Cuatrecasas assessora Adapttech em ronda de investimento que chegou aos milhões

A Adapttech, que desenvolve tecnologias biomédicas, fechou ronda de investimento que chegou aos dois milhões. A operação contou ainda com a Mercia Fund Managers e a Hovione Capital.

A Adapttech, uma startup portuguesa que desenvolve tecnologia biomédica, fechou este mês uma ronda de investimento no valor de dois milhões de euros, num processo em que contou com a assessoria jurídica da Cuatrecasas. A ronda de investimento incluiu a britânica Mercia Fund Managers, gestora de fundos de capital de risco, e a portuguesa Hovione Capital, especializada em investimento de capital-semente na área da saúde e ciências da vida.

Da equipa de advogados que aconselhou a Adapttech fizeram parte Filipe Avides Moreira, sócio diretor do escritório do Porto, João Regadas, associado da área de societário e M&A, e Francisco Sequeira, associado da área de fiscal.

O foco da Adapttech é o Insight — uma ferramenta que melhora a facilidade e eficácia no ajuste de próteses do membro inferior, destinada a ser manuseada por profissionais de saúde, ao apoiarem e monitorizarem os seus pacientes no processo de reabilitação. A ferramenta está construída em torno de um scanner 3D que cria um modelo do encaixe, um dispositivo vestível que reúne informações em tempo real e uma app que permite interagir com o modelo 3D.

De acordo com Mario Saenz Espinozasa, um dos fundadores da empresa, o mais recente investimento vai servir para concluir todos os processos de certificação e a entrada no mercado europeu. A Adapttech conta atualmente com uma equipa de 17 pessoas, em escritórios no Porto e em Birmingham, no Reino Unido.

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CGD prefere vender filiais em Espanha e África do Sul a Abanca e Capitec

  • ECO
  • 19 Outubro 2018

Banco público e Governo contam vender bancos em Espanha e África do Sul até final do ano. Paulo Macedo tem favoritos mas decisão final está do lado do Executivo.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) já transmitiu ao Ministério das Finanças quais os candidatos preferidos para ficaram com as filiais em Espanha e na África do Sul. Vender o espanhol Banco Caixa Geral ao Abanca mantém-se no topo das preferências para a equipa de Paulo Macedo. Já o sul-africano Mercantile Bank é desejado que seja vendido ao Capitec.

A informação é avançada esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios (acesso pago), que dá conta que o processo de venda das duas filiais deverá ficar fechado até final do ano.

No caso de Espanha, a imprensa espanhola adiantou que o Abanca surge bem posicionada para ficar com o negócio da CGD, apresentando a melhor proposta face à concorrência que inclui ainda o Cajamar e o fundo norte-americano Cerberus. As ofertas pelo Banco Caixa Geral rondam os 250 milhões de euros.

Na África do Sul, o Mercantile Bank tem quatro candidatos à sua compra: o consórcio composto pela Arise e Grindod, outro consórcio chamado Riqueza e formado pela Public Investment e pela Bayport Financial, o Capitec Bank e ainda o Nedbank Group.

Os compradores do Banco Caixa Geral e do Mercantile Bank terão de pagar logo 10% do valor da oferta à cabeça, o que deverá implicar prestações iniciais de 25 milhões de euros e de 6,4 milhões de euros pelos respetivos negócios espanhol e sul-africano.

A decisão relativamente ao comprador está nas mãos do Governo.

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Em quatro anos, registos de alojamento local aumentam de 14 para 77 mil

  • Lusa e ECO
  • 19 Outubro 2018

Desde o início do ano até outubro, verificaram-se 22.550 novos estabelecimentos de alojamento local, sendo Lisboa o concelho que concentra mais espaços, com 15.881 registos.

O alojamento local em Portugal cresceu cinco vezes nos últimos quatro anos, aumentando de 14 mil registos em 2014 para mais de 77 de mil estabelecimentos este ano, segundo o Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL). De acordo com o Diário de Notícias, dois terços dos que atuam nesta área têm, pelo menos, dois alojamentos locais.

Até 15 de outubro deste ano, a plataforma online RNAL, disponibilizada pelo Turismo de Portugal, contabilizava 77.053 registos de alojamento local, localizados maioritariamente nos distritos de Faro (29.703), Lisboa (20.512) e Porto (8.957). Dos 77 mil estabelecimentos registados, 51.179 operam em modalidade de apartamento, 20.492 em moradias e 5.382 em estabelecimentos de hospedagemhostels.

De acordo com os dados do RNAL, até 31 de dezembro de 2014 existiam 14.127 registos de alojamento local, valor que subiu para 24.343 até ao final de 2015, para 35.606 até ao final de 2016 e para 54.503 até ao final de 2017. Assim, desde o início deste ano até 15 de outubro verificou-se 22.550 novos estabelecimentos de alojamento local, o maior aumento registado ao longo do período de boom da atividade em Portugal, que permitiu subir para 77 mil o número total de registos existentes.

Por concelho, Lisboa é o que concentra mais espaços de alojamento local, com 15.881 registos, seguindo-se Porto (6.972), Albufeira (6.542), Loulé (4.477), Portimão (4.046) e Lagos (3.814).

Dois terços exploram pelo menos dois alojamentos locais

De acordo com um estudo da Câmara Municipal de Lisboa, “Estudo Urbanístico do Turismo em Lisboa”, citado pelo DN, apenas 35% dos titulares de exploração de alojamento local na capital gerem apenas uma unidade para arrendamento de curta duração. A grande maioria — 65% — gere duas ou mais unidades. Acima, está uma percentagem de 27%, que gere mais do que oito alojamentos locais.

Relativamente aos edifícios com alojamento local, o estudo conclui ainda que a maior parte tem mais do que uma unidade dedicada ao arrendamento de curta duração: são 73% os edifícios com dois ou mais registos de alojamento local, tendo os restantes 27% apenas uma unidade. O recorde em Lisboa é de um titular (não especificado) que gere 156 estabelecimentos de alojamento local.

Novas regras para alojamento local entram em vigor no domingo

A 21 de outubro entra em vigor o diploma que permite às câmaras municipais e às assembleias de condóminos intervirem na autorização do alojamento local, permitindo a fixação de “áreas de contenção”.

“Com o objetivo de preservar a realidade social dos bairros e lugares, a câmara municipal territorialmente competente pode aprovar, por regulamento e com deliberação fundamentada, a existência de áreas de contenção, por freguesia, no todo ou em parte, para instalação de novo alojamento local, podendo impor limites relativos ao número de estabelecimentos de alojamento local nesse território, que podem ter em conta limites percentuais em proporção dos imóveis disponíveis para habitação”, segundo o diploma, que procede à segunda alteração ao regime de autorização de exploração de estabelecimentos de alojamento local.

Nas áreas de contenção a definir pelos municípios, que devem ser reavaliadas, no mínimo, de dois em dois anos, “o mesmo proprietário apenas pode explorar um máximo de sete estabelecimentos de alojamento local”, critério que apenas se aplica aos estabelecimentos que se instalem após a entrada em vigor da lei. Até à entrada em vigor do regulamento municipal, a câmara municipal pode “suspender, por um máximo de um ano, a autorização de novos registos em áreas especificamente delimitadas”.

Neste âmbito, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou já que vai suspender novos registos de alojamento local nos bairros de Madragoa, Castelo, Alfama, Mouraria e Bairro Alto. Além da intervenção dos municípios na regulação do alojamento local, “não pode haver lugar à instalação e exploração de hostels em edifícios em propriedade horizontal nos prédios em que coexista habitação sem autorização dos condóminos para o efeito”.

Neste sentido, “no caso da atividade de alojamento local ser exercida numa fração autónoma de edifício ou parte de prédio urbano suscetível de utilização independente, a assembleia de condóminos, por decisão de mais de metade da permilagem do edifício, em deliberação fundamentada, decorrente da prática reiterada e comprovada de atos, que perturbem a normal utilização do prédio, bem como causem incómodo e afetem o descanso dos condóminos, pode opor-se ao exercício da atividade”.

A decisão da assembleia de condóminos tem que ser comunicada ao presidente da Câmara Municipal territorialmente competente, que tem que decidir sobre o pedido de cancelamento do registo do estabelecimento de alojamento local. A lei determina, também, que o condomínio pode fixar o pagamento de uma contribuição adicional correspondente às despesas decorrentes da utilização acrescida das partes comuns, com um limite de 30% do valor anual da quota respetiva.

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Mota-Engil passa a deter quase 2% do seu capital após compra de ações próprias

  • ECO
  • 19 Outubro 2018

Depois de ter comprado ações próprias, a empresa passou a deter 4.744.804 ações próprias, correspondentes a 1,9978% do capital social.

A Mota-Engil anunciou esta sexta-feira que passou a deter 4.744.804 ações próprias, correspondentes a 1,9978% do capital social da empresa, depois de ter comprado ações próprias.

Num comunicado enviado esta sexta à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil afirma que as operações de compra das ações próprias, “tal como aprovado na assembleia-geral de acionistas realizada em 11 de maio de 2018”, foram efetuadas em 17 e 18 de outubro através da Euronext Lisbon.

A compra de ações próprias insere-se numa estratégia que visa aproveitar as quedas significativas que os títulos da construtora tem sofrido, castigados pela crise nos mercados emergentes. A Mota está presente no Brasil, México, Peru, Chile e Colômbia, entre outros, sendo que obtém cerca de um terço da sua faturação consolidada na América do Sul.

O comportamento dos títulos da Mota, esta sexta-feira, não é exceção. A Mota está a recuar 2,83% para 1,788 euros, a segunda queda com mais destaque do momento no PSI-20. A construtora liderada por Gonçalo Moura Martins desde o início de setembro já foi ao mercado adquirir ações próprias mais de cinco vezes.

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SIRESP tem falhas inaceitáveis numa rede de emergência e segurança

  • Lusa
  • 19 Outubro 2018

O documento, intitulado "Estudo do funcionamento do SIRESP - Parte II", pede mais estações móveis, mais formação a quem usa a rede, entre outras mudanças.

Um estudo encomendado pelo Governo aponta limitações no contrato da parceria público-privada do Sistema Integrado de Redes de Segurança de Portugal (SIRESP) e diz que o sistema apresenta fragilidades inaceitáveis numa rede de emergência e segurança.

Segundo divulgou esta sexta-feira a rádio TSF, este trabalho do Instituto de Telecomunicações (IT), que dá seguimento a uma primeira parte do estudo divulgada no ano passado a propósito do incêndio de Pedrógão Grande, estendeu a análise ao funcionamento geral da rede e concluiu que as estações base do SIRESP não têm autonomia suficiente em caso de falta de energia.

Essa autonomia, de apenas seis horas, considerada pelo estudo “claramente insuficiente” para situações de emergência e segurança, é a que está prevista no contrato assinado com a empresa do SIRESP, detida maioritariamente pela Altice Portugal (52,10%), com o Estado a ter uma posição minoritária de 33%.

O documento a que a TSF teve acesso, intitulado “Estudo do funcionamento do SIRESP – Parte II”, pede mais estações móveis, mais formação a quem usa a rede, entre outras mudanças, e acrescenta: “A indisponibilidade da Rede admitida pelo contrato é muito superior à aceitável numa rede de emergência e segurança”.

O estudo diz que o contrato assinado com o Estado exige ao SIRESP uma disponibilidade de 99,9%, mas o problema está na fórmula de cálculo definida contratualmente.

“Cada interrupção é ponderada pela sua importância na rede”, pelo que, detalha o estudo, “mesmo que 70” das 546 estações base que existem no continente falhem (numa gravidade de nível 1) durante 48 horas por ano, a falha contratual é de “apenas 6,15 horas por ano, abaixo do limite estabelecido” de “8,76 horas”.

“Este exemplo simples”, detalham os especialistas, mostra que “a disponibilidade contratualizada, devido ao modo de cálculo definido, é claramente inferior ao aceitável para uma rede de emergência e segurança”.

Defendem, por isso, que a rede SIRESP apresenta fragilidades inaceitáveis numa rede de emergência e segurança, sobretudo no que respeita à maioria das ligações entre as estações base e os comutadores, que devem ser substituídas por ligações via rádio (preferencialmente feixes hertzianos)

O estudo considera ainda que “a Rede SIRESP não foi concebida para evoluir em relação à configuração final traçada no Caderno de Encargos e Contrato quer na cobertura, quer no serviço que presta, quer na sua capacidade para ocorrer a situações de emergência”.

Recordando o que se passou nos fogos, é explicado que o risco pensado foi focado em eventos tipo Euro 2004, estando “desajustado à maioria dos eventos de outra natureza que têm exigido maiores recursos da rede”, com mais operacionais, em zonas com pouca população.

Destacando que, como se viu em 2017, “pontualmente”, as redes de telemóvel responderam melhor que o SIRESP, o estudo recorda que a falta de flexibilidade da rede de emergência “é totalmente distinta das redes móveis públicas que estão permanentemente a adaptar-se não só aos clientes, mas também a eventos extraordinários”.

Na semana passada, o Tribunal de Contas recusou o visto às alterações do contrato que o Governo tem com a empresa que gere o SIRESP e que previa um investimento de 15,65 milhões de euros.

As alterações ao contrato consistiam em dotar 451 estações de base de um nível de redundância via satélite e geradores de emergência em casos de falha de energia, bem como aplicação de multas em caso de incumprimento pela operadora que gere o SIRESP.

Os juízes do Tribunal de Contas decidiram recusar o visto ao aditamento contratual, argumentando terem “sérias dúvidas” sobre se as medidas de redundância do sistema de comunicações SIRESP “não constituíam uma obrigação da operadora SIRESP” desde a celebração do contrato inicial.

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Revista de imprensa internacional

Pela Europa, analistas apontam para mudanças na política das taxas de juro negativas do BCE por 2020. Na China, a economia já mostra sinais de abrandamento, enquanto persistem as tensões com os EUA.

Pela Europa, as previsões dos analistas apontam para mudanças na política das taxas de juro negativas por 2020. Na China, a economia já revela sinais de abrandamento, numa altura em que continuam por resolver as tensões comerciais com os Estados Unidos. Estas e outras notícias marcam as manchetes internacionais.

Bloomberg

BCE pode pôr fim às taxas de juro negativas em 2020

O Banco Central Europeu deverá terminar a política de taxas de juro negativas em janeiro de 2020, e começar a pagar por depósitos passados oito meses, preveem economistas contactados pela Bloomberg. Não são esperadas mudanças no custo dos empréstimos até pelo menos ao próximo verão. Entre os riscos a ter em consideração pela instituição encontra-se a crise orçamental italiana e as tensões comerciais internacionais. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Expansión

Indústria e grandes superfícies pedem medidas contra a subida da luz

Os gigantes da indústria automóvel, química e siderúrgica esperam que o Governo espanhol crie medidas para travar a subida dos preços da eletricidade. As empresas avisam que, se os preços continuarem a subir, podem ser necessárias paragens nas fábricas. A fatura da energia da indústria é de cerca de 10.500 milhões de euros. O setor da grande distribuição, que inclui empresas como El Corte Ingles e Ikea, também alertou para a redução dos lucros causada pelo aumento da conta de eletricidade. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Ritmo do crescimento económico na China é o mais lento desde há uma década

O crescimento da economia chinesa atingiu o ponto mais baixo desde o primeiro trimestre de 2009. Fixou-se nos 6,5% no terceiro trimestre deste ano, face ao mesmo período de 2017. O abrandamento no investimento e nas vendas a retalho são alguns dos fatores que arrefecem a economia, bem como as tensões provocadas pela guerra comercial com os EUA. As autoridades chinesas garantem que já estão a planear medidas para contrariar o abrandamento. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Les Echos

Société Générale testa o cartão bancário biométrico

O banco francês Société Générale está a testar um projeto-piloto para um cartão bancário biométrico, que integra um sensor de impressão digital diretamente no plástico. O método é semelhante ao pagamento pelos cartões sem contacto, mas não tem um limite de valor imposto, como nessa modalidade. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado, conteúdo em francês).

Business Insider

Tesla lança versão low-cost do Model 3

A empresa de Elon Musk já tinha apontado que o Model 3 seria um carro para as massas, mas o veículo ainda só tinha versões para carteiras mais abastadas. O preço base da nova versão do Model 3 é de 45 mil dólares, e Musk indica que, na Califórnia, o valor desce para 35 mil depois dos impostos. A Tesla já tem uma página no site para encomendar o novo modelo, e as entregas devem começar daqui a quatro meses. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Mais de 100 mil pessoas esperadas em Londres numa marcha por novo referendo

  • Lusa
  • 19 Outubro 2018

A manifestação vai começar junto ao Hyde Park pelas 12h00 horas e desfilar até à praça do Parlamento, em Westminster, onde vários oradores deverão discursar a partir das 14h00 horas.

Mais de 100 mil manifestantes são esperados numa “Marcha pelo Futuro” este sábado, partindo de Hyde Park em direção ao parlamento britânico, para reivindicar um referendo sobre o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia.

O mayor de Londres, Sadiq Khan, a cozinheira Delia Smith e a empresária e membro do painel do programa de TV Dragon’s Den, Deborah Meaden, são algumas das personalidades que deram o seu apoio ao evento. A manifestação vai começar junto ao Hyde Park pelas 12h00 horas e desfilar até à praça do Parlamento, em Westminster, onde vários oradores deverão discursar a partir das 14h00 horas.

Na origem deste protesto está a campanha “People’s Vote'” que reivindica um Voto Popular ao resultado das negociações para o Brexit por acreditarem que o resultado será muito diferente do obtido com a campanha para o referendo de 2016 que determinou a saída britânica da UE. O Voto Popular é uma campanha promovida por várias organizações, incluindo Open Britain e Britain for Europe, que argumenta que um novo referendo é do interesse tanto de quem votou contra como a favor do Brexit.

“Ninguém votou para tornar este país pior, causar desemprego, prejudicar o NHS [Serviço Nacional de Saúde], afetar o futuro de milhões de jovens ou aumentar a divisão neste país. Quanto mais claro se torna o acordo final sobre o Brexit, mais claro está que não fará nada para melhorar a justiça social, reduzir a desigualdade, melhorar a nossa qualidade de vida ou criar um futuro melhor para as gerações futuras“, referem no apelo à participação na manifestação.

Uma petição iniciada pelo diário The Independent já foi assinada por quase um milhão de pessoas e o apoio público tem vindo a crescer, contando com o empenho de deputados como o trabalhista Chuka Umunna, as conservadoras Tory Sarah Wollaston e Anna Soubry, o líder dos Liberais Democratas, Vince Cable, e a deputada do partido Verde, Caroline Lucas. Outras personalidades favoráveis incluem a atriz Lena Headey, o cantor Bob Geldof, o escritor Michael Morpurgo, o compositor e comediante Tim Minchin, os atores Dominic West e Patrick Stewart e o antigo futebolista Jamie Carragher.

Vários, como o milionário co-fundador da marca de roupa Superdry, Julian Dunkerton, o escritor Ian McEwan ou os antigos ministros do partido Trabalhista David Miliband e Peter Mandelson contribuíram com dinheiro para pagar autocarros para transportar pessoas de fora de Londres.

Embora prefira eleições legislativas para permitir que o “Labour” seja eleito e tome conta das negociações, o líder, Jeremy Corbyn não exclui apoiar um novo referendo, algo que 86% dos militantes do principal partido da oposição defendem, segundo uma sondagem divulgada em setembro. Outros partidos da oposição defendem um “Voto Popular”, como os Liberais Democratas e o Verdes, enquanto o Partido Nacionalista Escocês condiciona o seu apoio à possibilidade de um novo referendo sobre a independência do país.

As negociações para um acordo de saída ordenada do Reino Unido da União Europeia estão atualmente num impasse devido à dificuldade em encontrar um entendimento para a fronteira entre a província da Irlanda do Norte e a República da Irlanda. A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse na quinta-feira estar a considerar prolongar o período de transição entre a saída da UE e a entrada em vigor de um acordo que regule as relações entre o Reino Unido e o bloco comunitário para além de dezembro de 2020.

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Banco BBVA passa hoje de filial a sucursal em Portugal

  • Lusa
  • 19 Outubro 2018

Com esta mudança, os clientes deixam de ser clientes de um banco de direito português e passam a clientes da sucursal de um banco espanhol.

O BBVA passa de filial a sucursal em Portugal esta sexta-feira, uma mudança que implicará que os depositantes fiquem protegidos pelo fundo de garantia de depósitos espanhol.

Esta mudança foi anunciada em janeiro deste ano, tendo então o grupo espanhol dito que Portugal continua a ser “um mercado muito importante” e que o objetivo é dar à operação maior capacidade de gestão”, assegurando “a sua sustentabilidade e a solidez do seu negócio no país”. O modelo de negócios do BBVA em Portugal assenta, atualmente, no segmento da banca de empresas e de clientes particulares premium (com rendimentos mais elevados).

Com a passagem a sucursal, a operação em Portugal passa a ter o rating atribuído ao grupo e também a poder contar com a liquidez deste para empréstimos. Quanto ao impacto para os clientes, com esta mudança deixam de ser clientes de um banco de direito português e passam a clientes da sucursal de um banco espanhol. Isso significa que depósitos continuam garantidos até 100 mil euros, mas passam a estar cobertos pelo Fundo de Garantia de Depósitos de Espanha.

Em julho, em carta aos clientes, o banco disse que todos os “ativos, passivos e correspondentes direitos e obrigações irão ser alocados à nova sucursal do BBVA em Portugal, estando projetado que esta entidade continue — sem disrupção –, as atividades da sociedade incorporada (BBVA Portugal)”. Ou seja, depósitos, créditos, contas de fundos de pensões e de investimento ou até alugueres de cofres passarão para a sucursal em Portugal do BBVA, mantendo-se os mesmos números de conta e código de identificação bancária. Também os cartões de pagamento poderão continuar a ser utilizados sem qualquer problema, diz a informação aos clientes.

O BBVA, que está em Portugal há 26 anos, concluiu em 2015 um processo de reestruturação em Portugal, com saídas de centenas de trabalhadores e fecho de agências, motivado pelos prejuízos então acumulados. Atualmente, conta com cerca de 400 trabalhadores em Portugal.

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Ryanair assina acordo com pilotos portugueses

Após vários meses de conflitos, a companhia low-cost assinou um acordo com o sindicatos dos pilotos portugueses. No Reino Unido e em Itália foram assinados acordos semelhantes.

A companhia irlandesa anunciou esta sexta-feira que assinou um acordo com o sindicato de pilotos português SPAC, no qual reconhece a antiguidade destes profissionais e mudanças de base. Um acordo que abrangerá todos os pilotos da Ryanair em Portugal, avança a Reuters. As negociações com o SPAC relativamente a um contrato coletivo de trabalho, de acordo com a lei portuguesa, vão agora ter início até ao final de outubro.

Ainda esta semana, a Ryanair assinou acordos semelhantes com os sindicatos BALPA, no Reino Unido, e ANPAC, em Itália, incluindo todos os pilotos a trabalhar nesses países. Durante as negociações que vão decorrer esta semana em Madrid, a companhia espera ainda alcançar um acordo com o sindicato espanhol SEPLA em breve, que permitirá abrir caminho a rápidas negociações sob a lei espanhola.

“Estes acordos com os sindicatos dos nossos pilotos em Portugal, Reino Unido, Itália e, brevemente, Espanha, demonstram o significativo progresso que estamos a fazer na celebração de acordos sindicais com os nossos funcionários nos principais mercados da União Europeia (UE)“, diz Eddie Wilson, diretor de recursos humanos da Ryanair, em comunicado.

Da nossa parte, estamos a reconhecer e a trabalhar com os sindicatos para concluir acordos que abordem as principais questões de interesse dos nossos pilotos e tripulantes de cabine nos principais mercados da UE. Espero que estes acordos incentivem os sindicatos dos tripulantes de cabine em espanhóis e, principalmente portugueses, a retirarem os funcionários das companhias aéreas concorrente (que têm impedido progressos) e a concluírem rapidamente os acordos nestes países, que é o desejo dos nossos funcionários em Espanha e Portugal”, continuou.

A Ryanair está há vários meses em conflitos laborais com os trabalhadores nos vários países europeus em que opera, com estes a queixarem-se de que a empresa não cumpre as leis laborais dos países onde estão sediados, aplicando, em vez disso, a legislação irlandesa. Os profissionais querem ainda o fim de alegados processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo dos aviões abaixo das metas definidas pela empresa.

(Notícia atualizada às 9h22 com mais informação)

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ERC aprova nomeação de Maria Flor Pedroso para diretora de informação da RTP

  • Lusa
  • 19 Outubro 2018

A ERC justifica o parecer favorável com “o currículo de Maria Flor Pedroso na área da comunicação social” e ainda a "longeva relação profissional que mantém com o universo da RTP".

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) aprovou a nomeação de Maria Flor Pedroso para diretora de informação da estação pública RTP, anunciou esta sexta-feira aquele organismo no site.

Na deliberação, o Conselho Regulador “delibera conceder parecer favorável à destituição de Paulo Dentinho do cargo de diretor de informação de televisão da RTP e da RTP 3, bem como à nomeação de Maria Flor Pedroso para o exercício do cargo de diretora de informação de televisão da RTP e da RTP3″.

A ERC justifica o parecer favorável com “o currículo de Maria Flor Pedroso na área da comunicação social” que “abarca responsabilidades diversas assumidas em instituições representativas dos jornalistas, a par de uma considerável experiência profissional acumulada em órgãos de comunicação social, com especial incidência nos domínios radiofónico e, também, televisivo”, realçando, “neste particular ainda, a longeva relação profissional que mantém com o universo da RTP”.

A 12 de outubro, o Conselho de Administração da RTP anunciou a nomeação da jornalista Maria Flor Pedroso para o cargo de diretora de informação da RTP, substituindo Paulo Dentinho, indicação que foi enviada para apreciação da ERC. “O diretor de informação da RTP colocou o seu lugar à disposição do Conselho de Administração” e o órgão liderado por Gonçalo Reis “decidiu aceitar” e substituir Paulo Dentinho, referiu a empresa em comunicado, naquela data.

O Conselho de Administração da RTP “decidiu nomear a jornalista Maria Flor Pedroso para o cargo de diretora de informação de televisão da RTP, tendo iniciado o processo formal de recolha de pareceres junto da ERC e do Conselho de Redação da RTP”, acrescentava. De acordo com a imprensa, Paulo Dentinho colocou o seu lugar à disposição após ter publicado dois textos sobre violações na sua página pessoal na rede social Facebook, interpretados como uma alusão às acusações de Kathryn Mayorga contra o futebolista Cristiano Ronaldo.

Na primeira publicação, o jornalista criticava os “homens que violam mulheres”, enquanto na segunda afirmava existirem “violadas de primeira, violadas de segunda categoria, violadas de terceira categoria, etc.”, dependendo do “estatuto delas, mas, sobretudo, do estatuto deles”. Apesar de não citar nomes, Paulo Dentinho utilizou a expressão “herói nacional”, tendo sido a mesma associada ao jogador Cristiano Ronaldo. Os textos acabaram por ser apagados pelo então diretor de informação da estação pública, após o avolumar de críticas contra a posição partilhada e as expressões empregues.

Em declarações ao Observador, na altura, Paulo Dentinho garantiu que eliminou as publicações por reconhecer que utilizou “linguagem excessiva”. Após tomar conhecimento do texto, Manuela Brandão, uma das assessoras de imprensa da Gestifute, empresa que representa Cristiano Ronaldo, questionou, numa publicação no Facebook, a credibilidade do jornalista e da RTP.

Em resposta ao mesmo jornal, Paulo Dentinho explicou então que estava a preparar um programa sobre o movimento #MeToo, quando leu mais detalhadamente sobre o caso que envolve Ronaldo e Kathryn Mayorga. “Não era nada contra o Ronaldo. Era sobre a necessidade de proteger as mulheres”, sublinhou.

Na mesma altura, o Conselho de Redação da RTP emitiu um comunicado em que lamentava a linguagem utilizada pelo jornalista, contando que, quando questionou Paulo Dentinho sobre o tema, este se recusou a responder a perguntas. Afirmou apenas que “há indícios que sustentam suspeitas de um possível ‘complot’” contra Paulo Dentinho por parte de elementos da RTP e da página de notícias sobre televisão (Vox Pop TV) que escreveu sobre o assunto.

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Hoje nas notícias: precários, CGD, Tancos e pensões

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os dividendos da CGD podem representar um encaixe de 200 milhões de euros para o Estado. Costa quer que se apurem as “discrepâncias” no programa de precários. Já os limites para as pensões antecipadas, anunciados por Vieira da Silva, podem levar a um adiamento da reforma de quatro anos. Estas e outras notícias marcam as manchetes nacionais.

Costa exige a ministros que apurem “discrepâncias” no programa de precários

António Costa quer apurar as razões que explicam a diferença entre o número de candidaturas recebidas no Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP) e os pareceres favoráveis dados até agora. Aos ministros das Finanças e do Trabalho foi dado um prazo de oito dias para perceberem essa discrepância. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

CGD poderá distribuir um dividendo de 200 milhões em 2019, diz Mourinho Félix

O Estado espera encaixar cerca de 200 milhões de euros, em 2019, com os dividendos da Caixa Geral de Depósitos. O valor é avançado pelo secretário de Estado Adjunto e das Finanças. Mourinho Félix revela ainda que Portugal poderá pagar mais dois mil milhões de euros ao FMI em 2018, garante que o Orçamento “é prudente e acautela os riscos” e rejeita as críticas de que as previsões de investimento são excessivamente otimistas. O secretário de Estado avança ainda, por outro lado, que a emissão de dívida em moeda chinesa vai avançar até junho. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Norma travão pode adiar reformas em quatro anos

As mudanças nas condições impostas ao acesso às pensões antecipadas podem levar a uma espera de quatro anos pela reforma, se não for aplicado um período de transição — que o ministro Vieira da Silva anunciou em entrevista à Sic Notícias na quinta-feira à noite, embora sem especificar a sua duração. Se esse período de transição não existisse, tal como foi inicialmente anunciado pelo ministro Vieira da Silva, quem não estiver desempregado pode ter de adiar a reforma quatro anos para evitar grandes penalizações. Já para aqueles desempregados, sem subsídio, o tempo de espera pode chegar aos seis anos. O PS já demonstrou abertura para clarificar os objetivos do normativo. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Dívidas deixadas por milionários ultrapassam 1,5 mil milhões de euros

Depois de se conhecer que existem menos milionários em Portugal, sabe-se que as dívidas deixadas superam os 1,5 mil milhões de euros. Na liderança da lista de falências encontra-se um empresário da construção e o antigo presidente da Naval 1º de maio. Apesar de o futebol ser um negócio que movimenta muito dinheiro, sete insolvências particulares ultrapassam o passivo dos três grandes clubes portugueses. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Ex-Chefe do Estado-Maior do Exército implicado em documentação do caso Tancos

O general Rovisco Duarte, que apresentou a demissão nesta quarta-feira, terá impedido a PJ de entrar no Campo Militar de Santa Margarida, no dia em que apareceram as armas furtadas em Tancos. Esta informação está presente em documentos entregues pelo tenente-general Martins Pereira ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal. O tenente-general recebeu a documentação do diretor da PJM, coronel Luís Vieira, e do ex-porta-voz dessa polícia, major Vasco Brazão. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Energia segura Lisboa. Bolsa mantém-se nos ganhos

O PSI-20 abriu no vermelho, mas rapidamente inverteu a tendência. Segue acima da linha de água, segurado pela Galp, que sobe mais de 1,5%, e pela EDP, que valoriza mais de 1%.

A bolsa nacional abriu em queda naquela que é a última sessão da semana, mas rapidamente inverteu a tendência. Contraria, assim, o cenário que se vive nos restantes mercados europeus, que estão a ser pressionados pela intenção da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) em aumentar os juros. A manter o principal índice bolsista no verde estão os títulos da Galp Energia e da EDP, enquanto a queda dos títulos do BCP impede uma maior subida.

O PSI-20 iniciou a cair, mas segue acima da linha de água a valorizar 0,13% para 5.066,79 pontos. Ao mesmo tempo, na Europa, o cenário é de quedas, com os principais índices a reagirem à intenção da Fed em aumentar novamente as taxas de juro. Para além disso, os investidores mostram-se também preocupados com as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos e ainda com a Arábia Saudita.

A manter o principal índice bolsista português no verde está o setor energético, com destaque para a Galp Energia que sobe 1,66% para 19,555 euros, representando a maior subida desta sessão. Esta sexta-feira, o RBC publicou uma nota de análise à petrolífera, na qual reviu em alta a sua avaliação de 19 para 20 euros, de acordo com a Bloomberg (conteúdo em inglês). Este desempenho acontece ainda numa altura em que o barril de Brent está a valorizar 0,37% para 79,58 dólares.

Também a EDP está a somar 1,05% para 3,171 euros, depois de a empresa ter anunciado que a produção de eletricidade cresceu 5% até setembro. A EDP Renováveis soma 0,18% para 8,145 euros. A puxar ainda por Lisboa estão as retalhistas, com a Jerónimo Martins a aumentar 0,48% para 11,415 euros, enquanto a Sonae avança 0,06% para 0,8475 euros.

Nas quedas, destaque para o BCP, que recua 0,18% para 0,2276 euros, depois de, esta quinta-feira, o CEO do Millenium Bank (o banco polaco do BCP) ter dito que pretendia pagar dividendos com base nos resultados deste ano, o que poderá ajudar a casa-mãe a ir no mesmo sentido.

Depois de brilharem na sessão anterior, os CTT estão a desvalorizar 1,93% para 3,256 euros, naquela que é a maior queda desta sessão. Isto um dia depois de a empresa dos correios ter anunciado um plano de modernização e investimento de 40 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 8h31)

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