Gasóleo cai 2 cêntimos e gasolina quase o dobro. É a quinta semana de descida dos combustíveis

Os combustíveis vão voltar a ficar mais baratos pela quinta semana consecutiva. O litro do gasóleo vai cair dois cêntimos enquanto a gasolina vai baixar 3,5 cêntimos.

Se for possível, espere pela próxima semana para abastecer o depósito do seu automóvel. Isto porque os preços dos combustíveis vão registar uma descida acentuada na próxima segunda-feira. O gasóleo vai ficar dois cêntimos mais barato e a queda no preço da gasolina será ainda maior, na ordem dos 3,5 cêntimos por litro, disse fonte do setor ao ECO.

No caso da gasolina, será mesmo a quinta semana consecutiva de descidas. Tudo aponta para que cada litro deste combustível passa a custar 1,5183 euros, o valor mais baixo desde abril de 2018, tendo em conta os dados oficiais fornecidos pela Direção Geral de Energia.

Já o gasóleo, o combustível mais usado pelos portugueses, prepara-se para baixar para os 1,3987 euros por litro. Será o preço mais baixo desde setembro, de acordo com as estatísticas oficiais.

A evolução do preços dos combustíveis tem por base o comportamento da cotação do “ouro negro” e produtos derivados nos mercados internacionais na última semana. O Brent, o contrato de referência para as importações portuguesas, desvaloriza pela quinta semana consecutiva, acumulando uma queda de quase 5% só na última semana, numa altura em que já está a cotar-se abaixo dos 70 dólares.

De resto, o petróleo entrou esta semana em “bear market”, ou seja, desvaloriza mais de 20% desde o ponto mais elevado nos últimos seis meses, com o preço do barril a ser condicionado pelas preocupações dos investidores em relação ao impacto do abrandamento económico mundial e da guerra comercial na procura por esta matéria-prima.

(Notícia atualizada às 15h07)

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Câmara de Lisboa adia hasta pública dos terrenos de Entrecampos para 23 de novembro

  • Guilherme Monteiro
  • 9 Novembro 2018

Câmara de Lisboa adiou a hasta pública dos terrenos de Entrecampos para 23 de novembro depois das questões levantadas pelo Ministério Público.

A Câmara de Lisboa decidiu hoje prorrogar o prazo de entrega de propostas no âmbito da hasta pública de Entrecampos até 22 de novembro, na sequência das questões levantadas pelo Ministério Público, ficando o leilão agendado para dia 23.

A informação foi transmitida pelo presidente da Câmara Municipal durante uma conferência de imprensa realizada nos Paços do Concelho da capital.

Aos jornalistas, Fernando Medina (PS) disse que o adiamento por duas semanas visa que “todos os investidores possam avaliar com calma e tranquilidade” as respostas prestadas pelo município ao Ministério Público.

Esta decisão, acrescentou, permite também “que o Ministério Público possa ter o tempo adequado para avaliar uma matéria complexa e extensa”, bem como “as respostas que o município” deu.

Medina reforçou que o objetivo é que todas as entidades envolvidas no processo possam ter “as dúvidas esclarecidas”.

A Câmara de Lisboa informou na quinta-feira ter recebido um ofício do Ministério Público que levanta questões relativamente a este projeto, as quais garantiu hoje que já foram respondidas.

No documento, de sete páginas e assinado pela procuradora Elisabete Matos, são elencadas cinco questões: a percentagem de habitação que será incluída no projeto, a figura de operação integrada, a unidade de execução, a edificabilidade de área da antiga Feira Popular e ainda a eventual ausência de um parecer da Autoridade Nacional de Aviação Civil.

A Operação Integrada de Entrecampos prevê a construção de 700 fogos de habitação de renda acessível naquela zona da capital (515 construídos pelo município) e de um parque de estacionamento público na avenida 5 de Outubro. A operação está orçada em 800 milhões de euros, dos quais 100 milhões serão responsabilidade do município.

Nos terrenos da antiga Feira Popular vão nascer mais 279 habitações, que serão colocadas em regime de venda livre, e escritórios, que a autarquia prevê que levem à criação de 15 mil novos empregos.

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Acionistas do Santander Totta elegem em 13 de dezembro novo presidente executivo

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

Assembleia geral de acionistas para eleger novos órgãos sociais do Totta para o triénio 2019-2021 acontece no dia 13 de dezembro. Vieira Monteiro passa a chairman e Castro Almeida a CEO do banco.

Os acionistas do Santander Totta reúnem-se a 13 de dezembro, em Lisboa, para eleger os órgãos sociais para o triénio 2019-2021, com António Vieira Monteiro como chairman e Pedro Castro Almeida na presidência executiva no banco.

Na quinta-feira, fonte oficial do Santander Totta confirmou à agência Lusa que Vieira Monteiro deixará no final do ano a presidência executiva do banco, que será ocupada pelo atualmente administrador Pedro Castro Almeida, após ‘luz verde’ dos reguladores que têm ser ouvidos no processo.

Depois de sete anos como presidente executivo, Vieira Monteiro passará a ser presidente do Conselho de Administração (chairman) do Santander Totta.

Nos termos da convocatória para a assembleia-geral do Santander Totta, pelas 12h00 do dia 13 de dezembro, em Lisboa, os acionistas serão ainda chamados a deliberar sobre a eleição do revisor oficial de contas e da comissão de vencimentos para o triénio de 2019/2021.

Uma hora antes, pelas 11h00, decorre a assembleia-geral de acionistas do Banco Santander Totta, que, para além dos mesmos pontos previstos na convocatória para a SGPS, irão deliberar sobre a “alteração do regulamento aprovado pela assembleia geral do Banco Totta & Açores no dia 30 de outubro de 1989”.

O Santander Totta anunciou na quarta-feira uma subida de 16% do lucro nos primeiros nove meses deste ano, face ao período homólogo, para 384,9 milhões de euros.

Segundo a informação divulgada, a evolução anual da conta de resultados e do balanço reflete o impacto da integração do ex-Banco Popular Portugal concluído em 14 de outubro.

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Fundos europeus vão apoiar aquisição de mais 199 autocarros amigos do ambiente

Foi solicitado apoio para a aquisição de 199 autocarros limpos (118 a gás natural e 81 elétricos) e 29 postos de abastecimento (26 elétricos e três de gás natural).

Os Fundos Europeus vão financiar a compra de mais 199 autocarros limpos, ou seja, veículos amigos do ambiente, entre autocarros elétricos e movidos a gás natural. O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, revelou que o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR) recebeu 17 candidaturas ao segundo aviso para aquisição de autocarros limpos.

De acordo com a nota informativa do ministro, ao abrigo destas candidaturas — que encerraram no dia 26 de outubro — foi solicitado apoio para a aquisição de 199 autocarros limpos, sendo que 118 são a gás natural e os restantes 81 são elétricos.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) apresentou a maior candidatura do segundo aviso, solicitando 86 autocarros, seguida da Carris, que contempla a aquisição de 15 autocarros. Contudo, além de autocarros, foi também pedido financiamento para adquirir 29 postos de abastecimento, 26 elétricos e três de gás natural.

Mobilizando perto de 23 milhões de euros de fundos comunitários, as candidaturas agora apresentadas perfazem um investimento de quase 64 milhões de euros.

Este é o segundo aviso do POSEUR para o apoio à aquisição de autocarros de elevada performance ambiental, sendo que no primeiro aviso, em 2016, foi financiada a compra de 516 veículos e de 16 postos de abastecimento. Na altura, as 11 candidaturas, posteriormente aprovadas, foram financiadas em 54 milhões de euros, o que permitiu um investimento de aproximadamente 156 milhões de euros. O POSEUR é um programa estrutural do Portugal 2020, sob a tutela do Ministério do Ambiente e, até agora, o investimento total ultrapassa os 220 milhões de euros.

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A manhã num minuto

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Bancos europeus aumentaram resiliência nos testes de stress

  • Lusa
  • 9 Novembro 2018

A DBRS considera que “alguns bancos podem ter de melhorar os respetivos rácios de capital devido a um potencial aumento dos requisitos de capital e das exigências da supervisão”.

Os testes de stress de 2018 da Autoridade Bancária Europeia (EBA) demonstram maior resiliência dos principais grupos bancários europeus, mas alguns poderão ter de “melhorar os rácios de capital” por exigências acrescidas da supervisão, considera a DBRS.

Numa nota divulgada esta sexta-feira, a agência de notação financeira nota que todos os bancos analisados apresentaram um rácio CET1 (que mede o desempenho do capital) acima dos 5,5% no cenário adverso, sendo que, em média, registaram rácios CET1 mais altos do que no exercício de 2016, “apesar de um cenário adverso globalmente mais difícil”.

“Em média, os rácios Common Equity Tier 1 (CET1) transitional e fully loaded dos bancos europeus sob cenário adverso em 2020 fixaram-se nos 10,3% e 10,1%, respetivamente”, refere a DBRS, o que evidencia, “a nível agregado, um maior nível de resiliência por parte dos principais grupos bancários na Europa sob um stress severo”.

Ainda assim, considera que “alguns bancos podem ter de melhorar os respetivos rácios de capital devido a um potencial aumento dos requisitos de capital e das exigências da supervisão”.

Segundo a agência canadiana, a descida média de capital em cenário adverso rondou os 400 pontos base na amostra dos 48 bancos incluídos no teste, sendo que os bancos da Alemanha, Reino Unido e Irlanda “demonstraram as maiores reduções de capital, com diminuições dos rácios médios de CET1 de mais de 500 pontos base”.

“Em média, os bancos alemães foram sobretudo afetados por baixos lucros pré-provisões, enquanto os bancos britânicos e irlandeses foram penalizados, em geral, pelas elevadas imparidades, combinadas com modestos lucros pré-provisionamento”, sustenta.

Para a DBRS, os resultados dos testes de stress “promovem a transparência e a disciplina de mercado”, sendo que, para as 33 instituições da zona euro, têm uma implicação direta a nível da supervisão, devido ao “potencial aumento dos requisitos de capital e das perspetivas regulamentares” impostas.

Isto porque os supervisores usarão o desempenho dos bancos para orientar a sua avaliação ao nível dos requisitos de capital específicos para cada banco, que são definidos como parte do Processo Anual de Revisão e Avaliação de Supervisão.

Nos testes de stress de 2018 da EBA participaram 48 bancos: oito da Alemanha, seis da França, quatro do Reino Unido, quatro da Itália, quatro da Holanda e outros tantos da Espanha, três da Dinamarca e três da Suécia, dois da Áustria, da Bélgica, da Finlândia, da Irlanda e da Polónia e um da Hungria e da Noruega.

 

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Acha que sabe tudo sobre o Estado da Nação?

Do défice à dívida pública, passando pela taxa de desemprego e pelas greves. São estas as respostas que expressam o Estado da Nação. Acha que as tem todas na ponta da língua? Ora teste.

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No último ano, a economia portuguesa cresceu mais que a média comunitária?

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Em 2018, Mário Centeno voltou a conseguir um melhor resultado do que a meta, no que diz respeito ao défice. Qual o valor registado no último ano?

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No último ano, a dívida pública atingiu o nível (em percentagem do PIB) mais baixo desde 2011. Qual foi o valor registado?

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O défice externo está de regresso. Há quantos trimestres Portugal não tinha as contas externas no vermelho?

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No que diz respeito ao investimento público, o Governo falhou a meta traçada. O investimento público subiu ou recuou em 2018?

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Como tem evoluído a taxa de desemprego ao longo desta legislatura?

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Depois de tantos apelos dos sindicatos, o Executivo de António Costa decidiu aumentar os salários dos funcionários públicos?

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2018 foi o ano da legislatura de António Costa com mais pré-avisos de greve?

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Nunca houve tantos médicos no Serviço Nacional de Saúde, como diz Mário Centeno?

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Face ao aumento da procura no setor dos transportes, o Governo optou por:

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Há muitas filas para tirar o Cartão de Cidadão. De quem é a culpa deste problema, segundo a secretária de Estado da Justiça?

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Depois de muitas críticas, o Governo resolveu o problema das pensões e já não há pedidos pendentes há mais de 90 dias?

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Para mitigar os efeitos dos atrasos das pensões, o Executivo de António Costa decidiu:

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Portugal vai emitir 1,25 mil milhões em dívida para voltar a reembolsar FMI

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Gestão da Dívida Pública acaba de marcar um leilão duplo de dívida a cinco e dez anos para a próxima quarta-feira.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Gestão da Dívida Pública (IGCP) acaba de marcar um leilão duplo de dívida a cinco e dez anos para a próxima quarta-feira. Portugal quer obter entre mil milhões e 1.250 milhões de euros para “pagar antecipadamente parte do empréstimo do FMI”.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 14 de novembro pelas 10h30 dois leilões das Obrigações do Tesouro com maturidade em 25 de outubro de 2023 e 17 de outubro de 2028, com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões“, explica a nota publicada pela entidade liderada por Cristina Casalinho. Com esta operação, o IGCP diz tencionar pagar “antecipadamente parte do empréstimo ao FMI”.

No mês passado, em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago), o secretário de Estado Adjunto e das Finanças já tinha admitido um regresso “em breve” aos pagamentos antecipados da dívida contraída junto do instituição de Christine Lagarde. Na ocasião, Ricardo Mourinho Félix avançou que poderia pagar “mais de dois mil milhões de euros ao FMI” ainda este ano.

No último mês, o IGCP realizou um leilão de dívida a dez anos, no qual colocou 782 milhões de euros com uma taxa de juro de juro em 1,939%. Na ocasião, a turbulência política vivida em Itália levou ao agravamento dos custos de financiamento.

No caso da dívida a cinco anos, a última emissão comparável foi a 12 de setembro: Portugal emitiu 328 milhões de euros com uma taxa de juro de 0,647%. Este juro compara com o de 0,746% da emissão comparável anterior, realizada em junho.

(Notícia em atualizada às 13h40).

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CML adia venda em hasta pública dos terrenos da feira popular

  • ECO
  • 9 Novembro 2018

A venda em hasta pública dos terrenos da antiga feira popular, em Entrecampos, será adiada por cerca de duas semanas.

A venda em hasta pública dos terrenos da antiga feira popular, em Entrecampos, será adiada por duas semanas, avança o Jornal de Negócios (acesso livre). O limite para a entrega de propostas, esta sexta-feira, será também prorrogado. O novo calendário deverá ser anunciado ainda hoje por Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML).

O objetivo do adiamento será conseguir esclarecer os planos para estes terrenos, depois do Ministério Público (MP) levantar questões relativamente à denominada Operação Integrada de Entrecampos, num ofício endereçado à CML, assinado pela procuradora Elisabete Matos.

As dúvidas apresentadas pelo MP prendem-se com a percentagem de habitação que será incluída no projeto, a figura de operação integrada, a unidade de execução, a edificabilidade de área da antiga Feira Popular, e ainda a eventual ausência de um parecer da Autoridade Nacional de Aviação Civil. O presidente da CML já terá respondido às questões do Ministério Público.

A necessidade da consulta da ANAC deriva da proximidade da área com o alinhamento de uma pista do Aeroporto de Lisboa. Mas uma fonte oficial da CML garantiu que “há parecer da ANAC” e que “por esse modo não há risco de impugnação”, em declarações à Lusa. Nesse parecer é referido que as cotas máximas dos edifícios são viáveis, mas que não poderão ser ultrapassadas.

Sobre a área de habitação prevista no projeto, o Ministério Público lembra propostas validadas pela Câmara e pela Assembleia Municipal, que previam, “pelo menos, 25% da superfície de pavimento acima do solo para habitação efetiva”, especificando que este projeto apenas contempla 23,31%. Segundo a procuradora, nos terrenos da antiga Feira Popular estão previstos 34.090,65 metros quadrados (m2) de habitação, “sendo que 25% correspondem a 35.928 m2”, pelo que fica em falta “cerca de 1.838 m2 de uso de habitação efetiva”.

Elisabete Matos aponta também que “não se vislumbra a previsão da figura da operação integrada enquanto instrumento de planeamento de território”. Quanto à edificabilidade, as dúvidas do Ministério Público prendem-se com “poder ser considerada violação de normas do regulamento do Plano Diretor Municipal, do que resulta vício no loteamento e nos negócios e operações consequentes, e a suscetibilidade de impugnação”.

As propostas para os terrenos em Entrecampos incluíam 700 casas de renda acessível, um parque de estacionamento público na Avenida 5 de Outubro, três creches e um jardim-de-infância, uma unidade de cuidados continuados e um centro de dia com valência de lar, num investimento que deve rondar os 800 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 13h42)

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Como se fazem as notas? Banco de Portugal explica em vídeo

O Banco de Portugal explica como decorre todo o processo produtivo das notas de euros. Em Portugal, esse fabrico acontece no Complexo do Carregado, em Alenquer.

Alguma vez se pensou em todo o percurso que as notas que tem no bolso tiveram de fazer até lá chegarem? O Banco de Portugal esclarece todas as suas dúvidas, esta sexta-feira, num descodificar e vídeo sobre o processo produtivo desses euros.

“Para que as notas de euro cheguem até si, o primeiro passo é calcular as necessidades de notas de cada país da área do euro“, explica a instituição. Por cá, é o Banco de Portugal o responsável por esse cálculo. “As notas de dez e 20 euros são as mais utilizadas em território nacional”, revela, referindo que, pelo contrário, no conjunto do espaço da moeda única são as notas de 50 e 20 euros as mais populares.

Depois de definidas essas necessidades, cabe ao Banco Central Europeu (BCE) atribuir aos bancos centrais nacionais as quotas de novas notas a produzir. “A produção de notas de euros é assegurada por 11 fábricas de alta segurança, localizadas na Europa, onde as notas que vão chegar ao seu bolso começam a tornar-se realidade”, acrescenta a instituição de Carlos Costa. Em Portugal, esse fabrico é feito no Complexo do Carregado, em Alenquer, na fábrica de notas Valora.

Depois de impressas, as notas “estão prontas para viajar”. “Os banco centrais nacionais podem colocar as novas notas em circulação diretamente – nas suas tesourarias – ou através dos bancos comerciais, que as fazem chegar aos seus clientes nos levantamentos aos balcões e nos caixas automáticas”, conclui o Banco de Portugal.

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Rock’n’Law 2018 com maior donativo de sempre

  • ADVOCATUS
  • 9 Novembro 2018

Foram 2.265 as pessoas que assistiram à 10 ª edição do Rock 'n' Law (RnL). No total, foram angariados 112 mil e 300 euros. Veja aqui vídeo e as fotos da noite.

Está feito o balanço oficial da última edição do Rock ‘n’ Law– a décima edição do festival, que uniu nove bandas de 14 escritórios de advogados por uma causa: a luta contra o cancro. No total, e feitas as contas, foram 112 mil e 300 euros de donativo para o projeto ‘Casa Segura’, da Associação Portuguesa de Luta contra a Leucemia. Numa festa que contou com 2.265 pessoas na Arena do Campo Pequeno, em Lisboa, na noite de 26 de outubro. No total foram ainda 32 os patrocinadores e contou com a Advocatus como media partner.

Veja aqui o vídeo e as fotos da noite (créditos do Hugo Amaral).

 

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Soluções de Reforma em debate

  • ECO + NOVO BANCO
  • 9 Novembro 2018

NOVO BANCO inicia ciclo de Conferências Poupança & Investimento.

A primeira conversa subordinada ao tema: Hora da Reforma, será já no dia 15 de novembro, pelas 16h30, no Hotel Intercontinental, em Lisboa.

Este é o momento de responder a algumas das questões mais estruturantes sobre a Reforma em Portugal, através de uma análise cuidada do sistema atual e das expectativas decorrentes.

O NOVO BANCO junta os melhores especialistas internacionais em soluções de reforma, a Mercer, consultora líder mundial nesta área, a Schroders, uma das maiores sociedades gestoras de ativos a nível internacional e a GNB GA, sociedade gestora de ativos do NOVO BANCO, que irão partilhar a sua visão e deixar pistas para um planeamento eficiente da reforma.

Programa e inscrições aqui.

 

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Costa responde a Bruxelas no Twitter sobre as previsões económicas

  • ECO e Lusa
  • 9 Novembro 2018

O primeiro-ministro divulgou na sua conta no Twitter tabelas que comparam as previsões da Comissão Europeia com os resultados económicos de 2016 e 2017.

O primeiro-ministro comparou esta sexta-feira as previsões da Comissão Europeia com os resultados económicos alcançados em 2016 e 2017 em termos de Produto Interno Bruto (PIB), défice orçamental e desemprego para mostrar que Bruxelas tem errado nas suas estimativas.

De acordo com os dados do quadro que António Costa divulgou esta manhã na sua conta no Twitter, em 2016, em termos o PIB, as previsões da Comissão divulgadas no início de 2015 apontavam para um crescimento de 1,7% e os números reais foram mais positivos, tendo-se registado um crescimento de 1,9%, e o mesmo se verificou em 2017 (1,8% de previsão e 2,8% de crescimento realmente alcançado). Um quadro que, na versão em inglês, se refere às Previsões de Inverno, quando na realidade se tratam das Previsões de Outono. As Previsões de Inverno, de acordo com a Comissão Europeia só serão publicas em fevereiro do próximo ano, com uma atualização dos valores do PIB e da inflação.

Quanto aos dados do desemprego, as previsões de Bruxelas também ficaram aquém. A taxa de desemprego foi em 2016 de 11,1% enquanto as previsões eram de 11,7%. Em 2017 a previsão de desemprego foi de 10,8% e o número real foi de 8,9%.

O mesmo sucedeu quanto aos valores do défice orçamental: em 2016 a previsão da Comissão Europeia apontavam para 2,9% e na realidade o número ficou em 2%.

Para 2017, a Comissão Europeia previa um défice de 3,5% do PIB e no quadro apresentado pelo primeiro-ministro é colocado um valor real do défice de 0,9% do PIB. No entanto, o valor apresentado por António Costa não leva em conta a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pois caso o fizesse, então, o valor do défice seria de 3% do PIB.

Quanto aos anos de 2018 e 2019, o quadro apresentado pelo primeiro-ministro compara as previsões da Comissão Europeia com as do Ministério das Finanças, não sendo ainda possível fazer prova de quais irão ficar mais próximas da realidade.

A informação do chefe do Executivo português surge um dia depois de a Comissão Europeia estimar um abrandamento do ritmo de crescimento da economia portuguesa, para 2,2% este ano e 1,8% no próximo, abaixo das previsões do Governo, cujas estimativas são respetivamente de 2,3% e 2,2%.

A Comissão Europeia estima também que o défice português recuará uma décima entre este ano e o próximo, antecipando um valor de 0,6% do PIB para 2019, acima das previsões do Governo, que apontam para um défice de 0,2% em 2019 e de 0,7% em 2018.

Em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP 3, António Costa notou que a Bruxelas “prevê” e o Executivo “produz resultados”, que têm sido melhores do que os estimados. “A nossa atividade não é produzir previsões, é produzir resultados”, disse o governante.

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