Futuro CEO do Montepio sob pressão por dívidas bancárias
O nome do futuro presidente do Montepio está envolto em polémica. Em causa está o facto de Nuno Mota Pinto ter constado da lista dos devedores do Banco de Portugal até dezembro passado.
Dois conselheiros da Associação Mutualista Montepio Geral manifestaram-se contra a composição da nova equipa escolhida por Tomás Correia para liderar o Montepio. Sem referirem nomes, os dois conselheiros alegavam que um dos membros teve uma dívida em atraso à banca em dezembro de 2017.
Agora o mistério é desfeito e o alvo das criticas é nada mais, nada menos, que o nome escolhido para presidente da instituição: Nuno Mota Pinto, segundo escreve o Jornal de Negócios (acesso pago), esta quinta-feira.
O gestor terá tido uma dívida de 80 mil euros ao BES, tendo constado na lista de devedores do Banco de Portugal até 12 de dezembro. A partir do dia 13, o nome de Mota Pinto deixou de constar das listas pois a dívida terá sido reestruturada pelo Novo Banco.
Mas esta não é a única crítica de Carlos Areal e Viriato M. Silva, os dois conselheiros, que despoletaram a polémica. Segundo estes a nova equipa de gestão da CEMG “tem falta de experiência naquilo que deveria ser o seu negócio core, a banca de retalho”. E acrescentam que existe “uma pessoa em que sobram conflitos de interesses entre a sua pertença aos órgãos sociais e as suas ligações enquanto cliente”.
Fonte oficial da Mutualista recusou-a a comentar o tema, confirmando apenas que os nomes escolhidos para a comissão executiva já foram enviados para o Banco de Portugal. Já o Banco de Portugal garante que o processo decorre dentro do disposta na lei.
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