Se os proprietários não gerem o terreno, “têm de o vender”, diz presidente da Agif
O presidente do organismo criado pelo Governo na sequência dos incêndios de 2017 salienta a importância da gestão florestal, e aponta o associativismo como uma solução para aqueles com menos meios.
O presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (Agif) defende que a gestão da paisagem é essencial, e que, se o proprietário não faz a gestão do seu terreno, “tem de o vender”. Tiago Oliveira sugere o associativismo como solução para aqueles que não têm meios para assegurar o tratamento da propriedade.
Confrontado com o facto de muitos proprietários serem idosos, e com as notícias de falta de mão-de-obra para a gestão florestal, o presidente da Agif diz que é necessário implementar novos modelos de gestão “mais agregada”, por exemplo através do associativismo, em entrevista conjunta à Renascença (acesso livre) e ao Público.
“O Estado não pode ficar no final a pagar os prejuízos que a não-gestão do património gera”, remata o líder do organismo criado pelo Governo na sequência dos incêndios de 2017. Os gastos do Estado com a gestão de risco de incêndio, em custos operacionais, de estruturas e investimento, ascendem aos 350 milhões de euros, revela.
A Agif é responsável pela implementação de um “programa de transformação” no âmbito da reforma da prevenção e combate aos incêndios, que tinha 72 medidas e das quais foram executadas 81%. Uma das principais conquistas do programa foi a sensibilização das pessoas e os incentivos para mudança de comportamento, aponta Tiago Oliveira.
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