BCP acelera 5% após JPMorgan anunciar que banco é “top pick”
Nuno Amado tem razões para sorrir. Os bancos de investimento continuam a dar boa nota ao BCP. Agora foi a vez de o JPMorgan melhorar a avaliação. Ações disparam mais de 5% na bolsa.
Os ventos continuam a soprar a favor do BCP em 2018. O banco liderado por Nuno Amado apresenta-se com o melhor desempenho na bolsa de Lisboa desde o início do ano e esta segunda-feira teve mais motivos para sorrir: o JPMorgan colocou o título como “top pick” no setor ibérico depois de subir o preço alvo para 35 cêntimos.
Fruto desta nota de research positiva, as ações do BCP revelaram intensa pressão compradora ao longo da sessão. Sinal desse apetite do mercado refletiu-se na valorização de 5,06% do título que fechou a valer 0,3199 euros, a cotação mais elevada desde junho de 2016.
A par do Santander e BBVA, o BCP está entre os preferidos do JPMorgan na banca da Península Ibérica. “O BCP é a nossa maior convicção no quarto trimestre de 2017, já que vemos potencial ascendente para melhorias de capital e redução de malparado”, disse o banco de investimento citado pela Reuters.
“A postura positiva reflete o suporte do ambiente macro e dos preços do imobiliário que baixam o custo do risco; taxas mais elevadas com cada aumento de 100 pontos base nas taxas de juro, traduzindo-se num potencial de subida de 20% a 30% do lucro por ação”, explicam ainda os analistas do JPMorgan.
Neste cenário, o JPMorgan manteve a recomendação de “overweight” no BCP, aumentando-lhe o preço-alvo para dezembro de 2018 dos 0,3 euros para os 0,35 euros, “oferecendo um potencial de subida de 16%”.
Com este desempenho, o BCP passa a cotar-se com uma avaliação de mercado de 4,6 mil milhões de euros.
O banco apresenta contas a 14 de fevereiro. Os analistas estimam que o BCP tenha obtido lucros de 160 milhões de euros no exercício de 2017, um aumento substancial face ao resultado líquido positivo de 24 milhões de euros registado em 2016.
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