Wall Street recupera das quedas recentes. Microsoft ajuda
Os principais índices norte-americanos recuperaram das recentes quedas, numa semana que foi marcada por tensões vindas de vários mercados. A ajudar estiveram as ações da Microsoft.
As bolsas norte-americanas encerraram em alta, depois da queda acentuada da última sessão. A contribuir para este desempenho estiveram os resultados de várias cotadas, nomeadamente da Microsoft, depois de os lucros terem superado as expectativas da própria empresa e dos investidores. O Nasdaq, que afundou mais de 4% na última sessão, registou a maior subida diária desde março.
O principal índice de Nova Iorque, S&P 500, fechou a subir 1,86% para 2.705,60 pontos, enquanto o industrial Dow Jones encerrou a somar 1,63% para 24.984,35 pontos. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq valorizou 2,95% para 7.318,34 pontos, depois de ter afundado mais de 4% na última sessão, a pior em mais de seis anos.
A ajudar estiveram os resultados apresentados esta quinta-feira por várias empresas, que animaram os investidores. “O mercado está a corrigir um pouco“, diz Tom Essaye, do The Sevens Report, citado pela CNBC (conteúdo em inglês).
A Microsoft foi a principal cotada a impulsionar Wall Street, depois de os lucros terem aumentado para 8,82 mil milhões de dólares no primeiro trimestre fiscal, um resultado que ficou acima do esperado pelos analistas, de acordo com a Reuters (conteúdo em inglês). As ações da tecnológica encerraram a valorizar 5,84% para 108,3 dólares.
Para além da empresa liderada por Satya Nadella, também outras cotadas animaram os mercados: a Visa, que subiu 4,66% para 140,52 dólares, o Twitter, que valorizou 15,47% para 31,8 dólares e a American Airlines, que somou 6,69% para 32,37 dólares.
Wall Street está a recuperar das recentes perdas, numa semana que ficou marcada por várias pressões, vindas de várias partes do mundo. A crise entre o Governo italiano e a União Europeia (UE) agitaram os mercados, assim como a morte do jornalista na Arábia Saudita. A somar-se estiveram ainda as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, depois de várias empresas terem sido prejudicadas pelas tarifas aplicadas por Donald Trump.
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