Trabalhadores da saúde faltaram 1,75 milhões de vezes o ano passado
No ano passado, foram mais de 130 mil os trabalhadores do Ministério da Saúde e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que faltaram por motivos de doença.
Estar doente não prejudica só a própria pessoa, mas também todo o sistema. No ano passado, os mais de 130 mil trabalhadores do Ministério da Saúde e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que faltaram por motivos de doença, resultaram no equivalente a mais de um milhão de dias de ausência, de acordo com o Diário de Notícias (acesso condicionado).
No ano passado, faltaram 131.998 trabalhadores destas duas instituições, totalizando 1.753.584 dias de ausência, mais 29.000 dias do que em 2016. Contudo, neste período, o número de funcionários aumentou 1,6%. Para além desses 1,7 milhões de dias de absentismo, os serviços contabilizaram ainda 1,24 milhões de dias de ausência por licença de parentalidade, somados a 170.804 dias por acidente em serviço ou doença profissional e 120 mil dias de greve (o número mais alto dos últimos quatro anos).
Relativamente às faltas injustificadas, estas foram dos menores motivos de absentismo, embora tivessem representado 21.048 dias de ausência, o dobro do verificado em 2014. Na totalidade, o Ministério da Saúde contabilizou 3,7 milhões de dias de ausência, sendo os motivos variados conforme os grupos profissionais. Os enfermeiros — o grupo mais numeroso –, representaram cerca de metade dos 1,3 milhões de dias de ausência por licença de parentalidade.
No dia que diz respeito a horas extraordinárias, os dados citados pelo DN dão conta de que, o ano passado, estas presenciaram um aumento de 5,1% face ao ano anterior, traduzindo-se em 11,8 milhões de horas suplementares.
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