Vieira da Silva: Contratos a termo certo têm “peso excessivo”
"Quer do ponto de vista de redução do desemprego, quer na melhoria da qualidade do emprego, há ainda muito trabalho a fazer", assinala Vieira da Silva, no dia em que foram conhecidos dos dados.
Conhecidos os dados do desemprego, que caiu para um mínimo de nove anos, o ministro Vieira da Silva veio comentar a evolução do mercado de trabalho. Considera os números “francamente positivos”, mas relembra algumas dificuldades que se mantêm, como o peso “excessivo” dos contratos a termo certo.
“Óbvio que continuamos a ter dificuldades“, assinala o ministro Vieira da Silva. Apesar de constatar “dados francamente positivos e encorajadores para o futuro”, o ministro do Trabalho aponta alguns pontos a trabalhar. “Cresceram mais os contratos sem termo do que a termo certo, mas estes continuam a ter um peso a nosso ver excessivo no nosso mercado de trabalho”, diz Vieira da Silva.
"Quer do ponto de vista de redução do desemprego, quer na melhoria da qualidade do emprego, há ainda muito trabalho a fazer.”
Entre 2016 e 2017, 84,9% dos empregos líquidos criados são permanentes, 14,4% a termo e 1,1% de outro tipo, lê-se nos dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Quer do ponto de vista de redução do desemprego, quer na melhoria da qualidade do emprego, há ainda muito trabalho a fazer”, conclui o ministro, que pretende desta forma “reduzir assimetrias e desigualdades”. Avança como prioridade a aposta na formação da força trabalhadora, apontando um dado novo: “As empresas cada vez mais identificam necessidades e contração de pessoal qualificado.”
Do lado das conquistas, destaca a diminuição “sólida” da taxa de desemprego, que vem acompanhada por uma “criação de emprego mais forte do que essa redução“, e a diminuição da percentagem de jovens nem-nem, que não trabalham, nem estudam.
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