Lloyds vai cortar salário de Horta Osório em 220 mil libras. E quer dar aumentos aos trabalhadores
Banco britânico vai cortar subsídio de pensão ao português António Horta Osório para responder às críticas.
O Lloyds quer cortar a remuneração anual do seu presidente executivo, o português António Horta Osório, em mais de 220 mil libras (cerca de 250 mil euros), enquanto se prepara para gastar mais 20 milhões de libras em aumentos salariais para os trabalhadores, com o banco britânico a responder às críticas que tem sido alvo por causa da generosa política de remunerações aos executivos.
Horta Osório recebe um subsídio de pensão equivalente a 33% do seu salário, o que compara com uma média de 13% do salário que é paga aos restantes 65.000 funcionários do banco.
Agora, o banco anunciou aos seus acionistas que planeia dar a todo o staff uma contribuição anual para pensão equivalente a 15% do salário-base no próximo ano, segundo avança o Financial Times (conteúdo em inglês/acesso pago).
Para CEO português, esta medida implicará um corte do seu subsídio de pensão em cerca de 228 mil libras, tendo em conta o seu salário de 2019: em vez de receber um subsídio de 419 mil libras, passará a receber “apenas” 190 mil libras.
Horta Osório recebeu 6,3 milhões de libras em 2018. Este ano receberá 2,8 milhões, mais bónus.
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