João Bento: “Não devia haver surpresas” nos CTT
O presidente da Gestmin, acionista de referência dos CTT, mantém a confiança no plano de transformação da empresa e na equipa de gestão, mas não gostou da surpresa nas contas do terceiro trimestre.
A Gestmin, que é acionista de referência dos CTT, com 12,5% do capital, mostra-se descontente com a surpresa que a empresa revelou nas contas do terceiro trimestre. Ainda assim, tem vindo a reforçar nos CTT. Na véspera da greve dos trabalhadores dos CTT, agendada para esta sexta-feira, João Bento, presidente da Gestmin explica porque tem vindo a investir na empresa.
“Não achamos que a cotação atual reflita o valor da empresa. Temos confiança”, diz João Bento, presidente da Gestmin, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago). Reforçámos para dar um sinal de que acreditamos no plano [de transformação], acreditamos na empresa”. Além de que prossegue, João Bento “é adequado comprar uma vez que a cotação está baixa”. As ações dos CTT está a cotar nos 3,43 euros.
Apesar destas palavras, o gestor não deixa de deixar alguns recados. “Não é desejável que haja surpresas em empresa nenhuma. E numa empresa bem gerida ainda menos. E numa empresa bem gerida com a natureza dos CTT; em que há grande estabilidade de proveitos, não deve acontecer”.
Ações dos CTT na bolsa
Já sobre a equipa de gestão, João Bento deixa clara que “o normal é que as empresas sejam estáveis e duradouras” para a seguir acrescentar: “estamos confortáveis com a equipa de gestão que temos”.
João Bento considera ainda que “os CTT têm um papel fundamental na manutenção, que para nós Gestmin é absolutamente decisiva, de um serviço, de um serviço postal universal (SPU) em Portugal”.
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