OE é “muito pouco ambicioso” para as empresas portuguesas, diz Pereira Coutinho
Para o presidente executivo do Banco CTT, a proposta do Orçamento para o próximo ano não ajuda as empresas portuguesas de maior dimensão a crescer no estrangeiro.
O Orçamento do Estado para o próximo ano é “muito pouco ambicioso” para as empresas nacionais que queiram crescer lá fora, principalmente as de maior dimensão. De acordo com o presidente executivo do Banco CTT, Luís Pereira Coutinho, o Governo preocupa-se mais com as pequenas e médias empresas, oferecendo poucos incentivos aos grandes grupos.
“É muito pouco ambicioso naquilo que respeita promover e criar as condições para que as empresas portuguesas de maior dimensão possam crescer e fazer a sua vida também no estrangeiro”, começou por dizer Pereira Coutinho, em entrevista ao Jornal de Negócios/Antena 1.
O gestor foi ainda mais longe e afirmou que há uma opção política de favorecimento às pequenas e médias empresas.
“Devia haver um ambiente mais favorável ao desenvolvimento das empresas e ao crescimento das empresas. Não há empresas que se possam internacionalizar se não forem fortes em casa”, continuou.
“Se a base não for forte, não é possível ir para fora, e de facto acho que poderia haver em Portugal um regime conjunto de elementos mais favoráveis ao desenvolvimento das empresas, fiscal e não só”, rematou o anterior administrador do BCP.
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