5 gráficos interativos que mostram o mini-crash nos mercados
A semana arrancou com um dia negro para as bolsas. Da Europa aos EUA, os índices limparam os ganhos registados desde o início do ano. Estes cinco gráficos transpiram o receio dos investidores.
Esta semana está a ser de fortes mergulhos nas bolsas. Há alguns dias, o Goldman Sachs alertara para a iminência de uma correção. E, na sexta-feira, o dia nos mercados financeiros já tinha sido maioritariamente de perdas.
Mas o verniz estalou esta segunda-feira, com os investidores a recearem a subida da inflação e a optarem por recolher mais-valias. Os próximos cinco gráficos interativos mostram a segunda-feira negra do lado dos índices, da volatilidade e do ouro, o ativo de refúgio por definição.
Industrial Dow Jones recuou mais de 1.000 pontos
O índice industrial Dow Jones tem vindo a bater sucessivos recordes nos últimos meses e, apesar de ter corrigido ligeiramente no final do ano passado, o desempenho do mês de janeiro apontava para um fevereiro promissor. Na segunda-feira, a pressão fez o Dow Jones ceder e afundar mais de 1.000 pontos.
Fonte: Reuters
Europeu Stoxx 600 mergulhou a pique
Antes da abertura de Wall Street, já o terramoto se fazia sentir nas bolsas europeias. O Stoxx 600, que caía há cinco sessões consecutivas, não resistiu aos receios dos investidores e caiu pela sexta sessão. Em janeiro, o Stoxx 600 chegou a cotar acima dos 402 pontos. Na segunda-feira, fechou perto dos 380.
Fonte: Reuters
Bolsa de Lisboa não resistiu… e também caiu
O PSI-20 também não resistiu às quedas nas congéneres europeias e mergulhou pela sexta sessão consecutiva na segunda-feira, recuando mais de 100 pontos numa única sessão. À semelhança da generalidade das restantes bolsas europeias e internacionais, a praça lisboeta prolongou as perdas na sessão desta terça-feira.
Fonte: Reuters
Índice do medo disparou para máximos de dois anos
Há um índice em Wall Street que os investidores dizem que mede o medo. O VIX é o índice da volatilidade no S&P 500 que, esta segunda-feira, disparou para máximos de dois anos. Não é comum o índice do medo ter picos como o desta segunda-feira, mas um fenómeno semelhante foi registado, por exemplo, na altura da eleição de Donald Trump ou no momento do referendo do Brexit.
Fonte: Reuters
Alguns investidores refugiaram-se no ouro
O ouro é o ativo de refúgio por excelência, aquele para o qual os investidores se voltam quando há problemas noutros ativos, por definição, mais arriscados. É o caso das ações. Embora o preço do ouro não tenha tido um disparo na mesma ordem de magnitude daquela que foi vista na queda das bolsas, o preço do ouro subiu na segunda-feira, de 1.332,92 dólares para 1.339,21 dólares cada onça.
Fonte: Reuters
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