Há 200 milhões em créditos cofinanciados pelo BEI para tornar casas mais eficientes
O objetivo é “conceder empréstimo, em condições muito favoráveis" para a realização de obras de melhoria do desempenho ambiental dos edifícios. Dinheiro é cofinanciado pelo BEI.
Um programa para conceder empréstimos aos proprietários – empresas ou particulares –, que façam obras para melhorar o desempenho ambiental das casas vai ser lançado na sexta-feira, num montante de 200 milhões de euros.
Em comunicado, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) – que vai dinamizar a iniciativa promovida pelo Estado Português e cofinanciada pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e bancos comerciais aderentes – explica que o objetivo é “conceder empréstimo, em condições muito favoráveis, para a realização de um conjunto de muito alargado de obras de melhoria do desempenho ambiental dos edifícios maioritariamente habitacionais, com especial enfoque na eficiência energética e hídrica, bem como na gestão de resíduos urbanos”.
Denominado Casa Eficiente 2020, o programa tem uma verba prevista de 200 milhões de euros para o período de 2018 a 2021. O montante visa suportar intervenções “na envolvente construída do edifício”, em paredes, coberturas e janelas, e nos “seus sistemas”, desde logo ao nível da iluminação, rega, ventilação, produção de água quente sanitária, redes prediais e dispositivos sanitários.
Ao programa Casa Eficiente 2020 poderá concorrer “qualquer pessoa, singular ou coletiva de direito privado, proprietária de prédio ou fração autónoma destinado a habitação”, precisa a CPCI.
O projeto é formalmente apresentado na sexta-feira numa cerimónia presidida pelos ministros do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e do Ambiente, João Matos Fernandes, que decorre na sede da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa.
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