Governo fala de “crescente normalidade da situação” de abastecimento dos combustíveis
A rede de emergência apresentava ao final da tarde de sábado “os ‘stocks’ mais elevados desde o início da greve. registou-se ainda um aumento do número de cargas.
A requisição civil relativa à greve dos motoristas de matérias perigosas foi cumprida este sábado e os serviços mínimos “superados”, com o último balanço a demonstrar “uma crescente normalidade da situação”, avança o Ministério do Ambiente e Transição Energética.
“Ao longo do dia de hoje, sábado, 17 de agosto, a requisição civil foi cumprida e os serviços mínimos superados”, indica em comunicado o ministério liderado por João Pedro Matos Fernandes.
A Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA) apresentava às 17H00 deste sábado “os ‘stocks’ mais elevados desde o início da greve e, em conjunto com o aumento do número de cargas, demonstram uma crescente normalidade da situação”, avança a mesma fonte.
A REPA exclusiva apresentava níveis de preenchimento de ‘stocks’ de 60,75% no gasóleo e de 93,45% na gasolina. Por sua vez, a REPA não exclusiva apresentava 62,26% de gasóleo e 45,50% de gasolina.
A título de exemplo, o ministério indica que das 101 cargas previstas em Leça de Palmeira, foram realizadas 127 (126%).
Já em Sines, das 33 cargas previstas foram cumpridas 40 (121%) e, em Aveiras, das 102 cargas previstas realizaram-se 146 (121%).
“Note-se que estes valores excedem largamente os previstos nos serviços mínimos, o que traduz o facto de serem muitos os trabalhadores que não se encontram em greve”, sublinha o ministério liderado por João Pedro Matos Fernandes.
Por sua vez, continua a mesma fonte, os serviços de abastecimento nos aeroportos “foram os previstos” e as Forças de Segurança e as Forças Armadas “só foram pontualmente solicitadas para conduzir as viaturas de transporte carburante”.
Os motoristas de matérias perigosas cumprem hoje o sexto dia de uma greve convocada por tempo indeterminado, depois de ter falhado um acordo numa reunião com o Governo que durou cerca de 10 horas.
A falta de acordo foi comunicada pelo porta-voz do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e, posteriormente, confirmada pela Antram e pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
A paralisação foi inicialmente convocada pelo SNMMP e pelo SIMM, mas este último sindicato desconvocou o protesto na quinta-feira à noite, após um encontro com a Antram sob mediação do Governo.
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