Taxistas mantêm protesto após “manobra de diversão” do gabinete de Costa

  • Lusa
  • 24 Setembro 2018

Taxistas pedem uma "pequena alteração" na lei, para que sejam as câmaras municipais a ter competências para determinar contingentes das plataformas de transportes de passageiros.

Os taxistas consideraram, esta segunda-feira, que a reunião com um assessor do primeiro-ministro foi “uma manobra de diversão”, pelo que vão continuar a manifestar-se. Mantêm também o protesto agendado para quarta-feira junto à Assembleia da República, em Lisboa.

Os representantes do setor do táxi reuniram-se esta tarde com um assessor de António Costa para a área económica.

No âmbito da deslocação dos Restauradores até à Praça do Comércio estava prevista uma vigília em frente ao gabinete do primeiro-ministro, mas os taxistas decidiram regressar à Praça dos Restauradores.

De acordo com o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, o que está em causa é uma “pequena alteração” na lei para que sejam as câmaras municipais a ter a capacidade e competências para determinar contingentes no atual funcionamento das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros.

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Capital de risco da CGD faz jackpot com IPO da Farfetch. Apostou um milhão e já ganha 7

Passaram três anos desde que a empresa fundada por José Neves passou a unicórnio. Foi nessa ronda que avaliou a empresa em mil milhões que o fundo da CGD entrou com 900 mil euros.

A Farfetch fez uma entrada em grande na bolsa. Depois de ver a sua avaliação multiplicar-se com o processo de admissão ao mercado de capitais, o valor disparou na primeira sessão em Wall Street. Foi um sucesso que deu muitos milhares de milhões a ganhar a quem apostou na empresa fundada por José Neves ao longo dos últimos anos. Um autêntico jackpot para investidores de todo o mundo, mas também de Portugal, como o fundo de capital de risco da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que investiu 905.842 euros em 2015.

A empresa que nasceu em 2008 em Leça do Balio recebeu muita atenção por parte de business angels desde o início, pela forma como se posicionou no mercado de luxo. E ao longo de anos foi recebendo milhões de dólares em cada ronda de financiamento, até chegar àquela que a pôs no mapa a nível mundial. Foi em 2015 que com um investimento de 86 milhões passou a ter o estatuto de unicórnio. Foi nesta ronda liderada pela DST Global, a Condé Nast International e a Vitruvian Partners que superou a fasquia dos mil milhões de dólares.

Foi na ronda da Série E — depois da A, B, C e D (é atribuída uma letra a cada ronda) — que a CGD entrou, segundo dados da Crunchbase. Questionada pelo ECO, a CGD revela que, à data, o fundo de capital de risco do banco público então liderado por Stephen Morais (que saiu da Caixa Capital em 2017), aplicou 905.842 euros (o equivalente a um milhão de dólares ao câmbio da altura). Este investimento manteve-se desde então. E continua a figurar no portfolio do fundo de investimento da Caixa Capital, agora liderada por José Manuel Carrilho, sendo que com a entrada em bolsa esta aposta revelou-se vencedora.

De mil milhões de dólares, o valor da Farfetch foi aumentando. Cresceu com a Ronda F, a última antes da entrada da JD.com que puxou a avaliação para os 1,5 mil milhões — entrada celebrada pela Caixa Capital no Twitter. E com a chegada à bolsa, o valor multiplicou-se. De um intervalo inicial de 15 a 17 dólares, a empresa liderada por José Neves passou a ficar avaliada entre 17 e 19 dólares, fruto da forte procura pelas suas ações. No dia da entrada no mercado, o valor final ficou estabelecido em 20 dólares por ação. Ou seja, no total, ficou avaliada em 5,7 mil milhões.

A Caixa Capital viu, assim, o seu investimento multiplicar por quase seis vezes com o valor fixado para o IPO. E como manteve a aposta, como confirmou fonte oficial da CGD ao ECO, o jackpot passa a super jackpot. É que a primeira sessão da Farfetch em bolsa fez lembrar a estreia de gigantes norte-americanas, como o Facebook, Twitter, entre outras. As ações dispararam.

De 20 dólares, as ações passaram para os 27 dólares logo nas primeiras transações, mas não ficaram por aí. Foram subindo, subindo, até chegarem a um valor máximo de 30,60 dólares por ação, ou seja, uma valorização de 53%. No final do primeiro dia, o saldo não poderia ser melhor. As ações fecharam a valer 28,45 dólares, uma valorização de 42,25%. Ou seja, uma avaliação em bolsa de 8,11 mil milhões de dólares, mais de oito vezes o valor a que a Caixa Capital entrou. Atualmente, a posição do fundo vale mais de oito milhões.

Um mundo de startups à espera de serem unicórnios

A Farfetch, o primeiro unicórnio “português” — apesar de ter sido fundada por um português, a sua sede é no Reino Unido –, tem sido seguida como exemplo por muitas outras startups lusas. Depois da plataforma de comercialização de artigos de luxo, foi a vez da Outsystems passar a mítica marca dos mil milhões de dólares, que granjeia o estatuto de unicórnio — o termo foi usado pela primeira vez, em 2013, num artigo do TechCrunch. E a Feedzai é vista como a próxima a apanhar o animal mágico.

"Há empresas, como a Farfetch, em que entrámos muito mais tarde, porque foi uma empresa que começou em Londres, com investidores internacionais desde o primeiro dia e nós fomos convidados para entrar na empresa já numa fase mais avançada.”

Stephen Morais

Ex-presidente da Caixa Capital

Destas, apenas a Farfetch faz parte do portfolio do fundo de capital de risco da CGD, sendo que neste caso a aposta já foi feita numa fase posterior àquela que o fundo costuma entrar. Numa entrevista ao The Next Big Idea, Stephen Morais, então CEO, explicava o porquê dessa aposta tardia.

“Há empresas, como a Farfetch, em que entrámos muito mais tarde, porque foi uma empresa que começou em Londres, com investidores internacionais desde o primeiro dia e nós fomos convidados para entrar na empresa já numa fase mais avançada. É, claramente, um investimento que até agora se tem revelado excelente, mas onde nós não temos propriamente mérito em relação ao sucesso da empresa”, afirmava.

Stephen Morais saiu em 2017 após a CGD reduzir o capital da sua sociedade de capital de risco devido a uma capitalização “excedentária”, disse a CGD, à data, ao Jornal de Negócios. Entrou José Manuel Carrilho, que tem vindo a investir em muitas outras startups que se juntam a uma carteira que conta com nomes sonantes. Da lista de empresas em que o fundo investe fazem parte a Uniplaces, que se dedica ao arrendamento de alojamento para estudantes, a Codacy, que brilhou no Web Summit de 2014, a Unbabel e a Fever, entre outras.

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Novo regime dos recibos verdes vai abranger 300 mil trabalhadores

  • Lusa
  • 24 Setembro 2018

Cerca de 300 mil trabalhadores independentes serão abrangidos pelo novo regime contributivo, que baixa a taxa de descontos para a Segurança Social de 29,6% para 21,4%.

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, reafirmou, esta segunda-feira, que o novo regime contributivo dos recibos verdes, que irá começar a produzir efeitos a partir de janeiro do próximo ano, vai abranger cerca de 300 mil trabalhadores independentes.

“Poderemos atingir valores à volta dos 300 mil trabalhadores cobertos por este novo sistema”, disse o governante, à margem de uma conferência sobre o novo regime contributivo dos trabalhadores independentes, promovida pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), em Lisboa.

Vieira da Silva sublinhou, porém, que “existe uma dimensão de fuga às contribuições por não declaração por ausência do sistema” e uma outra de “pessoas que legalmente se situavam em patamares muito baixos de contribuição e tinham uma proteção social mínima” que não é possível estimar.

Questionado sobre se os trabalhadores independentes vão passar a descontar mais com o novo regime, o ministro disse ter a expectativa de que a contribuição “não se altere significativamente” para quem já desconta sobre aquilo que recebe. Mas, “para as pessoas que fugiam para o mínimo de contribuição, agora se quiserem ter uma proteção mais sólida, vão contribuir um pouco mais”, adiantou, acrescentando que também terão “a vantagem de ter uma taxa mais baixa”.

A bastonária da OCC, Paula Franco, considerou que o novo regime “traz mais justiça”, uma vez que permite ajustar a contribuição para a Segurança Social ao rendimento real mensal, alertando, no entanto, para as novas obrigações declarativas. “Este vai ser o grande problema, que é o trabalhador independente perceber que vai ser parte ativa do sistema tendo de entrar no sistema da Segurança Social e de entregar uma nova declaração trimestralmente”, afirmou a bastonária.

Para Paula Franco, o mais importante “é fazer passar a mensagem para que não haja incumprimento”. A OCC vai colocar na sua página eletrónica, “no princípio de outubro”, um simulador para que os trabalhadores a recibos verdes possam calcular as contribuições a pagar, anunciou ainda a bastonária.

Com o novo regime contributivo, a taxa de descontos para a Segurança Social baixa de 29,6%, para 21,4%, sendo aplicada sobre 70% do rendimento médio dos últimos três meses. E os trabalhadores podem ajustar o seu rendimento até 25% para cima ou para baixo, tendo em consideração aquilo que receberam.

Passa ainda a existir uma contribuição mensal mínima de 20 euros, para garantir a estabilidade da carreira contributiva para efeitos de pensão futura ou outras prestações sociais (subsídio de desemprego ou por doença).

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Trump promete segunda cimeira com Kim “muito brevemente”

  • Lusa e ECO
  • 24 Setembro 2018

Donald Trump destaca os "enormes progressos" que têm sido feitos no âmbito do dossier nuclear norte-coreano.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou esta segunda-feira, em Nova Iorque, que a sua segunda cimeira com o dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, se realizará “muito brevemente”.

“Tenho a impressão de que teremos uma segunda cimeira muito brevemente”, disse Trump, à margem da Assembleia-Geral anual da ONU, congratulando-se com “os enormes progressos” que, na sua opinião, foram registados no âmbito do dossier nuclear norte-coreano.

Os dois líderes reuniram-se pela primeira vez em junho, em Singapura. O encontro culminou na assinatura de um acordo que foi considerado como vago pelos analistas políticos. Concretamente, o acordo prevê a total desnuclearização da Coreia do Norte, bem como garantias de segurança oferecidas pelos Estados Unidos, criando-se novas relações entre os dois países para promover a “paz, prosperidade e segurança”.

Na altura, ficou ainda estabelecida a intenção de continuar as negociações entre os dois países o mais rapidamente possível.

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Farfetch arranca a cair, mas já recuperou. Wall Street no vermelho

A Farfetch arrancou a segunda sessão como cotada na bolsa de Nova Iorque com perdas. Wall Street abriu no vermelho, em mais um dia de escalada da guerra comercial entre os EUA e a China.

Depois de brilhar na sessão de estreia, a Farfetch caiu no arranque da sessão desta segunda-feira, mas rapidamente conseguiu recuperar. Neste dia, em que é aplicada a maior ronda de tarifas até agora entre os EUA e a China, os índices norte-americanos abrem todos no vermelho.

A Farfetch abriu a sessão a cair quase 2%, para os 27,89 dólares, mas a recuperação deu-se pouco tempo depois. A empresa regista agora ganhos de 2,81% para os 29,25 dólares. A empresa fundada por José Neves disparou 42,25% na estreia na bolsa de Nova Iorque na passada sexta-feira. Para a entrada no mercado de capitais foi fixado o valor de 20 dólares por ação da plataforma digital de luxo, que foi escalando ao longo da sessão. Chegou a um valor máximo de 30,60 dólares por ação e fechou a valer 28,45 dólares.

A bolsa de Nova Iorque abre no vermelho. O principal índice de referência, S&P 500, inicia a sessão a perder 0,28% para 2.921,36 pontos, e o tecnológico Nasdaq a deslizar 0,59% para 7.939,75 pontos. Também o industrial Dow Jones arranca a negociação no vermelho, com perdas de 0,24% para 26.679,27 pontos.

Os investidores estão receosos neste dia em que, depois de os Estados Unidos e a China aplicarem, de modo recíproco, novas tarifas aduaneiras, Pequim acusa Donald Trump de fazer “bullying comercial”. Ainda assim, os chineses dizem estar dispostos a retomar as negociações para travar a escalada da guerra comercial. As tarifas chinesas afetam produtos químicos, roupas e componentes automóveis.

De assinalar ainda o desempenho da empresa de media Comcast que venceu a batalha pela Sky, num leilão com a Fox, com uma oferta no valor de 17,28 libras por ação. Mas este negócio não impediu que a empresa comece a sessão a cair 5,94%.

(Notícia atualizada às 15h17)

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Draghi vê inflação “vigorosa”. Juros da dívida dos países do euro disparam

  • Marta Santos Silva
  • 24 Setembro 2018

O presidente do BCE afirmou que a recuperação da inflação e dos salários na Zona Euro segue a bom ritmo. Com a perspetiva de subida de juros, as taxas das obrigações soberanas estão a disparar.

Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro estão a disparar depois do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter afirmado que a inflação na região está a recuperar “vigorosamente”. Os investidores reagem à perspetiva de subida da taxa de juro de referência, atualmente em 0%.

À Reuters, o analista Daniel Lenz do DZ Bank afirmou que a palavra-chave para os investidores no mercado dos títulos de dívida pode mesmo ter sido “salários”, já que Mario Draghi mencionou ainda, no seu discurso no Comité para os Assuntos Económicos e Monetários no Parlamento Europeu, que espera que os vencimentos continuem numa trajetória de subida.

“Daqui para a frente, as taxas anuais da inflação HICP deverão manter-se próximas dos níveis atuais nos próximos meses, e projetamos que atinjam 1,7% em cada ano entre este momento e 2020”, disse Mario Draghi. E o impulso para esta manutenção não vem tanto da energia ou da alimentação, mas sim da inflação que exclui estes elementos mais voláteis: há uma “aceleração relativamente vigorosa” da inflação geral. Em 2020, a inflação deverá atingir os 1,8% em 2020 excluindo a energia e os alimentos, referiu Draghi, um valor muito próximo do objetivo do BCE de uma inflação próxima mas inferior a 2%.

Perante as declarações de Draghi, que aventa, assim, a possibilidade de avançar com uma subida dos juros, o euro está a acelerar, superando os 1,18 dólares. Ao mesmo tempo, as taxas da dívida dos países do euro estão a agravar-se.

Os juros da dívida alemã a dez anos subiram para 0,51%, um agravamento superior a cinco pontos base, e os juros italianos acompanharam, continuando uma subida que já se verificava esta segunda-feira, para chegar a um máximo de duas semanas nos títulos a dez anos, nos 2,92%. Os juros da dívida portuguesa manifestavam, por volta das 15h00, apenas uma subida ligeira para 1,894%.

Mario Draghi, na sua intervenção no Parlamento Europeu, referiu mesmo que o Conselho de Governadores do BCE prevê terminar, em breve, o programa de compras, se os indicadores continuarem a apontar nesse sentido. “Na nossa última reunião, o Conselho decidiu manter os estímulos significativos na sua configuração atual e, de acordo com o plano condicional que apresentámos em Riga em junho, ir reduzindo o ritmo mensal das nossas compras para os 15 mil milhões entre outubro e o final do ano”, disse. “Antecipamos que, de acordo com os dados que poderão confirmar as nossas previsões a médio termo para a inflação, terminaremos nessa altura as compras”.

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VEM “não foi aposta boa”, admite Fernando Pinto. “Mas trabalhei com transparência”

  • Lusa
  • 24 Setembro 2018

O antigo presidente da TAP foi constituído arguido no âmbito da investigação à compra da VEM, sob suspeita de gestão danosa.

O antigo presidente da TAP Fernando Pinto, constituído arguido na investigação à compra da Varig Engenharia e Manutenção (VEM), assumiu, esta segunda-feira, que o negócio “não foi uma aposta boa”, mas garantiu ter agido sempre de forma transparente.

“Os números da aviação são muito grandes. É importante que se ponham as coisas no seu devido lugar. Não deu certo, não ganhámos, é verdade. Esta aposta não foi boa, mas tivemos muitas outras apostas que deram certo”, afirmou o agora consultor da administração da TAP, depois de ter recebido o grau ouro das medalhas de mérito do Turismo, no Ministério da Economia, em Lisboa.

“Tenho 50 anos de trabalho na aviação e nunca tive um desvio de posição. Sempre trabalhei de forma muito transparente, sempre fiz questão disso e manter um trabalho que seja um exemplo, até para as futuras gerações”, afirmou Fernando Pinto, confirmando ser arguido há um ano e meio.

Segundo a edição de domingo do jornal Público, Fernando Pinto foi constituído arguido, no âmbito da investigação da Polícia Judiciária à compra da VEM, processo que decorreu entre 2005 e 2007, sob a suspeita de gestão danosa.

“Outros cinco gestores que fizeram parte do Conselho de Administração Executivo da empresa também foram constituídos arguidos pela mesma razão: Luís Ribeiro Vaz, Fernando Alves Sobral, Michael Conolly, Luiz da Gama Mór e um outro responsável da equipa de gestão, que já faleceu”, lê-se no jornal.

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Depois dos Pump, Solinca prepara-se para comprar ginásios Urbanfit no Porto

A Sonae Capital está a negociar a compra da cadeia Urbanfit, no Porto. O negócio está prestes a concretizar-se e diz respeito a quatro fitness clubs na Foz, Gaia, Maia e Ermesinde.

A Sonae Capital, liderada por Cláudia Azevedo, está a negociar a compra de quatro ginásios da marca Urbanfit, no Porto. Apesar dos detalhes do acordo estarem praticamente fechados, há ainda umas pequenas arestas a limar para que o negócio seja formalmente oficializado, sabe o ECO.

Fontes conhecedoras do processo adiantam ao ECO que “o negócio está de tal forma avançado que o staff do Urbanfit já foi inclusive informado sobre a operação”. Contactada a Sonae Capital não quis prestar declarações.

Os quatro ginásios situam-se na Foz, Ermesinde, Gaia e Maia, tudo locais onde o Solinca está também presente.

A marca Urbanfit, pertence a três sócios (inicialmente eram quatro), foi inaugurada em setembro de 2013 e posiciona-se como um “smart low cost“, oferecendo preços baixos associados a um conjunto de serviços.

Fontes garantem ao ECO que o negócio deverá ficar fechado por um valor muito próximo dos sete milhões de euros. Recorde-se que há menos de um ano, a Solinca comprou oito fitness clubs (sete na grande Lisboa e um em Faro) da marca Pump, por um valor próximo de oito milhões de euros.

Depois dessa compra, em 2017, a rede Solinca passou a contar com 20 unidades, repartidos por nove cidades, segundo se pode ver no site oficial da cadeia.

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Nesta rua histórica do Príncipe Real vão nascer 52 apartamentos de luxo

Na zona que liga o Príncipe Real a São Bento vai nascer o Jardim S. Mamede, um condomínio com mais de 50 apartamentos, que podem chegar aos 1,15 milhões de euros.

Numa altura em que os preços dos imóveis continuam em alta, as apostas no imobiliário de luxo repetem-se. É o caso deste condomínio privado residencial, a nascer numa das zonas históricas de Lisboa, que vai oferecer aos futuros donos vista sobre o Tejo, amplas varandas e terraços. Serão mais de 50 apartamentos, com áreas entre 60 e 277 metros quadrados, com preços a arrancar nos 410 mil euros.

Em plena rua da Imprensa Nacional, que une o Príncipe Real à zona de São Bento, vai nascer em breve o Jardim de S. Mamede. Num total de três edifícios que se estendem em redor de um jardim, o projeto vai dispor-se em três conceitos: Casas da Travessa, Casas da Imprensa e Casas do Jardim.

“É uma oportunidade única de adquirir um apartamento que conjuga a tranquilidade de um condomínio privado, com o quotidiano do bairro mais trendy de Lisboa, o Príncipe Real. Para além dos espaços exteriores, as vistas sobre a cidade e o rio são extraordinárias“, diz Patrícia Barão, da JLL, responsável pela comercialização, juntamente com a Porta da Frente Christie’s.

No edifício Casas da Travessas estarão reunidos 34 apartamentos T1 a T3, com vistas sobre a cidade e sobre o rio, aos quais se juntam duas penthouse no topo. As Casas da Imprensa estarão dispostas por 16 apartamentos, de tipologias T1 a T4, nos quais se inclui uma penthouse, com vistas para o jardim e para toda a cidade. Por sua vez, as Casas do Jardim serão compostas por apenas dois apartamentos T3, “totalmente abrigados e em pleno jardim do condomínio, destacando-se pela sua privacidade, conforto e tranquilidade”, lê-se no comunicado.

Concebidos para um público específico, embora ainda em fase de construção, os apartamentos já estão a ser comercializados. Os T1 arrancam nos 410 mil euros e os T3 e T4 vão até aos 1,15 milhões de euros. “O projeto Jardim de S. Mamede representa a última grande oferta numa das zonas mais nobres de Lisboa. Este condomínio pauta ainda pela criação de três conceitos únicos e totalmente diferenciados, adaptados às necessidades de cada família”, refere Rafael Ascenso, da Porta da Frente Christie’s.

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Abreu Advogados assinala o Arbitration Day

A Equipa de Arbitragem Internacional da Abreu Advogados vai assinalar o Arbitration Day a partir das 15h00 do próximo dia 27 de setembro, num evento realizado no auditório da Abreu Advogados.

A Equipa de Arbitragem Internacional da Abreu Advogados vai assinalar o Arbitration Day a partir das 15h00 do próximo dia 27 de setembro, num evento realizado no auditório da Abreu Advogados. Vários convidados especiais vão juntar-se para debater temas relacionados com a arbitragem em Portugal, e para assistir à apresentação e lançamento do livro ‘Arbitragem: Da Experiência Portuguesa Ao Futuro’, publicado na coleção do Instituto do Conhecimento Abreu Advogados.

Guilherme Santos Silva, partner da Abreu Advogados, será responsável pela abertura do evento e pela moderação do debate ‘O que não fazer em Arbitragem’, que contará com as presenças de Loukas Mistelis, International Arbitrator da School of International Arbitration da Queen Mary University de Londres, e de John Willems, Partner da White & Case LLP de Paris.

O Arbitration Day vai ainda incluir o painel ‘O que ter em conta na redação da Cláusula de Arbitragem’, com moderação de Paulo de Tarso Domingues da Abreu Advogados e participações de Gonçalo Malheiro, da Abreu, e de Marta Almeida, Head of Litigation da Galp Energia; e o debate ‘Lisboa como sede de arbitragens internacionais?’ moderado por André Pereira da Fonseca da Abreu Advogados e que contará com as contribuições de Tiago Mendonça, Sócio-gerente da BETAR Consultores e Vice-Presidente da Confederação Empresarial da CPLP, Daniel Levy, da Enyo Law de Londres, e Manuela Cunha, da MMMC Advogados de Luanda.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O Conselho Administrativo da Defesa Económica do Brasil (CADE) acaba de dar “luz verde” à venda da EDP à China Three Gorges (CTG). Isto “sem restrições”. A CGD vai voltar a dar lucro este ano. E Paulo Macedo aponta para “resultados positivos significativos“. Quanto a dividendos para o Estado, diz que vai discutir com o acionista.

O Conselho Administrativo da Defesa Económica do Brasil (CADE) deu “luz verde” à venda da EDP à China Three Gorges (CTG). O regulador da concorrência brasileiro, que tinha sido notificado no final de agosto, demorou assim apenas algumas semanas a aprovar a operação “sem restrições”.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) antecipou-se no regresso aos lucros. Já apresentou resultados positivos no ano passado, sendo que este ano vai voltar fazê-lo. E Paulo Macedo vê “resultados significativos” na CGD, neste exercício. São lucros que podem ir parar aos cofres do Estado. O presidente do banco público diz que está a “ver com o acionista” o regresso da instituição à distribuição de dividendos que ajudará a instituição a cumprir a missão de devolver o dinheiro que recebeu nos últimos anos aos contribuintes.

A Mota-Engil vai construir uma das maiores pontes em África, tendo sido atribuído ao consórcio formado pela construtora portuguesa e pela sul-africana Concor o projeto para a construção da Msikaba Bridge, na África do Sul, num negócio avaliado quase em 100 milhões de euros.

A Altice recorreu da multa aplicada pela Comissão Europeia, em abril deste ano, no âmbito do processo de compra da PT Portugal. O grupo multinacional alega que Bruxelas incorreu em “erros de facto” na sua decisão e pede, por isso, a anulação, ou redução substancial, da multa de 125 milhões de euros.

A Farfetch está nas bocas do mundo. Na passada sexta-feira, a tecnológica fundada pelo português José Neves estreou-se na bolsa de Nova Iorque, com um disparo de 50% nas primeiras horas de negociação. Já vale mais de oito mil milhões de dólares, o equivalente a uma EDP Renováveis, ou duas vezes o BCP. Números que, para além de mostrarem que os investidores estão confiantes no sucesso da plataforma de venda de artigos de luxo online, dão à Farfetch um novo fôlego para perseguir uma estratégia ousada num segmento onde também estão presentes alguns gigantes — como a Net-a-Porter… ou a Amazon (a segunda empresa, atrás da Apple, com um valor em bolsa de um bilião).

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Caiado Guerreiro participa em palestra no Rio de Janeiro

As advogadas da Caiado Guerreiro, Maria Margarida Torres e Sara Santos Simões, serão oradoras na palestra “Oportunidades de negócios em Portugal”.

As advogadas da Caiado Guerreiro, Maria Margarida Torres e Sara Santos Simões, serão oradoras na palestra “Oportunidades de negócios em Portugal”, uma conferência que contará com a presença dos presidentes da Associação Comercial do Rio de Janeiro e do Concelho Empresarial Jurídico e Estratégico.

O evento terá lugar no Rio de Janeiro, no dia 5 de Outubro às 9h. As advogadas, que fazem parte da equipa de Imigração e Direito Fiscal da Caiado Guerreiro, vão abordar temas relacionados com os programas de Investimento, Imobiliário e Imigração, questões relacionadas com a nacionalidade Portuguesa e também sobre os incentivos fiscais atualmente em vigor.

Esta conferência é organizada pela ACRJ, Associação Comercial do Rio de Janeiro, a mais antiga e respeitada entidade de representação civil do país, que tem como objetivo oferecer melhorias no desenvolvimento de negócios nos diversos setores empresariais, soluções e serviços de excelência para o desenvolvimento e crescimento das empresas.

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