Marcelo leu o relatório de Tancos. “Não desisto de ter uma resposta”, diz
O Presidente da República acredita que as Forças Armadas não deixarão "de esclarecer aquilo que se passou e como se passou para os portugueses ficarem a saber também".
O Presidente da República já leu o relatório de Tancos, mas não avança conclusões. Remete o apuramento dos factos para as instituições judiciais competentes, mas, em declarações à RTP 3, reitera que não vai desistir de uma resposta.
Marcelo mantém a posição que tinha antes de receber o relatório, o qual já leu há cerca de duas semanas. “Não desisto de ter uma resposta“, afirma, e reitera a confiança na investigação, da qual “espera muito” e na qual conta com a colaboração com as forças armadas. Estas, acredita, não deixarão “de esclarecer aquilo que se passou e como se passou para os portugueses ficarem a saber também”. Agora, cabe à “instituição judicial competente o apuramento dos factos e dos eventuais responsáveis”.
O relatório do Ministério da Defesa sobre o furto de Tancos aponta “falhas de manutenção sistémica e estrutural” nos paióis e destaca que nunca foi cumprido o número de efetivos originalmente determinado para a segurança da infraestrutura.
O Presidente da República aproveitou ainda para destacar a intervenção das forças militares nacionais destacadas na República centro-africana. Da sua perspetiva, a “forma excecional como intervieram” que mostra o porquê de serem tão admirados lá fora”. Mostrou-se ainda preocupado com os apoios à cultura, e prometeu falar com alguns autarcas para entender melhor a situação.
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