Atrasos na TAP este ano custaram mais 40 milhões de euros
Os atrasos na TAP este ano custaram mais 40 milhões de euros do que em 2017, segundo o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves.
Os atrasos na TAP este ano custaram mais 40 milhões de euros do que em 2017, segundo avançou esta quinta-feira o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, em Vila Nova de Gaia.
O gestor, que falou à margem de uma conferência sobre turismo da saudade, organizada pelo Jornal de Notícias e pela Câmara de Gaia, disse que este valor é “muito penalizante” não só para quem viaja, mas também para a empresa, dadas “as compensações” que é obrigada a pagar.
“Os 40 milhões foram deitados fora, foram perdidos”, lamentou o líder da companhia aérea, salientando que o principal investimento do grupo neste momento é a formação e a melhoria dos aviões.
Em setembro, o responsável contabilizava 100 milhões de euros em custos com atrasos, quando há quatro anos essa fatura era de 50 milhões de euros.
Para Antonoaldo Neves, os atrasos fazem parte dos desafios: “Não podemos deixar de voar por isso”, referiu.
Antonoaldo Neves garantiu que a ponte aérea Lisboa-Porto está a funcionar com mais eficiência, tendo em conta uma melhor rotação de aviões e aeronaves mais modernas.
O presidente executivo da TAP salientou que o volume de voos no Porto “é maior do que sempre foi”, com um aumento de 90 voos por semana.
O líder da empresa acredita que os preços que a TAP pratica são “competitivos” porque o serviço é “muito melhor”.
Durante a conferência, o gestor referiu que a importância dos EUA no negócio da TAP triplicou em três anos e garantiu que este mercado é uma prioridade, dado o seu tamanho.
Para melhorar a pontualidade, Antonoaldo Neves disse também que é essencial investir nas infraestruturas, ou seja, nos aeroportos. “Uma companhia aérea deve ter menos de 1% de voos cancelados e em abril tivemos cerca de 5%. Está decretado o fim dos cancelamentos da TAP”, garantiu.
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