça-feira depois de ontem já ter avançado dados sobre a primeira notificação sobre o défice das administrações públicas na zona euro em 2016.

No conjunto dos 28 Estados-membros da União Europeia, o peso do défice representou 1,4% do PIB, valor que se compara com os 2,2% homólogos e os 1,7% registados entre julho e setembro de 2016.

Em Portugal, ainda segundo o gabinete de estatísticas da UE, o défice recuou, entre outubro e dezembro de 2016, para os 0,7% do PIB, quer face aos 3,5% do terceiro trimestre de 2016, quer aos 7,6% do quarto trimestre de 2015.

Entre os países para os quais há dados disponíveis, os maiores défices foram registados em França (3,2%), na Áustria (2,9%) e na Eslovénia (-2,4%).

A Holanda (1,3%), a Suécia (1,2%) e a Alemanha (0,9%) registaram os maiores excedentes orçamentais.

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Marcelo deixa recado ao Governo: “Os dois anos e meio que faltam terão de ser de maior criação de riqueza”

A Assembleia da República celebra esta terça-feira a Revolução dos Cravos. Marcelo Rebelo de Sousa deixou um aviso ao Governo de António Costa: é preciso criar mais riqueza.

A Assembleia da República acolhe esta terça-feira as comemorações do 25 de abril. A sessão solene conta com a presença do Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dos Presidentes do Tribunal Constitucional e do Supremo Tribunal de Justiça, dos capitães de abril, dos deputados e outros convidados.

O ECO vai estar a acompanhar em direto.

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Fim da apresentação quinzenal não chega a todos os desempregados

  • ECO
  • 25 Abril 2017

Desde outubro que já não é obrigatória a apresentação quinzenal dos desempregados nos centros de emprego. A implementação está a ser feita de modo faseado e está a levar mais tempo que o previsto.

Não deveria ser assim. Mas na prática é. A exigência de apresentação quinzenal por parte dos desempregados nos centros de emprego ou juntas de freguesia desapareceu e foi substituída por um novo modelo de acompanhamento. Mas não para todos os desempregados, constata o Público (acesso condicionado), explicando que a adoção da medida está a ser feita de modo faseado.

Quase seis meses depois desta alteração legislativa, que colocava como data limite para a conclusão do processo o mês de abril, nem todos os 210 mil desempregados que recebem subsídio de desemprego são abrangidos pelas novas regras que determinam a definição de um Plano Pessoal de Emprego para cada desempregado.

O Público confrontou o Instituto de Emprego e Formação Profissional com esta realidade, mas o instituto público, liderado por António Luís Valadas da Silva, considera que “ainda é cedo para fazer uma apreciação global das mudanças”, revela que não tem dados quantitativos e reconhece que tem sido dada prioridade a quem se inscreveu a partir de outubro. Para os restantes inscritos a introdução do Modelo de Acompanhamento Personalizado para o Emprego tem sido faseada.

Esta alteração, aprovada pelo Executivo em outubro do ano passado, na prática, além de acabar com as apresentações quinzenais dos desempregados, obriga a que os centros de emprego sejam mais proativos a encontrar soluções. As regras determinam que o Plano Pessoal de Emprego de cada um seja definido 15 dias depois da inscrição no centro de emprego, com um plano de ação trimestral para ajudar as pessoas a regressarem ao mercado de trabalho.

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Bolsa abre no verde no dia dos cravos vermelhos

O PSI-20 mantém-se acima dos cinco mil pontos e abriu a ganhar 0,27%. Quase todos os títulos estão no verde, mas os ganhos são muito ligeiros.

O PSI-20 voltou a abrir a subir, um dia depois de serem conhecidos os resultados das eleições francesas que espalharam uma onda de otimismo nos mercados. A bolsa nacional abriu a subir 0,27% com o índice a permanecer acima dos cinco mil pontos (5.010,83).

A generalidade dos títulos transacionam no verde, um pouco acima da linha de água, destacando-se apenas a Sonae Capital que valoriza mais de 1% (1,17%). Pela negativa sobressaem a Nova Base, que cai 2,27%, e a Nos, que regista uma ligeira queda de 0,27%.

A nível europeu, depois da euforia de segunda-feira, o CAC francês está a subir, mas apenas 0,04%. As restantes principais praças europeias também estão em terreno positivo prolongando os ganhos depois de registarem um pico face aos últimos 20 meses na sequência das eleições francesas e das sondagens que apontam Emmanuel Macron como o favorito na segunda volta eleitoral — agendada para 7 de maio — aliviando as preocupações de que França pudesse sair do euro.

As ações no Japão e em Hong Kong impulsionaram os ativo na Ásia e a volatilidade continua a desaparecer com as ações me Xangai a subir deixando para trás mínimos de três meses, alimentados pelas preocupações em termos da regulação, avança a Bloomberg, acrescentando que o alívio de pressão nas tensões entre a China e a Coreia do Norte também estão a ajudar a aliviar as pressões dos mercados. As atenções dos investidores começam agora a voltar-se mais para outros acontecimentos que podem influenciar os mercados como os lucros das empresas e a agenda do Presidente Donald Trump.

Recorde-se que esta terça feira é feriado, apenas em Portugal, mas os mercados estão todos a funcionar.

 

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5 coisas que precisa de saber antes de abrirem os mercados

Esta terça-feira a McDonalds e a Coca Cola divulgam os resultados do primeiro trimestre deste ano. O departamento de energia norte-americano revela os dados de produção de petróleo.

É feriado em Portugal, mas os mercados internacionais continuam em pólvora depois da primeira volta das eleições francesas. Esta terça-feira há até uma norte-americana da Casa Branca que vem à Europa: Ivanka Trump, filha de Donald Trump, vai a Berlim falar sobre o papel das mulheres na economia, a convite de Merkel. Nos Estados Unidos este é um dia decisivo para o Wells Fargo.

Défice da zona euro e União Europeia no final de 2016

Esta segunda-feira o Eurostat divulgou a primeira notificação sobre o défice das administrações públicas na zona euro em 2016. Esta terça-feira, o gabinete de estatísticas europeu vai divulgar os dados da execução orçamental na reta final do ano passado, sobre o quarto trimestre, para os países da moeda única, mas também para todos os países que fazem parte da União Europeia. Nos dados revelados ontem, o Eurostat refere que Portugal foi o quarto país da zona euro que mais ajustou o saldo orçamental global de 2015 para 2016.

Ivanka Trump vai a Berlim falar sobre mulheres na economia

A filha do presidente dos Estados Unidos da América marcará presença esta terça-feira em Berlim numa conferência organizada por Angela Merkel. Esta terça-feira Ivanka Trump vai ser uma das oradoras do painel “Women’s Economic Empowerment and Entrepreneurship” que incide sobre o papel da mulher na economia e no empreendedorismo. A organizadora é a chanceler alemã. Ao lado de Ivanka irá estar a diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde e a ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Chrystia Freeland. Esta conferência enquadra-se nas iniciativas do G20, grupo de países formado pelas principais economias do mundo.

Um dia decisivo para o Wells Fargo

O banco norte-americano volta a ter um foco sobre si. O escândalo das contas criadas sem o conhecimento dos clientes continua a fazer estragos, desta vez internamente. Depois da saída de John Stump, o presidente executivo e chairman, os acionistas do Wells Fargo vão votar se continuam com o mesmo conselho de administração ou se vão remover os administradores, incluindo o atual chairman Stephen Sanger. Este foi o substituto de Stump depois do ex-CEO do banco ter sido multado em 185 milhões de dólares. O encontro dos acionista ocorre na Flórida, poucos dias depois de os acionistas saberem que os lucros caíram 0,6% no primeiro trimestre deste ano.

Gigantes do setor alimentar apresentam resultados

A Coca-Cola e a McDonalds vão divulgar os resultados do primeiro trimestre deste ano. No caso da primeira gigante do setor alimentar, as tendências traduzem o declínio do consumo de refrigerantes nas economias avançadas. Contudo, o aumento do consumo nas economias emergentes poderá compensar esse efeito. Já a McDonalds divulgou no início de março o seu plano para crescer a nível global, mas esse efeito só se vai refletir mais tarde. Além destas duas empresas, também a gigante do setor das telecomunicações, a norte-americana AT&T, divulga os seus resultados.

EUA divulgam reservas de petróleo

Esta terça-feira, o departamento de energia norte-americano vai revelar os valores dos inventários de petróleo. O anúncio será feito pelo American Petroleum Institute, sendo que os investidores esperam um aumento da produção. Os números podem diminuir o efeito do esforço dos países da OPEP que têm vindo a reduzir gradualmente a sua produção. O preço do barril esteve a subir no início desta segunda-feira, após a vitória de Emmanuel Macron, mas acabou por desvalorizar com o receio de que os Estados Unidos estejam a produzir mais.

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Novas regras para as reformas antecipadas. O que vem aí

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 25 Abril 2017

Os cortes deverão ser menores mas o acesso à reforma antecipada será travado, uma vez que os 40 anos de descontos são exigidos aos 60 de idade. O ECO ajuda-o a perceber o que está na mesa.

O regime de reformas antecipadas volta à discussão entre parceiros sociais no início de maio. A proposta inicial do Governo é conhecida mas também já se sabe que deverá sofrer alterações. Além disso, alguns pormenores da proposta inicial começam agora a ganhar eco e podem fazer toda a diferença para quem aguarda pelo novo regime. Desde logo, o acesso, que será mais restrito se a proposta do Governo avançar tal como está.

O debate ainda está em aberto e o Governo está agora a avaliar os contributos dos parceiros sociais. O ECO ajuda-o a perceber o que está, para já, na mesa. Em traços gerais, estas são as alterações na calha:

 

Acesso. Com o novo regime, o acesso à reforma antecipada estará disponível apenas para quem já tenha 40 anos de descontos aos 60 anos de idade. Uma diferença significativa face ao regime que hoje vigora, já que este permite a saída antecipada de trabalhadores com, pelo menos, 60 anos de idade e 40 de descontos. Por exemplo: um trabalhador com 62 anos de idade e 40 de contribuições pode hoje passar antecipadamente à reforma — no novo regime a opção estaria vedada no pressuposto de que esta pessoa teria 38 anos de descontos aos 60.

Além disso, a idade mínima de reforma — 60 anos — avançará anualmente, acompanhando aquela que é a idade normal de reforma.

Idade legal de reforma. O avanço anual da idade normal de reforma, ligado à evolução da esperança média de vida, já hoje é uma realidade e é para manter. Ao abrigo das regras em vigor, já se sabe que em 2018 a idade normal de reforma se fixa em 66 anos e quatro meses, mais um mês face a 2017.

Ajuste individual da idade de reforma. Quem tem carreiras contributivas mais longas poderá contar com uma espécie de idade de reforma “personalizada”, como definiu o ministro Vieira da Silva, que vai mais longe do que o regime atual. E este é um ponto a ter em conta porque permite mitigar, ou eliminar, cortes. Quem abandona o mercado de trabalho depois de atingir a sua idade “personalizada” de reforma não é penalizado — se sair mais cedo, o corte na pensão é de 0,5% por cada mês de antecipação face a esta idade ajustada.

Atualmente já é possível reduzir a idade de reforma: por cada ano de contribuições acima de 40 que o trabalhador tenha aos 65 anos de idade, a idade de reforma baixa quatro meses. Mas com o limite de 65 anos. Ou seja, na melhor das hipóteses, a idade de reforma recua hoje até aos 65 anos no caso de um trabalhador que, com essa idade, já contasse com 44 ou mais anos de contribuições. Com o novo regime, é possível baixar este limiar.

Na versão inicial, a proposta do Governo previa uma descida da idade da reforma em quatro meses por cada ano de descontos entre 41 e 43. Mas as descidas seriam mais significativas a partir daí. Falta agora saber se o quadro apresentado pelo Governo no início de abril se mantém. Porquê? Porque na proposta inicial o Executivo prometia a passagem à reforma sem qualquer corte para todos aqueles que contassem “48 ou mais anos” de descontos, “independentemente da idade de reforma (com 60 ou mais anos de idade)”. Entretanto, o primeiro-ministro António Costa admitiu esta possibilidade para quem começou a trabalhar aos 14 anos e, depois, Pedro Nuno Santos confirmou a intenção à Antena 1: “Já sabemos hoje que quem tenha começado a trabalhar com, por exemplo, 14 anos e tenha tido 46 anos de descontos não tem penalização se se reformar aos 60 anos”, afirmou.

Pelo caminho fica ainda uma outra medida que permite hoje mitigar cortes, reduzindo a penalização em quatro meses por cada ano de contribuições acima dos 40.

Fator de sustentabilidade. O corte de 0,5% é o único que se mantém. O Governo vai eliminar o fator de sustentabilidade que, a cada ano, introduz um corte maior nas novas pensões antecipadas. Quem abandonou o mercado de trabalho antes da idade legal em 2017 contou com um corte de 13,88% à custa deste fator.

Bonificações. Quem abandonar o mercado de trabalho depois daquela que é a sua idade ajustada de reforma, continuará a ter direito a bonificações.

Entrada em vigor. Além do desenho final da medida, também é preciso saber como conta o Governo implementar o novo regime. Vieira da Silva já avisou que a entrada em vigor poderá vir a ser faseada mas ainda não disse como.

Função pública. Pelo menos para já, as alterações só estão a ser pensadas para o regime geral da Segurança Social. Função pública e regimes especiais (como o que resulta do desemprego de longa duração) não são abrangidos embora o Governo não rejeite alguma convergência no futuro.

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Trump quer reduzir impostos das empresas de 35% para 15%

  • Lusa
  • 24 Abril 2017

O Presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou aos seus colaboradores que acelerem um plano para reduzir de 35% para 15% o imposto sobre as sociedades, segundo o The Wall Street Journal.

O diário, que cita fontes ligadas ao processo, refere que durante uma reunião que manteve na semana passada, para despacho, com os seus colaboradores, Trump anunciou que quer que a redução fiscal esteja pronta para que seja aprovada na próxima quarta-feira.

Na passada sexta-feira, Trump afirmou que na próxima quarta-feira fará “um anúncio importante” relacionado com a sua prometida reforma fiscal que é esperada em Wall Street, para tornar mais clara a política tributária da nova administração.

O jornal recorda que a redução de 35% para 15% do imposto corresponde à vontade das empresas e era uma das promessas eleitorais de Donald Trump.

Essa decisão, segundo defendeu Trump, procura evitar que empresas norte-americanas fixem a sua sede fiscal em países com taxas tributárias menores, pois crê que se se baixarem os impostos nos Estados Unido (“haverá uma massiva repatriação de capitais”.

O jornal adianta que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o diretor do Conselho Económico Nacional, Gary Cohn, vão reunir-se na terça-feira com os chefes do Congresso para analisar esta proposta de redução fiscal.

Nessa reunião, estarão o chefe da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, o presidente do Comité de Finanças do Senado, Orrin Hatch, e o congressista Kevin Brady, do Texas.

A medida, a ser aprovada finalmente pelo Congresso, elevará o défice público dos Estados Unidos, um dos temas contra os quais Trump insistiu na sua campanha eleitoral.

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Le Pen suspende liderança da Frente Nacional

A candidata da extrema direita quer ser a presidente de "todos os franceses" e, por isso, afasta-se do seu partido.

Marine Le Pen decidiu suspender a liderança da Frente Nacional. Depois de ter passado à segunda volta das eleições francesas, juntamente com Emmanuel Macron, a candidata da extrema-direita decidiu concentrar-se nas presidenciais, numa tentativa de unir o país.

“Estamos a aproximar-nos de um momento decisivo. Sempre considerei que o presidente é o presidente de todos os franceses e deve representar todos os franceses. É uma convicção e deve passar das palavras aos atos. É por isso que estou a suspender a presidência da Frente Nacional”, disse Le Pen, em entrevista ao canal de televisão francês France2.

O objetivo, explica, é “unir os franceses”. A ideia de se afastar do partido para se concentrar nas eleições já tinha sido proposta ao pai, Jean-Marie Le Pen, quando este passou à segunda volta das presidenciais em 2002. Na altura, Jean-Marie Le Pen recusou esta ideia.

A candidata às presidenciais mostrou-se ainda confiante na vitória na segunda volta, sublinhando que a campanha de Emmanuel Macron não “denota a mais pequena prova de amor por França”.

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EDP começa a pagar dividendos a 17 de maio

A empresa liderada por António Mexia vai pagar um dividendo de 19 cêntimos por ação. Vai distribuir 700 milhões pelos acionistas.

A EDP vai começar a pagar dividendos a partir de 17 de maio, anunciou a elétrica esta segunda-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa liderada por António Mexia decidiu pagar um dividendo de 19 cêntimos por ação relativamente ao exercício de 2016, uma subida de 3% face ao valor distribuído em 2015 e que representa um payout de 72%, ou seja, cerca de 700 milhões de euros serão distribuídos pelos acionistas.

O dividendo líquido por ação será de 13,7 cêntimos, no caso de particulares, sujeitos à taxa de IRS. Já no caso das empresas, sujeitas a IRC, o dividendo líquido será de 14,3 cêntimos por ação.

Até 12 de maio, as ações da EDP conferem direito ao dividendo. A partir de 15 de maio, as ações da empresa serão transacionadas sem direito a dividendos.

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