Solomon é o homem que se segue. Substitui Blankfein à frente do Goldman Sachs

  • Lusa
  • 17 Julho 2018

Solomon vai assumir funções no dia 1 de outubro. Lloyd Blankfein deixará a empresa no fim do ano.

O banco de investimento Goldman Sachs nomeou David Solomon, 56 anos, para o cargo de presidente executivo, substituindo Lloyd Blankfein, 63 anos, que dirigiu a instituição financeira norte-americana durante 12 anos.

David Solomon vai assumir funções no dia 1 de outubro e o seu antecessor deixará a empresa no fim do ano, informou o banco.

A substituição já era esperada depois de, em março, o grupo bancário norte-americano ter anunciado a saída de um dos seus co-presidentes, Harvey Schwartz.

Com esta saída, o outro co-presidente e diretor de operações, David Solomon, tornou-se o principal candidato à sucessão de Lloyd Blankfein.

O anúncio foi feito na mesma altura em que o banco divulgou os seus resultados relativos ao segundo trimestre.

Os lucros do Goldman Sachs subiram 44% nesse período, em comparação com o trimestre homólogo do ano anterior, e atingiram 2,35 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões de euros).

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O seu salário é alto ou baixo? Este simulador do Eurostat dá-lhe a resposta

O Eurostat criou um simulador para que cada família possa perceber se o seu rendimento disponível fica acima ou abaixo da média das famílias do seu país.

Imagine uma família portuguesa com três pessoas: dois adultos a trabalhar e um filho com menos de 14 anos. Agora imagine que a soma dos salários desta família é igual a 1.600 euros líquidos. O simulador criado pelo Eurostat sobre o rendimento disponível das famílias na União Europeia (UE) mostra que em Portugal 30% das famílias têm rendimentos mais altos do que aqueles. Mas na Zona Euro o retrato é bem diferente.

O Eurostat publicou esta terça-feira dados novos sobre o rendimento disponível das famílias no conjunto da UE e com eles disponibilizou também um simulador que permite a cada família situar-se face aos restantes agregados familiares.

No passo seguinte, o simulador permite caracterizar a família. O ECO escolheu uma família de três pessoas, dois adultos (ambos com rendimento) e uma criança com menos de 14 anos. E foi ver como esta família se situa em relação às restantes famílias portuguesas. E o resultado foi o seguinte: “30% das famílias têm um rendimento superior ao seu”.

Mas a mesma simulação para a Zona Euro apresenta um resultado bem diferente: 80% das famílias do espaço do euro têm um rendimento mais alto do que uma família de três pessoas (dois adultos e uma criança com menos de 14 anos), com o mesmo rendimento (os 1.600 euros mensais líquidos).

E se o rendimento líquido da família portuguesa e da família da Zona Euro for superior? O que acontece? Em Portugal, uma família com uma composição igual à anterior (dois adultos e uma criança) e com um rendimento total líquido de 2.500 euros encontra apenas 10% das famílias com um rendimento superior ao seu. Este simulador coloca esta família entre as que têm mais facilidades financeiras quando comparada com as restantes.

Mas uma família na Zona Euro com a mesma descrição e rendimento fica a meio da tabela. Ou seja, metade das famílias têm rendimentos mais altos.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Foi com o Novo Banco que Portugal se sagrou campeão europeu, e chegou aos oitavos no mundial. Agora, a equipa das quinas vai ter o apoio do BPI. Contrato dura até 2022. O Ministério Público anulou a inquirição a Manuel Pinho. Ex-ministro da Economia saiu do DCIAP de Lisboa sem ser constituído arguido. Neste contexto, não deverá falar aos deputados esta tarde.

O BPI é o novo reforço da seleção nacional. Terminado o Mundial da Rússia, em que a equipa das quinas não foi além dos oitavos de final, chegou ao fim também o contrato de patrocínio do Novo Banco que agora vai ser substituído pelo banco liderado por Pablo Forero, controlado pelo CaixaBank, apurou o ECO. O contrato vai até ao Mundial do Qatar.

O Ministério Público deu sem efeito a inquirição a Manuel Pinho desta terça-feira e o ex-ministro saiu do Departamento Central de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DCIAP) sem ser constituído arguido, revelou o advogado Ricardo Sá Fernandes. Manuel Pinho prepara-se para ir esta tarde ao Parlamento para explicar o dinheiro que terá recebido do Grupo Espírito Santo quando era ministro, mas deverá remeter-se ao silêncio perante as perguntas dos deputados.

O Parlamento aprovou as alterações à lei do alojamento local, mudanças que vão reforçar o poder das câmaras municipais e dos condomínios. Os deputados da comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local deram esta terça-feira luz verde à proposta apresentada pelo Partido Socialista (PS) para mudar o regime jurídico de exploração de unidades alojamento local. As alterações foram viabilizadas pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda, enquanto o CDS e o PSD votaram praticamente contra todas as propostas em cima da mesa.

O Imposto Sobre os produtos Petrolíferos (ISP) volta ao Parlamento. Depois de ser aprovada na generalidade, a proposta de lei do CDS que pretende acabar com o adicional ao ISP criado em 2016, e que está a patrocinar os máximos dos combustíveis, vai, juntamente com as propostas de alteração do PSD e Bloco de Esquerda, a votação na especialidade. Não havendo um boicote à votação, como aconteceu na semana passada, Pedro Mota Soares está confiante que será alcançada uma “maioria para baixar já os preços” da gasolina e do gasóleo.

A partir desta terça-feira, o serviço UberEATS está disponível para os utilizadores em Oeiras, Cascais e Estoril. Segundo a empresa, as entregas de comida ao domicílio serão agora feitas “desde Paço de Arcos até à Vila de Cascais”, sendo que “a seleção de restaurantes inclui algumas das estrelas locais como Confraria, Gulli, Gordinni, Majestic Quiosque Burguer, Villa Sabóia e Grow Healthy.”

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Empresários portugueses não acreditam numa melhoria da atividade das suas empresas nem do país

  • ECO
  • 17 Julho 2018

Os empresários têm muitas reservas em relação ao sistema fiscal, que consideram injusto, de acordo com o barómetro Economia e Empresas, da Confederação dos Serviços de Portugal.

Os empresários em Portugal não perspetivam uma melhoria da atividade económica da sua empresa, nem do país, mostram os dados do barómetro “Economia e Empresas”, da Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), divulgados esta terça-feira.

Esta é a primeira edição deste barómetro, que tem como tema a fiscalidade e o investimento empresarial, e que conta com uma amostra de 300 empresas portuguesas. Dos empresários entrevistados, 54% considera que a atividade das empresas “vai manter-se” nos próximos 12 meses, e perto de um terço considera que “vai melhorar”.

Já em relação à atividade económica do país, mais de metade pensa que não vai melhorar, cerca de 52% dos inquiridos. Uma questão considerada essencial pela Confederação são as condições de investimento, que mais de um terço dos empresários avalia como pior em Portugal do que na União Europeia.

Na avaliação das entidades, os municípios e a Justiça são as áreas que reúnem mais opiniões negativas no inquérito. Só 11,3% dos empresários considera o desempenho dos tribunais positivo, e 35% considera a ação dos municípios negativa.

A corrupção em Portugal é um tema que vai estar presente nos barómetros, segundo a CSP. A esmagadora maioria dos empresários pensa que vai continuar a acontecer, e 37% acredita que piorará.

Estas áreas fazem parte dos indicadores fixos, que se vão manter nos próximos barómetros, e consistem na avaliação dos empresários da situação da sua empresa e do estado do país. Os indicadores variáveis relacionam-se com os temas estruturais para auscultar os empresários.

Para esta edição é a fiscalidade, com 75% dos inquiridos a considerar o sistema fiscal parcialmente ou muito injusto. Para o presidente da CSP, Jorge Jordão, “o país ganharia com uma boa reforma fiscal”, que é “decisiva para a atração de investimento, do qual estamos altamente carenciados”.

Quanto às prioridades para entendimento político, os empresários são da opinião de que os partidos deveriam entender-se sobre a reforma fiscal, nomeadamente as taxas de IVA e de IRC, e ainda na reforma da Segurança Social.

Metade dos empresários considera muito relevante a diminuição da carga fiscal, e a melhoria da justiça e equidade do sistema fiscal, medidas que estimulam a competitividade. Outra das ações desejadas é a diminuição da complexidade do sistema.

Para Jorge Jordão, é “necessário o sistema providenciar previsibilidade e estabilidade”, e para isso dever-se-ia “reformar a legislação laboral, que é das mais rígidas da Europa, e com custos pesadíssimos de contexto”.

A CSP quer que o barómetro seja “uma ponte entre o tecido empresarial e a opinião pública”, e para isso fizeram 303 entrevistas a empresas portuguesas. Tem um nível de confiança de 95,5%, e uma margem de erro de mais ou menos 5,74%. A periodicidade não está definida, será consoante os temas pertinentes.

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Não há nada melhor do que celebrar o Dia Internacional do Emoji do que com… emojis

  • Rita Frade
  • 17 Julho 2018

Apple celebra o Dia Internacional do Emoji com o lançamento de mais de 70 novas personagens.Apple

Novas cores de cabelo, novas expressões faciais, novos animais, novos alimentos, novos amuletos. Foi assim que a Apple decidiu assinalar o dia internacional do emoji, que se celebra esta terça-feira.

A tecnológica norte-americana anunciou, esta segunda-feira, que até ao final do ano mais de 70 novos emojis irão estar disponíveis nos dispositivos, através de uma atualização de software gratuita.

O fundador do Emojipedia e o criador do Dia Internacional do Emoji, Jeremy Burge, disse que “esta atualização irá dar resposta a alguns dos pedidos mais comuns” por parte dos utilizadores, como é o caso do “cabelo ruivo ou encaracolado“.

Mas, não é só a Apple que está a celebrar este Dia Internacional do Emoji. Importantes organizações, como a Comissão Europeia ou a UNESCO, estão aproveitar a ocasião para lançar desafios e deixar mensagens, nas redes sociais, aos seus seguidores.

Há quem, ainda, aproveite para brincar com a sua própria “desgraça”, como é o caso do Borussia Dortmund — que, através de três dos seus jogadores de futebol, faz alusão aos emojis do “não ouço”, “não falo” e “não vejo” — ou da Mercedes-Benz — que recorda as suas vitórias e derrotas.

Marcas como a Nissan, querem apenas fazer questão de não deixar passar este Dia em branco.

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Tribunais do Campus de Justiça estão sem papel

O Campus de Justiça de Lisboa e tribunais de Braga e Almada estão com falta de papel. Funcionários das secretarias foram avisados que só devem usar as reservas em casos urgentes.

Em 2017, o Ministério da Justiça avisava que o papel tinha de começar a ser a exceção nos tribunais. A portaria — de Julho de 2017 — obrigava a todos os tribunais de 1ª instância a usar apenas as plataformas digitais e evitar o uso do papel. Para que, a médio prazo, os processos deixem o papel de vez e sejam apenas digitais.

Agora, um ano depois, os funcionários judiciais do Campus de Justiça de Lisboa e outros tribunais, como os de Braga e Almada, queixam-se da falta de papel. De acordo com o Jornal de Notícias, que avança com a notícia na edição desta terça-feira, as falhas no abastecimento já obrigaram os funcionários a usarem as reservas apenas em situações urgentes e inadiáveis.

A situação foi denunciada pelo secretário-geral do Sindicato dos Funcionários Públicos, António Marçal, que apontou como causa a “suborçamentação”, que estará relacionada com a atribuição de verbas insuficientes para a compra de papel, por parte da Direção-Geral da Administração da Justiça. Segundo Marçal, esta situação agrava-se “quando as projeções sobre a desmaterialização dos processos são mal feitas”, com as estimativas a serem “demasiado altas”.

O Ministério da Justiça tem procurado reduzir o uso de papel nos tribunais portugueses incentivando a redução de imprimir, digitalizar e expedir papel pelo correio. A portaria admite, contudo, que os juízes tenham uma palavra a dizer sobre o que deve ou não ser impresso.

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Descentralização de competências para as autarquias aprovada na especialidade

  • Lusa
  • 17 Julho 2018

A viabilização da descentralização de competências do Estado central para as autarquias foi facilitada por um acordo entre socialistas e sociais-democratas.

O texto da lei da descentralização de competências do Estado central para as autarquias, uma das prioridades do Governo socialista, foi aprovado esta terça-feira na especialidade na Assembleia da República, viabilizado pelo PS e pelo PSD.

O diploma, uma iniciativa do Governo, estava em análise na especialidade na comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, onde teve contribuições do PS e do PSD, que foram aprovadas pelos dois partidos, mas também do PCP, do BE e do CDS-PP, que foram, geralmente, rejeitadas.

A viabilização da descentralização de competências do Estado central para as autarquias, assumida pelo Governo como uma prioridade, foi facilitada por um acordo celebrado em abril entre socialistas e sociais-democratas. A votação final global do diploma, contendo o texto com as alterações hoje aprovadas, decorre no plenário da Assembleia da República, na quarta-feira.

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Inquérito sem efeito. Manuel Pinho sai sem ser constituído arguido

O Ministério Público anulou a inquirição a Manuel Pinho. Ex-ministro da Economia saiu do DCIAP de Lisboa sem ser constituído arguido. Neste contexto, não deverá falar aos deputados esta tarde.

O Ministério Público deu sem efeito a inquirição a Manuel Pinho desta terça-feira e o ex-ministro saiu do Departamento Central de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DCIAP) sem ser constituído arguido, revelou o advogado Ricardo Sá Fernandes. Manuel Pinho prepara-se para ir esta tarde ao Parlamento para explicar o dinheiro que terá recebido do Grupo Espírito Santo quando era ministro, mas deverá remeter-se ao silêncio perante as perguntas dos deputados.

“Aquilo que aconteceu hoje foi que o Ministério Público deu sem efeito a diligência”, esclareceu Sá Fernandes, advogado de Manuel Pinho, à saída do DCIAP de Lisboa. “Não vou ser hipócrita e vou reconhecer que essa situação [de o juiz ter considerado nula a decisão de constituição de arguido de Manuel Pinho] acabou por ter influência naquilo que hoje aconteceu [de o MP dar a inquirição sem efeito]”, acrescentou ainda.

“O Ministério Público que explique agora porque desmarcou a diligência”, disse o advogado.

Pelas 15 horas, num comunicado enviado às redações, o Ministério Público informou que “antes de iniciada a diligência foi suscitado, pelo seu advogado [de Manuel Pinho], o incidente de recusa dos magistrados designados para dirigir o inquérito“.

“Perante o requerimento apresentado, o magistrado do Ministério Público deu sem efeito a diligência designada, a fim de o incidente de recusa ser apreciado pelo imediato superior hierárquico (Diretor do DCIAP), nos termos do artigo 54.º do Código de Processo Penal”, acrescenta a Procuradoria-Geral da República no mesmo comunicado.

Sá Fernandes adiantou ainda que o ex-ministro da Economia deverá remeter-se ao silêncio quando se apresentar às 15h00, na Comissão de Economia, para explicar as alegadas transferências e pagamentos que recebeu do GES durante o período em que exerceu funções no Governo e que o Ministério Público acredita terem sido contrapartidas financeiras para beneficiar a EDP.

"Eu sei o que queria dizer, mas não vou dizer.”

Manuel Pinho

Ex-ministro da Economia

Para responder aos deputados, Manuel Pinho tinha colocado como condição necessária ser primeiro ouvido judicialmente no caso EDP, o que não veio a acontecer esta manhã.

O antigo ministro da Economia e da Inovação não esteve nem uma hora dentro do DCIAP, tendo abandonado as instalações assim que foi notificado verbalmente pelos procuradores de que a inquirição não tinha efeitos. Eram 11h16 quando Manuel Pinho saiu do edifício do DCIAP, sozinho, tendo feito apenas a seguinte declaração: “Eu sei o que queria dizer, mas não vou dizer”.

(Notícia atualizada às 15:26 com informação do Ministério Público sobre o inquérito a Manuel Pinho)

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Rendimento das famílias cresceu acima da Zona Euro oito anos desde 2000

O Eurostat divulgou esta terça-feira dados que permitem comparar a evolução do rendimento disponível das famílias em termos reais entre os vários países da União Europeia.

O rendimento disponível famílias portuguesas cresceu 2,9% em 2016, 1,8 vezes acima do acréscimo registado no espaço da Zona Euro, revelam dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat. Desde 2000, o rendimento disponível das famílias portuguesas cresceu mais do que o das famílias do conjunto da Zona Euro oito vezes.

O Eurostat faz uma comparação de dados entre países para o rendimento disponível em termos reais. Ou seja, além de descontar aos salários brutos os impostos e contribuições para a Segurança Social também retira o efeito da variação dos preços (a inflação).

No gráfico abaixo é evidente o recuo no rendimento disponível das famílias nacionais nos anos do programa de ajustamento (2011 e 2012), altura em que a quebra foi bem mais acentuada do que a registada no conjunto do euro.

Em 2015 e 2016, o rendimento disponível das famílias portuguesas voltou a terreno positivo. Há três anos, o Governo de então liderado por Pedro Passos Coelho começou a devolver uma parte dos cortes nos salários da Função Pública, implementados durante o período da troika. No ano seguinte, em 2016, o Executivo liderado por António Costa continuou e acentuou o processo de devolução de rendimentos. Este período está igualmente associado a uma fase de baixa taxa de inflação.

Em termos reais, o rendimento disponível das famílias cresceu cerca de 16% na União Europeia entre 2000 e 2009. No seguimento da crise financeira, o rendimento das famílias decresceu 3% entre 2009 e 2013, tendo subido à volta de 5% entre 2013 e 2016. Desde 2000, o rendimento disponível aumentou cerca de 18%, uma média de 1% ao ano.

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UE e Japão assinam acordo de comércio livre contra protecionismo

  • Lusa
  • 17 Julho 2018

Este elimina 99% das tarifas impostas às transações entre as duas potências. As taxas aplicadas a produtos como o queijo, o vinho e a carne de porco caem.

A União Europeia (UE) e o Japão assinaram esta terça-feira, em Tóquio, um acordo de comércio livre que o presidente do Conselho Europeu considerou ser uma “mensagem clara” contra o protecionismo.

A UE e o Japão assinaram um Acordo de Associação Económica que, segundo uma declaração conjunta dos três líderes signatários, “envia uma mensagem poderosa de promoção do comércio livre, justo e regrado, e contra o protecionismo”. “Enviamos uma mensagem clara de que fazemos uma frente comum contra o protecionismo”, disse Donald Tusk, em conferência de imprensa após a assinatura do acordo.

Este elimina 99% das tarifas impostas às transações entre as duas potências. As taxas aplicadas a produtos como o queijo, o vinho e a carne de porco vão ser eliminadas, sendo que custam atualmente mil milhões de euros às empresas.

Este é o maior acordo comercial negociado pela UE e que liberaliza a maior parte das trocas comerciais com o Japão. O documento foi assinado por Donald Tusk, pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, concluindo um processo negocial que se iniciou em 2013.

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UberEATS chega a Oeiras, Cascais e Estoril

  • Juliana Nogueira Santos
  • 17 Julho 2018

A entrega de comida ao domicílio está agora disponível desde Paço de Arcos até à Vila de Cascais. São já nove os concelhos servidos pela aplicação.

A partir desta terça-feira, o serviço UberEATS está disponível para os utilizadores em Oeiras, Cascais e Estoril. Segundo a empresa, as entregas de comida ao domicílio serão agora feitas “desde Paço de Arcos até à Vila de Cascais”, sendo que “a seleção de restaurantes inclui algumas das estrelas locais como Confraria, Gulli, Gordinni, Majestic Quiosque Burguer, Villa Sabóia e Grow Healthy.”

Para além destes restaurantes da zona, estarão disponíveis à distância de um clique as refeições de mais de 70 restaurantes, como o McDonald’s, o Noori, o Prego Gourmet, entre outros.

UberEATS chega a Oeiras, Cascais e Estoril.D.R.

Com esta expansão, são já nove os concelhos servidos pela aplicação: Lisboa, Porto, Amadora, Queluz, Odivelas, Loures, Oeiras, Cascais e Estoril.

A UberEATS é uma aplicação móvel gerida pela Uber, a mesma empresa que faz o transporte privado de passageiros em várias cidades portuguesas. Permite, em poucos minutos, encomendar refeições a partir de um cardápio de restaurantes com vários tipos de menus. Em Lisboa, concorre com serviços semelhantes, como a Glovo, a NoMenu e, a mais recentemente criada, Takeaway.

(Notícia atualizada às 12h00 com mais informação)

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Clemente Pedro Nunes denuncia “cocktail explosivo” que sabotou sistema elétrico

  • Lusa
  • 17 Julho 2018

"É este cocktail explosivo que temos hoje e que vamos ter durante muitos anos”, disse o professor catedrático, esta terça-feira no Parlamento.

O professor catedrático do Instituto Superior Técnico Clemente, Pedro Nunes, defendeu esta terça-feira no Parlamento que “o cocktail explosivo que sabotou o sistema elétrico português” resultou da combinação das tarifas feed-in à produção eólica e fotovoltaica com os CAE/CMEC.

Na sua intervenção inicial em audição na comissão parlamentar às rendas da energia, Clemente Pedro Nunes afirmou que “o cocktail explosivo, que sabotou o Sistema Elétrico Português, tem dois ingredientes fundamentais: as feed in-tariff [FIT -tarifas bonificadas] concedidas às potências elétricas intermitentes, que são predominantemente as eólicas e as fotovoltaicas, e os CAE/CMEC, que são regimes contratuais especiais que garantem basicamente uma remuneração mínima garantida a centrais térmicas convencionais que, até à introdução das FIT às renováveis intermitentes, constituíam a base do sistema elétrico”.

É este cocktail explosivo que temos hoje e que vamos ter durante muitos anos”, declarou, considerando que tudo começou em 2004, quando foram concedidos pelos governos potências eólicas e fotovoltaicas intermitentes de cerca de 1.200MW [Megawatt], uma potência já bastante significativa, mas, entre 2005 e 2006, foram aprovadas potências que elevaram o conjunto para perto de 6.000MW, e o caos estava instalado”, criticou o especialista em energia.

Pedro Clemente Nunes sublinhou que, “de acordo com o atualmente estabelecido nos diplomas governamentais, a maior parte das FIT das eólicas irá vigorar até 2033”, considerando que essa data poderia ser antecipada se se revertesse o acordo com os produtores eólicos estabelecido pelo anterior governo, de Passos Coelho.

Este acordo, acrescentou, “reduziu os valores das tarifas durante os anos de vigência do contrato inicial, tendo como contrapartida o prolongamento das tarifas FIT por mais seis anos do que o inicialmente acordado”, o que de acordo com as contas do Bloco de Esquerda já apresentadas na comissão de inquérito já custou cerca de 1.000 milhões de euros.

Os custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC) são uma compensação relativa à cessação antecipada dos Contratos de Aquisição de Energia (CAE), o que aconteceu na sequência da transposição de legislação europeia no final de 2004, tendo depois sido revistos em 2007. Ainda assim, mantiveram-se dois CAE – Turbogás e Tejo Energia –, que são geridos pela REN Trading.

São atualmente abrangidos pelo regime dos CMEC 16 centrais hídricas da EDP, cujos contratos terminarão faseadamente até 2027 (Alto Lindoso, Touvedo, Venda Nova, Vilarinho das Furnas, Pocinho, Valeira, Vilar-Tabuaço, Régua, Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Caldeirão, Aguieira, Raiva, Pracana, Fratel).

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