Reunião entre Costa e Marcelo já terminou. Primeiro-ministro faz declaração às 17h00
Reunião entre Marcelo e Costa já terminou. Costa fala ao país às 17 horas. Coligação negativa sobre professores abre crise política.
O primeiro-ministro fala às 17 horas ao país, numa declaração que deverá terminar com o impasse sobre o cenário de demissão do Governo, admitido pelo presidente do PS, depois da coligação negativa que aprovou no Parlamento a contagem integral do tempo de serviço dos professores. Antes Costa esteve reunido com Marcelo, e de manhã com o núcleo político do Executivo.
O Presidente da República e o primeiro-ministro reuniram-se esta tarde, numa altura em que está instalada uma crise política depois de uma coligação PSD, CDS, BE e PCP ter aprovado a contagem integral do tempo de serviço dos professores. Trata-se da habitual reunião semanal entre Marcelo e Costa, que desta vez acontece sexta-feira, tendo em conta que o Chefe de Estado voltou ontem da China. O encontro ocorre numa altura em que o PS colocou em cima da mesa o cenário de demissão do Executivo.
“A reunião habitual das quintas-feiras tem lugar esta tarde, uma vez que o Presidente da República voltou ontem na visita de Estado à China”, disse ao ECO fonte oficial de Belém.
Depois deste encontro, o primeiro-ministro faz uma declaração ao país a partir de São Bento, informou fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro. A declaração acontece às 17h00, acrescentou agora fonte oficial.
No entanto, segundo o Expresso (acesso pago), o encontro foi antecipado para as 15h00, apesar de se realizar habitualmente às 17h00.
Na quinta-feira, o Parlamento aprovou na comissão de Educação a contagem integral do tempo de serviço dos professores, não fixando um calendário para o pagamento das verbas, e definido que este ano o Executivo só pagará o que tem margem orçamental para pagar.
Em declarações ao Público, o presidente do PS e líder da bancada parlamentar, Carlos César, admitiu a possibilidade de o Governo se demitir.
António Costa está reunido esta manhã com o núcleo político do Governo, para avaliar a situação.
Os partidos que aprovaram a medida no Parlamento acusam o Executivo de criar uma crise “totalmente artificial”, segundo Catarina Martins do BE, de fazer “um golpe de teatro”, diz Rui Rio do PSD, de montar “uma fantochada”, afirma Cristas e de não aceitar a ideia de “que não tem poderes absolutos”, diz João Oliveira do PCP.
- CDS: Cristas desafia Governo a apresentar moção de confiança
- BE: Catarina Martins diz que crise política é “totalmente artificial”
- PSD: Rio fala em “golpe de teatro” do Governo
- PCP: Governo tem de aceitar “que não tem poderes absolutos”
O Presidente da República ainda não se pronunciou sobre o assunto. Esta tarde estará com António Costa na reunião semanal.
(Notícia atualizada pela última vez às 16h31, com indicação de que a declaração ao país está marcada para as 17h00)
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