Páscoa leva lucros da Jerónimo Martins para 85 milhões de euros
A retalhista lucrou 85 milhões nos primeiros três meses do ano, um resultado animado pelas vendas fortes no período da Páscoa. No período homólogo, os lucros foram de 78 milhões.
A Jerónimo Martins aumentou os lucros nos primeiros três meses do ano e registou um resultado positivo de 85 milhões de euros, em comparação com os 78 milhões registados no mesmo período do ano anterior. Segundo a retalhista, esta melhoria é justificada pelas vendas fortes durante o período da Páscoa, mas também pelo desempenho do negócio na Polónia.
“O forte desempenho de vendas gerou bons resultados no trimestre com todas as nossas insígnias a tirar o máximo partido da época da Páscoa”, afirma o presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, num comunicado enviado à CMVM.
“As vendas do grupo totalizaram 4,2 mil milhões de euros, 14,2% acima do 1T17 (+12,1% a taxas de câmbio constantes)”, de acordo com os resultados da retalhista para o primeiro trimestre, quando lucrou 85 milhões. Ou seja, mais 9,1% do que no período homólogo.
"O forte desempenho de vendas gerou bons resultados no trimestre com todas as nossas insígnias a tirar o máximo partido da época da Páscoa.”
Este crescimento das vendas reflete o desempenho do negócio na Polónia. É nos supermercados polacos Biedronka que a Jerónimo Martins tem a sua principal fonte de negócio. “As vendas totais aumentaram 15,6% em euros (+11,9% em moeda local) e atingiram 2,9 mil milhões de euros”. A retalhista refere ainda que a “contribuição das novas lojas para o incremento das vendas refletiu o forte programa de aberturas registado no 4T 17, durante o qual foram adicionadas 70 localizações ao parque de lojas da Biedronka. No primeiro trimestr de 18, foram abertas 11 lojas”.
Olhando para os indicadores do grupo, o Ebitda situou-se nos 215 milhões de euros, uma subida de 12,2% em comparação com os primeiros três meses de 2017. Isto ao mesmo tempo que houve uma redução dos custos: caíam cinco milhões de euros, “refletindo o maior nível da dívida com juros em moedas estrangeiras (zloty polaco e peso colombiano)”.
(Notícia atualizada às 07h35 com mais informação)
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