PIB português regista dos menores crescimentos da UE

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

O PIB da União Europeia cresceu 2,4% no primeiro trimestre do ano, em relação a igual período do ano passado. Já em cadeia, o aumento foi de apenas 0,4%.

O crescimento das economias da zona euro e da União Europeia (UE) abrandou no primeiro trimestre do ano, quer em termos homólogos, quer face ao período anterior, divulga o Eurostat esta quinta-feira. Portugal está entre os países que registaram menor crescimento da economia no arranque deste ano.

Na zona euro, o Produto Interno Bruto (PIB) progrediu 2,5%, entre janeiro e março, face ao mesmo período de 2017, abaixo do crescimento homólogo de 2,8% registado no quarto trimestre de 2017. Já na UE, o PIB cresceu 2,4% no primeiro trimestre em termos homólogos, abaixo dos 2,7% de crescimento homólogo registado entre outubro e dezembro de 2017.

Na variação em cadeia, o PIB progrediu 0,4% quer na zona euro quer na UE, um crescimento abaixo dos 0,7% registado em ambas as zonas no trimestre anterior.

Crescimento da economia abranda

Segundo o gabinete de estatísticas da UE, a Letónia (5,1%), a Polónia e Eslovénia (5,0%) e a Hungria (4,7%) foram os países cuja economia mais cresceu em termos homólogos no primeiro trimestre. Em sentido contrário, a Dinamarca (-0,5%) viu a sua economia recuar e o Reino Unido (1,2%), a Itália (1,4%) e a Bélgica (1,5%) foram os países com menor crescimento económico homólogo.

Na variação em cadeia, a Letónia e a Polónia (1,6% cada) registaram as maiores taxas de crescimento face ao trimestre anterior, seguindo-se a Hungria e Finlândia (1,2% cada). A Estónia teve uma ligeira diminuição no seu PIB (-0,1%) e a economia da Roménia manteve-se estável no primeiro trimestre do ano.

Em Portugal, entre janeiro e março, o PIB cresceu 2,1% em termos homólogos e 0,4% face ao trimestre anterior.

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Revista de imprensa internacional

  • Juliana Nogueira Santos
  • 7 Junho 2018

No Canadá, o consumo de marijuana está perto de ser legal, enquanto em Espanha o Santander está pronto para acabar com a marca Popular.

No Canadá, o consumo de marijuana está perto de ser legal, enquanto em Espanha o Santander está pronto para acabar com a marca Popular. Em Bruxelas, Vestager está a preparar outra multa milionária à Google. Estas e outras notícias que marcam as manchetes dos jornais internacionais esta quinta-feira.

Financial Times

Google vai ser multada por Bruxelas. Agora por causa do Android

Depois de ter recebido a maior multa alguma vez atribuída por Bruxelas a uma empresa, a Google prepara-se para ser outra vez atingida. Desta vez, a Comissão Europeia acusa a empresa de abusar da sua posição dominante no mercado dos sistemas operativos. Ainda não se sabe o valor da multa, mas a instituição liderada por Margrethe Vestager pode aplicar à Google uma multa até 11 mil milhões de dólares. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicional/conteúdo em inglês).

The Guardian

Canadá perto de se tornar o primeiro G7 a legalizar marijuana

Os canadianos vão esta quinta-feira a votos para decidirem a legislação em torno do consumo de marijuana para fins recreativos. As sondagens apontam para que vença a legalização e que o país se torne o primeiro G7 a despenalizar o consumo. Prevê-se que cada província canadiana desenvolva um mercado próprio, abastecido por pequenas plantações espalhadas pelo país. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Twitter vai emitir mil milhões de dólares em dívida convertível

O Twitter vai juntar-se ao grupo das tecnológicas que está a aproveitar a escalada dos preços das suas ações para se financiar ao emitir mil milhões de euros em dívida convertível em capital. Os títulos da empresa liderada por Jack Dorsey atingiram máximos de três anos na última sessão e têm dado impulso ao setor em Wall Street. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Expansión

Santander elimina marca Popular em junho de 2019

Ainda que já tenha desaparecido em território nacional, a marca Popular, comprada pelo Santander no ano passado, continua presente no setor financeiro espanhol. O banco liderado por Ana Botín pretende, no entanto, integrar completamente a marca até junho de 2019, deixando assim de existir. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Quartz

Microsoft afundou um data center no mar para o arrefecer

Não foi um ato de raiva de Bill Gates, mas a Microsoft deitou ao mar o Project Natick, um data center com 864 servidores. Esta projeto-piloto está a 22 quilómetros da costa, mergulhado a mais de 30 metros abaixo do nível do mar, e pretende utilizar as águas frias do Mar do Norte para diminuir os custos com o arrefecimento. Leia a notícia completa no Quartz (acesso livre/conteúdo em inglês).

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À procura do emprego de sonho? Airbus quer 250 inovadores

  • ECO
  • 7 Junho 2018

A empresa que fabrica aviões espera encontrar jovens e profissionais experientes que ajudem na transformação digital da multinacional.

Cloud, Big Data, segurança cibernética, Internet of Things (IoT) e Inteligência Artificial são algumas das áreas com cargos à disposição na campanha de recrutamento “AfterWork: Catch your dream job!”, que procura preencher mais de 250 vagas na área de inovação. O objetivo deste processo de recrutamento é impulsionar a transformação digital da Airbus.

As vagas, todas para os escritórios da empresa em França, destinam-se a jovens recém-licenciados, com dois ou três anos de experiência, mas profissionais mais experientes também poderão candidatar-se. Os candidatos com as skills digitais vão poder conversar com os responsáveis por projetos realizados na empresa líder mundial no fabrico de aviões comerciais. Além disso, durante a campanha de recrutamento vão ser apresentados alguns projetos para o futuro da Airbus, como experiências de realidade aumentada.

As candidaturas podem ser apresentadas até ao dia 18 de junho e os pré-selecionados receberão informações mais detalhadas sobre o processo. No ano passado, a empresa com sede em Toulouse, França, contratou cerca de 3.000 funcionários e, este ano, espera contratar mais de 4.000 em todo o mundo.

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Ex-BdP integra grupo que quer nova estratégia para o Montepio

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

João Costa Pinto, antigo vice-governador do Banco de Portugal e ex-presidente do Crédito Agrícola, está a trabalhar com mais associados numa nova estratégia para a Associação Mutualista Montepio.

O antigo vice-governador do Banco de Portugal (BdP) e ex-presidente do Crédito Agrícola João Costa Pinto está a trabalhar com mais associados numa nova estratégia para a Associação Mutualista Montepio, quando há várias movimentações a pensar nas eleições de dezembro.

“Foi-me perguntado se como associado há anos da Associação Mutualista Montepio Geral estaria disponível para participar num esforço, num trabalho, que conduzisse efetivamente ao seu relançamento. Disse que sim, sem me candidatar a nada, sem me propor a nada”, afirmou João Costa Pinto à Lusa.

O economista disse que a “reflexão sobre o Montepio” em que participa é diferente do grupo que hoje à tarde promove em Lisboa um debate sobre a Associação Mutualista Montepio Geral e as alterações ao Código Mutualista, mas recusou dizer que outras personalidades estão com ele nesta “reflexão”, afirmando apenas que é “gente experiente e com prestígio”.

“Não tenho nenhum tipo de contacto com esse grupo que em boa hora está a lançar este processo e movimento de reflexão”, acrescentou, considerando que há preocupações sobre a Mutualista que são comuns a muitos associados.

João Costa Pinto tem uma carreira ligada à banca, tendo sido vice-governador do Banco de Portugal (com António de Sousa como governador), presidente da Caixa Central de Crédito Agrícola entre 2002 e 2013 e presidente do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal entre 2014 e maio último, tendo liderado a equipa que avaliou a atuação da supervisão no caso BES (tendo sido apenas conhecidas as conclusões desse trabalho e não o relatório completo).

Hoje à tarde, pelas 17h45, acontece uma sessão de reflexão sobre o Montepio, no Auditório Montepio Geral, em Lisboa.

A sessão terá como moderador Luís Campos e Cunha (professor de Economia na Universidade Nova de Lisboa e ex-ministro das Finanças durante quatro meses no governo PS de José Sócrates) e contará com a presença de Fernando Ribeiro Mendes (economista e professor no ISEG, administrador da Associação Mutualista Montepio, mas que já se afastou publicamente da gestão de Tomás Correia), Alexandre Abrantes (professor de Saúde na Universidade Nova, que foi co-autor em 2015, com António Godinho, do livro “Renovar o Montepio), Eugénio Rosa (economista ligado ao PCP) e Lúcia Gomes (advogada).

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Câmara de Lisboa entrega casas de leilão suspenso. Renda vai ser metade do oferecido

  • ECO
  • 7 Junho 2018

Os valores das rendas que serão aplicadas ficam abaixo do que foi oferecido pelas famílias que ficaram imediatamente a seguir dos vencedores do leilão.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) decidiu voltar atrás no leilão de casas de renda convencionada, que tinha sido suspenso em abril por terem sido oferecidas rendas muito acima de valores considerados acessíveis, e atribuiu a três famílias as casas que licitaram — e ganharam — neste leilão. Contudo, aplicou “a renda mínima prevista”, que varia entre 350 e 500 euros, valores que representam metade daqueles que foram oferecidos pelas famílias e que lhes valeram a vitória no leilão.

A notícia é avançada, esta quinta-feira, pelo Diário de Notícias e pelo Dinheiro Vivo, que cita um despacho sem data assinado pelo vereador Manuel Salgado. No documento, a CML refere que “foram identificadas três situações de risco real e iminente de perda de habitação”, que resultaram diretamente da suspensão do leilão.

Isto porque as três famílias já tinham notificado os senhorios sobre a mudança de casa, quando, na véspera de assinarem o contrato com a Lisboa Ocidental SRU, a empresa municipal que promoveu o leilão, souberam que o concurso tinha sido suspenso.

Os vencedores do leilão ofereceram 675 euros e 700 euros, por duas casas num prédio na zona da Ajuda, e 916 euros, por uma moradia na Travessa da Memória. Contudo, os primeiros irão pagar uma renda de 350 euros, enquanto a família da moradia irá pagar uma renda de 500 euros. Os contratos, a serem cumpridas as regras do leilão inicial, serão de quatro anos.

Os valores das rendas que agora irão pagar ficam abaixo dos que foram oferecidos pelas famílias que ficaram imediatamente a seguir destas no leilão.

Há ainda outras cinco casas detidas pela autarquia, que não foram atribuídas às famílias vencedoras do leilão, que irão a um novo concurso no âmbito do Programa das Rendas Convencionadas.

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Vistos gold rendem 430 milhões de euros este ano. É uma quebra de 20%

  • Lusa e ECO
  • 7 Junho 2018

Desde que os vistos gold começaram a ser atribuídos já foram captados 3,8 mil milhões de euros, a grande maioria por via do critério de aquisição de imóveis. Este ano já renderam 430 milhões.

O investimento captado através dos vistos gold aumentou 60% em maio, face a igual mês de 2017, para 73,6 milhões de euros, de acordo com os dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). No acumulado do ano, no entanto, o saldo continua aquém do registado no período homólogo, cifrando-se em 430 milhões.

Em maio, o investimento resultante da Autorização de Residência para a atividade de Investimento (ARI), como também são conhecidos os vistos gold atingiu os 73.637.544,40 euros, uma subida de 60% em termos homólogos (45.869.824,93 euros). Relativamente a abril, o investimento subiu 15,7%.

Do total do montante captado em maio, a maior parte continua a corresponder à compra de bens imóveis (67.024.318,92 euros), enquanto a transferência de capital ascendeu a 6.613.225,48 euros.

No mês passado, foram atribuídos 120 vistos, dos quais 114 por via do critério de aquisição de imóveis. Do dotal destes últimos, 12 foram concedidos através de compra de imóveis para reabilitação urbana.

Até final de maio tinham sido concedidos um total de 160 ARI por via da compra de imóveis para reabilitação, sendo que o primeiro foi atribuído há quase dois anos (julho de 2016). A transferência de capital foi responsável pela atribuição de seis vistos dourados.

Nos primeiros cinco meses do ano, o investimento captado atingiu os 431.179.769,64 euros, o que corresponde a uma queda de 22,6% face aos 557.196.055,93 euros registados em igual período de 2017.

Em termos acumulados – desde que os vistos gold começaram a ser atribuídos, em 8 de outubro de 2012, até maio último –, o investimento total captado ascende a 3.842.445.612,03 euros, dos quais 363.046.446,68 euros por transferência de capital e 3.479.399.165,35 euros pela compra de imóveis.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 6.279 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017 e 726 em 2018.

Em termos acumulados, desde a sua criação até maio, foram concedidos 5.930 vistos pelo requisito da aquisição de bens imóveis, 338 por transferência de capital, e 11 pela criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

A China lidera a lista de ARI atribuídas (3.854 até maio), seguida do Brasil (553), África do Sul (246), Rússia (219) e Turquia (213).

As novas regras para a obtenção de vistos ‘gold’, que alargaram os critérios de investimento para cidadãos fora da União Europeia a áreas como reabilitação urbana e ciência, entre outras, entraram em vigor em 03 de setembro de 2015.

Desde 2013 foram atribuídas 10.643 autorizações de residência a familiares reagrupados: 576 em 2013, 2.395 em 2014, 1.322 em 2015, 2.344 em 2016, 2.678 em 2017 e 1.328 em 2018.

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E vão sete dias consecutivos de ganhos. BCP acumula subida de quase 15%

  • Juliana Nogueira Santos
  • 7 Junho 2018

O único banco no índice principal cumpre o sétimo dia de ganhos. No PSI-20 nenhuma cotada cai.

Depois de atingir mínimos de setembro, os títulos do BCP continuam a recuperar. As ações do banco avançam pelo sétimo dia consecutivo, registando uma valorização de mais de 1%. Com o impulso da instituição financeira, o PSI-20 ganha perto de 1% numa sessão em que nenhuma cotada perde valor.

São apenas quatro as cotadas que registam uma variação nula, entre as quais a Sonae Capital, que ainda não negociou. Juntam-se também as cotadas do universo EDP, que ainda que tenham começado o dia a cair perto de 0,2%, já subiram à tona, mantendo-se, no entanto, inalteradas.

O PSI-20 avança assim 0,63% para 5.648,15 pontos, com o impulso do BCP. O banco ganha 1,60% para 27,42 cêntimos, acumulando uma valorização de quase 15% face ao mínimo atingido na semana passada.

A Jerónimo Martins, que valoriza 0,67% para 13,61 euros, também puxa pela bolsa. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos começou esta quinta-feira a ser acompanhada por um novo banco de investimento, o JB Capital, que emitiu como recomendação inicial a “compra” dos títulos e estabeleceu como preço-alvo de 16,71 euros.

Já a petrolífera Galp Energia continua a acompanhar o preço do petróleo, ganhando 0,49% para 16,25 euros. O petróleo avança 0,74% para 75,92 dólares por barril em Londres e 0,48% para 65,04 por barril em Nova Iorque.

Na Europa, o dia também é de ganhos, com o Stoxx 600, o índice que agrega as maiores empresas da região, a avançar 0,2%. Em Espanha, o IBEX avança 0,7%, enquanto em França o CAC ganha 0,5%.

(Notícia atualizada às 8h30 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Plástico, Benfica e Isaltino Morais

  • ECO
  • 7 Junho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo vai anunciar, esta quinta-feira, um pacote de iniciativas para reduzir o impacto da poluição causada pelo plástico. A possibilidade de trocar plástico por senhas de supermercado é uma das medidas. Na área da justiça, duas notícias: o Benfica é suspeito de ter escondido mais de 1,8 milhões de euros, montante que terá usado para pagamentos não registados, como corrupção no futebol; e uma empresa de Isaltino Morais está a ser investigada pela Polícia Judiciária.

Governo cria sistema de incentivo para reciclar plástico

Os supermercados nacionais vão ter unidades de recolha de plástico usado, que vão converter o peso entregue pelo consumidor em senhas de desconto. A medida faz parte do pacote de iniciativas do Governo para reduzir o impacto da poluição causada por estes resíduos, que será apresentado esta quinta-feira. As medidas resultam do trabalho feito pelo grupo de trabalho sobre plásticos, que assinalou o ano de 2021 para a implementação de um sistema mais alargado de incentivos. Leia a notícia completa no Diário de Notícias.

PJ investiga empresa de Isaltino Morais

A PJ está a investigar os quase 50 mil euros recebidos por uma empresa de Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, em 2016, no âmbito de um contrato de consultadoria feito com o grupo imobiliário SIL, dono do megaprojeto Porto Cruz, na Cruz Quebrada. Na quarta-feira, a autarquia, a empresa de Isaltino Morais e a empresa Silcoge, do grupo SIL, foram alvo de buscas. O Ministério Público acredita que o montante pago a esta empresa, que Isaltino Morais controla com o filho, terão servido para pagar a intervenção de órgãos autárquicos na validação do projeto imobiliário, que já tem plano de pormenor aprovado mas que ainda aguarda por alvará de construção. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Benfica esconde 1,8 milhões de euros

Um núcleo restrito de altos responsáveis do Benfica está a ser investigado pela PJ por branqueamento de capitais e fraude fiscal. Em causa estão vários pagamentos, assinados por estes responsáveis ao longo de seis meses, no valor total de 1.896.660 euros, a uma empresa em nome de um testa de ferro, sob o pretexto de prestação de serviços de consultoria informática que nunca existiram. Este montante foi depois levantado, em dinheiro, e terá regressado ao clube, tendo sido utilizado para pagar despesas não documentadas, como atos de corrupção no futebol. Leia a notícia completa no Correio da Manhã.

Regulador dos seguros supervisiona Montepio a partir de dezembro

As grandes mutualistas, como a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), vão passar a responder perante a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Essa mudança irá ocorrer a partir de dezembro, mês em que deverão realizar-se as eleições na AMMG. A medida será aprovada, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros. Depois de aprovado, o diploma entrará em vigor no prazo de 30 dias. Depois disso, haverá ainda 120 dias para definir as mutualistas que passarão a estar sob a supervisão da ASF.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

TAP promove Portugal nos EUA como ponte para Espanha, França e Itália

A TAP está a promover Portugal nos Estados Unidos como ponto de passagem para Espanha, França e Itália. Em anúncios que aparecem, por exemplo, no topo de táxis, a companhia aérea nacional faz anúncios como: “Portugal. Your way to Spain“. Desde 2016 que a TAP promove o Stopover, programa que permite aos passageiros de longo curso, com paragens de ligação em Portugal, aproveitar a passagem pelas cidades portuguesas durante cinco dias, sem custos adicionais às tarifas. Lisboa, Porto, Madeira, Açores e Algarve são as regiões incluídas neste programa. Leia a notícia completa no jornal i.

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Liga portuguesa gerou um milhão por dia. É a nona mais rentável na Europa

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

Com um crescimento de 6% em relação à época anterior, o campeonato português coloca-se no nono posto entre as 14 principais ligas do continente europeu, numa tabela liderada pela liga inglesa.

A I Liga portuguesa de futebol gerou em 2016/17 uma receita de 366 milhões de euros, sendo a nona liga europeia que mais retorno gerou nessa temporada, revela um estudo da consultora Deloitte.

Com um crescimento de 6% em relação à época anterior, o campeonato português coloca-se no nono posto entre as 14 principais ligas do continente europeu, numa tabela liderada pela liga inglesa, sendo que a I Liga é “a única dos grandes campeonatos em que os direitos televisivos dos clubes são vendidos de forma individual”.

Esta prática resulta numa “desigualdade nas receitas significativa” entre clubes do mesmo campeonato, alerta o estudo, sublinhando que um fosso que é ainda mais profundo tendo em conta a distribuição de verbas da UEFA “pelos mesmos três clubes”, Benfica, FC Porto e Sporting, responsáveis por “gerar a maioria das receitas combinadas”.

Dos 366 milhões, a maior fatia pertence aos direitos televisivos (190 milhões), seguido dos patrocínios e outras receitas comerciais (88 milhões) e da bilheteira (51 milhões), entre outras fontes mais residuais. Em média, cada clube luso gera 20 milhões de euros em receitas, sendo que a I Liga conta com 18 equipas, com um rácio de 71% entre receitas e salários.

Num mercado europeu que ultrapassa os 25,5 mil milhões de euros em receitas na temporada de 2016/17, o campeonato que mais se destaca é o da inglesa ‘Premier League’, com uma receita combinada de 5,3 mil milhões, uma subida de 400 milhões em relação a 2015/16, números impulsionados, em grande medida, pelo novo ciclo de direitos de transmissão televisiva, que levou a uma receita recorde.

A 27.ª edição do Relatório Anual das Finanças do Futebol, da Deloitte, mostra que ‘La Liga’ gerou 2,854 milhões em receitas, ultrapassando a ‘Bundesliga’ no segundo lugar da tabela, que cai para terceiro após mais de 10 anos naquele lugar, com 2,793 mil milhões. A Liga italiana superou em 2016/17 os dois mil milhões de euros em receitas pela primeira vez (2,075 mil milhões), ocupando o quarto lugar da tabela, à frente da ‘Ligue 1’, de França, com 1,643 mil milhões.

Ao todo, as cinco principais ligas (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França) geraram 14,7 mil milhões de euros, outra verba recorde, ainda que a Liga inglesa assuma uma dimensão 86% maior do que a espanhola, a segunda europeia em termos de receitas, sendo que a maioria dos clubes das chamadas ‘big five’ apresentaram resultados operacionais positivos.

Os acordos de transmissão assumem cada vez mais peso no futebol moderno, uma vez que um novo acordo nas duas principais divisões da Alemanha, que entrou em vigor em 2017/18, levará a um crescimento médio de 1,4 mil milhões de euros, apontou a consultora, mas também crescimentos no retorno em Espanha e França, também com novos negócios de TV.

Fora das cinco principais ligas, dois campeonatos se destacam no que toca a receitas, o turco (734 milhões) e o russo (701 milhões), sendo que este último poderá receber um reforço pela organização do Mundial2018 naquele país, “inicialmente através de receita diretamente associada ao torneio e, numa escala menor, na influência indireta que esse legado terá sobre o futebol russo”.

Quanto a assistências em estádio, a Liga alemã, com uma média superior a 44 mil espetadores por jogo, continua a liderar a tabela.

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Vai ser possível trocar plástico por senhas de supermercado

  • ECO
  • 7 Junho 2018

Ainda não há uma data prevista para a implementação da medida, mas o Governo garante que está para breve.

Os supermercados nacionais vão ter unidades de recolha de plástico usado, que vão converter o peso entregue pelo consumidor em senhas de desconto. A medida faz parte do pacote de iniciativas do Governo para reduzir o impacto da poluição causada por estes resíduos, que será apresentado esta quinta-feira.

Os planos foram divulgados ao Diário de Notícias pelo secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e são parte do trabalho feito pelo grupo de trabalho sobre plásticos, que assinalou ainda o ano de 2021 para a implementação de um sistema mais alargado de incentivos.

O Governo vai ainda assinar protocolos com três organizações que estão no centro da indústria do plástico, sendo estas a Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente, a Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes não Alcoólicas e a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.

“Ao contrário de outros poluentes, este está mais dependente dos produtos de uso pessoal do que das grandes indústrias, por exemplo”, disse Carlos Martins. “É por isso que vamos lançar uma grande política de educação ambiental e sensibilizar a população para este problema específico.”

"Ao contrário de outros poluentes, este está mais dependente dos produtos de uso pessoal do que das grandes indústrias, por exemplo.”

Carlos Martins

Secretário de Estado do Ambiente

Por agora não existe uma data específica para ver este programa de trocas implementado, com o secretário de Estado a afirmar apenas que arrancará “a breve trecho”. Segundo dados do Eurostat, Portugal contribui com 370 toneladas anuais para o desperdício de plásticos global, ou seja, uma média de 31 quilos por pessoa.

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Facebook anuncia fim de parceria com Huawei após críticas à partilha de dados

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

The New York Times revelou que o Facebook estabeleceu acordos de partilha de dados com 60 fabricantes de dispositivos móveis. Depois das críticas, a rede social rompeu a parceria com a Huawei.

O Facebook anunciou o fim da parceria com os chineses do Huawei, que envolvia a partilha de dados de utilizadores da rede social com o grupo de telecomunicações, que Washington considera uma ameaça à segurança nacional.

Os fabricantes chineses Huawei, Lenovo, OPPO e TCL estão entre as empresas com quem o grupo partilhou dados, de forma “controlada”, admitiu na quarta-feira o vice-presidente do Facebook Francisco Varela.

O Huawei esteve sob investigação pelo Congresso dos Estados Unidos, que num relatório de 2012 considerou que a empresa tem uma relação próxima com o Partido Comunista Chinês.

Agências governamentais e o exército norte-americano baniram recentemente telemóveis fabricados pelo Huawei devido a questões de segurança.

Na quarta-feira, o grupo chinês garantiu que nunca armazenou dados de utilizadores nos seus servidores. O porta-voz do Huawei, Joe Kelly, disse que a parceria visava tornar os serviços do Facebook mais convenientes para os utilizadores dos seus telemóveis.

Uma investigação do The New York Times revelou esta semana que o Facebook estabeleceu acordos com 60 fabricantes de dispositivos móveis, que tiveram acesso, sem o consentimento explícito, a vários dados pessoais dos utilizadores, como religião, tendências políticas, amigos, eventos e estado civil.

Em abril passado, Zuckerberg esteve no Congresso norte-americano para testemunhar no caso que envolve a empresa Cambridge Analytica, que usou, indevidamente, dados de 87 milhões de utilizadores do Facebook.

Em maio, Zuckerberg foi ouvido no Parlamento Europeu e pediu desculpa pelo uso indevido de dados pessoais dos utilizadores.

A Huawei tem escritórios em Lisboa, onde conta também com um centro de inovação e experimentação.

Segundo a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), desde 2004, a firma chinesa investiu 40 milhões de euros em Portugal.

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Fiscalidade no gasóleo disparou. Lucro das gasolineiras ficou “estável”

  • Lusa e ECO
  • 7 Junho 2018

A Autoridade da Concorrência diz que depois de adicionados os impostos, a competitividade dos preços dos combustíveis "em Portugal desce significativamente, sobretudo face a Espanha".

Os custos de política fiscal têm o maior peso nos preços de venda ao público dos combustíveis rodoviários, tendo aumentado 56% no gasóleo e 26% na gasolina desde 2004, segundo a Autoridade da Concorrência (AdC).

De acordo com a análise à formação de preços dos combustíveis, a que a Lusa teve acesso, no dia 22 de fevereiro a carga fiscal representava 63% do preço de venda ao público da gasolina e 56% do preço do gasóleo, com o Imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), que foi aumentado em 2016, a pesar 44,3% e 36,8%, respetivamente.

Em 2016, o Governo aumentou o ISP em seis cêntimos por litro para corrigir a perda de receita fiscal resultante da diminuição da cotação internacional do petróleo, e comprometeu-se a fazer uma revisão trimestral do valor do imposto em função da variação do preço base dos produtos petrolíferos, o que levou a pequenas reduções do ISP ao longo desse ano. No entanto, em 2017, o Governo deixou de rever o valor do imposto, apesar das variações do preço do petróleo.

"Incluindo-se os impostos e os biocombustíveis, a competitividade dos preços em Portugal desce significativamente, sobretudo face a Espanha, na medida em que a carga fiscal e as metas de incorporação de biocombustível são mais pesadas em Portugal.”

Autoridade da Concorrência

Na análise feita em 22 de fevereiro, o preço médio à saída da refinaria representava cerca de um quarto do preço final – 26% na gasolina e 32% no gasóleo -, a descarga, armazenagem e reservas 0,4 e 0,5%, respetivamente, a incorporação de biocombustíveis 1,4% e 2,3% e, por fim, a atividade retalhista representava cerca de 9% nos dois combustíveis.

“Incluindo-se os impostos e os biocombustíveis, a competitividade dos preços em Portugal desce significativamente, sobretudo face a Espanha, na medida em que a carga fiscal e as metas de incorporação de biocombustível são mais pesadas em Portugal”, refere a Autoridade da Concorrência, na análise que realizou à formação de preços de venda ao público, em resposta a uma solicitação do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

Segundo a análise, “os preços médios dos combustíveis rodoviários em Portugal foram consistentemente mais competitivos que os preços médios praticados em Espanha a partir de 2013, na gasolina 95 e, a partir de 2014, no gasóleo rodoviário”, mas, acrescenta, “esse desempenho foi, contudo, interrompido no terceiro trimestre de 2015”.

Margem de lucro das gasolineiras “estáveis”

No ano passado, o secretário de Estado da Energia pediu à AdC um novo estudo sobre a margem de lucros das gasolineiras, que agora conclui que, em 2015, se registou um aumento das margens brutas, a par de uma queda acentuada da cotação internacional de referência, permitindo um aumento das margens no curto prazo.

“Não obstante, registou-se uma relativa estabilidade das margens brutas absolutas do setor e uma maior volatilidade da margem percentual, em resultado da variabilidade dos preços (em denominador)”, lê-se no documento.

O organismo liderado por Margarida Matos Rosa verificou ainda um aumento do consumo relativo do gasóleo de gama premium em detrimento da gama simples, realçando que não se pode excluir que “este movimento tenha contribuído para o aumento das margens” das petrolíferas.

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