Lusa e RTP fecham em Luanda acordos com a Televisão Pública de Angola
O objetivo é "estreitar as relações entre a Lusa e os 'media' angolanos" também no que respeita à "troca de conteúdos que possam enriquecer a nossa linha noticiosa", admitiu o presidente da Lusa.
A Agência Lusa e a RTP assinam na terça-feira, em Luanda, protocolos de cooperação com a TPA (Televisão Pública de Angola), com incidência especial no domínio da formação profissional, em particular na área da multimédia.
Estes protocolos serão formalmente fechados durante o segundo e último dia da visita oficial a Angola do primeiro-ministro, António Costa, cujo programa terá então uma forte componente institucional.
Os acordos serão assinados pelos presidentes da Lusa, Nicolau Santos, da RTP, Gonçalo Reis, e da TPA, José Guerreiro, pelas 16:30, na sede de televisão angolana, na presença do ministro da Comunicação Social de Angola, João Melo, e de um secretário de Estado do Governo português, entre outros representantes de entidades oficiais dos dois países.
No caso específico da Lusa, o acordo de formação profissional com a TPA terá um caráter institucional, não envolvendo contrapartidas financeiras.
Entre outros aspetos, o protocolo prevê o envio de formadores a Angola, mas, igualmente, a frequência de cursos de formação em Lisboa.
“O objetivo é estreitar as relações entre a Lusa e os ‘media’ angolanos, não só na área da formação, como também no que respeita à troca de conteúdos que possam enriquecer a nossa linha noticiosa”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Agência Lusa, Nicolau Santos.
A Agência Lusa tem em perspetiva a assinatura a prazo de protolocos semelhantes com a Rádio Nacional de Angola (RNA) e com o Jornal de Angola, assim como um acordo de cooperação com a Angop, o qual, além da vertente da formação profissional, contempla também o objetivo de as duas agências procederem a uma troca de serviços e a assistência mútua.
Já no plano comercial, a Agência Lusa tem em curso um programa de alargamento da sua operação em Angola, designadamente com uma aposta no aumento da produção de vídeo e com a contratação de um jornalista para cobrir o eixo Benguela/Lobito.
Uma das mudanças reside na possibilidade de os clientes angolanos poderem agora efetuar os seus pagamentos em kwanzas, cuja receita servirá diretamente para financiar a expansão da operação da Agência Lusa em Angola.
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