Contratação de técnicos superiores no Estado pode ficar abaixo dos mil anunciados
No final do processo de candidaturas, os mil técnicos selecionados vão integrar uma bolsa à qual os serviços podem recorrer durante 24 meses, caso sintam esse necessidade.
O concurso ainda agora abriu e já se sabe que pode não chegar a criar, de facto, os mil postos de trabalho apresentados. Depois de, na terça-feira, o Governo lançado o concurso para a criação de uma bolsa de mil técnicos superiores a integrar o Estado, o Público (acesso livre) escreve que a sua efetiva contratação vai depender das necessidades e das vagas disponibilizadas pelos serviços.
“Os recrutamentos serão efetuados conforme as necessidades dos serviços”, explica fonte oficial do Ministério das Finanças. O que vai acontecer no final do processo é que os mil candidatos selecionados vão integrar uma bolsa à qual os serviços podem recorrer durante 24 meses. Quer isto dizer que a admissão de técnicos superiores com licenciatura em áreas como o direito, economia, finanças ou políticas públicas poderá, assim, ser inferior aos mil anunciados pelo Governo, dado que depende das necessidades dos serviços.
A decisão de avançar para esta modalidade de recrutamento foi tomada em finais de abril, num despacho do ministro das Finanças, Mário Centeno, que determinava as prioridades do recrutamento em 2019 e autorizava a constituição de um contingente de mil técnicos superiores para vários órgãos e serviços.
O objetivo deste recrutamento centralizado é, segundo a mesma fonte do Ministério das Finanças, “constituir reservas de recrutamento para a carreira geral de técnico superior, com vista à constituição de vínculo de emprego público na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas, por tempo indeterminado”.
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