Há 47 pré-avisos de greve até ao final do ano
Greve atrás de greve. Está a subir de tom a contestação dos funcionários públicos que, até ao final do ano, colocaram mais 47 pré-aviso de paralisação.
Está a ser um final de ano marcado por muitas greves. E vêm aí mais. Até ao final do ano, há 47 pré-avisos de greves em 11 áreas da administração pública, desde a justiça aos hospitais, passando pela inspeção das pescas, revela o Público (acesso condicionado). Setor da saúde será o mais afetado.
Tendo em conta todos os pré-avisos, compilados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, até fim de dezembro não haverá um único dia sem paralisações.
Em termos de comparação, este número de pré-avisos mais do que triplica os registados em igual período do ano passado. Em 2017 houve apenas 15 greves, sendo que a grande diferença reside na agitação provocada pelos enfermeiros e professores.
O setor da saúde será o mais afetado pelas paralisações. Há greves dos trabalhadores dos hospitais EPE, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica.
Continuarão também as greves dos educadores de infância e ensino básico e secundário (à componente não lectiva), a que se junta a dos guardas prisionais (15 de dezembro a 6 de Janeiro), funcionários judiciais, bombeiros de 23 autarquias (desde Lisboa, Porto a Funchal ou Faro) e trabalhadores da Câmara de Oeiras. Isto além das greves setoriais dos registos e notariado.
O Público nota que há duas paralisações que podem vir a afetar as férias de Natal e Ano Novo dos portugueses. Um dos sindicatos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Sindicato dos Inspectores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras, e duas empresas privadas
de segurança vão fazer greve no fim do mês, comprometendo as ações de fiscalização nos aeroportos nacionais.
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