5 coisas que vão marcar o dia

Divulgação da evolução da dívida pública em setembro, início da discussão na especialidade do OE 2019 e resultados dos testes de street à banca europeia figuram entre os principais eventos do dia.

O segundo dia do mês de novembro começa por ser marcado pela divulgação da evolução da dívida pública em setembro. Mais ou menos à mesma hora que será conhecido este indicador, começa a ser discutido na especialidade o Orçamento do Estado para 2019. Esta sexta-feira será ainda a última oportunidade para quem pretenda concorrer à quarta e última fase de concurso aos estágios profissionais do IEFP. A nível europeu, referência para a divulgação dos testes de stress da EBA à banca. Nos EUA serão conhecidos dados que permitem “medir o pulso” à economia.

Como evoluiu a dívida pública em setembro?

O Banco de Portugal divulga os dados sobre a evolução da dívida pública relativos a setembro. Estes números serão conhecidos depois de, entre julho e agosto, a dívida pública se ter reaproximado do recorde de 250 mil milhões. A dívida pública portuguesa na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas usar no Procedimento dos Défices Excessivos situou-se em 249,3 mil milhões de euros, em agosto, um aumento de mil milhões que resultou das emissões de dívidas efetuadas pelo Tesouro naquele mês.

Há stress na banca europeia?

A Autoridade Bancária Europeia (EBA) revela os resultados dos testes de stress realizados este ano à banca europeia. Esta avaliação abrange 48 bancos europeus — 70% do setor — e procura testar a sua resiliência a choques hipotéticos. Não serão divulgados os bancos que passaram ou chumbaram, nem as necessidades de capital de cada um. Apenas os rácios que atingirão nos diferentes cenários. CGD, BCP e Novo Banco também serão examinados, mas ficam no grupo de instituições que não são obrigadas a divulgar os resultados.

OE 2019: início da discussão na especialidade

Esta sexta-feira é dado o pontapé de saída da discussão na especialidade do Orçamento do Estado do próximo ano. A primeira reunião é da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas. Arranca às 10h00 e contará com a presença do Ministro-Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira. Às 16h00 é a vez de o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ir à Comissão da Educação e Ciência.

Prazo das candidaturas a estágios profissionais do IEFP termina

Hoje termina o quarto e último período de entrega de candidaturas aos estágios profissionais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Podem candidatar-se a este programa de estágios pessoas singulares ou coletivas, do setor privado, com ou sem fins lucrativos, bem como desempregados inscritos no IEFP, sobretudo jovens entre os 18 e os 30 anos de idade ou desempregados de longa duração (há mais de 12 meses no desemprego).

Do emprego à balança comercial: como vão os EUA?

Esta sexta-feira são divulgados vários indicadores que permitem “medir o pulso” à economia norte-americana. Um deles é a taxa de desemprego relativa ao mês de outubro. As estimativas apontam para que esta se tenha situado nos 3,7%, em linha com a leitura registada no mês anterior. Serão também revelados dados sobre a balança comercial, mas relativos a setembro. A expectativa dos economistas aponta para um ligeiro agravamento do défice nesse segmento: dos 53,2 mil milhões de dólares, de agosto, para 53,4 mil milhões, em setembro.

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Toyota chama um milhão de carros à oficina. Têm problema no airbag

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

Avensis, Avensis Wagon e Corolla Verso são alguns dos modelos afetados pelo defeito nos airbags. Veículos foram construídos entre junho de 2002 e junho de 2015.

A Toyota vai chamar à revisão mais de um milhão de automóveis em todo o mundo devido a um problema nos “airbags” que podem inflar sem haver um choque ou não funcionar em caso de acidente.

Nos Estados Unidos a chamada à revisão abrange 17.000 automóveis, do modelo Scion xA, fabricados entre 2004 e 2006. No Japão, Europa e resto do mundo os modelos afetados são o Isis, Avensis, Avensis Wagon, Allex, ist, Wish, Corolla, Corolla Spacio, Corolla Verso, Corolla Fielder, Corolla Runx e Sienta.

Os veículos foram construídos entre junho de 2002 e junho de 2015.

A Toyota disse que os circuitos podiam danificar as ligações, desativando os ‘airbags’ e os pré-tensores dos cintos de segurança ou fazer com que esses sistemas fossem acionados inadvertidamente.

Os concessionários substituirão a unidade de controlo do airbag e os proprietários serão notificados em dezembro.

A Toyota não esclareceu se o problema já provocou acidentes ou ferimentos.

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Carregar um carro elétrico agora paga-se. Mas quanto custa?

Depois de um projeto-piloto que já dura desde 2010, carregar os carros elétricos nos carregadores rápidos começou a ser pago. Saiba tudo o que vai pagar na hora de "atestar".

Há cada vez mais automóveis elétricos nas estradas. Depois de um arranque lento, as vendas destes veículos têm vindo a acelerar, perspetivando-se que a tendência seja de um aumento exponencial desta forma de mobilidade. Com a crescente adesão, chegou ao fim o projeto-piloto. E acabou-se a “borla” nos carregamentos nos postos rápidos. Agora são a pagar, mas não é assim tão simples perceber quanto custa “atestar” a bateria.

Antes de poder agarrar no carregador, é preciso dar alguns passos prévios. O primeiro é ter um cartão de um Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME), isto porque os cartões da Mobi.e, a empresa responsável pela gestão da rede pública de carregamentos, deixaram de funcionar assim que os carregamentos deixaram de ser gratuitos nos postos rápidos — continuam a sê-lo nos postos normais, mas que demoram, em regra, oito horas a fazer uma carga completa.

Quantos CEME há? Quatro, para já. EDP Comercial e GALP Power, mas também a PRIO.E e a eVAZ são as primeiras a disponibilizarem os cartões que permitem pôr o carregador a carregar o automóvel. Estes cartões estarão, nalguns casos, associados ao contrato de fornecimento de energia que os clientes têm em casa (sendo gratuito em todos menos na eVAZ, que cobra 10 euros), sendo que cada um dos comercializadores cobra o seu valor por cada Kwh que consuma nos postos rápidos, mas também pode, em alternativa, ser cobrado um valor em função do tempo de carregamento.

Esta é a primeira parte do custo de carregamento de um carro elétrico nestes postos rápidos, mas há mais. Existe o pagamento das taxas de acesso à rede que vão variar consoante o contrato estabelecido com o CEME — e que estará indicada nesse mesmo contrato. Há taxas para contratos bi e tri-horário, variando se se carrega a bateria em vazio ou fora de vazio, na bi-horária, e em ponta, cheia ou vazio, no caso da tri-horária. E há ainda o Imposto Especial sobre Consumo que é de 0,001 euros, além do euro para a Mobi.e, que por enquanto é de zero.

Tendo estes custos em mente, chega a hora de pagar ao Operador do Posto de Carregamento (OPC). Aqui, em vez de apenas quatro como acontece nos CEME, há mais. EDP, Galp e Prio estão dos dois lados, mas juntam-se a Cepsa, a Mobileletric e a KLC. E todos têm diferentes custos. Pode haver lugar a uma taxa de ativação, mas tal como acontece nos encargos cobrados pelos CEME, também nos OPC poderá ter de pagar por cada Kwh ou então pelo tempo de carregamento.

Existem, portanto, três custos que, juntos, vão dar, finalmente, o valor final a pagar pelo carregamento num posto rápido. São muitas variáveis, nem todas simples de entender, que tornam difícil apontar para um preço definitivo pela carga rápida de um automóvel elétrico. Contudo, a Associação Utilizadores de Veículos Eléctricos (UVE) realizou algumas simulações que permitem concluir que um carregamento de 30 minutos de 15kWh com a tarifa bi-horária (fora de vazio) poderá rondar os seis euros.

Tendo em conta que a carga obtida neste período de meia hora é suficiente para conduzir durante 100 quilómetros, ao preço médio pode concluir-se que é claramente mais barato do que atestar um carro a gasolina ou a gasóleo para a mesma autonomia — a UVE estima valores de 12,00 a 9,00 euros, consoante o carro seja a gasolina ou a diesel. Contudo, estes seis euros são um preço médio que “esconde” valores que podem variar entre 3,20 euros e 9,88 euros, consoante o CEME e o OPC.

Carregar um carro elétrico num posto rápido chega quase a 10 euros

Estudo comparativo realizado pela UVE dos tarifários dos quatro CEME. Este comparativo refere-se a um carregamento rápido de 30 minutos, efetuado num PCR, para um consumo médio de 15 kWh/100 km de veículo elétrico, utilizando uma tarifa bi-horária (fora de vazio), salvo a EDP que não disponibilizou essa informação.

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Fever lança “speed networking” na semana do Web Summit

Na semana do maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo, a app Fever lança novidade para acelerar os contactos durante o evento. Speed Networking decorre dia 5, às 18h30.

O evento de networking da Fever pretende potenciar os contactos durante o Web Summit deste ano.D.R.

Para acelerar os contactos entre os participantes — ou não — no maior evento de empreendedorismo e tecnologia do mundo [o Web Summit decorre entre 5 e 8 de novembro, em Lisboa], a Fever lançou esta quarta-feira o Speed Networking, com o objetivo de encontrar parceiros de negócio, trocar ideias, inspiração e contactos em conversas de sete minutos.

Marcado para 5 de novembro, segunda-feira, entre as 18h30 e as 21h00, o evento vai decorrer no restaurante Lagar do Cais, no Cais do Sodré, em Lisboa. “O objetivo é criar sinergias, parcerias, contactos e oportunidades de negócios, aproveitando o ambiente internacional e o espírito de empreendedorismo que Lisboa recebe nessa semana, com milhares de visitantes de outros países que irão marcar presença no Web Summit”, explica a Fever em comunicado.

O Speed Networking dá a possibilidade de conhecer entre 12 a 20 pessoas em conversas de sete minutos, nas quais cada participante estará identificado e terá uma ficha para anotar as principais informações dos novos contactos. As inscrições no evento são feitas através da app, bastando, para isso, selecionar a cidade onde deseja realizar atividades. A atividade tem o custo de 12 euros.

A espanhola Fever, a maior aplicação de eventos do mundo, chegou a Lisboa no final de agosto de 2018. A app filtra e sugere eventos nas cidades onde está presente e, com base nas preferências dos utilizadores.

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Governo angolano prevê fim do défice das contas públicas já este ano

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

Na proposta de Orçamento do Estado para 2019, o Governo angolano reviu em alta as suas previsões para as contas públicas este ano: em vez de um défice de 3,2% estima agora um saldo positivo de 0,6%.

O Governo angolano estima um crescimento económico de 2,8% no próximo ano e um superavit de 0,6% em 2018, que aumenta para 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, segundo a proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE).

De acordo com o relatório de fundamentação do OGE para 2019, a que a Lusa teve acesso, a proposta governamental, entregue na quarta-feira na Assembleia Nacional, assenta num crescimento impulsionado pelo setor petrolífero de 3,1%, enquanto o setor não petrolífero deverá crescer 2,6%.

A proposta do OGE para 2019 contempla despesas e receitas no montante de 11,345 biliões de kwanzas (32.340 milhões de euros), um aumento absoluto de 17,1% relativamente ao documento de 2018.

O Governo prevê atingir em 2019 um PIB – toda a riqueza produzida no país – de 34,807 biliões de kwanzas (99,2 mil milhões de euros), e um saldo positivo – superavit – de 1,5%, equivalente a mais de 500 mil milhões de kwanzas (1.425 milhões de euros).

Na proposta de OGE para 2019 são ainda revistas as previsões macroeconómicas para 2018, com o Governo a estimar a “retoma” de saldos positivos, com um superavit de 0,6% do PIB, contrariamente à previsão inscrita no documento em vigor, que é de um défice de 3,2%.

Neste cenário, as contas angolanas invertem quatro anos consecutivos de défice, depois dos 5,3% em 2017, de 7% em 2016, de 3,3% em 2015 e de 6,6% em 2014, quando se iniciou a crise das receitas petrolíferas.

“Em relação à política fiscal, o Executivo tem vindo a implementar um processo de consolidação. Neste sentido, o ano de 2018 poderá representar um marco para a história recente da política fiscal angolana”, justifica o Governo angolano, no relatório de fundamentação do OGE para 2019.

Contudo, o crescimento económico para este ano é revisto em baixa, passando de uma previsão, no OGE em vigor, de 4,9% do PIB, para uma recessão de 1,1%.

A inflação acumulada para este ano é igualmente revista, e passa dos anteriores 28,8% (a 12 meses) para 18%, devendo descer em 2019 (12 meses) para 15%.

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Reprogramação do Portugal 2020 deve estar fechada este mês

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

O exercício de reprogramação deverá ficar fechado em "princípios de novembro", e, se bem-sucedido, será uma mais-valia para os municípios, diz o presidente da CCDR Norte.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR Norte), Freire de Sousa, diz que a reprogramação do Portugal 2020 deve estar concluída em novembro, sublinhando que, não sendo “a última Coca-Cola no deserto” mereceu um amplo consenso.

“Acho que o processo de reprogramação não é a última Coca-Cola no deserto, gostaríamos sempre de fazer melhor, mas acho que é um programa nacionalmente assumido. Aquilo que está ali é uma coisa que é do Governo, que é da oposição, que é das regiões e das várias CIM [Comunidades Intermunicipais] (…) É suficientemente consensual para podermos dizer que é um processo de reprogramação que, se vier a ser aprovado, é bem-sucedido”, afirmou.

O Governo está a negociar com a União Europeia a reprogramação da aplicação dos fundos comunitários até 2020, estando em causa a reafetação de 2,93 mil milhões de euros.

Em declarações à Lusa, o responsável referiu que o exercício de reprogramação entregue oficialmente em Bruxelas a 20 de julho deverá ficar fechado em “princípios de novembro”, e, se bem-sucedido, será uma mais-valia para os municípios.

É um processo de reprogramação que vai ter um resultado histórico para os municípios, porque nunca estes tiveram um processo de reprogramação a meio do percurso em que 270 milhões de euros vão reforçar aquilo que já era as prioridades de investimento que lhe são dirigidas“, argumentou.

Fernando Freire de Sousa lembra que, apesar das críticas que esta reprogramação mereceu, com os partidos da oposição a acusarem o governo de retirar verbas ao interior para as aplicar em outras zonas do país, ela foi aprovada por unanimidade, eliminando “algum substrato” que elas pudessem ter.

“É evidente que ele ficou sanado, sendo certo que há uma diferença entre aquilo que podia ter sido e aquilo que foi, ou que se deseja que venha a ser”, sublinhou o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

No geral, acrescentou, “se tivesse que lhe atribuir uma valoração eu diria que é processo mais positivo do que negativo e que em última instância padece sempre do mesmo problema: é sempre verdade que nós estamos limitados por fazermos parte de um sistema em que nem sempre as nossas “damas” podem ser defendidas como nós achamos que deviam ser”.

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Petróleo escorrega, Galp tropeça e bolsa cai

Eis um pequeno resumo da sessão em Lisboa: o barril de petróleo cai com estrondo em Londres, o que levou as ações da Galp a deslizarem 2,6%, num desempenho que pressionou o PSI-20 no arranque do mês.

Eis o resumo do dia na principal bolsa nacional: os preços do barril de petróleo estão em forte queda nos mercados internacionais, o que levou a petrolífera portuguesa Galp a cair mais de 2%, fazendo o PSI-20 entrar com o pé esquerdo no mês de novembro — isto após um outubro vermelho para esquecer.

O principal índice português, que havia perdido mais de 4.000 milhões de euros no mês passado, cedeu na primeira sessão do novo mês: caiu 0,32% para 5.014,63 pontos. Foram nove as cotadas que fecharam abaixo da linha de água, com destaque para a Galp: os títulos da petrolífera deslizaram 2,66% para 14,985 euros, acompanhando a desvalorização acentuada do barril de ouro negro em Londres, com o contrato de Brent a ceder 2,61% para 73,08 dólares.

Mas o pior desempenho pertenceu mesmo à Navitagor: os papéis da papeleira fecharam em baixa de 4,32% para 4,21 euros. Por arrasto, a holding Semapa, que detém cerca de 70% da Navigator, caiu 2,25% para 16,50 euros, depois de ter apresentado lucros de 97,5 milhões de euros até setembro (+25%).

Esta quarta-feira o grupo anunciou que o alemão Heinz-Peter Elstrodt vai ser o novo chairman da Semapa, substituindo o fundador do grupo Pedro Queiroz Pereira, falecido em agosto passado, enquanto João Castelo Branco vai acumular o cargo atual de CEO com o de chairman nas participadas Navigator e Secil “com efeito imediato”.

Impedindo uma queda mais acentuado estiveram importantes cotadas nacionais, caso da EDP e EDP Renováveis, que encerraram em alta 0,39% e 0,13%, respetivamente. Também o banco BCP somou 0,71% para 0,2399 euros, isto quando se prepara para apresentar resultados na próxima semana, no dia 8 — antes, na segunda-feira, realiza-se a assembleia geral de acionistas que abrirá a porta aos dividendos. Melhor ainda esteve a Jerónimo Martins que, depois da correção da última sessão, ganhou 1,24%.

Lisboa acabou por contrair o bom ambiente vivido lá fora. O Stoxx 600, o índice de referência europeu, encerrou com ganhos de 0,24%, ao mesmo tempo que em Milão e Madrid se observaram subidas em torno de 0,7%. Do outro lado do Atlântico, Wall Street avança com o otimismo dos investidores a ser alimentado pelos resultados empresariais.

(Notícia atualizada às 16h59)

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Trump disse ter tido “boa conversa” com Presidente chinês sobre comércio

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

"Falámos de muitos temas, com destaque para o comércio. Estas discussões avançam bem", revelou o Presidente americano após uma "boa conversa telefónica" com o seu homólogo chinês.

O Presidente norte-americano disse ter tido uma “muito boa conversa” ao telefone com o seu homólogo chinês sobre as relações comerciais e a Coreia do Norte, temas que provocaram discussões entre os dois países.

“Acabei de ter uma muito boa conversa telefónica com o Presidente da China, Xi Jinping. Falámos de muitos temas, com destaque para o comércio. Estas discussões avançam bem” estando a ser programados encontros durante o G20, na Argentina, escreveu Donald Trump na rede social Twitter.

“Tivemos também uma boa discussão sobre a Coreia do Norte!”, acrescentou.

Os dois países têm estado envolvidos numa discórdia acerca das relações comerciais, com Donald Trump a ameaçar taxar algumas importações.

Na terça-feira, os EUA anunciaram restrições nas vendas de tecnologia para um fabricante chinês de semicondutores, apontando motivos de segurança nacional, com Washington a tentar travar as ambições da China para o setor tecnológico.

Pequim está a investir milhares de milhões de dólares para formar fabricantes de chips, visando tornar o país no líder global nos setores robótica ou inteligência artificial. Os EUA consideram que a estratégia de Pequim viola os seus compromissos em abrir o mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às firmas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

Donald Trump tinha já anunciado taxas sobre um total de 250 mil milhões de dólares (212 mil milhões de euros) de importações oriundas da China, visando pressionar o país a recuar nos seus planos.

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Conheça as suas finanças como a palma da mão com estas cinco apps

Gerir as finanças pessoais e ainda conseguir poupar no final do mês pode ser uma verdadeira odisseia. O ECO selecionou cinco aplicações que prometem ajudá-lo a ter as suas finanças debaixo de olho.

Quando o assunto é poupança, as dificuldades e os entraves não tardam a surgir. Com tantas entradas e saídas de dinheiro das contas bancárias, pode tornar-se difícil gerir os gastos e saber o que se está realmente a poupar ao final do mês. Mas há aplicações que prometem ajudá-lo nesta odisseia, para que poupar não seja nenhum “bicho de sete cabeças”.

apps para todos os gostos, preços e sistemas operativos. O ECO selecionou cinco aplicações de finanças pessoais que prometem ajudá-lo a ter o seu património sempre debaixo de olho.

1. Mint

É considerada por vários especialistas uma das melhores apps de finanças pessoais. A Mint é daquelas que reúne todos os registos num só lugar, ajudando o utilizador a controlar e registar os gastos pessoais, ficando mais consciente das compras e dos pagamentos que faz diariamente.

É, também, possível sincronizar as contas bancárias e os cartões de crédito, assim como as contas mensais, de modo a ter tudo bem organizado numa única aplicação.

Preço: Grátis | Sistemas: Android e iOS

2. Money Lover

A Money Lover apresenta-se como a solução “tudo em um”. O objetivo da app passa por assegurar que os utilizadores têm uma vida financeiramente mais segura. Para isso, a aplicação permite gerir despesas, criar orçamentos, manter debaixo de olho as poupanças e, até mesmo, as faturas, para que não se esqueça para onde é que o dinheiro vai. Pode gravar e agendar transações, planear um orçamento e pensar nas despesas que consegue cortar.

Além disso, pode ativar as notificações para ser avisado quando um orçamento atingir o limite estabelecido, bem como criar objetivos de poupança realizáveis, uma espécie de mealheiro programado. Tudo isto pode ser usado no seu dispositivo móvel (smartphone, tablet ou smartwatch) ou — e esta é a grande novidade da app — no seu computador.

Preço: Grátis | Sistemas: Android, iOS e Windows Phone

3. Toshl Finance

“De todas as aplicações para monitorizar as despesas, uma das mais difíceis de bater é a Toshl Finance.” Foi assim que o The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês) descreveu a aplicação. Os tutoriais que explicam como tudo funciona e a linguagem simplificada jogam a favor desta app, bem como a possibilidade de adaptação às diferentes moedas do mercado (incluindo também as moedas digitais).

A Toshl Finance permite, não só o registo de gastos, como a associação de movimentos a uma localização no mapa. Além disso, apresenta-lhe gráficos organizados que lhe dão uma visão geral do fluxo mensal do seu dinheiro e que lhe dizem quanto é que lhe sobra para gastar este mês, dentro dos limites do orçamento que estipula previamente.

Preço: Grátis | Sistemas: Android e iOS

4. Meu orçamento

Nesta aplicação poderá criar vários orçamentos e definir objetivos para vários períodos. Pode, por exemplo, criar um limite mensal de abastecimento de combustível ou um limite semanal de compras. Os gráficos estilo pizza revelam qual é a fatia de maiores gastos, categorizando todas as entradas e saídas de dinheiro com tópicos (roupa, móveis, carro, entre outros).

Há, ainda, a possibilidade de realizar simulações de gastos e previsões para o mês seguinte, a partir de gastos futuros fixos.

Preço: Grátis | Sistemas: Android e iOS

5. Mobilis

Se é daqueles que volta e meia faz uma viagem, esta pode ser a aplicação certa para si. Além das características mais comuns entre as aplicações de finanças pessoais, a Mobilis permite ativar o “Modo de Viagem”, o que faz com que todas as suas despesas passem a ser agrupadas, automaticamente, numa única categoria. Assim, depois de regressar, saberá exatamente o que gastou enquanto esteve a viajar e quais as despesas que não estão relacionadas com a viagem.

Preço: Grátis | Sistemas: Android, iOS e Windows Phone

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Sergio Moro, juiz do Lava-Jato, é o novo ministro da Justiça do Brasil

  • ECO
  • 1 Novembro 2018

Juiz vai abandonar o processo da Operação Lava-Jato imediatamente, após ter aceitado o convite de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça. Quer "agenda anticorrupção e anticrime organizado".

Juiz responsável pelos processos da Operação Lava-Jato, Sergio Moro aceitou o convite de Jair Bolsonaro para ser o próximo ministro da Justiça, após uma reunião com o recém-eleito Presidente do Brasil que teve lugar esta quinta-feira no Rio de Janeiro.

“Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar, pois terei de abandonar 22 anos de magistratura”, disse Sergio Moro numa nota citada pela imprensa brasileira.

No Ministério da Justiça, juiz disse que espera “implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado”.

“Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava-Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências”, explicou ainda, adiantando que vai conceder entrevista coletiva com maiores detalhes sobre a sua decisão de ir para o Governo de Bolsonaro.

"A operação Lava-Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências.”

Sergio Moro

Novo ministro da Justiça do Brasil

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Um prédio em Pampilhosa da Serra ou um apartamento de 36 m2 em Lisboa? O que se compra com 100 mil euros

Na maior parte do país, é possível comprar casas com mais de 100 metros quadrados por 100 mil euros, mas há várias exceções. Em Lisboa, este valor não chega para comprar 40 metros quadrados.

“De Bragança a Lisboa são nove horas de distância”, mas também são 132 metros quadrados. É essa a diferença de área entre uma casa com um custo de 100 mil euros na capital de distrito mais barata do país, Bragança, e uma casa do mesmo valor na mais cara, Lisboa. Na maior parte do país, é possível comprar casas com mais de 100 metros quadrados por este valor, mas também há várias exceções.

Os cálculos são feitos com base nos dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre os valores medianos de venda de casas, relativos ao segundo trimestre deste ano. Partindo dos preços medianos do metro quadrado em cada capital de distrito, calcula-se que tipo de casa é possível comprar com os mesmos 100 mil euros. E se, na maior parte do país, este dinheiro chega para comprar uma casa com mais de 100 metros quadrados, nas três cidades mais caras não chega nem para 70 metros quadrados.

No segundo trimestre do ano, o preço mediano do metro quadrado alcançou os 969 euros em Portugal, o que representa um aumento de 2% em relação ao trimestre anterior e uma subida de 8% face a igual período do ano passado. Significa isto que, a nível nacional, por 100 mil euros, é possível comprar uma casa de cerca de 103 metros quadrados.

Que casa compra por 100 mil euros?

Há treze capitais de distrito onde o preço do metro quadrado fica abaixo da mediana nacional: Bragança, Castelo Branco, Guarda, Portalegre, Santarém, Beja, Braga, Vila Real, Leiria, Viseu, Viana do Castelo, Setúbal e Ponta Delgada são as cidades onde 100 mil euros valem mais do que no resto do país.

Por outro lado, há outras sete cidades onde o mesmo dinheiro vale muito menos. Aveiro, Évora, Coimbra e Faro apresentam todas preços acima da mediana nacional, mas permitem, ainda assim, comprar uma casa com mais de 70 metros quadrados por 100 mil euros. Já no Funchal e no Porto, o mesmo montante só é suficiente para comprar uma casa com uma área na casa dos 60 metros quadrados.

Chegando a Lisboa, a cidade mais cara do país, onde o preço do metro quadrado é quase cinco vezes mais elevado do que na capital de distrito mais barata, a procura de casa torna-se mais complexa. Na capital, 100 mil euros chegam apenas para, em teoria, comprar uma casa de 36 metros quadrados, mas poderá custar ainda mais em algumas freguesias. Em Santo António (onde ficam as zonas do Marquês de Pombal e da Avenida da Liberdade), a mais cara da cidade, o mesmo montante só chega para comprar uma casa de 24 metros quadrados.

A diferença de Lisboa para o resto do país é ainda mais expressiva quando a comparação é feita com o município mais barato do país. Em Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, o metro quadrado tem um preço mediano de 130 euros. Significa isto que, por 100 mil euros, é possível comprar uma casa — ou, no caso, um prédio — com 769 metros quadrados.

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Ryanair garante que vai aplicar lei local em resposta a carta de governantes europeus

  • Lusa
  • 1 Novembro 2018

Ministros do Trabalho da Bélgica, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda consideram haver uma “janela de oportunidade” para a empresa concluir os acordos.

A Ryanair está a negociar com sindicatos para aplicar legislação local em contratos de funcionários, num comentário à carta assinada por cinco governantes europeus a instar a companhia aérea irlandesa a concluir acordos laborais.

“A Ryanair cumpre plenamente com toda a legislação laboral da União Europeia e continua a negociar com os seus colaboradores e os respetivos sindicatos por toda a Europa, sendo que já confirmámos que aplicaríamos a legislação local em contratos locais”, lê-se numa declaração escrita enviada à Lusa.

Em carta dirigida ao presidente executivo da companhia aérea de baixo custo, a que a Lusa teve acesso, os ministros do Trabalho da Bélgica, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Holanda consideram haver uma “janela de oportunidade” para a empresa concluir acordos que se tornem “bases para uma paz social sustentável”.

“Esperamos sinceramente que se materializem [os acordos] nas próximas semanas”, segundo os ministros, que argumentaram que o sucesso também vem responsabilidade.

“Lamentamos que a Ryanair enfrente um persistente conflito social com uma parte considerável do seu pessoal em diferentes Estados-Membros. Uma solução tem de ser encontrada com urgência”, lê-se na carta, na qual se recorda que a comissária europeia para o Emprego Marianne Thyssen instou à aplicação da legislação laboral local o mais depressa possível.

Tripulantes de cabine, incluindo de bases portuguesas, e pilotos têm exigido em vários países europeus que seja aplicada a lei local e não a irlandesa.

A última greve europeia de trabalhadores aconteceu no final de setembro.

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