#deletefacebook: o mais recente movimento nas redes sociais contra o Facebook
Após os últimos acontecimentos, que envolvem o Facebook e a Cambridge Analytica, gerou-se um movimento nas redes sociais que incentiva os utilizadores a apagarem as suas contas: #deletefacebook
A investigação que expôs a intervenção da empresa de análise de dados, Cambridge Analytica, nas eleições norte-americanas de 2016, levantou uma série de questões quanto à capacidade do Facebook em proteger os seus utilizadores.
Esta situação desencadeou, assim, um movimento nas redes sociais, promovido através da hashtag #deletefacebook, que incentiva, precisamente, os utilizadores do Facebook a apagarem as suas contas, de forma a evitar um mau uso dos seus dados.
Quem recentemente se juntou a este movimento foi o cofundador do WhatsApp, Brian Acton, empresa que desde 2014 pertence à Facebook. Brian Acton manifestou, esta terça-feira, o seu apoio a esta iniciativa, através de um “post” que publicou na sua conta de Twitter, em que diz que “está na hora de se apagarem as contas de Facebook“.
Tweet from @brianacton
Questionado pelo The New York Times sobre se está preocupado com o movimento que está a decorrer nas redes sociais, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, respondeu que “ainda não viram um número significativo de pessoas a eliminarem as suas contas“.
Zuckerberg acrescenta, ainda, que “se as pessoas apagarem as suas contas ou simplesmente não se sentirem bem em utilizar o Facebook, isso é um grande problema que a empresa tem a responsabilidade de corrigir“.
Recorde-se que o caso foi denunciado pelo The Guardian, que revelou que a Cambridge Analytica terá tido acesso a dados de 50 milhões de utilizadores do Facebook, que foram utilizados para beneficiar a campanha eleitoral de Donald Trump, em 2016. A empresa terá usado estes dados para divulgar conteúdos direcionados para este público e, assim, influenciar o sentido de voto da população norte-americana.
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