Número de desempregados inscritos no IEFP em mínimos de 1991
É preciso recuar até dezembro de 1991 para encontrar um número mais baixo de desempregados inscritos nos serviços de Emprego do que o registado em maio deste ano.
Desde dezembro de 1991 que não havia tão poucos desempregados inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas. Segundo os dados publicados, esta quarta-feira, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em maio estavam inscritas 305,2 mil pessoas, menos 12,9% do que no período homólogo e menos 5% do que no mês anterior.
Em maio, estavam inscritos 305,2 mil desempregados
Fonte: IEFP
“No fim do mês de maio de 2019, estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 305.171 indivíduos desempregados, número que representa 65,1% de um total de 468.501 pedidos de emprego. O total de desempregados registados no país foi inferior ao verificado no mesmo mês de 2018 (-45.003; -12,9%) e, no mesmo sentido, ao mês anterior (-16.069; -5%)”, explica o IEFP, numa nota divulgada esta manhã.
De acordo com o Ministério do Trabalho, este número de desempregados inscritos é o mais baixo em 28 anos. “É preciso recuar até dezembro de 1991, altura em que havia 296,6 mil desempregados inscritos, para encontrar um número mais baixo de desempregados do que o registado em maio deste ano”, sublinha o gabinete de Vieira da Silva.
No que diz respeito aos jovens desempregados, registou-se uma redução homóloga de 14,2% e um recuo em cadeia de 8,3%. No total, no quinto mês de 2019, 30,1 mil jovens estavam desempregados inscritos nos serviços.
Esta tendência de redução também foi verificada no que diz respeito aos desempregados de longa duração, que desceram para 136,2 mil. Tal representa uma queda de 21% em termos homólogos e de 3,8% na variação em cadeia. Recorde-se que, no balanço do mercado de trabalho apresentado pelo Executivo aos parceiros sociais, indicava-se que o número atual de desempregados de longa duração já representa menos de metade daquele verificado no último trimestre de 2015.
De notar ainda que, em maio, o desemprego diminuiu tantos em termos homólogos como em cadeia em todos as regiões do país e em todos os setores de atividade. A propósito desse último ponto, destaque para a construção, que registou a maior redução homóloga (-24,3%).
“Desde o início da legislatura (início de 2016), o desemprego registado desceu 46,5%, no correspondente a menos 265,2 mil pessoas, com descidas de 58,7% do desemprego jovem (-42,8 mil) e de 48,5% do desemprego de longa duração (-128,5 mil)”, remata o gabinete do ministro do Trabalho. Este balanço é feito a quatro meses do fim da legislatura de António Costa, que termina em outubro deste ano.
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