Wall Street sobe pela primeira vez esta semana. Alívio da guerra comercial dá força às ações e ao petróleo
China e EUA retomam as negociações e o gigante asiático estará disposto a fazer cedências. À espera de novidades na frente comercial e com a Fed a garantir apoio à economia, o sentimento é positivo.
O alívio das tensões na guerra comercial está a dar a Wall Street a primeira sessão de ganhos esta semana. As principais praças norte-americanas estão em alta após várias notícias de que a China estará pronta a fazer cedências para chegar a um acordo com os EUA.
A Bloomberg avançou que a China terá acordado num acordo comercial parcial com os EUA, apesar de o presidente norte-americano Donald Trump ter colocado 28 tecnológicas chinesas numa lista negra que impede efetivamente as empresas norte-americanas de venderem tecnologia a empresas chinesas sem aprovação prévia da Casa Branca.
Por outro lado, o Financial Times escreveu que Beijing estará disponível a aumentar as importações anuais de produtos agrícolas vindos dos EUA. As notícias são conhecidas numa altura em que o principal responsável da China nas negociações para um acordo comercial com os Estados Unidos viaja para Washington, onde se reunirá com representantes norte-americanos, visando pôr fim à guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais.
A guerra comercial tem sido um dos principais fatores que influencia o sentimento dos investidores e desta vez não foi exceção. O S&P 500 segue a ganhar 0,70% para 2.913,41 pontos, enquanto o industrial Dow Jones sobe 0,63% para 26.328,08 pontos e o tecnológico Nasdaq valoriza 0,90% para 7.893,93 pontos.
Além das bolsas, também o mercado petrolífero está a reagir aos desenvolvimentos nas tensões entre EUA e China. O crude WTI negociado em Nova Iorque sobe 1,54% para 53,43 dólares por barril, enquanto o Brent, referência para a Europa, avança 1,43% para 59,07 dólares por barril.
A par do alívio no conflito entre as duas economias, os mercados beneficiam também da mensagem do presidente da Reserva Federal norte-americana. Jerome Powell sinalizou, num discurso esta terça-feira, abertura para novos cortes nos juros e para relançar o programa de compra de dívida no país para apoiar o crescimento económico.
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