Setor bancário puxa por Wall Street. Tecnológicas contrariam
Num dia em que os bancos brilharam em bolsa com bons resultados e subida de juros à vista, as tecnológicas não foram tão felizes.
A época de resultados trimestrais está a dar impulso às bolsas norte-americanas. Com os principais bancos a apresentarem resultados acima do esperado, os principais índices bolsistas acumulam ganhos. No entanto, o dia não foi de ganhos para todos, com o setor tecnológico a ser mais penalizado.
O Morgan Stanley foi um dos impulsionadores, depois de anunciar lucros acima do esperado devido aos negócios de trading. O banco norte-americano lucrou mais 39% no segundo trimestre deste ano, registando 2,4 mil milhões de dólares. Este resultado fez com que as suas ações avançassem perto de 2%. O Bank of America e o JP Morgan também seguiram a tendência.
Com este cenário, o industrial Dow Jones fechou a avançar 0,32% para 25.201,33 pontos enquanto o S&P 500 subiu 0,22% para 2.815,67 pontos. Já o Nasdaq contrariou a tendência e fechou a perder 0,02% para 7.853,80 pontos.
Para ajudar aos resultados estiveram as palavras de Jerome Powell perante o Congresso. O governador da Reserva Federal garantiu que a taxa diretora vai subir, o que significa mais juros para os bancos. “Com o mercado laboral forte, a inflação próxima do nosso objetivo e os riscos para as perspetivas em geral equilibrados, o comité de política monetária da Fed crê que, por agora, o melhor caminho é continuar a subida gradual das taxas de juro”, disse.
O destaque negativo nas tecnológicas vai para a Google recebeu esta manhã outra multa recorde da parte da Comissão Europeia, desta vez de 4,34 mil milhões de euros por práticas de concorrência desleal no sistema operativo Android. As ações da casa-mãe da gigante tecnológica, a Alphabet, terminaram a sessão a desvalorizar 0,01%.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Setor bancário puxa por Wall Street. Tecnológicas contrariam
{{ noCommentsLabel }}