Milhares de trabalhadores vão estar hoje na manifestação da CGTP
Entre as reinvindicações está o aumento dos salários de todos os trabalhadores em 4%, o aumento das pensões de reforma, a fixação do salário mínimo nos 650 euros e a melhoria dos serviços públicos.
Milhares de trabalhadores de todo o país deverão deslocar-se esta quinta-feira a Lisboa para integrar a manifestação nacional que a CGTP promove em defesa de melhores condições de vida e de trabalho.
Segundo João Torres, dirigente da CGTP responsável pela área da ação reivindicativa da central sindical, são esperados mais de 10.000 trabalhadores vindos de todo o país, em mais de 100 autocarros e em dois comboios provenientes do Porto, a par de dezenas de milhares provenientes da zona de Lisboa e arredores, que se deslocam em transportes públicos ou em transporte próprio.
“Tendo em conta a disponibilidade que tem sido manifestada pelos trabalhadores nos plenários que têm sido feitos nos últimos dias, estamos animados com o êxito da manifestação. Achamos que pode chamar a atenção do Governo e dos patrões para as nossas reivindicações”, disse o sindicalista em declarações à agência Lusa.
A manifestação nacional da Intersindical decorrerá ao início da tarde entre a Praça Marquês de Pombal e a Praça dos Restauradores, em Lisboa, sob o lema “Avançar nos Direitos; Valorizar os Trabalhadores”.
O combate às desigualdades, à precariedade e à desregulamentação dos horários de trabalho, a dinamização da contratação coletiva e “a revogação das normas gravosas da legislação laboral” são as principais reivindicações da Intersindical, que defende a promoção do progresso social e do desenvolvimento do país como forma de dar resposta aos problemas dos trabalhadores e da população em geral.
Para tal, reivindica o aumento geral dos salários de todos os trabalhadores em 4%, garantido um mínimo de 40 euros, a fixação do salário mínimo nos 650 euros em janeiro de 2019, o aumento das pensões de reforma, a defesa e melhoria dos serviços públicos e funções sociais do Estado.
A manifestação nacional da CGTP termina com uma intervenção político-sindical do secretário-geral, Arménio Carlos.
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