Queixas nas comunicações aumentam 25% no primeiro semestre. Meo reúne o maior número de reclamações
As comunicações eletrónicas motivaram 80% das queixas recebidas pela Anacom. A Meo registou mais de 14 mil queixas nos primeiros seis meses do ano, numa subida homóloga de 105%.
Tem alguma queixa sobre a sua operadora? Se sim, não está sozinho. As reclamações no setor das comunicações aumentaram 25% no primeiro semestre de 2018, relativamente ao mesmo período do ano passado, e a larga maioria refere-se às comunicações eletrónicas. A Meo é a operadora que mais queixas recebeu.
No total, foram 52,1 mil reclamações recebidas pelo reguladoro (Anacom) relativas ao setor das comunicações, mais um quarto do que no primeiro semestre de 2017. As comunicações eletrónicas motivaram 80% das queixas, ou seja, 41,5 mil clientes descontentes. As reclamações dirigiram-se quase na totalidade aos três maiores operadores, que viram as queixas aumentar em relação ao ano passado.
A empresa que registou mais queixas foi a Meo, numa subida homóloga de 105% para 14.500 queixas. Já o grupo Nos recebeu 9.500 queixas, e a Vodafone 6.800, mais 44% do que no mesmo período do ano passado. As áreas que dão mais problemas aos clientes são a faturação, que é o tema de 15% das reclamações, a avaria e o cancelamento do serviço.
Um quinto das reclamações dizia respeito aos serviços postais, quase todas endereçadas aos CTT, que receberam 9.800 queixas, mais 88% do que no período homólogo. As queixas dos clientes prendem-se com a distribuição, nomeadamente atrasos na entrega, extravio ou atraso significativo, entrega na morada errada e falhas na distribuição.
A maioria das queixas, 82%, foram registadas nos livros de reclamações, físico e eletrónico, enquanto as restantes foram enviadas diretamente à Anacom. O livro eletrónico entrou em vigor em junho do ano passado.
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