Pestana Tróia Eco-Resort quase concluído. Vendas já chegam aos 160 milhões
As moradias do resort que o Grupo Pestana está a fazer nascer em Tróia estão quase todas vendidas. As casas estão a ser compradas por investidores, mas podem ser exploradas para turismo.
Oito anos depois, o Pestana Tróia Eco-Resort está quase pronto. As 300 moradias turísticas com acesso exclusivo à praia estão a ser vendidas a privados, mas poderão ser exploradas pelo Grupo Pestana de forma a rentabilizá-las. Até à data, as vendas já acumulam mais de 160 milhões de euros, mas o número ainda vai crescer. Ficar hospedado neste resort ecológico e sustentável, com piscinas privadas e campo de ténis, custará, em média, 400 euros por noite em época alta.
As obras arrancaram no final de 2012 e deverão ficar concluídas já este verão, revelou ao ECO José Roquette, administrador do Grupo Pestana. Até ao final de junho o esperado é vender 252 unidades turísticas e, em setembro, serão lançadas no mercado as últimas 48 (a quinta e última fase do projeto — Eco Village), que deverão ficar totalmente vendidas no verão do próximo ano.
As unidades são vendidas a investidores, mas estes têm a hipótese de se aliarem ao Grupo Pestana e colocá-las em alojamento turístico. Essa exploração pode acontecer durante o tempo que os novos donos quiserem e o mesmo acontece com a periodicidade. Ou seja, os donos podem usufruir das casas no verão e alugá-las durante o resto do ano, por exemplo, rentabilizando o investimento.
Como detalhou José Roquette, em 2018 foram vendidas 50 unidades num total de 35 milhões de euros e este ano, até ao verão, devem ser vendidas entre 60 a 65 unidades, noutros cerca de 35 milhões de euros em vendas. “O valor deste ano foi semelhante porque em 2018 venderam-se cerca de cinco unidades que eram as últimas moradias exclusivas, e eram as mais caras”, explica o administrador. Desde o lançamento, as vendas já somam os 160 milhões de euros.
José Roquette está confiante no sucesso das vendas do Pestana Tróia. “Vamos terminar o projeto em 2020 e isso completa oito anos de vendas. O objetivo eram dez anos. A avaliação que fazemos é muito positiva e acreditamos que, além da localização e da marca Pestana, isto tem muito que ver com a nossa estratégia comercial e com a visão de mercado que temos, que passa por ter uma relação qualidade-preço muito forte”. Além disso, o administrador destaca ainda o facto de ser “um eco-resort”, um “fator que tem distinguido o projeto e que terá tido impacto para este sucesso”.
Das villas às moradias exclusivas
O resort está dividido por villas, cada uma com diferentes tipologias e compostas por dois a cinco quartos, cozinha, casa de banho, sala de estar e de jantar e decks exteriores em madeira. Algumas unidades oferecem mesmo piscina privada, decks mobilados e bicicletas. Mas, para todos os hóspedes, há um acesso exclusivo à praia, um restaurante, campos de ténis e padel, polidesportivos, sauna, banho turco, jacuzzi, e ginásios.
Instaladas em 100 hectares de terreno na Península de Tróia, em frente a uma praia com cerca de dois quilómetros, há as beach villas, as green villas, as tree villas, as sand villas, as pine villas, as acqua villas e a zona do Eco Village. Os valores destas unidades arrancam nos 450 mil euros e uma noite pode custar 150 euros em época baixa e 850 euros em época alta, com um mínimo de sete noites.
Depois existem as moradias exclusivas, as “casas especiais” do Grupo Pestana, com áreas entre os 150 e os 300 metros quadrados. Com duas suítes com cama de casal e outras duas suítes com duas camas de solteiro cada uma e uma sala ampla, têm capacidade para até oito pessoas. Oferecem aos hóspedes uma piscina privada e restam apenas duas para venda. Os preços de venda rondam os dois milhões de euros e os valores por noite começam nos 360 euros, mas podem chegar aos 710 euros na época alta, com uma estadia mínima de sete noites.
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