Galp já explora petróleo num novo bloco em Angola. Pode produzir 115 mil barris por dia
A primeira unidade de exploração do projeto Kaombo já está a operar e deverá produzir até 115 mil barris de petróleo por dia. Galp Energia detém 5% do consórcio responsável.
O consórcio responsável pelo projeto Kaombo, do qual faz parte a Galp Energia, já começou a produzir petróleo no chamado Bloco 32, em Angola. A primeira unidade de exploração já iniciou a exploração e estima-se que venha a produzir 115 mil barris de petróleo por dia. Há ainda uma segunda unidade que deverá começar a operar em 2019. O projeto prevê um investimento total na ordem dos 11,5 mil milhões de euros e a petrolífera portuguesa detém uma participação de 5% no consórcio, que é operado pela Total.
“A Galp, parceira do consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32, informa que se iniciou a produção do projeto Kaombo, através da FPSO [unidade de exploração flutuante] que irá desenvolver a área de Kaombo Norte, localizada aproximadamente a 260 quilómetros da costa de Luanda, em profundidades de água entre os 1.400 e 1.950 metros”, anunciou a empresa num comunicado enviado à CMVM.
Quando as duas unidades estiverem a operar, o consórcio deverá conseguir retirar até 230 mil barris de petróleo por dia. “As unidades serão conectadas a 59 poços submersos com vista ao desenvolvimento dos recursos localizados em seis descobertas efetuadas na parte central e sul do Bloco 32”, refere a petrolífera portuguesa. “A estimativa de volumes totais a serem recuperados dos campos é de cerca de 650 milhões de barris de petróleo”, acrescenta.
Segundo a empresa, “Angola é uma das principais regiões das atividades do grupo Galp”. A empresa está presente neste mercado desde 1982. Como nota a petrolífera portuguesa, o projeto Kaombo tem sido considerado “um dos mais relevantes desenvolvimentos a ocorrer no país” e “um importante fator de contribuição para o crescimento da produção” do grupo.
O consórcio responsável por este projeto é operado pela Total, que detém uma participação de 30%. A Sonangol P&P detém outros 30%, enquanto a Sonangol Sinopec International detém 20%. A Esso Exploration e Production Angola é dona de 15% e a portuguesa Galp Energia participa em 5%.
(Notícia atualizada às 15h01 com mais informações)
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