Wall Street no vermelho. Setor de cuidados de saúde pesa
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos arrancaram com perdas em torno de 1%, pressionados pela subida das yields da dívida soberana e pelos títulos do setor de cuidados de saúde.
As ações norte-americanas abriram a sessão no vermelho, com os principais índices bolsistas a registarem desvalorizações em torno de 1%. Essa quebra acontece num dia em que as yields da dívida soberana norte-americana agravam e condicionadas ainda pelo recuo dos títulos do setor de cuidados de saúde. Foco ainda na Apple.
O índice S&P 500 arrancou a perder 0,83%, para os 2.829,84 pontos, enquanto o Dow Jones e o Nasdaq deslizavam 0,95% e 1,09%, respetivamente, para os 26.188,86 e 7.385,32 pontos.
As yields das Obrigações do Tesouro norte-americanas subiram para máximos de mais de três anos perante as expectativas de que os bancos centrais globalmente vão reduzir os estímulos, tendo em conta a melhoria das perspetivas económicas. De salientar ainda que, nesta terça-feira, o Presidente dos Estados Unidos profere o primeiro discurso anual sobre o Estado da União. Os especialistas consideram que o foco estará naquilo que Donald Trump terá a dizer sobre o comércio, enquanto nesta terça-feira tem início a reunião da Reserva Federal norte-americana. Alguns economistas esperam que o banco central dos Estados Unidos melhore a sua avaliação económica, conduzindo a uma intensificação dos aumentos dos juros este ano, dos três aumentos previstos para quatro.
Os títulos do setor de cuidados de saúde estão entre os que mais pesam no rumo das ações norte-americanas, depois de a Amazon, a Berkshire Hathaway e a JP Morgan terem dito que planeiam fechar um acordo que pretende reduzir os custos com os cuidados de saúde dos seus funcionários.
Nota ainda para a Apple, cujas ações deslizam em torno de 1% numa altura em que se prevê que a gigante tecnológica terá de reduzir a produção do seu smartphone iPhone X.
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