Pharol acelera 6%. Bolsa inicia sessão com ganhos tímidos
Lisboa iniciou o dia com ganhos muito modestos, mas há uma ação a destacar-se: a Pharol, que soma mais de 6% no dia em que o CEO Palha da Silva revela ao ECO o que espera da Oi e da Rio Forte.
A bolsa portuguesa iniciou o dia com ganhos muito ligeiros. A Pharol está a ser um dos destaques do arranque da sessão em Lisboa, com a subida a superar os 6%. Lá por fora, a sessão europeia arranca numa toada morna com os investidores à espera da conclusão da reunião da Reserva Federal norte-americana.
O PSI-20, o principal índice português, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,1% para os 5.517,74 pontos. São nove cotadas que seguem acima da linha de água, embora haja um destaque: a Pharol, cujos principais ativos são o investimento de 897 milhões de euros em papel comercial da Rio Forte e ainda a participação na operadora brasileira Oi. As ações da sociedade liderada por Palha da Silva somam 6,69% para 0,2880 euros.
O CEO da Pharol deu uma entrevista que o ECO publica esta quarta-feira e onde Palha da Silva aborda a evolução relativa a estes seus dois ativos de referência: sobre a Oi, estranha a desvalorização acentuada da empresa; sobre o papel comercial da Rio Forte, diz que é uma impossibilidade não receber nada daquilo que era o ramo empresarial do Grupo Espírito Santo — poderá vir a ser capaz de recuperar 8,3% do total daquele investimento.
Também os CTT estão em alta na abertura: os títulos ganham 0,26% para 3,06 euros. O operador postal apresenta as contas do primeiro trimestre esta quarta-feira e os analistas do BPI CaixaBank projetam receitas de 172 milhões de euros, uma quebra de 3% face ao período homólogo. Quanto ao lucro, terá caído 48% para sete milhões de euros.
A travar maiores ganhos na praça portuguesa estavam BCP e Jerónimo Martins, com desvalorizações pequenas na ordem dos 0,04% e 0,03%, respetivamente.
Lá por fora, as principais praças europeias negociam sem grande entusiasmo: de Madrid a Milão, os ganhos situam-se entre 0,1% e 0,3%. O índice de referência do Velho Continente, o Stoxx 600, era exemplo dessa contenção nas subidas: valoriza 0,14%.
Isto no dia em que termina a reunião da Fed e da qual não se esperam surpresas relativamente às taxas de juro, atualmente entre 1,5% e 1,75%.
(Notícia atualizada às 9h20)
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