FMI: Alemanha deve investir na redução do excedente externo
Sublinhando o clima económico positivo que se vive no país, o FMI afirma que está na hora de investir mais para reduzir o excedente.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vê a Alemanha a crescer de uma forma robusta, mas deixa um alerta em relação ao futuro. Nas suas recomendações anuais, a instituição liderada por Christine Lagarde afirma que o excedente externo do país poderá ser diminuído se o investimento público subir.
“O desempenho económico da Alemanha é impressionante, apoiada numa gestão económica prudente e em reformas estruturais passadas. O crescimento é robusto. A taxa de desemprego caiu para níveis nunca visto em décadas e o emprego está a subir”, aponta o FMI. “Olhando para além destes desenvolvimentos cíclicos positivos e num ambiente demográfico desfavorável, aumentar a produtividade e o investimento aumentaria o crescimento potencial a longo prazo e reduziria o persistente excedente externo.”
O aviso não é deixado só a Angela Merkel, mas a toda a coligação que constitui agora o Governo. O FMI diz que no plano já apresentado pela CDU e pelo SPD existem “medidas que irão continuar a lidar com estes desafios”, mas que o ambiente económico que se sente no país é uma “oportunidade” a ser aproveitada.
A instituição liderada por Lagarde afirma ainda que é essencial o investimento nas infraestruturas digitais, no empreendedorismo e no capital de risco, nas reformas do trabalho e na competição nos mercados de produtos.
Já relativamente ao sistema bancário, o FMI diz que o processo de reestruturação tanto da banca como do setor dos seguros deve ser “acelerado” para aumentar os lucros e reduzir os riscos.
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