Cahora Bassa prepara-se para entrar na bolsa de Moçambique
A empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa prepara-se para entrar no mercado de valores moçambicano através da dispersão de um bloco de 7,5% do seu capital na bolsa.
A empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) lançou esta segunda-feira um concurso para encontrar um parceiro para a operação de dispersão na Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) de 7,5% das suas ações, anunciou a empresa.
A firma vai selecionar uma “entidade líder de intermediação financeira para prestar serviços relacionados com a organização, registo, obtenção de autorização, publicitação, lançamento e execução da oferta pública de venda (OPV) de ações da HCB”, anuncia em comunicado.
A OPV ainda não tem data marcada e foi anunciada pelo Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, a 27 de novembro de 2017.
A empresa espera “contribuir para a promoção da inclusão económica dos moçambicanos, bem como para a consolidação da credibilidade da HCB junto dos principais participantes no empreendimento, nacionais e internacionais, com enfoque para as instituições financeiras”.
[A empresa espera] contribuir para a promoção da inclusão económica dos moçambicanos, bem como para a consolidação da credibilidade da HCB junto dos principais participantes no empreendimento, nacionais e internacionais, com enfoque para as instituições financeiras.
A HCB é detida a 85% pelo Estado moçambicano, depois do acordo de reversão com Portugal, celebrado em 2007.
Situada no rio Zambeze, na província de Tete, centro de Moçambique, a barragem é a maior da África Austral, com construção iniciada em 1969 e operação a partir de 1977.
Além de abastecer o mercado de Moçambique, a HCB fornece energia elétrica a vários países da África Austral.
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