Banco de Portugal corta dividendos. Vai dar 550 milhões ao Estado
Juntamente com os dividendos da CGD, Mário Centeno deverá arrecadar cerca de 850 milhões de euros.
O Banco de Portugal vai dar menos dividendos. De acordo com o Expresso, o supervisor, liderado por Carlos Costa, deverá reduzir em 15% o valor a transferir para o Estado face aos 645 milhões entregues este ano. Juntamente com a CGD, Mário Centeno deverá arrecadar cerca de 850 milhões de euros.
Segundo o semanário, que não identifica onde obteve a informação, o montante que está em cima da mesa, agora que o documento do Orçamento do Estado está em preparação no Ministério das Finanças, é de 550 milhões de euros.
Carlos Costa reduzirá, a confirmar-se, o montante a transferir para Centeno face ao valor recorde pago este ano. É um corte de 95 milhões de euros comparativamente ao valor pago em dividendos com base nas contas de 2018.
Ao Expresso, o Banco de Portugal não desmente o corte, mas diz ser prematuro avançar com um valor. “O valor de dividendos a entregar ao acionista relativamente aos resultados de 2019 só será apurado depois do final do ano, quando as contas do exercício forem fechadas”, refere.
Apesar do corte do Banco de Portugal, o Ministério das Finanças deverá conseguir uma verba superior em dividendos provenientes da Caixa Geral de Depósitos este ano, tendo em conta o forte aumento dos resultados da instituição liderada por Paulo Macedo.
Segundo o Expresso, o banco público vai engordar a remuneração ao acionista em 50%, isto depois do dividendo de 200 milhões de euros que entregou ao Estado este ano com base nos resultados de 492 milhões de euros obtidos em 2018.
A CGD deverá entregar 300 milhões de euros, elevando o “cheque” para Centeno por parte do banco público e do Banco de Portugal para uma soma de 850 milhões de euros.
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