Lisboa recebe National Geographic summit

  • ECO + National Geographic
  • 13 Março 2018

O Nat Geo Summit decorre nos dias 11 e 12 de abril, no Coliseu dos Recreios, e será o primeiro de três edições europeias, seguindo-se Madrid e Paris.

Pelo segundo ano consecutivo, o National Geographic Summit será em Lisboa. Recorde-se que a edição de 2017, a primeira fora dos EUA, contou com mais de 1200 participantes em Lisboa e teve a presença da ativista e cientista Jane Goodall, a fotojornalista Jodi Cobb e o ativista especializado em desperdício alimentar Tristram Stuart.

A edição de 2018 do National Geographic Summit terá como tema “Um dia para celebrar o nosso planeta” e contará com cinco oradores de renome internacional que vão partilhar temas de grande importância, as suas histórias de vida e as suas mensagens mobilizadoras, que provocarão as mentes e trarão aos participantes uma visão mais ampla do mundo que os rodeia.

Primeiro dia

O primeiro dia contará com a Sylvia Earle a mais conceituada bióloga marinha do planeta, Terry Virts o astronauta com maior número de dias consecutivos no espaço, o ultrapremiado fotógrafo especializado em vida selvagem Charlie Hamilton James, a ativista norte-coreana Hyeonseo Lee e a jornalista da Nat Geo Mariana van Zeller, protagonista da série Inside USA, para partilhar as suas experiências de vida.

Segundo dia

O segundo dia do Nat Geo Summit será dedicado às escolas e ao storytelling.

De manhã, alunos de várias escolas privadas e públicas de todo o país vão ouvir e trocar experiências com o astronauta Terry Virts. Para além disso, serão apresentados os trabalhos desenvolvidos por estes alunos (entre o 7º e o 9 ano) subordinados ao tema “Ideias Espaciais”.

De tarde, e reconhecendo a importância do storytelling Nat Geo, bem presente nas produções da National Geographic, haverá uma Masterclass dedicada ao tema com a presença do orador e escritor Will Storr, galardoado pelas suas obras e pelos seus trabalhos no campo do jornalismo de investigação.

Detalhes

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OCDE revê em alta previsões para G20 mas Zona Euro abranda

  • Marta Santos Silva
  • 13 Março 2018

A economia mundial deverá continuar a crescer até 4%, mas nem todos crescem tanto, e há riscos, desde o crescente protecionismo até ao abandono de reformas estruturais.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reviu em alta a maior parte das suas previsões económicas para os membros do G20 para 2018 e 2019, mas uma coisa mantém-se: a Zona Euro e o Reino Unido vão ver um abrandamento nos próximos anos. O PIB mundial vai manter um ritmo dinâmico de crescimento, de acordo com a OCDE, chegando aos 4% este ano e no próximo.

Nas suas previsões económicas, publicadas no Interim Economic Outlook do mês de março, divulgado esta terça-feira, a OCDE foi mais otimista do que na sua última publicação do género, em novembro de 2017. Desde os Estados Unidos até países como a África do Sul e a Turquia, o crescimento “deverá ser muito mais robusto do que se antecipava antes”.

Mas a OCDE não esquece as recomendações. Embora a economia mundial esteja numa fase de grande pujança e de conjuntura positiva, fica um aviso: os países devem aproveitar o momento para melhorarem as suas circunstâncias nacionais. “Tanto as economias avançadas como as emergentes devem aproveitar a janela de oportunidade que dá uma economia global mais forte para levar a cabo as reformas estruturais que são necessárias para impulsionar a formação, o emprego e os salários”, lê-se no relatório.

Previsões da OCDE para 2018 e 2019

Dados: OCDE.

Nem todas as previsões são positivas. Para o Reino Unido, por exemplo, a OCDE prevê abrandamentos no crescimento tanto em 2018 como em 2019, ao mesmo tempo que o aumento da inflação afeta os rendimentos das famílias, “por entre uma incerteza contínua sobre a relação futura entre o Reino Unido e a União Europeia” que afeta o investimento das empresas.

Na Zona Euro, a OCDE vê um ritmo de crescimento que “deverá manter-se robusto e alargado”, graças ao aumento do investimento e da forte procura mundial. Mas o grupo não deverá manter sempre o mesmo nível de crescimento — se os países da moeda única cresceram 2,5% em 2017, a OCDE prevê 2,3% em 2018 e 2,1% em 2019, o que é uma revisão em alta relativamente às previsões de novembro.

Boa altura para reformas estruturais

A OCDE assinala que os governos nacionais devem saber aproveitar este momento positivo na economia mundial. Isto vale tanto para as economias mais avançadas como para as emergentes, sublinham os economistas — as previsões positivas a curto prazo só se podem traduzir em resultados a médio termo se forem postas em prática reformas estruturais que incentivem o investimento, o comércio livre e a produtividade.

Porque é que uma boa conjuntura económica deve ser aproveitada para implementar reformas? Por um lado, os custos a curto prazo de implementar reformas profundas podem ser menos intensos em alturas de crescimento do emprego e da procura. Por outro lado, importa procurar aumentar a inclusividade do mercado de trabalho nestas alturas, promovendo a integração dos grupos menos representados, desde as minorias étnicas às mulheres.

“No entanto, (…) os esforços reformistas abrandaram tanto nas economias de mercado avançadas como nas emergentes, inclusive em 2017”, continua a OCDE. A organização avisa: as tendências para o protecionismo e a diminuição do impulso reformista são dois grandes riscos para a prosperidade mundial.

Num momento em que os Estados Unidos ameaçam impor tarifas às importações de aço e de alumínio e em que União Europeia está a pensar retaliar com inúmeras tarifas sobre o sumo de laranja, manteiga de amendoim ou jeans, a OCDE considera, nas suas previsões que o protecionismo é uma das outras grandes fontes de tensão. “O protecionismo comercial é um risco chave que afetaria negativamente a confiança, o investimento e os empregos”, continua o relatório, referindo o conflito internacional relativo à possibilidade da implementação de tarifas sobre o aço. “Os governos de economias que produzem aço devem tentar evitar escalar o conflito”, escrevem os economistas da OCDE, “e procurar soluções globais para reduzir a capacidade excessiva da indústria global de aço”.

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Oito sessões de ganhos põem EDP acima dos 3 euros

A elétrica liderada por António Mexia não para de valorizar. Desde que apresentou os resultados de 2017, os títulos da EDP já somam 12%. Estão em máximos de novembro.

A EDP soma e segue. Está a valorizar pela oitava sessão consecutiva, negociando já acima a da fasquia dos 3 euros por ação, um máximo desde novembro. Não para de subir em bolsa desde que apresentou os resultados referentes ao último exercício, num movimento para o qual estão a contribuir também as fusões e aquisições no setor europeu.

A elétrica liderada por António Mexia segue a valorizar 1,23% para os 3,047 euros, tendo chegado a somar um máximo de 1,63% para tocar nos 3,059 euros, o valor mais elevado desde 2 de novembro, mais de quatro meses. Com base nesta cotação, o valor de mercado da elétrica voltou a superar os 11 mil milhões de euros.

É a oitava sessão consecutiva de ganhos da EDP, período durante o qual a elétrica nacional acumulou uma valorização de mais de 12%. Com esta forte subida, os títulos voltaram para terreno positivo no acumulado do ano, apresentando um ganho de 4,33%.

Ações da EDP tocam máximos

O início da recuperação dos títulos coincide com a apresentação das contas referentes ao ano passado. A EDP revelou a 1 de março que os lucros cresceram 16% para 1.113 milhões de euros em 2017 face aos 961 milhões registados em 2016. A venda da Naturgas deu um forte impulso às contas da empresa.

Além dos resultados, também o compromisso de Mexia com o dividendo de 19 cêntimos por ação — que até poderá ser revisto em alta nos próximos anos — tem puxado pelos títulos numa altura em que os investidores estão muito atentos ao que se passa no setor energético a nível europeu.

Na Alemanha, a E.On vai comprar a Innogy, empresa de energia renovável participada pela RWE. No âmbito deste acordo, avaliado em 43 mil milhões de euros, a E.On vai ficar com as unidades de retalho e de transporte de energia das duas empresas. A RWE, por seu lado, ficará com as renováveis e uma posição na elétrica alemã.

(Notícia atualizada às 9h48 com mais informação)

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 13 Março 2018

Em Espanha, pensões e Uber são destaque nos jornais. No Reino Unido, é o ultimato de May a Moscovo que marca o dia. E nos EUA, o bloqueio da OPA à Broadcom.

A Uber regressa a Barcelona mas em Espanha as atenções estão voltadas para Mariano Rajoy, que hoje deverá responder à polémica em torno do aumento das pensões. Nos Estados Unidos, é a ação sem precedentes da Casa Branca, que bloqueou uma OPA hostil por razões de segurança nacional, que marca as primeiras páginas dos jornais. Veja os destaques da imprensa internacional.

Expansión

Uber regressa a Barcelona

Mais de três anos depois de cessar as suas operações em Barcelona, a Uber está de regresso à cidade catalã. Para evitar problemas legais, e a exemplo do que faz em Madrid desde 2016, a Uber vai a operar sob a alçada da licença de VTC (veículos de transporte com condutor). Veja a notícia no Expansión (conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Mariano Rajoy e a polémica em torno das pensões

Espanha está de olhos postos no Congresso de Deputados, onde Mariano Rajoy deverá revelar a postura do seu Executivo sobre a polémica levantada em torno da revalorização das pensões. Uma questão que já levou milhares de pensionistas às ruas. Rajoy poderá limitar-se a explicar o que já foi feito e continuar a negociar, mas fontes consultadas pelo Cinco Días entendem que o presidente do Governo tem mesmo de anunciar algo. Veja a notícia completa aqui (conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Numa ação inédita, Trump bloqueia OPA. Segurança nacional é motivo invocado

Donald Trump bloqueou a OPA hostil da empresa de Singapura Broadcom sobre a norte-americana Qualcomm, no valor de 117 mil milhões de dólares (cerca de 95 mil milhões de euros). Esta é uma ação sem precedentes que Trump diz ser em defesa da segurança nacional. Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês).

The Guardian

May lança ultimato a Putin

A primeira-ministra britânica lançou um ultimato a Moscovo: Vladimir Putin tem até à meia-noite de terça-feira para explicar como é que um antigo espião foi envenenado em Salisbury. Se não o fizer, Theresa May conclui que existiu uso ilícito de força dos russos contra o Reino Unido, escreve o The Guardian. May disse aos deputados que era muito provável que o ataque a Sergei Skripal e à sua filha fosse da responsabilidade da Rússia. Leia a notícia aqui (conteúdo em inglês).

Bloomberg

E.On corta cinco mil empregos para comprar a Innogy

A E.On vai eliminar cerca de cinco mil postos de trabalho para assumir a Innogy SE, naquele que é o maior negócio desde há vários anos na área da energia na Alemanha. A transação acordada com a RWE AG avalia a Innogy em 22 mil milhões de euros e vai aguçar o foco dos dois principais fornecedores de eletricidade e gás natural. Veja a notícia aqui (conteúdo em inglês).

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Três anos depois, Uber regressa a Barcelona

  • ECO
  • 13 Março 2018

Três anos depois de ter saído de Barcelona a Uber está de regresso à cidade catalã. Desta vez, a empresa está debaixo da licença de VTC (veículos de transporte com condutor).

Mais de três anos depois de cessar as suas operações em Barcelona, a Uber está de regresso à cidade catalã. Para evitar problemas legais, e a exemplo do que faz em Madrid, desde 2016, a Uber vai a operar sob a alçada da licença de VTC (veículos de transporte com condutor).

“Barcelona é uma cidade muito especial para a Uber e desta vez queremos fazer as coisas bem”, refere uma nota da aplicação norte-americana divulgada esta terça-feira pelo Expansion.

Neste regresso a Barcelona, a plataforma deverá começar com 150 carros pelo que necessita de 300 motoristas que trabalhem em dois turnos de 12 horas.

Fontes da empresa adiantam ao jornal espanhol que trabalham “há mais de um ano para voltar a Barcelona mas não nos lançamos até que fomos capazes de garantir um bom serviço”.

A Uber foi obrigada a abandonar a cidade de Barcelona em 2014, depois de um juiz decretar a suspensão de UberPop, o serviço da plataforma entre particulares. Em dezembro, o Tribunal de Justiça da União Europeia considerou que o serviço prestado pela Uber se enquadra dentro da atividade de uma empresa de transporte pelo que desde aí, a companhia americana tratou de relançar o serviço na cidade catalã debaixo da modalidade de licenças, a exemplo do que faz a Cabify.

Segundo a Uber, durante os quatro dias em que decorreu a última edição do Mobile World Congress (MWC), no final de fevereiro, em Barcelona, mais de 48500 pessoas abriram a aplicação para solicitar um veículo.

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Mais de metade das linhas de comboio está em mau estado

  • ECO
  • 13 Março 2018

Relatório da Infra-Estruturas de Portugal dá conta de que 60% das linhas de caminho de ferro estão em mau estado. Os descarrilamentos dos últimos anos ocorreram em troços não modernizados.

O número é assustador. Mais de 60% das linhas de comboio em Portugal estão em mau estado. Um relatório da Infra-Estruturas de Portugal classifica mais de metade das linhas de comboio como medíocres ou más no que respeita ao seu índice de desempenho, escreve o Público (acesso condicionado) esta terça-feira.

Os piores troços registam-se nas linhas do Norte e do Douro, mais concretamente Ovar-Gaia (35 quilómetros) e Tua-Pocinho (32 quilómetros), e ainda a via Estreita de Espinho a Oliveira de Azeméis e de Aveiro a Sernada do Vouga (68 quilómetros).

Com a qualificação de medíocre encontram-se praticamente todos os troços que há anos aguardam por modernização. Devido ao grau de utilização, o relatório dá conta de que o troço Ovar-Gaia é o mais problemático. “A via útil dos ativos neste troço da Linha do Norte há muito que foi excedida e qualquer tipo de intervenção de manutenção produz efeitos pouco duradouros”, pode ler-se no relatório. Logo a seguir acrescenta que há “necessidade de intervenção urgente”.

Já a rede suburbana de Lisboa está pior do que a do Porto, com o relatório a atribuir à linha de Cascais e a da Cintura (Alcântara Terra-Braço de Prata) uma classificação de medíocre. Também com esta classificação aparece o ramal de Tomar, a linha do Algarve entre Lagos e Faro e a da Beira Baixa entre Entroncamento e Sarnadas (Vila Velha de Ródão).

Apesar de o relatório evidenciar que “não se pretende aqui assinalar ativos que representam risco do ponto de vista de segurança de pessoas e bens” a verdade é que têm sido as linhas com pior desempenho que têm ocorrido descarrilamentos, como é o caso da linha da Beira Alta que tem mais de metade do seu percurso classificado como medíocre.

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Energia em alta. Bolsa de Lisboa segue Europa

A bolsa nacional arrancou a sessão em alta, acompanhando a tendência positiva das restantes praças europeias. O setor energético continua a destacar-se.

Lisboa acordou no verde. A bolsa nacional arrancou a sessão em alta, acompanhando a tendência positiva das restantes praças europeias, beneficiando mais uma vez do comportamento dos títulos do setor energético. As fusões e aquisições na Europa estão a dar ânimo aos títulos da EDP e EDP Renováveis.

O índice de referência da praça nacional, o PSI-20, abriu a valorizar 0,24% para 5.451,23 pontos. Mantém, assim, a tendência positiva da primeira sessão da semana, beneficiando também do sentimento que se vive nos restantes mercados do Velho Continente. Os índices europeus apresentam ganhos entre 0,1% e 0,2%.

A EDP e EDP Renováveis destacam-se. Ambas as cotadas apresentam ganhos na ordem dos 0,5%, beneficiando dos ganhos registados pelas congéneres europeias, fruto da atividade de fusões e aquisições, nomeadamente a compra da Innogy por parte da E.On. A Galp Energia, por seu lado, soma 0,23% para 15,105 euros.

A puxar pela bolsa está também o BCP, que soma 0,63% para 28,7 cêntimos, numa altura em que se aguarda a definição do novo modelo de governação do banco que levará Miguel Maya para CEO.

A Nos, que na última sessão avançou à boleia dos resultados, mas também do aumento de 50% do dividendo, mantém a tendência de ganhos. Regista uma subida de 0,2% para 5,11 euros, isto apesar de o Barclays ter cortado a avaliação da empresa liderada por Miguel Almeida de 6,00 para os 5,80 euros.

Do lado das quedas, nota para a Jerónimo Martins, que recua 0,39% para 15,285 euros, mas também para os CTT. A empresa de correios, que na semana passada revelou uma forte quebra nos resultados, recua 0,25% para 3,212 euros.

A queda mais acentuada da sessão é protagonizada, contudo, pela Mota-Engil. As ações da construtora portuguesa registam uma desvalorização de 1,17% para cotarem nos 3,785 euros.

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Hoje nas notícias: Mais de metade das linhas de comboio em mau estado, BCP e penhoras

  • ECO
  • 13 Março 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que marcam o dia.

Entre as manchetes desta terça-feira destaque para o mau estado das linhas de comboio. Um relatório da Infra-Estruturas de Portugal dá conta de que 60% das linhas de caminho-de-ferro estão em mau estado. A pior situação verifica-se na linha do norte e na linha do Douro. O BCP volta a ter os holofotes sobre si, Nuno Amado, que passa de CEO a “chairman”, vai estar concentrado nos mercados internacionais. Ainda ao nível da banca, mas a outro nível fica a saber-se que nos últimos quatro anos e meio foram penhoradas contas bancárias num valor que ultrapassa os mil milhões de euros. Já no imobiliário, comprar casa em Portugal está cada vez mais caro: só em 2017 os preços aumentaram 12,8%. Entretanto o Governo pondera dilatar o prazo para a limpeza das matas, isto depois de António Costa ter prometido um empréstimo de 50 milhões às autarquias para a limpeza dos terrenos.

Mais de metade das linhas de comboio está em mau estado

Relatório da Infra-Estruturas de Portugal relativo ao ano de 2016 mostra preocupação pelo estado das vias férreas nacionais. Os números não são para menos: quase 60% das linhas de caminho de ferro são classificadas como “medíocres” ou “más” no que diz respeito ao seu índice de desempenho, escreve o Público (acesso condicionado) nesta terça-feira. Os piores troços estão na linha do Norte e do Douro, mais concretamente em Ovar-Gaia (35 quilómetros) e Tua-Pocinho (32 quilómetros), e via estreita de Espinho a Oliveira de Azeméis e de Aveiro a Sernada do Vouga (68 quilómetros). O relatório dá conta de que o troço Ovar-Gaia como o mais problemático devido ao grau de utilização. “A via útil dos ativos neste troço da Linha do Norte há muito que foi excedida e qualquer tipo de intervenção de manutenção produz efeitos pouco duradouros. Necessidade de intervenção urgente”. Já a rede suburbana de Lisboa está pior do que a do Porto. As linhas de Cascais e da Cintura (Alcântara-Braço de Prata) são também classificadas com medíocre.

Chairman Nuno Amado com foco no internacional

O BCP vai focar-se na área internacional. Nuno Amado, que passa de CEO a “chairman” dentro do banco vai focar-se nesta área ficando com os assuntos de definição estratégica. As operações no estrangeiro continuam assim a estar debaixo da alçada da comissão executiva, liderada por Miguel Maya, mas deverão ter um acompanhamento muito próximo por parte de Amado, segundo o novo modelo de “governance” desenhado pelos acionistas do banco mas que ainda precisa de obter as autorizações junto dos supervisores, nomeadamente o Banco Central Europeu. O reforço no negócio a nível externo é também dado com o reforço que os acionistas querem dar ao conselho estratégico internacional. Neste órgão os acionistas terão uma palavra a dizer, juntamente com os especialistas de relevo das regiões onde o banco está ou possa vir a estar. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Penhoras de contas bancárias ultrapassam os mil milhões

O novo Código do Processo Civil, que entrou em vigor, em 2013 tornou as penhoras bancárias mais céleres. Resultado desde aquela data, até 22 de fevereiro deste ano, foram já realizadas 339 mil penhoras de saldos bancários, tendo ultrapassado a fasquia dos mil milhões de euros. Esta é já a segunda maior causa de pedidos de ajuda à Deco. A maior celeridade é explicada porque com o novo Código do Processo Civil os agentes de execução não tem que recorrer a juízes, o que facilita o seu trabalho e torna estes processos de penhoras bancárias mais céleres. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Preço das casas subiu 12,8% em 2017

Há 25 anos que o preço das casas não subia tanto em Portugal. Só no último ano o preço das casas para venda subiram 12,8%, segundo dados do Confidencial Imobiliário, a que o Diário de Notícias desta terça-feira dá destaque. A comandar a grande procura estão os estrangeiros e a reabilitação urbana nas grandes cidades. Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário diz mesmo que a reabilitação urbana é o “farol que indica o patamar de valores a praticar no mercado”. Desde julho de 2016 os preços não param de subir, numa série apenas comparável à série de subidas registada no final de 2002 e início de 2005, mas agora a ritmos bem mais elevados. Em média o preço do metro, em dezembro último, era de 1.223 euros. Em Lisboa o valor médio ascende a 1.532 euros.

Governo empresta 50 milhões a Câmaras para limpeza de matas

O Governo vai emprestar 50 milhões de euros às autarquias que precisem de dinheiro para limpar terrenos. Este é o resultado da reunião que o primeiro-ministro António Costa, teve esta segunda-feira com o presidente da Associação Nacional de Munícipios (ANMP), Manuel Machado. António Costa não exclui também dilatar o prazo que termina esta semana, mais precisamente a 15 de março, mas remeteu uma decisão final para quinta-feira, dia para que está agendada uma nova reunião entre os dois, escreve o Correio da Manhã. O presidente da ANMP, por seu turno, explicou depois da reunião que é “impossível para já, saber o que está limpo e o que falta limpar”. O autarca ficou de entregar os dados sobre a limpeza ao primeiro-ministro, que horas depois, em Conselho de Ministros pode decidir ampliar o prazo.

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Penhoras de contas bancárias ultrapassam mil milhões de euros em quatro anos e meio

  • ECO
  • 13 Março 2018

Desde setembro de 2013, quando entrou em vigor o novo Código do Processo Civil, foram realizadas 339 mil penhoras de saldos bancários.

Em quatro anos e meio, foram feitas 339 mil penhoras de saldos bancários. Em causa está um valor que já ultrapassa mil milhões de euros, escreve o Jornal de Notícias esta terça-feira (acesso pago).

As penhoras bancárias são mais céleres desde setembro de 2013, quando entrou em vigor o novo Código do Processo Civil. Os agentes de execução passaram a ver o seu trabalho facilitado, sem terem de recorrer a um juiz. Os leilões eletrónicos têm inflacionado os valores, indica ainda o JN. Esta já é a segunda causa de pedidos de ajuda à Deco.

Em novembro, o Diário de Notícias já indicava que as penhoras de contas bancárias ascendiam a quase mil milhões de euros em quatro anos, com base em dados disponibilizados pela Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução (OSAE). Este valor resultou de cerca de 320 ordens de penhora eletrónica executadas.

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OMC alerta para escalada de retaliações com as taxas dos EUA sobre aço e alumínio

  • Lusa
  • 13 Março 2018

“Sabemos quando e como começa, mas não sabemos quando vai terminar”, afirmou aos jornalistas Roberto Azevêdo, depois de um encontro com o Presidente do Brasil, Michel Temer.

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) alertou na segunda-feira para o risco de uma escalada de retaliações após a decisão dos Estados Unidos da América de impor taxas aduaneiras sobre o aço e o alumínio.

“Sabemos quando e como começa, mas não sabemos quando vai terminar”, afirmou aos jornalistas Roberto Azevêdo, após um encontro com o Presidente do Brasil, Michel Temer, salientando que em matéria comercial é depois difícil reverter.

Roberto Azevêdo, de nacionalidade brasileira, adiantou que o Brasil está em contacto com outros países suscetíveis de serem afetados pela decisão do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, no sentido de estudar soluções mais adequadas.

Citado pela France Press, o diretor-geral da OMC declarou que, neste momento, não espera que o Brasil leve o assunto à OMC para contestar a decisão norte-americana, o que também nenhum outro país fez, defendendo a aposta no diálogo.

“O princípio de ação e reação conduz, por vezes, a guerras comerciais nas quais ninguém tem interesse e no final das quais só há perdedores e não vencedores”, acrescentou o responsável da OMC.

Os EUA vão começar a aplicar taxas aduaneiras de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio, com o Canadá e o México excluídos destes pagamentos, anunciou na quinta-feira a Casa Branca.

No domingo, o Governo brasileiro anunciou que o país vai pedir aos Estados Unidos para ser um dos países da lista das exceções ao pagamento de taxas aduaneiras às importações de aço e alumínio.

O pedido oficial do Brasil será enviado a dois departamentos do Governo norte-americano nas próximas duas semanas, cumprindo o prazo estipulado pelos EUA, avançou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço ao mercado norte-americano, depois do Canadá.

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Trump bloqueia OPA hostil da Broadcom a Qualcomm devido a “segurança nacional”

  • Lusa
  • 13 Março 2018

Em causa está a segurança nacional, diz Trump. Presidente norte-americano ordenou esta segunda-feira à empresa de Singapura Broadcom que termine as tentativas para comprar a Qualcoom.

O Presidente dos Estados Unidos ordenou hoje à empresa de Singapura Broadcom que termine as tentativas para comprar a norte-americana Qualcomm, pela qual lançou uma OPA hostil de 117 mil milhões de dólares, considerando que ameaça a segurança nacional.

“A aquisição proposta da Qualcomm está proibida e qualquer fusão, aquisição ou inclusão substancialmente semelhante, seja direta ou indireta, também está proibida”, afirma Donald Trump numa ordem presidencial.

O presidente norte-americano alegou que a operação de oferta pública de aquisição (OPA), que poderia ser a maior do setor tecnológico, na ordem dos 95 milhões de euros, “ameaça prejudicar a segurança nacional dos Estados Unidos”.

A OPA colocaria a maior companhia norte-americana de produção de microchips para telemóveis nas mãos de uma empresa sediada na Ásia.

A Broadcom lançou a OPA hostil sobre a Qualcomm em novembro do ano passado a um preço de 70 dólares (cerca de 57 euros) por ação, que aumentou para 82 dólares (66,5 euros).

A administração da Qualcomm rejeitou as ofertas e Trump determinou no início deste mês que a empresa da Califórnia atrasasse uma reunião na qual os acionistas poderiam nomear novos elementos para a administração que poderiam estar relacionados com a OPA.

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Lisboa, Porto e Cascais lideram ranking de desempenho económico

  • Lusa
  • 13 Março 2018

Braga, Coimbra, Sintra, Funchal, Faro, Vila Nova de Gaia e Setúbal completam a lista dos dez concelhos. Gaia é uma estreia, enquanto Oeiras sai do top.

Lisboa volta este ano a liderar um ranking nacional que analisa os negócios, o turismo e as condições de vida dos 308 municípios portugueses e que coloca ainda Porto e Cascais no ‘pódio’, divulgou a consultora Bloom Consulting.

Nesta quinta edição do estudo anual, que mede como os municípios são vistos e classifica o desempenho da marca dos concelhos, Lisboa ocupa novamente o primeiro lugar nas três categorias: “Negócios”, “Visitar” e “Viver”.

Do top 10 do ranking geral de 2018 fazem parte, depois de Lisboa, Porto e Cascais, os concelhos de Braga, Coimbra, Sintra, Funchal, Faro, Vila Nova de Gaia e Setúbal.

A consultora sublinha o “crescimento ininterrupto” de Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), que se estreia no top dez desta edição depois de ter subido três posições em relação ao ano passado.

Do lado das descidas, destaca-se o município de Oeiras, que deixou de integrar o top dez pela primeira vez e desceu sete posições, ocupando agora o 15.º lugar.

No que respeita ao top 25 nacional, destaca-se a ausência de Viana do Castelo, que pela primeira vez não está presente nesta lista, tendo ficado em 26.º lugar, e o aparecimento de Ponta Delgada, que “nas últimas quatro edições subiu 19 lugares”, encontrando-se agora na posição 24, significando uma subida de quatro posições em relação ao ano anterior.

A consultora sublinha ainda que “esta é a primeira vez que todas as regiões portuguesas estão representadas no top 25”.

Na análise por categorias, Lisboa, Porto e Braga, à semelhança do ano passado, mantêm-se nos primeiros três lugares em “Negócios”, destacando-se também Vila Nova de Gaia, que obteve uma subida de 10 posições, conseguindo ocupar agora o sexto lugar desta rubrica.

Ainda no que diz respeito aos “Negócios”, Maia obteve uma descida algo significativa, recuando oito posições e passando para o 15.º lugar.

Relativamente à rubrica “Visitar” (turismo), o ‘pódio’ é ocupado por Lisboa, Porto e Funchal, tal como no ano anterior.

A maior subida nesta categoria foi da Nazaré, que subiu seis posições e passou para sétimo lugar, enquanto a descida mais significativa foi a de Tavira.

Já a categoria “Viver” é liderada por Lisboa, Porto e Cascais, também à semelhança do ano passado.

Nesta rubrica, segundo o estudo, “destaca-se a subida de Braga ao quarto lugar, ultrapassando Sintra e ficando apenas atrás de Lisboa, Porto e Cascais”, sendo que a maior descida foi a de Guimarães, que baixou cinco posições e passou para o 17.º lugar.

O Portugal City Brand Ranking analisa o sucesso dos 308 municípios portugueses e o desempenho relativo entre eles na captação de novos investidores, turistas e novos residentes, segundo variáveis como dados estatísticos, procura, pesquisas ‘on-line’ que tiveram como objeto o município em causa e desempenho ‘on-line ‘através dos ‘sites’ e redes sociais de cada município.

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