19 horas num avião? Voo mais longo do mundo chega em outubro

Singapore Airlines vai ligar os 16.700 quilómetros entre Singapura e Nova Iorque em 18 horas e 45 minutos. Voo levanta em outubro.

De Doha a Auckland, da Qatar Airways, é o voo mais longo do mundo. Mas vai deixar de o ser. A Singapore Airlines prepara-se para destronar a companhia aérea área com o voo entre Singapura e Nova Iorque. São 16.700 quilómetros de distância que serão percorridos num total de 18 horas e 45 minutos. O primeiro destes voos ultra-longos parte já em outubro.

Vai ser a 11 de outubro que o A350-900 Ultra Long Range da Airbus SE vai descolar do Aeroporto Changi, em Singapura, e aterrar, 18 horas e 45 minutos depois, no Aeroporto Internacional de Newark, um dos três que servem a cidade de Nova Iorque, de acordo com a Bloomberg (conteúdo em inglês).

A aeronave utilizada terá capacidade para 161 passageiros — 67 em classe executiva e 94 em classe económica –, e, na primeira semana, haverá três voos, passando estes a ser diários a partir de 18 de outubro.

A companhia aérea vai recuperar a rota diária que realizava entre Singapura e Los Angeles e Newark, cancelada há mais de quatro anos, justificada pela falta de rentabilidade. Esta decisão de retomar estes voos surge em resposta à lacuna nas suas ligações aos EUA, tendo em conta a oferta da concorrência.

Foram encomendadas sete aeronaves A350-900LRS, com dois motores económicos, e a primeira vai chegar em setembro, sendo as restantes entregues até ao final do ano.

Com esta recuperação da rota, a companhia vai ultrapassar a Qatar Airways, que detinha o voo mais longo do mundo, ligando Doha à cidade de Auckland, na Nova Zelânida, com a duração de 17 horas e 40 minutos.

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Techtrends 2018 | Mobilidade Inteligente

  • ECO
  • 30 Maio 2018

A tecnologia está a mudar a vida nas cidades e, com ela, a nossa. Redes, rotas e veículos: saiba tudo o que muda.

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“Febre” das startups chegou às sociedades de advogados. SRS cria aceleradora

SRS é a primeira sociedade de advogados em Portugal a arrancar com um programa de aceleração de startups. Candidaturas decorrem até final de julho. Organização vai selecionar oito projetos.

A “febre” das startups chegou às sociedades de advogados. A SRS acaba de lançar o Startup Lab, um programa direcionado para empresas que estão a começar a desenvolver produtos ou soluções nas áreas fintech, insurtech, legaltech, regtech e consultech e precisam de assessoria e apoio especializado.

Pensado durante o último ano e meio, o projeto do Startup Lab surge na sequência das relações mantidas entre a SRS Advogados, incubadoras e programas de aceleração em Portugal. “A determinada altura ficou claro para todos que a experiência acumulada de mais de seis anos a acompanhar processos de incubação e de aceleração nos capacitava para fazermos uma aceleração e um acompanhamento mais dedicados e focados a projetos de alto valor acrescentado”, conta Paulo Bandeira, um dos responsáveis pela aceleradora, ao ECO.

O passo seguinte depois da ideia foi mobilizar parceiros com quem a sociedade já trabalhava frequentemente e dar-lhes conta dessa vontade levada a cabo pelo departamento de Startups da SRS Advogados. “Em vários destes processos juntávamos já um conjunto de parceiros, como a RCF (propriedade intelectual) e a Bearing Point (consultoria). (…) O Startup Lab é, assim, mais um patamar na estratégia de serviço às startups e ao ecossistema em Portugal, assumindo-se como um programa estruturado e dedicado a tecnológicas que queiram desenvolver produtos e soluções com foco nas áreas fintech, insurtech, legaltech, regtech e consultech”, detalha.

"A determinada altura ficou claro para todos que a experiência acumulada de mais de seis anos a acompanhar processos de incubação e de aceleração nos capacitava para fazermos uma aceleração.”

Paulo Bandeira

SRS Advogados

Além do apoio e assessoria, a sociedade de advogados disponibiliza às aceleradas um espaço de cowork onde as startups podem trabalhar durante o período do programa. Além disso, a SRS quer mudar o paradigma. “Nos seis anos que o departamento leva de acompanhamento às startups, continua a ser claro para nós que a maior parte das startups apenas recorre a advogados para solucionar temas jurídicos concretos. Queremos assumidamente alterar esse paradigma“, explica Paulo Bandeira.

A primeira edição do programa, que terá a duração de três meses (entre setembro e novembro), tem candidaturas abertas até final de julho. Em agosto, as candidaturas serão analisadas para, em setembro, preparar o arranque do programa com até oito equipas selecionadas.

A aceleração dura cerca de doze semanas e conta com módulos com “temas clássicos” como business model canvas, a realizar pela Bearing Point, propriedade intelectual, pela RCF, branding e comunicação, pela Publicis One, temas jurídicos e regulatórios relacionados com as fintech e insurtech, pela SRS e por um banco comercial e uma companhia de seguros a anunciar, gestão financeira e incentivos, pela Baker Tilly, e transformação digital, pela Spark2D.

Entre os módulos de formação, o programa de aceleração terá também eventos com startups portuguesas, mentores e convidados especiais, sejam eles investidores ou parceiros do ecossistema.

Queremos que as startups nos vejam como parceiros capazes de potenciar e ajudar ao crescimento do seu negócio.

Paulo Bandeira

SRS Advogados

“Sempre nos posicionámos como mentores e parceiros das startups que acompanhamos e isso implica muitas vezes analisar e ter longas discussões sobre o modelo de negócio, pensar com eles a forma de entrar no mercado, em que mercado, apresentar-lhes os investidores certos para o que for o seu caminho de crescimento, encontrar-lhes parceiros de negócio em áreas comerciais, para o que nos fazemos valer muito da nossa rede internacional. Queremos que as startups nos vejam como parceiros capazes de potenciar e ajudar ao crescimento do seu negócio. É isso que comunicamos, é isso que fazemos de facto e é esse o fator de diferenciação que muitas das startups nossas clientes nos transmitem”.

E se, por restrições de estatuto, a sociedade não poderia investir em startups, Paulo Bandeira sublinha que uma das componentes do programa é poder contar com parceiros que podem fazê-lo. “A Oakstone Partners aporta uma componente de consultoria em processos de financiamento que será certamente muito importante para as startups que trabalharem connosco. Adicionalmente, isso é um vetor a ser avaliado por cada um dos parceiros, mas essa possibilidade está contemplada. Para além disso, outros clientes da SRS — VCs, em particular — já mostraram interesse em analisar os projetos que acompanhemos nessa ótica de investir nas startups”, explica o responsável pelo programa.

As candidaturas ao programa estão abertas para startups portuguesas e estrangeiras, que a sociedade de advogados acredita “ser foco de retenção dos mesmos em Portugal”. Entre os próximos passos está a obtenção de uma certificação como incubadora e ser um parceiro da Rede Nacional de Incubadoras para o Startup Visa.

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Bolsa recupera da pressão italiana. BCP puxa por Lisboa

Um dia depois de ter registado a maior queda do ano, o PSI-20 encerrou a ganhar mais de 1%. Seguiu a recuperação das praças europeias, beneficiando do desempenho do BCP.

A bolsa nacional encerrou em alta, invertendo a tendência das últimas sessões que foram marcadas pelas tensões políticas vividas em Itália. Acompanhou a recuperação vivida pelas restantes praças europeias, beneficiando da recuperação do BCP. Depois de afundar mais de 8%, ganhou mais de 3%.

O PSI-20 fechou esta sessão a valorizar 1,39% para 5.543,56 pontos, recuperando 760 milhões de euros, um dia depois de ter perdido 1,2 mil milhões de euros, naquela foi a pior sessão do ano.

Este movimento de recuperação da bolsa nacional, depois das quedas acentuadas, seguiu o registado nos restantes mercados europeus. O Stoxx 600 encerrou a subir 0,03% para 384,59 pontos, assim como o espanhol Ibex 35 que valorizou 0,47% para 9.566,2 pontos. A bolsa de Milão fechou a valorizar 2,09% para 21.797,82 pontos.

A contribuir para este desempenho do principal índice bolsista nacional estiveram, principalmente, os títulos do banco ainda liderado por Nuno Amado, que encerraram a valorizar 3,09% para 24,66 cêntimos, recuperando de mínimos de setembro. Isto no dia em que Miguel Maya vai ser aprovado como CEO do BCP.

De entre as 18 cotadas nacionais, apenas duas encerraram fecharam em queda, enquanto a F. Ramada ficou inalterada. Além do BCP, a puxar pela praça nacional estiveram também os títulos do setor energético, com a EDP a subir 1,10% para 3,39 euros, assim como a EDP Renováveis que avançou 0,25% para 7,99 euros. Os títulos da Galp valorizaram 1,87% para 15,78 euros, no dia em que o barril de Brent está a cotar nos 77,25 dólares.

Do lado das quedas, destaque para a Sonae Capital que recuou 0,55% para 0,905 euros, enquanto a Ibersol terminou a negociação a cair 0,45% para 11,05 euros.

(Notícia atualizada às 16h56 com mais informação)

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Sonae junta 400 trabalhadores na nova sede em Madrid

No próximo ano, a retalhista vai transferir todos os negócios para um novo edifício em Madrid, com mais de 6.700 metros quadrados.

A Sonae vai inaugurar a sua primeira sede em território espanhol, num edifício em Madrid com mais de 6.700 metros quadrados. A retalhista vai transferir para o novo espaço mais de 400 colaboradores, processo que deverá acontecer durante o próximo ano.

Localizado no número 21 da Rua Ramírez de Arellano, no bairro de Arturo Soria, o edifício Iconic está próximo de outras empresas multinacionais pertence ao grupo espanhol Hispania. Projetado pelo arquiteto La-Hoz Castanys, conta com 6.758 metros quadrados, divididos por um piso térreo e sete andares acima do solo. Esta escolha da Sonae baseou-se na localização, nas boas acessibilidades e nos espaços interiores e exteriores, diz a empresa em comunicado.

A nova sede vai receber mais de 400 colaboradores da Sonae em território espanhol, nomeadamente da Worten, Zippy, Losan, Salsa, S21Sec, WeDo Technologies, Sonae Sierra e Sonae Arauco.

Sendo Espanha o principal mercado internacional da retalhista, “a criação de um escritório único no país reforça o posicionamento do grupo neste país, criando melhores condições para as equipas atuais e melhorando a atratividade no recrutamento de futuros colaboradores, de forma a manter a aposta de crescimento em território espanhol”, lê-se no comunicado.

O edifício Iconic responde às necessidades da empresa no que diz respeito à sustentabilidade, uma vez que conta com uma certificação de impactos reduzidos no meio ambiente, baixas emissões de CO2, ao mesmo tempo que proporciona um maior conforto e bem-estar aos colaboradores.

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Salgado e Sócrates vão ser chamados à comissão de inquérito aos CMEC

Bloco quer ouvir todos os primeiros-ministros desde o Governo de Durão Barroso, à exceção de António Costa. A primeira lista de personalidades a convidar será aprovada no dia 14 de junho.

O Bloco de Esquerda já entregou o requerimento com a lista de entidades a ouvir e documentos a consultar no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade, os chamados Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC). Ricardo Salgado e José Sócrates estão na lista de nomes a serem chamados, tal como todos os restantes primeiros-ministros desde o governo de Durão Barroso, à exceção de António Costa. Ao todo, os bloquistas querem ouvir 43 personalidades, entre governantes e ex-governantes, responsáveis de entidades reguladoras e gestores envolvidos no caso dos CMEC.

O requerimento foi entregue pelos deputados bloquistas Jorge Costa e Moisés Ferreira à presidente da comissão de inquérito, Mercês Borges. A comissão vai reunir-se no dia 5 de junho para aprovar uma primeira lista de documentos a requerer e no dia 14 de junho para aprovar a primeira lista de personalidades a convocar para depoimento, detalhou Jorge Costa.

A lista começa por incluir antigos presidentes das entidades reguladoras. Serão chamados Jorge Vasconcelos e Vítor Santos, antigos presidentes da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), e Cristina Portugal, a atual presidente da ERSE, bem como Abel Mateus, Manuel Sebastião e António Ferreira Gomes, antigos presidentes da Autoridade da Concorrência.

Para além disso, serão chamados vários governantes e ex-governantes. Carlos Tavares (ministro da Economia entre 2002 e 2004), Durão Barroso (primeiro-ministro de 2002 a 2004) Santana Lopes (que liderou o governo social-democrata entre 2004 e 2005), os socialistas Manuel Pinho e José Sócrates (respetivamente antigo ministro da Economia e primeiro-ministro), Vítor Gaspar e Pedro Passos Coelho (ex-ministro das Finanças e ex-primeiro-ministro), Jorge Seguro Sanches e Manuel Caldeira Cabral (os atuais secretário de Estado da Energia e ministro da Economia, respetivamente), estão entre os responsáveis que o Bloco de Esquerda quer ouvir.

Henrique Gomes, o secretário de Estado da Energia do governo de Passos Coelho que quis intervir nas rendas pagas às elétricas e que acabou por ser afastado do Governo ao fim de menos de nove meses, também vai ser chamado a esta comissão de inquérito. O seu sucessor, Artur Trindade, também será chamado.

Do lado dos gestores, serão chamados Rui Cartaxo (adjunto de Manuel Pinho antes de ter sido presidente executivo da REN, outra das empresas que beneficia dos CMEC), João Manso Neto e António Mexia (presidente da EDP Renováveis e presidente da EDP, respetivamente). E ainda Ricardo Salgado, ex-presidente do já falido Banco Espírito Santo (BES), que era acionista da EDP e que, suspeita o Ministério Público, poderá ter beneficiado indiretamente das rendas recebidas pela elétrica desde 2007.

Os bloquistas apresentam ainda uma lista de 19 documentos a requerer pela comissão. Entre eles, “toda a correspondência e documentação enviada/recebida por membros do governo português ou dos seus gabinetes de/para representantes da Comissão Europeia, da Direção Geral de Concorrência da Comissão Europeia ou da troika no período e nos assuntos objeto da comissão”, bem como os pareceres produzidos pelas entidades reguladoras sobre este assunto.

As 43 personalidades que o BE quer ouvir

1. Jorge Vasconcelos – Presidente da ERSE entre 1997 e 2007

2. Vítor Santos – Presidente da ERSE entre 2007 e 2017

3. Cristina Portugal – Presidente da ERSE desde 2017

4. Abel Mateus – Presidente da Autoridade da Concorrência entre 2003 e 2008

5. Manuel Sebastião – Presidente da Autoridade da Concorrência entre 2008 e 2013

6. António Ferreira Gomes – Presidente da Autoridade da Concorrência entre 2013 e 2016

7. Orlando Borges – Presidente do Instituto Nacional da Água (INAG) entre 2000 e 2010

8. David Newbery – Diretor da consultora Cambridge Economic Policy Associates

9. Franquelim Alves – Secretário de Estado Adjunto do ministro da Economia entre 2002 e 2004

10. Carlos Tavares – Ministro da Economia entre 2002 e 2004

11. Durão Barroso – primeiro-ministro entre 2002 e 2004

12. Paulo Pinho – Adjunto do ministro da Economia Carlos Tavares entre 2002 e 2004; membro do conselho de administração da REN entre 2004 e 2007

13. Ricardo Ferreira – Assessor dos ministros da Economia Carlos Tavares e Álvaro Barreto entre 2003 e 2005

14. João Conceição – Assessor de Franquelim Alves entre 2002 e 2004, assessor de Manuel Pinho entre 2007 e 2009, administrador da REN desde 2010

15. Miguel Barreto – Diretor da Direção-Geral de Energia e Geologia entre 2004 e 2008

16. Manuel Lencastre – Secretário de Estado do Desenvolvimento Económico entre 2004 e 2005

17. Álvaro Barreto – Ministro da Economia entre 2004 e 2005

18. Santana Lopes – Primeiro-ministro entre 2004 e 2005

19. Vítor Baptista – Membro do Conselho de Administração da REN entre 2001 e 2009, responsável pela área de concessões

20. Rui Cartaxo – Adjunto do ex-ministro da Economia Manuel Pinho, ex-CEO REN

21. António Vitorino – Presidente da Assembleia Geral da EDP, representante indicado pelo Estado nas negociações com a Comissão Europeia em 2007

22. Eurico Brilhante Dias – Administrador da AICEP Global Parques entre 2007 e 2010

23. Castro Guerra – Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação 2005 e 2009

24. Carlos Zorrinho – Secretário de Estado da Energia entre 2009 e 2011

25. Nunes Correia – Ministro do Ambiente entre 2005 e 2009

26. Manuel Pinho – Ministro da Economia entre 2005 e 2009

27. José Sócrates – Primeiro-ministro entre 2005 e 2011

28. Pedro Cabral – Assessor dos Secretários de Estado da Energia Henrique Gomes e Artur Trindade entre 2011 e 2012, diretor da Direção-Geral de Energia e Geologia entre 2012 e 2014

29. Tiago Andrade Sousa – Assessor de Franquelim Alves entre 2002 e 2004 e chefe de gabinete dos Secretários de Estado da Energia Henrique Gomes e Artur Trindade entre 2011 e 2015

30. Henrique Gomes – Secretário de Estado da Energia entre 2011 e 2012

31. Artur Trindade – Secretário de Estado da Energia entre 2012 e 2015

32. Vítor Gaspar – Ministro das Finanças entre 2011 e 2013

33. Álvaro Santos Pereira – Ministro da Economia entre 2011 e 2013

34. Jorge Moreira da Silva – Ministro do Ambiente e Energia entre 2013 e 2015

35. Carlos Moedas – Ministro da Presidência entre 2011 e 2015

36. Passos Coelho – Primeiro-ministro entre 2011 e 2015

37. Jorge Seguro Sanches – Secretário de Estado da Energia desde 2015

38. Manuel Caldeira Cabral – Ministro da Economia desde 2015

39. José Penedos – CEO da REN entre 2001 e 2009

40. João Talone – CEO da EDP entre 2003 e 2006

41. João Manso Neto – Membro do Conselho de Administração da EDP desde 2006

42. António Mexia – CEO da EDP desde 2006

43. Ricardo Salgado – CEO do BES entre 1991 e 2014

(Notícia atualizada às 16h37 com mais informação)

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Pensões dos administradores do BCP geram polémica à porta da AG. Acionistas aprovam

Cristina Miranda, uma das representantes dos trabalhadores do BCP, diz que o pagamento de 4,9 milhões para o fundo de pensões dos administradores do BCP é "escandaloso".

Os acionistas do BCP aprovaram em assembleia-geral uma proposta para o pagamento extraordinário de 4,9 milhões de euros para os fundos de pensões dos atuais administradores executivos do banco. Para a comissão de trabalhadores, isto é “escandaloso”. Cristina Miranda, uma das representantes da comissão de trabalhadores do Porto, disse que é um “verdadeiro ataque”, uma vez que as diferenças salariais ainda não foram repostas aos funcionários que viram os seus rendimentos serem alvo de cortes.

De acordo com a comissão de trabalhadores do BCP, a comissão executiva está a discutir a “reposição do que ficou suspenso”. E demonstrou vontade de o fazer num futuro, mas não indicou qualquer data para que isto aconteça. “As pessoas tiveram cortes para [passarem a receber um salário] básico. A administração não cortou para o básico”, realçou Cristina Miranda, representante da comissão de trabalhadores do Porto, enquanto decorria a assembleia-geral de acionistas do BCP.

Os acionistas aprovaram esta quarta-feira duas propostas muito criticadas pela comissão de trabalhadores e sindicatos. No ponto quatro, a votação incidiu sobre a “política de remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização e outra”, proposta que foi aprovada com 98,84% dos votos. Sobre esta questão, o presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, Paulo Marcos, propôs alterações, nomeadamente que a política de remuneração variável fosse alargada a todos os trabalhadores e não apenas ao conselho de administração. Como o presidente da mesa não admitiu alterações, o sindicato decidiu votar contra.

Já no ponto cinco foi discutida a “alteração do Regulamento de Reforma dos Administradores Executivos do Banco Comercial Português considerando a aprovação de atribuição de uma contribuição única destinada ao complemento de reforma dos membros da Comissão Executiva”, ou seja, a contribuição de 4,9 milhões. Esta última foi aprovada com 99,47% dos votos.

A representante nota que as as horas extraordinárias não são pagas e que não há aumentos salariais desde 2010. “São vencimentos básicos”, não são ordenados elevados, salienta.

"As pessoas tiveram cortes básicos. A administração não cortou para o básico.”

Cristina Miranda

Representante da comissão de trabalhadores do BCP

“Qual é a prioridade? O banco esquece-se de que quem ganha menos não vê os ordenados repostos”, afirmou Cristina Miranda. “Descongelaram, mas não repuseram a diferença”, notou ainda a representante da comissão de trabalhadores.

(Notícia atualizada às 17h40 com o resultado da votação da assembleia-geral do BCP)

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Caso de corrupção que envolve três funcionários das finanças começou hoje a ser julgado

  • Lusa
  • 30 Maio 2018

O Tribunal Criminal de Lisboa iniciou o julgamento de três funcionários de uma repartição de finanças, acusados de corrupção. Em causa está a passagem de informação confidencial a troco de dinheiro.

O Tribunal Criminal de Lisboa começou hoje a julgar três funcionários de uma repartição de finanças, acusados de corrupção, por passarem informações confidenciais a outros oito arguidos no processo, a troco de 1,4 milhões de euros.

À data dos factos, segundo a acusação, três funcionários de uma repartição de finanças de Lisboa passariam informações de elementos pessoais, patrimoniais, bancários e fiscais a troco de dinheiro. Na lista dos arguidos, que conta com 11 no total, entre os corruptos estão dois advogados, um engenheiro, dois técnicos oficiais de contas, um comercial, um gráfico e uma colaboradora de um banco.

Estes três funcionários trabalhavam na mesma repartição de finanças e, segundo a acusação do Ministério Público (MP), a que a agência Lusa teve acesso, terão arrecadado perto de 1,4 milhões de euros ilicitamente.

O processo inicial tinha 13 arguidos, incluindo mais um advogado — a quem o tribunal suspendeu o processo — e o antigo vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão, também ex-inspetor da Polícia Judiciária. Em abril de 2016, o MP acusou o ex-dirigente de corrupção ativa, por, supostamente, obter dados sigilosos de quase 200 árbitros de futebol, através dos funcionários das finanças.

A defesa requereu a abertura de instrução, alegando que o seu cliente já tinha sido julgado por estes factos no processo conhecido como ‘caso Cardinal’ e que, por isso, não poderia ser julgado duas vezes pelos mesmos factos.

O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa deu razão a Paulo Pereira Cristóvão, proferindo despacho de não pronúncia (decidiu não levar a julgamento), mas proferiu despacho de pronúncia (decidiu levar a julgamento) quanto aos restantes arguidos, nos exatos termos da acusação do Ministério Público.

Entre os três funcionários que começam a ser hoje ouvidos, um deles foi inspetor judiciário até 2010 e está acusado de seis crimes de corrupção passiva, de um crime de falsificação de documento, de um crime de falsidade informática e de um crime de abuso de poder. Outra desempenhou funções como técnica administrativa tributária e é acusada pelo MP de 10 crimes de corrupção passiva, de falsificação de documento, falsidade informática, abuso de poder e violação de sigilo fiscal. Por fim, o terceiro arguido, que foi técnico de administração tributário-adjunto, está acusado de quatro crimes de corrupção passiva.

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Dados do PIB animam Wall Street, mas crise italiana ainda paira

A economia norte-americana cresceu 2,2% no primeiro trimestre, um dado que está a animar os investidores. Ainda assim, mantém-se o sentimento de cautela perante a crise política italiana.

As bolsas norte-americanas abriram em alta na sessão desta quarta-feira, a recuperar das quedas dos últimos dias, depois de terem sido conhecidos novos dados sobre a evolução da economia dos Estados Unidos. Os investidores mantêm-se, ainda assim, e alerta perante as perspetivas de eleições antecipadas em Itália.

O índice de referência S&P 500 está a subir 0,62%, para os 2.706,59 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,58%, para os 24.502,87 pontos. Já o tecnológico Nasdaq valoriza 0,56%, para os 7.437,81 pontos. Entre as cotadas, destaque para o setor da banca, que recupera das quedas das últimas sessões, a registar agora subidas em torno de 1%.

Este movimento acontece depois de as autoridades norte-americanas terem revelado que o PIB do país registou um crescimento de 2,2% no primeiro trimestre do ano, um valor ligeiramente abaixo dos 2,3% previstos, mas que está a animar os investidores.

Ainda assim, mantém-se o sentimento de aversão ao risco que tem pautado as sessões nos mercados acionistas, numa semana marcada pela crise política italiana. Depois de o Presidente italiano ter travado a formação de Governo por parte do Movimento 5 Estrelas e da Liga Italiana, os investidores refugiam-se em ativos como a dívida soberana. As obrigações do Tesouro americanas a dez anos estão a negociar nos 2,83%, o nível mais baixo desde abril.

Por outro lado, o mercado aguarda pelo Livro Bege da Reserva Federal norte-americana, que será divulgado esta tarde e que virá trazer novos indicadores sobre o desempenho económico do país, com previsões macroeconómicas atualizadas.

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“Mono do Rato” suspenso. Ministério Público pede nulidade do projeto polémico em Lisboa

Questões jurídicas como a acessibilidade de pessoas com deficiência ou a reconversão do espaço público justificam o pedido do Ministério Público. Tribunal de Lisboa ordenou a suspensão das obras.

Projeto do edifício no Largo do Rato.Imagens da consultora Afaconsult

O Ministério Público entregou ao Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa um pedido para que o licenciamento da construção do chamado “mono do Rato” seja considerado nulo. O tribunal acedeu ao pedido e ordenou a “suspensão imediata” das obras.

Em comunicado enviado esta quarta-feira às redações, a Procuradoria-Geral da República (PGR) adianta que “o Ministério Público propôs, no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, uma ação administrativa cujo pedido principal consiste na declaração de nulidade do ato de licenciamento de obra de construção situada no gaveto formado pela Rua do Salitre, Rua Alexandre Herculano e Largo do Rato, em Lisboa”.

Em causa está o chamado “mono do Rato”, um projeto que foi aprovado em dezembro de 2010 que implicava a construção de um edifício de grandes proporções na zona do Largo do Rato. Desde que foi apresentado, o projeto, desenhado pelos arquitetos Manuel Aires Mateus e Frederico Valsassina, suscitou sempre contestação popular, devido ao seu tamanho e à traça moderna, que, argumentavam os críticos, destoaria do estilo clássico daquela zona.

O projeto foi inicialmente aprovado em 2005, quando Pedro Santana Lopes era o presidente da Câmara de Lisboa. Em 2008, quando esse cargo era desempenhado por António Costa, o licenciamento da obra foi chumbado por duas vezes. Foi só no final de 2010 que o licenciamento acabou por ser aprovado, já depois de os promotores imobiliários levarem a autarquia a tribunal.

Desde então, não houve novidades do projeto, até que, em fevereiro deste ano, a Câmara de Lisboa confirmou ao Público (acesso condicionado) que a obra já foi iniciada e que tem um prazo de conclusão de 24 meses.

Na sequência do início das obras, a iniciativa “Todos Contra o Mono do Rato” requereu à Câmara Municipal de Lisboa que declarasse a nulidade ou a caducidade da licença relativa à construção deste projeto, alegando, entre outros aspetos, que o edifício “não respeita os condicionamentos à edificabilidade previstos em várias plantas do Plano Diretor Municipal” e que “não foi precedido da elaboração de um plano de pormenor”.

A Iniciativa “Todos Contra o Mono do Rato”.

Agora, o tribunal vem impor um travão à obra. No comunicado, a PGR informa que “a referida ação foi proposta contra o município de Lisboa, tendo como parte contrainteressada a promotora da obra, e fundamenta-se, a título principal, nas várias nulidades de que padece a mencionada licença”.

Para justificar o pedido de suspensão da obra, o Ministério Público elenca “questões jurídicas”: “a insuscetibilidade de afetação do edifício à atividade hoteleira, a reconversão do espaço público, o acentuar do isolamento da vizinha Sinagoga, bem como matéria respeitante à acessibilidade de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida”.

Depois de recebida a ação, o tribunal de Lisboa ordenou a “suspensão imediata dos trabalhos” à promotora da obra, exigindo ainda que “fosse notificada às entidades responsáveis a interdição de fornecimento de energia elétrica, gás e água à referida obra”.

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Auditoria à CGD será enviada ao MP se houver indícios de crimes

  • Lusa
  • 30 Maio 2018

A Justiça será acionada, disse Mourinho Félix, se a auditoria à gestão da Caixa Geral de Depósitos entre 2000 e 2015 revelar indícios de irregularidades que mereçam a intervenção do Ministério Público

A auditoria à Caixa Geral de Depósitos (CGD) será enviada ao Ministério Público se houver indícios de práticas que possam constituir crimes, disse hoje o secretário de Estado Adjunto e das Finanças no parlamento, em resposta ao CDS-PP.

Segundo Mourinho Félix, a auditoria à gestão de 15 anos do banco público está agora na fase de um segundo auditor validar os critérios usados, “de modo a assegurar que não há enviesamento”, e será depois enviada aos supervisores, nomeadamente o Banco de Portugal, mas também à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e regulador dos seguros (ASF) se interferir nas suas competências.

Quanto à intervenção da Justiça neste processo, o governante disse que a auditoria “será enviada as autoridades de investigação criminal caso traduza indícios ou práticas que possam indiciar” irregularidades.

Em abril do ano passado foi conhecido que a auditoria à CGD foi adjudicada à consultora Ernst and Young (EY) para analisar os atos da gestão do banco público entre 2000 e 2015. A auditoria deveria ter demorado 15 semanas, mas o prazo prolongou-se.

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Lidl vai investir 100 milhões em Portugal este ano

  • Lusa
  • 30 Maio 2018

O investimento a realizar este ano pelo grupo de retalho alemão inclui a abertura de cerca de "uma mão cheia de lojas".

O administrador-delegado do Lidl Portugal revelou que o grupo de retalho vai investir 100 milhões de euros no mercado português este ano, o que representa um aumento de mais de 40% face ao investido em 2017.

No ano passado, a cadeia de supermercados alemã investiu 70 milhões de euros em Portugal e em 2016 o valor foi de 50 milhões de euros.

“Este ano fiscal [que arrancou em março] vamos investir 100 milhões de euros”, afirmou Massimiliano Silvestri, num encontro com jornalistas na sede da Lidl Portugal, no Linhó, Sintra.

Este montante, acrescentou, inclui a abertura de cerca de “uma mão cheia de lojas”, nomeadamente nas áreas da grande Lisboa, Porto e Algarve, e o investimento em dois entrepostos.

“O investimento no entreposto de Torres Novas arranca depois do verão e são cerca de 20 milhões de euros”, com o objetivo de ampliação da área – de 30.000 para 40.000 metros quadrados – e modernização, explicou o administrador-delegado.

Também este ano arrancam as obras do entreposto em Santo Tirso, que será realizado “durante os próximos três anos”, substituindo o de Famalicão, num investimento de 70 milhões de euros.

Este é “um entreposto moderno”, disse, salientando que as obras também arrancam este ano e deverá estar concluído em 2020.

“É um sinal para a economia portuguesa”, afirmou Massimiliano Silvestri.

Relativamente a 2017, o administrador-delegado disse que foi “um ano positivo”, tendo o Lidl Portugal registado “um crescimento de dois dígitos” em valor, embora não tenha avançado mais dados.

Em termos de quota, no ano fiscal de 2017 a cadeia de supermercados atingiu os 8,6%, valor que compara com 8,2% registados em 2016.

No ano passado, a empresa exportou 100 milhões de euros de produtos portugueses, uma subida de 40% face a 2016.

“Queremos muito investir neste país”, disse o gestor, salientando que “100% do sortido de carne” vendida na cadeia de retalho alimentar é portuguesa e que 70% das frutas e legumes também são nacionais.

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