Concluída migração da plataforma online do Banco Popular Portugal para o Santander

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

A operação de migração envolveu “mais de 1.000 pessoas” durante o fim de semana e permitiu a integração de toda a atividade relacionada com os clientes do ex-Banco Popular Portugal.

A integração tecnológica da rede do ex-Banco Popular Portugal na do Santander ficou concluída “com sucesso” durante o fim de semana passado, tendo a migração decorrido “como esperado”, informou esta terça-feira o Santander Portugal.

Explicando que esta operação de migração, que envolveu “mais de 1.000 pessoas” durante o fim de semana, permitiu a integração de toda a atividade relacionada com os clientes do ex-Banco Popular Portugal, o Santander salienta que, “a partir deste momento, deixa de existir qualquer distinção operativa entre clientes e todos os serviços passam a ser assegurados através dos sistemas Santander, numa integração plena dos dois universos”.

Em meados de julho, os clientes do ex-banco Popular Portugal tinham já sido informados sobre os novos números de identificação bancária (NIB) e acessos às plataformas online. De acordo com o Santander, “todas as áreas do banco estiveram envolvidas nesta operação, num universo de mais de 2.000 linhas de atividades”, tendo-se registado “um número pouco significativo de referências de indisponibilidade ao longo do período de migração”.

A operação de integração tecnológica começou a ser executada em abril deste ano, tendo desde então sido realizadas “várias dezenas de simulações e de testes de migração” para que a mudança tivesse o menor impacto possível nos serviços prestados aos clientes. Segundo o Santander, o processo de integração está a decorrer de acordo com o calendário previsto — em Espanha vai iniciar-se em novembro e será concluído em junho de 2019 — e é o último passo do processo iniciado no verão de 2017, quando anunciou a compra do Popular.

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FOX | SEAL Team. Terças-feiras, às 22h15

  • ECO + FOX
  • 16 Outubro 2018

O drama militar cheio de ação chegou à FOX e é protagonizado por David Boreanaz (“Ossos”). “Seal Team”, é a série que acompanha a unidade operacional de elite dos SEALs da Marinha Americana.

A primeira temporada segue a equipa Bravo, a unidade operacional de elite dos SEALs da Marinha Americana, enquanto treinam, planeiam e executam as missões mais arriscadas em defesa da nação. A recuperar da perda de um dos seus, esta equipa trabalha arduamente nas zonas mais perigosas do mundo.

O enredo repleto de ação, drama e muitas missões arriscadas foi a chave para o sucesso da série. O segredo do produtor, Benjamin Cavell, foi o apoio dado por verdadeiros ex-militares que trabalharam com os guionistas e atores do enredo, partilhando as suas experiências reais. Entre os atores que interpretam estas personagens, que arriscam as suas vidas para cumprirem os seus deveres e que lutam pela liberdade do país, destaca-se David Boreanaz, ator conhecido pelo seu papel em ‘Ossos’ ao longo de 12 temporadas. A Boreanaz juntam-se ainda Max Thieriot (‘Bates Motel’), Jessica Paré (‘Mad Men’) e Neil Brown Jr. (‘Insecure’).

Quer acompanhar de perto estes guerreiros furtivos e destemidos nas suas missões de alto risco? Junte-se à equipa, Terças-feiras, às 22h15 na FOX.

 

 

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Trabalhadores da Administração Pública preocupam CGTP e Fesap. CIP lamenta que OE esqueça as empresas

CGTP diz que é notória a desconsideração pelos trabalhadores da Administração pública e Fesap diz que, assim, "não pode haver paz social". Do lado da CIP, Saraiva lamenta que se esqueçam das empresas.

A proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE 2019) está a provocar reações em diversos quadrantes. Os partidos políticos já se manifestaram, o Presidente da República também, bem como as estruturas sindicais.

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) considera que é notória a desconsideração pelos trabalhadores da Administração Pública e a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) reforça essa linha de pensamento, dizendo que a proposta é “um exercício de manipulação para passar a ideia de que são eles [os funcionários da Administração Pública] que consomem grande parte das verbas do OE”.

A CIP também já disse o que pensa sobre o Orçamento do Estado para 2019, lamentando que, “mais uma vez, as empresas tenham sido esquecidas”.

CGTP lamenta desconsideração perante Administração Pública

Para a CGTP, o OE para o próximo ano continua marcado pela obsessão na redução do défice e por uma desconsideração enorme perante os trabalhadores da Administração Pública. “É inadmissível que o Governo insista em manter uma proposta de aumentos salariais muitíssimo insuficiente para trabalhadores que há dez anos não tem qualquer atualização salarial”, disse o secretário-geral da estrutura sindical, Arménio Carlos.

Numa primeira reação à proposta de OE para 2019, Arménio Carlos considerou que esta “não toca nos interesses instalados”, ou seja, “não reduz a despesa má”, referindo-se às Parcerias Público Privadas (PPP) e aos juros e encargos da dívida. “São milhares e milhões de euros que deviam ser tratados por via da renegociação destes contratos e que nada se fez (…) Continuamos a gastar dinheiro sem retorno quando este dinheiro era fundamental para dar resposta a um conjunto de problemas dos trabalhadores, reformados e pensionistas, mas também na melhoria dos serviços públicos”, afirmou.

Para o secretário-geral da CGTP, o OE “não está encerrado” e ainda precisa de ser melhorado, nomeadamente “naquilo que tem que a ver com a valorização dos trabalhadores da Administração Pública e com a melhoria dos serviços públicos”.

“Assim não pode haver paz social”, diz Fesap

A Federação dos Sindicatos da Administração Pública também já se pronunciou e concorda com a CGTP no que toca à necessidade de valorização dos funcionários da administração pública. No entanto, considera também que “este é um OE de continuidade, sem grandes novidades (…) os trabalhadores da Administração Pública vão continuar a receber o que lhe é devido pelo descongelamento de carreiras de forma faseada e vão continuar sem aumentos salariais em 2019, em vez de voltarem à normalidade”, disse à agência Lusa o secretário-geral da Fesap, José Abraão.

O sindicalista disse ser inaceitável e injusto que o ministro das Finanças tivesse dito esta terça-feira, durante a conferência de imprensa, que os funcionários públicos vão ter em 2019 aumentos médios superiores a 3%. “Os trabalhadores da Administração Pública não vão ter nada disso, não vão ter qualquer aumento salarial em 2019, isto não passa de um exercício de manipulação para passar a ideia de que são eles que consomem grande parte das verbas do OE”, afirmou.

Mário Centeno disse, durante a conferência de imprensa, que há uma margem de 50 milhões de euros para aumentos de salários na Função Pública em 2019, ainda que não tenha indicado como será distribuído esse valor. Para José Abraão, “é difícil perceber se isso se traduzirá em alguma melhoria para os trabalhadores da Administração Pública”.

Abraão lamentou, ainda, que o Governo não tenha, “no final de legislatura, dado um sinal positivo à Administração Pública”, pondo fim “ao mais longo período, em democracia, sem aumentos salariais”, nem sequer feito “uma referência a qualquer aumento do subsídio de refeição” no setor.

“Assim não pode haver paz social”, afirmou, lembrando a greve que está marcada para dia 26. Esta estrutura sindical filiada na UGT reivindica aumentos de 3,5% e o descongelamento de carreiras sem faseamentos.

E as empresas? CIP considera que foram esquecidas

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, lamenta que, mais uma vez, as empresas tenham sido esquecidas no Orçamento do Estado para o próximo ano, bem como as propostas apresentadas pela confederação.

“As famílias e funcionários públicos foram beneficiados mas, mais uma vez, as empresas são esquecidas”, disse, lamentando também que o conjunto de propostas que apresentaram não tenha sido considerado, o que, para Saraiva, foi uma “oportunidade perdida para estimular as empresas”. “Há um aumento de impostos por via indireta e para as empresas nem a estabilidade fiscal é atingida”, acrescentou.

António Saraiva disse, ainda, que está à espera que o novo ministro da Economia “tenha mais força que os anteriores para bater o pé às Finanças”.

“Aspetos positivos não compensam medidas gravosas”

Na opinião da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, “os aspetos positivos” presentes no Orçamento apresentado por Mário Centeno “não são suficientes para compensar as medidas gravosas que continuam a penalizar as empresas”.

Entre essas medidas, a CCP aponta o aumento das taxas de tributação autónomas, que considera uma “aberração fiscal” que já está a afetar as viaturas de menor valor “imprescindíveis ao funcionamento das empresas”. Além disso, a confederação apela à extinção “pura e simples” do Pagamento Especial por Conta, sem ter de ser necessário requerê-la.

“Verifica-se ainda um aumento de vários impostos especiais, nomeadamente ao nível do crédito de consumo”, identifica a CCP, concluindo que a carga fiscal sobre as empresas “não baixou”, “o que é uma clara limitação à consolidação da economia e mesmo ao crescimento do emprego”.

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FOX COMEDY | No Meio do Nada 9. ESTREIA a 15 de outubro, às 19h50.

  • ECO + FOX
  • 16 Outubro 2018

Uma das famílias mais disfuncionais da televisão está de volta. “No Meio do Nada” é sobre o construir uma família e o diminuir sucessivo das expectativas.

Patricia Heaton protagoniza esta comédia sobre educar uma família e o baixar das expectativas ao longo dos anos. De meia idade, de classe média e a viver no meio de Orson Indiana, Frankie Heck (Patricia Heaton) é uma esposa e mãe trabalhadora que usa o seu sentido de humor para fazer com que a sua família acabe intacta a cada dia que passa. O marido, Mike (Neil Flynn), é o managerHe da pedreira local e o seu parceiro sardónico na luta diária de criar uma família.

Entre tentar chegar ao trabalho a tempo e ir buscar comida para os típicos jantares em frente à televisão, Frankie e Mike criam os seus filhos com amor e o aspecto prático de Midwest.

No meio de toda esta loucura, brilha uma família amorosa que junta colocam o “o meio do nada” no mapa.

Uma série a não perder, de Segunda a Sexta-feira, às 19h50 na FOX Comedy.

 

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Metro de Lisboa sem serviços mínimos para a circulação de comboios na quinta-feira

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

A decisão do tribunal arbitral em não decretar serviços mínimos tem que ver com o facto de "se tratar de uma greve de curta duração" e de "haver outros meios alternativos de transporte".

O tribunal arbitral decidiu não decretar serviços mínimos para a circulação de composições durante a greve parcial que os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa agendaram para a manhã de quinta-feira.

Os trabalhadores do Metro entregaram um pré-aviso de greve parcial para quinta-feira, o que poderá manter o Metro encerrado até às 09h30, revelaram várias estruturas sindicais. Na decisão, publicada na página do Conselho Económico e Social (CES), o tribunal arbitral considerou que “existem outros meios de transporte através dos quais os cidadãos em causa poderão exercer o seu direito de deslocação, sem por isso comprimirem o direito de greve daqueles trabalhadores”.

“No caso em apreço, a conclusão a que se chega é a de que não se impõe, ao abrigo dos critérios constitucionais e legais, a definição de serviços mínimos relativos à circulação de composições, até por se tratar de uma greve de curta duração e havendo, como há, outros meios alternativos de transporte ao dispor dos cidadãos”, é referido na decisão.

Por outro lado, o tribunal considerou serem necessários serviços mínimos para os trabalhos de segurança e de manutenção de equipamento e de instalações, tal como solicitado pela empresa. “A greve para a generalidade dos trabalhadores — e que afeta a operação –, será das 06h00 até às 09h30. Para os trabalhadores administrativos será das 10h00 às 12h30″, esclareceu à Lusa fonte da Fectrans (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações).

Num comunicado conjunto, os trabalhadores justificaram a greve parcial com a discordância com a proposta de atualização salarial plurianual de 24,50 euros para os anos de 2018 e 2019, apresentada aos representantes sindicais na quarta-feira pelo Conselho de Administração da empresa. Os trabalhadores do Metro de Lisboa estão já a realizar, desde o dia 9, uma greve ao tempo extraordinário.

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Há bónus para famílias, funcionários públicos e empresas que se mudem para o interior

Famílias e estudantes que elegerem o interior para viver e empresas que decidam investir nessas zonas do país serão compensadas com benefícios fiscais, prevê a proposta de OE 2019.

O Governo quer dinamizar o interior. Para isso, vai avançar com um conjunto de benefícios fiscais para as famílias que se quiserem mudar do litoral para estas zonas menos povoadas, apresentando propostas que vão desde a habitação até à educação. E as empresas que investirem nestas regiões também serão recompensadas.

Do ponto de vista das famílias, o documento propõe que aquelas que optem por mudar-se e transferir a residência permanente para o interior do país contarão, durante três anos, com um aumento na dedução do valor das rendas de casa no IRS. Durante esse período, em vez dos habituais 502 euros, o limite máximo de dedução passa a mil euros, “sendo o primeiro [ano] o da celebração do contrato”, é especificado.

Para incentivar a fixação de residência nessas regiões, também estão previstos benefícios adicionais nas despesas de educação. À habitual dedução à coleta de 30% das despesas de educação e formação acresce uma majoração de dez pontos percentuais, no caso dos estudantes que frequentem estabelecimentos de ensino situados em território interior.

Ou seja, para esse tipo de despesas a dedução à coleta passa a ser de 40% nessas zonas do país. Para além disso, também é mais elevado o limite global para esse tipo de despesas. Em vez de 800 euros, o limite passa a ser de mil euros.

Já do ponto de vista das empresas, e após diversas pressões nesse sentido por parte dos partidos, a proposta de OE vem considerar um reforço dos benefícios fiscais aquelas que avancem com investimentos naquelas regiões.

Atualmente já é permitido deduzir à coleta do IRC até 10% dos lucros retidos e que sejam reinvestidos em determinadas aplicações, como terrenos, construção de edifícios ou viaturas.

“Quando estejam em causa investimentos elegíveis realizados em território interior”, como explica o documento, passa a ser “aplicável uma majoração de 20% à dedução máxima prevista” na coleta de IRC.

Vai haver mais incentivo

Contudo, os incentivos à fixação no interior podem não ficar apenas por essas medidas. Na proposta de lei, o Governo também pede autorização para legislar nesse âmbito, estando prevista a criação de incentivos aos funcionários públicos que se mudem para as regiões do interior, bem como às empresas que criem postos de trabalho nesses territórios.

“No seguimento da aprovação do Programa de Valorização do Interior, em anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.º 116/2018, de 6 de setembro, o Governo pode criar e definir, através de diploma legal, um regime de incentivo, com caráter transitório, que vise compensar o trabalhador com vínculo de emprego público nas situações de mudança ou alteração temporária do local de trabalho de uma área geográfica não abrangida pela Portaria n.º 208/2017, de 13 de julho, para os territórios por ela abrangidos [interior], em prol da melhoria da qualidade dos serviços públicos e da minimização das assimetrias regionais”, refere a proposta de Orçamento.

O Programa de Valorização do Interior foi criado pelo Governo com o objetivo de concretizar “medidas de discriminação positiva e de incentivo ao desenvolvimento dos territórios de baixa densidade, visando a fixação da população, a diminuição das assimetrias regionais, a coesão e a competitividade territorial”.

No âmbito deste mesmo programa, o Governo também pede autorização para criar um regime de benefícios fiscais destinado às empresas “em função dos gastos resultantes da criação de postos de trabalho nos territórios do interior”. Entre as alterações a incluir, a proposta de Orçamento prevê a possibilidade de ser consagrada a dedução à coleta “correspondente a 20% dos gastos incorridos com a criação de postos de trabalho” nas regiões do interior.

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Comissão Europeia já tem todos os planos orçamentais e vai iniciar avaliação

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

Só agora o processo de apreciação dos documentos vai ter início, pelo que “é muito cedo para especular sobre o desfecho desta avaliação em termos gerais”, disse o porta-voz da Comissão Europeia.

A Comissão Europeia já está em posse dos planos orçamentais de todos os 19 Estados-membros da zona euro, entre os quais Portugal, e vai começar agora a avaliar os documentos, anunciou o porta-voz do executivo comunitário.

Recebemos todos os 19 planos orçamentais, vamos começar agora a nossa avaliação”, disse Margaritis Schinas durante a conferência de imprensa diária da Comissão, recordando que o prazo-limite para entrega dos planos orçamentais e, consequentemente, o início formal desta etapa do “semestre europeu” era a passada meia-noite.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, procedeu à entrega formal da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, às 23h48 de segunda-feira, encontrando-se o documento já disponível no site da Comissão Europeia, juntamente com os planos orçamentais dos restantes 18 países da zona euro.

Questionado em concreto sobre os planos orçamentais de Itália e Espanha — face aos sérios riscos de desvio das metas orçamentais traçadas –, o porta-voz da Comissão insistiu que só agora o processo de apreciação dos documentos vai ter início, pelo que “é muito cedo para especular sobre o desfecho desta avaliação em termos gerais”.

No caso de serem necessárias clarificações, a Comissão vai consultar os Estados-membros em causa no prazo de uma semana desde a data de entrega do projeto de plano orçamental antes de emitir uma avaliação final”, o que deverá suceder em novembro, com a apresentação dos pareceres formais sobre cada plano.

A proposta de OE2019 será votada na generalidade, na Assembleia da República, no próximo dia 30, estando a votação final global agendada para 30 de novembro. Na proposta de OE2019, o Governo português mantém a estimativa de défice orçamental de 0,2% do PIB no próximo ano e de 0,7% do PIB este ano. O projeto orçamental estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% no próximo ano, uma taxa de desemprego de 6,3% e uma redução da dívida pública para 118,5% do PIB.

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Greve dos enfermeiros com adesão de 63,6% nos hospitais do SNS

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

Os enfermeiros regressaram esta terça-feira à greve nacional de seis dias iniciada na semana passada e que teve níveis de adesão entre os 70 e os 75%, segundo os sindicatos.

A greve dos enfermeiros regista esta terça-feira níveis de adesão nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde de 63,6%, segundo o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Em conferência de imprensa realizada em frente do Hospital de São José, em Lisboa, José Carlos Martins adiantou que o balanço feito às 11h00 de hoje indicava que havia blocos operatórios com níveis de adesão à greve superiores aos 63,6%, apontando o caso dos hospitais da Figueira da Foz, de Abrantes e a Maternidade Bissaya Barreto, em que a adesão foi de 100%. No Hospital de Santa Maria, em Lisboa, a adesão à paralisação fixou-se nos 72,7% e no hospital de São João, no Porto, em 73,9%.

Para o presidente do SEP, estes dados significam que os enfermeiros “continuam insatisfeitos” e exigem que o Governo cumpra o compromisso assumido no processo negocial iniciado em 2017. José Carlos Martins indicou que os enfermeiros esperam que a nova equipa do Ministério da Saúde, tutelada por Marta Temido, apresente “a proposta da carreira nos termos do protocolo” que foi negociado pela anterior equipa, liderada por Adalberto campos Fernandes.

Os enfermeiros regressaram hoje à greve nacional de seis dias iniciada na semana passada e que teve níveis de adesão entre os 70 e os 75%, segundo os sindicatos. Os sindicatos exigem a revisão da carreira de enfermagem, a definição das condições de acesso às categorias, a grelha salarial, os princípios do sistema de avaliação do desempenho, do regime e organização do tempo de trabalho e as condições e critérios aplicáveis aos concursos.

Os enfermeiros reivindicam ainda “a valorização económica do trabalho” e a sua dignificação, nomeadamente com o reconhecimento da categoria de enfermeiro especialista e uma categoria na área da gestão, “o reconhecimento da penosidade da profissão”, através da compensação de quem trabalha por turnos, e a reposição dos critérios para a aposentação 35 anos de serviço e 57 de idade.

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EDP Renováveis vai fornecer energia à Walmart nos EUA

A EDP Renováveis e a Walmart fecharam 3 contratos de compra e venda de energia eólica, que vão permitir a construção de 3 novos parques eólicos de grande escala nos estados do Illinois e Indiana.

A EDP Renováveis reforçou novamente a sua presença nos EUA. A empresa de energias renováveis anunciou que fechou três contratos de compra e venda de energia eólica com a Walmart , que vão permitir a construção de três novos parques eólicos de grande escala nos estados do Illinois e do Indiana.

A EDP Renováveis adianta tratar-se de um investimento global de 233 MW distribuído pelos três projetos. Desse total, 123 MW são no parque eólico Bright Stalk, um projeto de 205 MW em McLean County, Illinois, que tem o início de operações previsto para 2019. Outros 60 MW são no parque eólico Headwaters II, um projeto de 200 MW em Randolph County, Indiana, com início de operações previsto para 2020. Acrescem ainda 50 MW no parque eólico Harvest Ridge, anteriormente designado Broadlands, sendo este um projeto de 200 MW em Douglas County, Illinois, com início de operações previsto para 2019.

“A energia adquirida pela Walmart através destes contratos permite produzir energia renovável equivalente à que poderia ser fornecida anualmente a mais de 60 mil famílias no Illinois e 15 mil famílias no Indiana“, dá ainda conta a energética em comunicado.

(Notícia atualizada às 12h00 com mais informação)

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Orçamento do Estado eleitoralista? Medidas “têm reflexos eleitorais”, diz Marcelo

Horas depois de ser entregue a proposta do Orçamento do Estado para 2019, Marcelo diz que é "possível" que esta contenha medidas eleitoralistas.

Horas depois de o Governo ter apresentado a proposta para o Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano, Marcelo Rebelo de Sousa diz ser “possível” que as medidas incluídas neste documento sejam eleitoralistas, defendendo que, pelo menos, “têm reflexos eleitorais”.

Para o Presidente da República, é impossível que o próximo ano não seja contaminado pelo clima de eleições. “Isso é impossível deixar de acontecer. Até pelo contrário, porque o clima eleitoral começou um pouco mais cedo. É inevitável porque houve uma antecipação das eleições europeias para o final de maio e há uma sequência entre eleições europeias e legislativas”, disse Marcelo aos jornalistas, esta terça-feira.

É inevitável que todos os partidos estejam a pensar em eleições e que, por isso, não tenham nem congressos nem eleições internas durante este período e concentrem as suas campanhas a pensar nos atos eleitorais do ano que vem”, acrescentou.

Questionado se o OE é imune a esse cenário, Marcelo respondeu que, de todas as propostas que analisou, “além de uma procura de justiça social, acrescida com a folga que o crescimento económico e que a gestão orçamental permitem, é evidente que cada qual tenta apresentar propostas diferentes, quer quem apoia o Governo, quer quem está na oposição”. Mas, embora não afirme que sejam “propostas a pensar só em eleições”, defende que, “naturalmente, têm reflexos eleitorais”.

Sobre a possibilidade de um Orçamento que reduz o défice e a dívida conter medidas eleitoralistas, o Presidente da República não descartou essa hipótese: “É possível utilizar folgas que vêm do crescimento económico, da redução do peso dos juros da dívida pública e, em geral, da gestão orçamental para ir mais longe no conjunto de despesas, nomeadamente sociais. Mas sim, é possível. Penso que esse é o exercício que está retratado neste OE, mas só posso ter uma noção concreta quando o tiver recebido“, respondeu.

Analisando a proposta entregue esta segunda-feira na Assembleia da República, Marcelo diz ser “prematuro estar a formular uma opinião definitiva”. No entanto, sublinhou que sempre acreditou na facilidade do Orçamento ser aprovado. “Para mim era uma evidência, mas hoje parece que toda a gente diz isso”, rematou.

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Poupança com juros e mais dividendos explicam 80% da redução do défice

Para 2019 está previsto um conjunto de medidas que aumenta o rendimento das famílias. Mas o défice cai. A poupança em juros e os dividendos do BdP e da CGD explicam 80% da redução do défice.

O Governo quer baixar o défice de 0,7% para 0,2% do PIB, entre 2018 e 2019, e, para isso, conta com uma ajuda decisiva. Segundo o relatório da proposta de Orçamento do Estado para 2019, que o Governo entregou esta segunda-feira no Parlamento, a poupança com juros e o acréscimo com dividendos justificam 80% da correção no défice.

No relatório que acompanha a proposta de lei, o Executivo aponta para um défice de 385,1 milhões de euros em 2019. Este valor compara com um défice de 1456,5 milhões de euros em 2018. Esta redução do défice corresponde a uma correção de 0,7% para 0,2%.

Do lado da receita, o maior contributo para a diminuição do défice vem da rubrica outras receitas correntes, que valem 5,8% do PIB, mais 0,3 pontos percentuais do que este ano. É aqui que se inclui o acréscimo de receitas com os dividendos do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Depósitos, que dão mais 326 milhões de euros. Esta subida equivale a 0,2% do PIB.

Já do lado da despesa, a rubrica que apresenta uma redução nas outras despesas de capital, de 0,3 pontos. No entanto, o Ministério das Finanças explica no relatório que esta evolução está afetada pelo facto de em 2018 estarem incluídas, nesta componente, medidas de efeito temporário. Uma delas foi a injeção de capital de 732 milhões de euros no Novo Banco.

Tirando esta rubrica, que terá mais a ver com um efeito base, do lado da despesa a segunda rubrica que mais contribui para a redução do défice é a poupança com juros, que passam de um peso no PIB de 3,5% para 3,3%.

Assim, ao acréscimo de receita de 0,2 pontos percentuais de PIB nos dividendos junta-se a redução da despesa com juros de 0,2 pontos percentuais de PIB. Tendo em conta que o Governo quer baixar o défice em 0,5 pontos percentuais, aqueles dois motivos explicam 80% da correção do défice.

A restante correção será explicada pela economia que o Governo vê a crescer 2,2% no próximo ano, apenas uma décima abaixo da projeção para este ano.

Estes fatores permitem ao Governo acomodar as novas medidas previstas para o conjunto do ano. O relatório revela que a totalidade das medidas pesa 313 milhões de euros no défice. São mais 292 milhões de euros de despesa e menos 21 milhões de euros na receita.

 

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Proprietários contra propostas de taxa municipal e agravamento de IMI

  • Lusa
  • 16 Outubro 2018

As propostas do Governo para a criação de uma taxa municipal de proteção civil e o agravamento do IMI de imóveis devolutos para promover a reabilitação não são bem acolhidas pelos proprietários.

As associações de proprietários classificaram esta terça-feira de completa e total injustiça as propostas do Orçamento do Estado (OE) de criação de uma taxa municipal de proteção civil e o agravamento do IMI de imóveis devolutos para promover a reabilitação.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Nacional de Proprietários, António Frias Marques, considerou que a intenção do Governo de criar uma taxa municipal de proteção civil é injusta e “mais uma penalização”.

“É mais uma penalização do que uma taxa. A taxa tem sempre subjacente a prestação de um serviço, o imposto não, é uma contribuição. Todas estas coisas já foram consideradas ilegais [pelo Tribunal Constitucional], em Lisboa, em Vila Nova de Gaia e em Portimão. Para mim é uma verdadeira surpresa voltarem à carga com isto”, sublinhou.

No que diz respeito ao agravamento do IMI, António Frias Marques disse que já estava previsto no código e tem sido aplicado em alguns municípios.

“Isto não resolve problema nenhum. Tenho conhecimento de prédios que acabam por ir parar à mão da câmara porque o proprietário não tem dinheiro e acabam por ir parar às mãos da câmara devido ao não pagamento de IMI. O que acontece é que a câmara apodera-se do imóvel, que depois pode ficar na sua mão 100, 200 anos e aí já ninguém se preocupa”, disse.

António Frias Marques lembrou que o maior proprietário de Lisboa é o Estado, seguido da câmara e a maior parte dos prédios estão ao abandono.

“De forma que isto tudo é de uma imoralidade. Os senhorios e proprietários precisam é de ser ajudados e não castigados. Os 26.000 proprietários que temos são pobres (…). Por isso, estas propostas são de uma injustiça completa, total e absoluta, mas já estamos habituados a ser os bombos da festa”, disse.

Também o presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Luís Menezes Leitão, considerou em declarações à agência Lusa que as medidas propostas são injustas.

“Nunca vemos aparecer uma medida favorável aos proprietários. O que existe é um ódio cego por parte deste Governo e enquanto assim continuar os proprietários não têm interesse em arrendar. O que temos visto nos últimos tempos é o aumento das renúncias de arrendamento”, explicou.

No que diz respeito à criação da taxa municipal, Leitão Menezes considera que a medida “demonstra bem a falta de respeito que o Governo tem pelas decisões do Tribunal Constitucional”.

“O que se verificou é que este esquema já tinha sido inventado relativamente à lei das taxas das autarquias em que se previa a possibilidade de cobrar uma taxa de proteção civil por prestação de serviços na proteção. O problema é que as autarquias como o caso da Câmara Municipal de Lisboa resolveram utilizar essa permissão para criar não uma taxa mas um imposto. O que sucede é que as câmaras em vez de prestarem os serviços na proteção e cobrar o preço de serviços cobravam um imposto e obrigavam o proprietário a triplicar o IMI”, disse.

Quanto ao agravamento do IMI de imóveis devolutos, Menezes Leitão considera que o Governo pode continuar a agravar, mas isso não vai estimular ninguém.

“Não é com vinagre que se apanham moscas. Nós estamos convencidos que a continuarem com este tipo de medidas irresponsáveis, o único resultado é que vão fazer desaparecer o arrendamento”, disse.

Na proposta de OE2019 entregue na segunda-feira, o Governo pretende criar uma contribuição municipal de proteção civil a suportar pelos proprietários de prédios urbanos e rústicos.

É também proposta que os municípios possam agravar a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os imóveis devolutos há mais de dois anos, localizados em zonas de pressão urbanísticas.

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